Quando Kaguya, Hera, Gracus e Kátia se encontraram com Tenzi e Lukas, já era tarde. Amaretsu e o inimigo não estavam mais ali. Não havia mais Cosmos estranhos naquele lugar. Tudo, de uma vez, pareceu voltar a funcionar como deveria inicialmente. Os sistemas voltaram ao normal e Lukas e Kaguya começaram a receber ligações via rádio.
Gracus não recebeu nenhum aviso. Riu, debochado, pois sabia que só iriam contatá-lo quando tivessem certeza do que dizer, talvez por medo da irresponsabilidade dos que deveriam garantir a segurança do quartel. Ele observou o smartwatch aguardando por algo, quando finalmente recebeu uma mensagem de Terra, já que havia designado-a a descobrir mais sobre o alerta.
— "Acabei de chegar à central de câmeras" — disse Gracus, lendo, curioso. — Mas que demora, cabo Terra… Tsc. Eles mexeram com todo mundo. Cavaleiros negros, vocês disseram?
— Gracus — virou-se Kátia para o Diretor General, cruzando os braços. Ao longe, podiam-se ouvir vozes e passos correndo. — O que vocês estão estudando… vocês têm aliados de pesquisa, ou contatos que sabem e poderiam potencialmente desejar os resultados…?
— Temos um contrato de pesquisa, e apoio financeiros de alguns países europeus. No entanto, o resultado que eles desejam não tem relação, ao menos direta, com o Cosmo sendo usado como arma.
— Diretor General! — Lukas correu, apresentando-se, e bateu continência. — Minha Tenente me designou a investigar o que estava acontecendo, mas foi tudo muito estranho, senhor! Eu fui levado até a soldado Amaretsu, e a tratei como inimiga! Não sabia que tínhamos lobisomens em nossa infantaria!
— Ah, sim, soldado Lukas. Há muita coisa a se conversar… peço que mantenha a discrição. Eu conversarei com sua Tenente, depois, pois acho que todos fomos vítimas de um ataque mental.
Amaretsu
De alguma forma, a guerreira aguerrida encontrava-se "calma". Talvez tivesse recebido alguma droga, ou algo capaz de acalmar seus instintos. Ao tentar se mexer, as algemas incomodavam, uma sensação aguda de queimadura nos pulsos. Os pés, então, se revelaram estar também presos. Não havia mordaça, ou venda, ou qualquer coisa do tipo em Amaretsu, mas ela percebeu que tais itens estavam sobre uma mesa ao lado, como se tivessem sido usados ou precisassem ser num futuro próximo.
O cavaleiro negro de Órion suspirou. Ele fechou os olhos, uma sensação de Cosmo em atividade sendo percebida por Amaretsu. Depois, abriu os olhos, e então a boca, mas desistiu. Pareceu sentir raiva, e se levantou, abrindo a cela e saindo. Aparentemente, não podia falar, ou se comunicar diretamente.
Alguns instantes depois, surgiu um homem com uma arma de fogo enorme. Lembrava uma metralhadora modificada, o cartucho de balas cromado. O cheiro era claro: prata.
— Bom-dia, lobinha. Sabe como dizem. Um dia da caça, outro do caçador.
Dados:
Todos tiveram seus PDs anteriores perdidos, e começam este ato com 1 PD.
Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/55 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/25 PVs, 55/69 PMs; 22/25 cargas.
Próxima atualização: dia 03.01.2020, sexta-feira.