Ato 2.5 ~ Lua de Prata

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 01 Fev 2020, 18:10

Carlos

— Esta certo... Um pouco de descanso acredito que não fara mal algum — Dava uma leve suspirada, coçando os olhos logo em seguida.

Carlos não lembrava muito bem o caminho até a fonte, por isso esperava que alguns de seus colegas tomassem a iniciativa.

— Bem, de momento acredito que sim, ainda tem algumas coisas que eu gostaria de pesquisar na biblioteca, mas acredito que terei que deixar para outro momento.

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 02 Fev 2020, 12:56

Amaretsu
Amaretsu testou Esporte para realizar sua manobra (acrobacia):

Imagem
Sucesso!
O empurrão e a sincronia com o salto foram perfeitos. Amaretsu travou-se entre as duas paredes misturando física e pura força, os dedos afundando na alvenaria e a sustentando com um pouco de Cosmo, o que fazia os pulsos e pernas arderem. Nada que uma amazona de aço não fosse treinada para resistir.

Pela parede, a mulher percebeu a atenção do homem sendo chamada pela armadilha. Ele ficou visivelmente tenso, engoliu em seco e caminhou na direção da porta. Pegou a maçaneta, hesitou se deveria abrir ou não. Resolveu abrir, puxando-a para fora. Caminhou e ficou bem embaixo da amazona, invisível por aquela construção ter um pé direito ligeiramente alto.

— Malditas câmeras que não funcionam direito… nunca sei se é algo acontecendo ou é a porcaria dando defeito… — ele preparou a metralhadora de prata e voltou a andar na direção que Amaretsu havia vindo.
Aparentemente, o mercenário não percebeu a amazona. Ela pode tentar seguir ou atacá-lo.
Tenzi, Cecilia e Carlos

Os três aceitaram a sugestão e se dirigiram à Fonte. Kátia sorriu e concordou com a cabeça. Assim, os santos de bronze e suas armaduras foram na direção mais baixa do Santuário. O caminho já era sabido (menos por Carlos), e estava relativamente quente, abafado. Algumas nuvens pareciam querer se formar lá em cima.

O cansaço, menor ou maior, faziam se lembrar de que eram jovens mortais. Na prática, tiveram uma viagem conturbada: combate aéreo e com outros usuários de Cosmo. Combate possivelmente mortal. No fim, a segurança ficou do lado dos três, embora isso tenha custado o desaparecimento de Amaretsu em sua própria "casa", a Academia de Aço.

Uma sensação estranha acometeu os três ao chegar na Fonte. Uma sede irrefreável, animal. À margem do pequeno lago estavam Sara e Agni. A primeira parecia já andar sem problemas, e Agni também não tinha ferimento algum. Mais atrás, aproximando-se, vinha o senhor que fora resgatado no caminho do Santuário com seu cajado, tranquilo e sorridente.

— Ah, boa-tarde! — disse Sara, os cabelos enrolados numa grande trança. Vestia uma toga branca comprida, feminina, com alguns adereços de amazona por cima.

— Boa-tarde — completou Agni, os braços metálicos de fora, trajava as roupas de treino típicas das amazonas, como Sara, mas sem a toga. — Vocês conhecem o senhor Suek? Ele disse ter sido resgatado a caminho daqui.

— Ah, jovens! Eram vocês, não eram? — ele se aproximou, seu pequeno Cosmo claramente grato.
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura; Comunicação e Ligação Natural (Carlos) e Sentidos Especiais (visão raio-x, visão noturna e audição aguçada).
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/55 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/25 PVs, 55/69 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 05.02.2020, quarta-feira.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 03 Fev 2020, 15:31

Amaretsu:

Parece que minha armadilha deu certo, as pegadas daquele assassino e seu medo eram algo que me dava um pouco de coragem, me fazendo esquecer do medo que eu estava sentindo e assim suportar mais facilmente toda a dor que estavam me impondo, essa era minha chance de pelo menos "equilibrar a balança" ao meu favor. Então eu esperei que o sujeito passasse por mim sem me perceber, o cheiro da prata pairava no ar e aquilo me provocava pequenas coceiras, mas eu era a "caçadora' daquela vez.

Deixei que ele avançasse mais um pouco mas não muito para que a câmera de vigilância não detectasse a nós dois, aproveitei a chance e cai no chão rapidamente e coloquei minhas mãos afim de imobiliza-lo, com uma eu segurei a arma por detrás dele e a outra eu fiz crescer minhas garras em seu pescoço em um movimento muito rápido, não podia errar então assim eu rendi o mercenário, eu dei um chute em seu joelho para que se curvasse.

-Fica quieto e me ouve pois só vou falar uma única vez, me obedece e vive ou se fizer qualquer gracinha eu te mando para os braços do Diabo, agora seu lixo vem comigo.

Assim eu o trouxe de volta para sua ala de vigilância, sem que ele esperasse eu puxei sua pistola de seu coldre e apontei para sua cabeça para um tiro a queima-roupa e engatilhei a arma.

-Agora tire todo seu equipamento, armadura de kevlar, armas e toda e qualquer prata que tenha, depois eu quero saber onde está minha armadura de aço? o que é que tem nesse computador? quem está no comando? quantos vocês são? Seu arsenal? e onde fica a saída? Senhas e códigos e tudo, eu não vou repetir e seja rápido nas respostas, não gagueja seu monte de esterco, se não fizer o que mando você e eu morreremos, mas você eu te mando pro inferno antes, sua vida está nas suas mãos.

Depois de leva-lo para o setor onde vigiava eu esperei por sua cooperação "voluntária", mas a todo momento eu estava fazendo um esforço titânico para não mostrar que estou com medo, ainda não sai do meu maior medo. Órion pode acordar e vir atrás de mim a qualquer momento.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 03 Fev 2020, 19:22

Tenzi


"Parece que faz tanto tempo...."

A subida até a Fonte fazia Tenzi lembrar de sua partida da Jamiel, de quanto viajara para chegar até ali. Parecia que muito tempo tinha decorrido, mas poucos dias tinha se passado desde então, poucos pelo menos em relação ao que sentia no momento.

"Será que Atlas ainda está lá?"

Tal dúvida sumia da mente ao chegar na Fonte e sentir aquela sede irrefreável, seguiria direto para o corpo d'água para saciar a sede se não fossem as pessoas ali presente, ficando surpreso com a presença do ancião que ajudaram antes.

— Bo..boa-tarde — responde um pouco sem jeito, tanto pela surpresa, quanto pela sede o estar incomodando. — sim, nós ajudamos ele antes da partida. É bom vê-lo em boa saúde, senhor. E também vê-las bem, Agni e Sara.

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 04 Fev 2020, 20:07

Carlos

Carlos caminhava logo atrás de Tenzi e Cecília, afinal ele não lembrava do caminho até a fonte, como ninguém havia puxado papo, Carlos permanecia em silencio, apenas observando o caminho que percorria até a fonte.

Ao chegar até a fonte, o brasileiro coçava a sua garganta devido a uma sensação de sede, engolia seco tentando tirar aquela sensação mas não lhe adiantava nada, ele notava duas pessoas ao lado da fonte, dava um leve aceno de mão, os cumprimento, indo logo em seguida tomar um gole da agua da fonte e após saciar sua sede, voltava-se para Agni e Sara, como não os conhecia começava se apresentando.

— Boa Tarde, prazer em conhece-los sou Carlos de Pégaso Negro — Estendia a mão para cumprimenta-los — Desculpe os meus modos, mas minha garganta muito seca, não seja por isso meu caro senhor, fico feliz que sua recuperação esta sendo rápida.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 05 Fev 2020, 11:19

Cecilia

"Foi um longo caminho, não?"

Luta no coliseu, ida à casa de gêmeos, desventuras no QG da Armada de Aço. Cecilia relembrava todos os seus momentos após se meter na vida de amazona e como tudo aquilo tinha virado seu mundo de ponta-cabeça. Sorria inocentemente, "vendo" do seu jeito a armadura na urna em suas costas até que chegava no lago e era abordada.

— Boa tarde. Vejo que estão saudáveis.

Sorria na direção dos visitantes e particularmente para Sara (visto ser a mais familiar para ela), removendo as alças da urna dos braços e repousando-a no chão com cuidado. A presença e agradecimento do senhor eram peculiares, visto que ela não tinha feito muita coisa para salvá-lo, de qualquer forma, o que a fazia responder brevemente com um aceno. A sede que ela sentia, todavia...

— Prazer, Cecilia. Hmm, adoraria conversar, mas antes...

Iria atrás dos funcionários do local para fazer o protocolo correto antes de usar daquelas águas. Tinha de saciar a sede, primeiro.

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 08 Fev 2020, 11:25

Amaretsu

O homem travou com a aproximação de Amaretsu. Sem hesitar, foi seguindo os comandos da guerreira, muito assustado e amedrontado. Desarmado, seguiu até o salão de entrada do prédio, e dali, usando seus sentidos especiais, Amaretsu conseguiu ter mais dados daquele lado da prisão.

O salão era, até então, o maior compartimento visto por ela. Tratava-se de uma espécie de hall de entrada, com uma pequena guarita do lado de fora próxima à porta de saída, que era dupla e grande. Do lado de fora havia um grande terreno circulando aquela construção, com mais alguns poucos mercenários fazendo guarda. Dezenas de metros de terreno batido e havia muralhas, talvez altas num passado mais ou menos distante, mas agora parcialmente destruídas. Uma passagem com segurança improvisada era guardada fortemente por dois guardas grandes fortemente armados — munição normal e de prata.

Praticamente despido de sua defesa, o homem olhou amedrontado para Amaretsu. No entanto, depois que ela fez sua série de ordens, o homem fechou a cara. Sorriu sutilmente, olhando nos olhos da mulher, sem responder. Depois, riu de leve.

— Não recebo ordens de um monstro como você…

Embora tivesse seguido as ordens até aquele, o homem parou. Então, mexeu a boca como quem procura um chiclete, e cuspiu na máscara de Amaretsu.

— Um dia morreremos todos. Sua tortura não chega aos pés do que eu e você sentiremos depois da morte.

Tenzi, Cecilia e Carlos

Os três se confraternizaram, apresentando-se devidamente. Depois:

— Cecilia — Sara sorriu de maneira profundamente enigmática, um misto de satisfação, gratidão e algo a mais que só podia ser comparado à sensação de Cosmo. Aquilo atingiu a alemã de maneira intensa, que mesmo sem poder ver o rosto da amiga, sabia exatamente o que ela estava fazendo. — Fico feliz que estejam bem. Mais cedo, Atlas me disse que estavam em missão.

— Você está bem, Tenzi? — a aspirante a amazona, Agni, aproximou-se, checando o jovem, que apesar de tudo, não tinha ferimentos adicionais além dos da batalha contra Erídano.

— A água desse lugar que vocês me trouxeram… ela é milagrosa! Eu sofria de muitos males, estava mentalmente confuso… quando me deram um copo da água, tudo passou em questão de minutos!

Cecilia foi até uma enfermeira próxima, que cuidava da limpeza de alguns panos, usando um pequeno veio que fugia do lago na direção da floresta. Questionando sobre o protocolo de uso do lago, a enfermeira respondeu:

— A água é sempre disponível para beber ou banhar-se. Dizem que graças ao Cosmo de Atena, a água nunca está suja, nem aumenta ou diminui um milímetro sequer. É bom saber que, apesar de Atena não estar entre nós, ainda assim nos protege…

Ela também disse que poderiam almoçar ali tranquilamente, e que do outro lado da residência onde estavam os feridos em recuperação havia uma grande área com mesas e cadeiras para refeições em grupo.

— Ah, Carlos — Sara se dirigiu ao cavaleiro de Pégaso Negro, muito objetiva. — A professora está melhor. Está consciente.

Agni, curiosa, olhou para o lago, reflexiva.

— Atena…
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura; Comunicação e Ligação Natural (Carlos) e Sentidos Especiais (visão raio-x, visão noturna e audição aguçada).
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/55 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/25 PVs, 55/69 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 10.02.2020, segunda-feira.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 08 Fev 2020, 13:55

Tenzi

— Es..estou bem, Agni — tentava tirar a sede da mente, assim como a vergonha de ser examinado dali — felizmente não tive nenhum novo confronto que nem o contra Kain.

Escutando Suke relatando como a Fonte o ajudara, Tenzi concordava com a cabeça, lembrando da visita passada à Fonte.

— É bom saber que algo de bom veio daquele dia, senhor Suek.

O jovem muviano então voltava sua Atenção para Agni ao escutar esta proferindo o nome da deusa da Terra.

— Algum problema, Agni? E alguma coisa aconteceu no tempo que estive fora?

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 08 Fev 2020, 16:09

Amaretsu:

Apesar de detestar esse tipo de escória eu não menti ao dizer que o pouparia se me ajudasse tudo estava indo bem, talvez fácil até demais, os Mercenários e Caçadores desse buraco não eram muito espertos. E enquanto isso eu tive um maior vislumbre do meu cativeiro e já elaborava planos para o próximo passo de minha fuga, contudo eu também avisei ao sujeito que não aceitaria falta de respeito, além de me chamar de monstro ele cuspiu no símbolo de toda guerreira, ele cuspiu em minha máscara e na minha face.

Com ele já despido de todo seu equipamento eu olhei ele nos olhos e falei:

- Teu tormento começa agora seu monte de lixo.

Coloquei a pistola bem em cima da genital do homem, fiquei muito afim de transformar aquele bastardo em um eunuco, depois eu dei uma ordem ao mercenário:

- E agora? Vou deixar você escolher, arranco sua virilidade ou sua língua?

Tirei o ciclete de minha máscara e joguei fora e eu esperei alguns segundos pela resposta do sujeito.

- Ficou com medinho? Deixa que eu escolho pra você. Abre a boca, bora logo.

Minha vontade era de fazer uma castração ali mesmo nele, mas a arma está sem silenciador então com minhas garras, coloco elas dentro da boca do infeliz e puxo de uma vez sua língua, arrancando - a.

-Isso é o que acontece por ser um idiota.

O Mercenário não podia mais chamar ajuda, mas eu não podia correr risco e ficar ali mais tempo, então eu bati no elemento até desacordo - lo, não o matei dessa vez, fica para outra ocasião, então eu vesti a Armadura de Kevlar e tomei todas as suas armas (mas não troquei de roupa, continuando com o vestido) e me armei com o Fuzil (ou com uma metralhadora M60) e fui até a saída evitando ao máximo ser vista.

Olhei para a guarita e para os poucos caçadores, ainda bem que não havia cachorros para me farejar, esperei até o momento mais propício para passar pela guarita e me aproximar dos muros.

Em pensamento:
- Posso pular essa muralha antiga e correr para longe, espero que a Escuridão da noite (caso seja noite) me dê uma camuflagem.

OFF: H3 + Esporte (Acrobacia) para escalar e passar pelo muro sem passar pelos guardas.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 10 Fev 2020, 18:12

Cecilia

— Nesse caso...

Cecilia curvava o tronco brevemente em agradecimento à enfermeira, voltando para o grupo. Sentava na margem do rio, os pés para dentro do lago. Era o máximo que poderia fazer por ora diante tanta gente e manter o respeito.

— Sim, a missão foi breve, felizmente, embora não tenha terminado de um jeito 100% satisfatório...

Afinal, Amaretsu tinha sido raptada.

— No mais, é como achar um oásis no meio do deserto. Estava precisando desse momento de descanso.

Iria molhar os pés por um momento, regozijando-se no alívio que aquela água sagrada lhe trazia para depois então sugerir.

— Eu percebi que tem uma grande área comunal para refeição aqui perto. Por que não vamos lá? Não como desde o café!

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