Ato 2.5 ~ Lua de Prata

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 08 Jan 2020, 18:51

Carlos

Mantinha-se em silencio enquanto escutava o diretor Gracus, ficava surpreso ao escutar que muitas pessoas possuíam um certo ressentimento contra os cavaleiros de aço, e ainda mais surpreso ao escutar sobre os caçadores de lobisomens, dava uma leve suspirada no final da fala de Gracus, coçava a sua testa, embora ele ainda não estivesse 100% de acordo de como tudo havia ocorrido, ele aproveitaria um único fato para usar a seu favor e então encarava Gracus, falando em um tom sério.

— Me desculpe General Gracus, mas eu não vou a lugar algum enquanto não descobrir o paradeiro de Amaretsu, além de ser minha companheira de armas ela é a minha noiva — Fazia um pequena pausa observando como iriam reagir e então voltava a dizer — Posso não ser membro da armada de aço mas acredito que tenho o direito de saber como irão prosseguir na organização de seu resgate.

Cruzava os braços mantendo a sua postura, olhava para Katia, balançando a cabeça positivamente.

— Eu irei tentar localiza-la pelo cosmo, não sei se irei conseguir já que não tenho muita experiencia com esse tipo de coisa — Carlos tentava se concentrar, ele sabia como que era o cosmo de Amaretsu e isso o ajudava a ter um ponto de partida, estava de olhos fechados, tentando ignorar tudo a sua volta, apenas se focando no cosmo de sua colega.

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 10 Jan 2020, 11:34

Amaretsu

Serpus suspirou. Parecia entender o drama de Amaretsu, mas não conseguia se comunicar com ela. Quando esta perguntou sobre um admirador secreto, ele estranhou totalmente, balançando a cabeça negativamente. Ele olhou para baixo, respirou fundo, e Cosmo surgiu em seus dedos. Era uma energia mental, não ofensiva; Amaretsu reconheceu como sendo a mesma energia de quando observou a estória da criança de cabelos brancos.

A energia emanou na cela, e de repente tudo escureceu. Amaretsu não estava mais presa, e não sentia dor, nem fome. Sua máscara e armadura estavam ali, mas no fundo ela sabia que tudo não passava de uma projeção. Algo parecido com o que Remo fazia, ou talvez seria a mesma técnica?

— Aqui eu posso falar — Serpus surgiu com sua armadura escurecida, como antes, no QG. — No mundo material eu sou mudo. Não sou cavaleiro, apenas tenho uma armadura escura que reage a meu Cosmo. Eu entendo sua dor, mas sou um mercenário ligado a um contrato de vida. Minha tarefa é entregá-la, e parcialmente eu já fiz isso… Estamos esperando o Líder.

Ele olhou para baixo, sério. Por um momento, Amaretsu sentiu que havia algo de mais familiar ainda entre os dois.

— Você terá a chance de fugir, se lutar por isso. Como caçador, eu tentarei impedir, mas se conseguir, estará livre. Só não será fácil.

Tenzi, Cecilia e Carlos

— Eu passarei o relatório ao General depois de deixá-los. Er, bem — Lukas se via meio incomodado com o fato de Carlos talvez resistir ao comando de Gracus. — Eu não sabia que Amaretsu tinha um noivo!

— Carlos — interviu Kátia, apaziguando. — Não é bom ficarmos na casa de quem não nos quer em casa. Se eles sumiram daqui como Tenzi disse, ganhamos mais investigando em outro lugar. Façamos como ele nos pediu, e eu sei em parte o porquê dele estar fazendo isso. Mesmo porque… A Colina das Estrelas pode nos ajudar nessa busca.

Carlos se lembrou da Colina das Estrelas, Starhill, pois já tinha estado lá antes com Mika, no começo de seu treinamento. Era um monte com altar e ruínas de um pequeno templo acessível apenas ao Mestre do Santuário. Concentrando-se para sentir o Cosmo de Amaretsu, naquele momento, não tinha respostas.

Lukas deixou a curiosidade de lado e passou a seguir rumo ao local requerido. No caminho, o grupo se encontrou com o piloto, e Terra. A mulher ficou um pouco confusa ao não ver Amaretsu, mas bateu continência a Lukas, que respondeu, e orientou conforme havia sido informada por Gracus. Havia permissão para voo. O grupo parou diante da escada que seguia ao heliporto.

— Creio que manteremos contato com respeito a este ataque e o paradeiro da soldado Amaretsu — completou Lukas.
Dados:

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/55 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/25 PVs, 55/69 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 13.01.2020, segunda-feira.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 10 Jan 2020, 13:44

Cecilia

— Deslocamento? Hmm, o teletransporte, então...

Parecia uma estratégia difícil de rastrear e pelo visto, não teriam mais acesso à cena do "crime", então não teria muito o que fazer para ajudar nessa situação. Assentia silenciosamente, um dígito encostando momentaneamente a região da glabela.

"Estou sem opções."

Conformada, seguia os outros mas dessa vez em silêncio. Escutava o que a diretora dizia e concordava silenciosamente em sair do QG de Aço, sua estadia já havia terminado, de qualquer forma. Contudo, era a primeira vez que ouvia sobre a tal colina das estrelas. Deduzia, talvez erroneamente, de que o Santuário poderia usar o local para rastrear seus soldados através dos astros? Deveria ser uma experiência maravilhosa, de qualquer forma, uma pena que nem de espectadora poderia ficar no momento da suposta verificação.

"Bem, faz parte."

Ria de si silenciosamente, seguindo o caminho com os outros. Quando chegava no heliporto, virava-se na direção da voz do tal Lukas e curvava o tronco brevemente em agradecimento.

— Espero que ela retorne logo.

Assegurava o rapaz da sua forma, despedindo-se e procurando com seus sentidos o helicóptero que iria se abrigar para a viagem.

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 10 Jan 2020, 14:57

Amaretsu:

Onde está aquela guerreira destemida que sempre fui? Não consigo acha-la nesse momento, eu estou vivendo meu pior medo, ser sequestrada, ser mantida prisioneira de caçadores que fazem coisas horríveis com lobisomens como vi nas fotos quando era criança, e cada movimento que Serpus de Órion fazia me dava medo, se eu estivesse em outro lugar como no QG ou livre eu não me intimidaria, mas dentro do meu maior medo.

Foi então que senti a manifestação de seu poder escurecer tudo a minha volta, achei que fosse morrer, mas a princípio ele me "libertou", não demorei muito para saber que aquilo era uma ilusão, uma realidade alternativa criada por alguns como Remo, porém ele falava comigo em sonho mas Órion usa essa técnica comigo acordada, então eu vi o que deveria ser minha máscara e armadura, mas sabia que aquilo era uma mentira, mesmo que fosse reais ele me capturaria novamente.

-Serpus, sei que tudo o que esta me mostrando nessas trevas não passa de uma ilusão, não é real, minha armadura, minhas armas não estão aqui e sei muito bem que você ainda me mantem em algemas, isso é um sonho surreal, pra quem você me vendeu? Você pode ser algo muito melhor do que um Caçador Mercenário, todo esse poder sendo desperdiçado. Ainda posso sentir as algemas.

Mas Órion me deu uma brecha, mesmo sabendo que as algemas que estão "em outra realidade" vou usar meu Cosmo e pedir socorro, mesmo que doa muito.

Então eu corri na direção de fuga me afastando de Serpus, não poderia vencê-lo enquanto eu me sentisse presa e capturada, esse sentimento me tirava as forças. Mas no meio das trevas minhas chamas emitiam uma luz, eu observei Remo e agora Órion então creio que talvez eu possa imitar suas técnicas mesmo de forma totalmente improvisada, busquei uma pessoa que me é tão querida quanto meus pais e amigos, chamei por Carlos o homem a quem vou me entregar sem resistência.

Com Carlos (Em forma de visão):

Para o Pégaso Negro eu me "materializei" usando o vestido que Órion colocou em mim, longo leve e que delineava uma parte de minha silhueta, estava descalça e cabelos longos e soltos, também não estava com máscara, mas minhas mãos e meus pés permaneciam presos em algemas, e foi assim que falei com ele.

-Carlos, por favor meu amado, me socorre, não sei onde estou, Órion negro é muito forte com seus relâmpagos implacáveis, não consigo ser a guerreira que todos conhecem pois estou dentro do meu pior medo, ser sequestrada e mantida presa por caçadores de lobisomens, por favor venha ao meu encontro, estou com medo, eu fui vendida a alguém estranho e em breve coisas piores podem acontecer comigo, quero ser a guerreira destemida que sempre fui, mas só conseguirei quando sair do meu pesadelo, para que saiba que essa não é uma mensagem falsa eu lhe direi algo que só você ouviu, prometo que serei sua companheira de armas e combate, e por mais que você não consiga assimilar, eu me submeto a você, lhe serei submissa assim como minha mãe é com meu pai, quero voltar a lutar ao seu lado e te servir como mulher e amazona.

Então do meu peito saia de dentro dele uma personificação "astral" em forma do meu coração em direção ao peito do Carlos.

-Tenha cuidado, ele é forte demais com seus relâmpagos.

Depois de terminar de pedir ajuda via Cosmo a visão que Carlo tinha de mim se desfez, eu me ajoelhei e fiz uma oração:

-Meu Deus, daí-me a força e coragem dos Juízes Débora, Sansão e Gedeão, me faz voltar a ser a guerreira que o Senhor me fez com os Cavaleiros de Aço e me livra da "Cova dos Leões" como Daniel.

OFF: Usei 1PD e comprei Comunicação (Manual Mega City Página 38), Aliado (Carlos) e Ligação Natural.

OFF: Usei 7 Pm's (Capaz de me comunicar com ele de qualquer lugar do Planeta), Pm's 13/20.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 10 Jan 2020, 21:18

Tenzi

"Pena que ainda não capaz de me deslocar a longa distância por conta própria, poderia viajar sem precisar desses pássaros metálicos..."

Tenzi lamentava não ter dominado a técnica de deslocamento, assim poderia voltar ao Santuário num piscar de olhos, não precisando usar meios de transportes como aquele pedaço de metal voador, talvez poderia até mesmo levar outros consigo se tivesse aprendido a controlar o poder de seu povo.

"Mas será que aquele cavaleiro também é de Jamiel...?"

Enquanto pensava quanto à identidade do inimigo, escutava Hera e Carlos falando sobre o que fariam a seguir, com a guerreira de prata discordando do desejo de Pégaso de permanecer no local, já que aparentemente o grupo não era bem-vindo ali.

— Vamos voltar então? — antes de ir em direção ao helicóptero, voltava-se para Lukas — é uma pena o ter conhecido numa situação assim, Lukas. Espero que as coisas se acalmem por aqui logo.

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Inoue91
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Inoue91 » 13 Jan 2020, 14:28

Carlos

Carlos mantinha seu olhar sério, afinal era a vida de sua companheira que estava em risco, sua decisão de querer ir junto parece ter elevado ainda mais a tensão que havia no ambiente, sua atenção voltava para Karia que chamava a sua atenção, após ouvi-la, dava uma leve suspirada enquanto balançava a cabeça positivamente concordado com o que ela havia dito.

— É... você esta certa, estou me deixando ser levado pelas emoções, talvez possamos descobrir mais coisas se investigarmos em outro lugar... A colina das estrelas... realmente talvez conseguiremos alguma resposta la — Carlos então se aproximava de Katia e dizia em voz baixa — Mas la não é um local onde apenas o Mestre do Santuário pode acessar ? Embora eu ja tenha ido até lá uma vez....

Após mudar de ideia, começava a seguir Lukas, não falava muito durante a caminhada até o heliporto, ao ouvir o seu comentário apenas o respondia antes de entrar no helicóptero

— A ideia é mantermos contato, mas tudo ira depender de como Gracus ira lidar com esta situação, ele não parece querer compartilhar certas informações

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Keitarô
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Keitarô » 14 Jan 2020, 07:05

Amaretsu

Amaretsu sentiu o Cosmo parcialmente bloqueado, embora não houvesse dor. Serpus suspirou ao ver Amaretsu correndo.

— Eu controlo o que entra e o que sai desse lugar, Amaretsu. Apenas um poder maior poderia controlar meu controle. Não posso permitir que sua mensagem chegue até o Pégaso, agora. Mas, se ele é tão próximo de você assim, provavelmente já deve estar se movimentando para tentar encontrá-la.

Órion olhou para baixo, Amaretsu mais ao longe ajoelhada para sua oração. O cavaleiro olhou com certa empatia, mas sabia que não poderia se deixar levar pelo drama da presa.

— Você tem muito potencial oculto, mas não sab-- ah?

Órion curvou-se para o lado, meio tonto. De repente, caiu, meio sem forças. Lentamente, tentou se levantar, mas tudo parecia em câmera lenta. Tateava o lado do rosto em busca de algo que sentia, sem explicação. Uma barreira translúcida cresceu entre ele e Amaretsu. Ele não entendia. Na sua própria técnica?

— Amaretsu — um homem familiar se aproximou, trazendo a máscara da amazona. Olhava para trás, para não quebrar o código que ela seguia. — Senti seu Cosmo em perigo e busquei por sua energia. Técnica interessante, a dele. Por algum motivo ele baixou a guarda mental… e então eu entrei por esta brecha.

Era Remo.

— Não posso tirá-la daqui, mas podemos ganhar tempo… tsc, preciso pensar.

Ele aguardou que Amaretsu colocasse a máscara para poder se virar.

Tenzi, Cecilia e Carlos

Após os cumprimentos, seguiram rumo ao helicóptero e partiram, com o aceno de Lukas e Terra. O voo seguiu tranquilo e, por algum motivo, não havia tensão no ar, ao contrário da vinda onde tudo parecia que iria dar errado. Hera estava calada há algum tempo.

O piloto informou que na vinda, como ninguém havia mencionado a necessidade de conversar, não havia ligado o rádio entre a cabine frontal e a dos passageiros. Ele pediu desculpas por não ter pensado nisso na vinda. Assim, todos ficaram de headset caso precisassem conversar com Kátia, que ia na frente. Quem quebrou o silêncio foi Hera.

— Kátia, como você fará para ir até a Colina das Estrelas sem a permissão do Mestre?

— Eu irei com a permissão do Mestre, Hera!

— Mas ele não permitirá que procuremos por Amaretsu, ou permitirá? Não faz muito que ele mesmo a baniu do Santuário!

— Procuraremos por cavaleiros negros, não por ela. Então, chegaremos a ela, pois Órion era um cavaleiro negro de acordo com as descrições de Tenzi. Certo?

— Hmm…

Hera levou a mão ao queixo. Ainda estava desgostosa com a situação, mas voltou ao silêncio. Olhou para cada um, ali, Carlos, Cecilia e Tenzi. Então aquietou-se, embora mantivesse a cautela.
Dados:
Embora tenha usado o PD, a técnica de Amaretsu falhou. Assim, fica a opção de:
• manter os 3 PEs gastos para um próximo momento;
• rolar novamente no próximo momento (devendo manter o novo valor);
• manter as técnicas compradas temporariamente, mas sem gasto em PMs.

Amaretsu: 20/20 PVs, 20/20 PMs; sem dados da armadura.
Tenzi: 8/15 PVs, 31/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 13/25 PVs, 15/55 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 6/25 PVs, 55/69 PMs; 22/25 cargas.

Próxima atualização: dia 16.01.2020, quinta-feira.

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Nulo
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Nulo » 14 Jan 2020, 09:04

Cecilia

Cecilia não tinha preferência em relação aos assentos do helicóptero, então sentava-se a esmo na cabine dos passageiros. Inicialmente apenas vestia o headset e aproveitava o breve momento sentada para descanso: havia se ferido consideravelmente no último confronto e tanto o corpo quanto sua mente precisavam de um espaço para ajeitar as ideias. Contudo, ao escutar o diálogo entre Hera e Kátia, decidia se intrometer com seu próprio questionamento.

— Quem são os cavaleiros negros, exatamente? Consigo deduzir que existe uma animosidade para com os cavaleiros do santuário, mas por quê?

O cavaleiro negro que tinha enfrentado tinha força o suficiente para destruí-la e ingressar os cavaleiros de Atena , então eram iguais. Se o Santuário tinha a capacidade de rastreá-los, então talvez em algum momento houve uma cisão entre as duas facções. O que tinha acontecido? Tinha também Carlos que vestia uma armadura negra de acordo com os comentários de todos, mas ficava do lado do Santuário. Misha havia comentado sobre uma caça de armaduras com cosmos.

O que estava acontecendo?

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Pontus Maximus
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Pontus Maximus » 14 Jan 2020, 21:42

Amaretsu:

Corri, corri para não ser pega, mas eu sabia que assim como meu corpo se encontrava dentro de sua cela, assim minha alma ou consciência que está ali, tentei contato com Carlos a quem eu entreguei meu coração, mas não sei se a mensagem se perdeu, meu medo era maior do que minha coragem, mas pelo menos consegui orar e uma resposta veio no meu momento de aflição. Foi então que me deparei com Remo, um bom amigo veio me socorrer e como um cavalheiro ele respeitou meu código e aceitei a e logo a coloquei em meu rosto, como se fosse um pedaço de mim, máscara eu sabia que ela era real e muito parecida com a minha, sem lábios, com um ligeiro contorno do nariz e os olhos a mostra, me lembrei de uma máscara balística que aguenta tiros de 9mm e de alguns revolveres. Aquela máscara me fez lembrar da guerreira que sou mas não foi o suficiente para tirar minha aflição. As palavras de Serpus de Órion conseguiam me intimidar pois além de me algemar ele também me amordaçou de certa forma.

-Remo!!!!! Que Cristo o abençoe, por favor me ajuda, Órion o maior Caçador da Grécia me vendeu para outros Caçadores, ser uma refém e ser sequestrada é um medo que se realizou, eu não posso lutar, assim como é um sonho ou pesadelo, eu estou em dois lugares ao mesmo tempo, sei que ainda estou na cela algemada por grilhões de prata, qualquer atitude de poder que eu realize serei castigada por ela, eu mandei essa mensagem de socorro e sei que vai doer mais cedo ou mais tarde.

Então eu olhei para Serpus através da barreira e depois olhei para Remo:

-Você não pode me tirar daqui, mas poderia ao menos obliterar essa "realidade alternativa"? Ou pelo menos me esconder dentro de seu próprio mundo? Você ao menos sabe em qual lugar do mundo eu estou agora? Preciso continuar pedindo ajuda.

Então uma súbita curiosidade irresistível me veio a tona, algo que eu queria perguntar isso a tempos:

-Remo, você entrou na minha história para me ajudar, quero retribuir quando sair daqui, sei que não temos muito tempo mas, preciso saber: Você, por algum milagre, seria meu irmão que sobreviveu e eu não sei? Não precisa dar detalhes mas preciso saber...........

Independente da resposta eu prossigo com uma ideia que pode dar certo já que estou presa ali e meu carcereiro parece ser alguém que brinca com seus "troféus", logo olhei para trás e via que nosso tempo ia se esgotando, então eu segurei suas mãos para canalizarmos melhor nossas energias e ele possa entrar em contato com o Pégaso Negro.

-Remo, vá até o meu amado e aos meus amigos, a minha mãe e quem mais puder me socorrer e leve minha mensagem que acabei de recitar, porém eu quero que leve uma "fotografia" minha e já que eu não posso sair desse lugar e nem do mundo real, pelo menos você consegue me fazer ficar invisível temporariamente? Quero que Órion pense que escapei, isso irá abalar sua confiança.

Então eu ilustrei meu "reflexo" espiritual de como eu me encontro, com algemas prendendo minhas mãos nas costas, meus pés e agora uma mordaça.

-Leve minha mensagem e também quero que você me diga onde acha-lo, mas se pretende lutar contra Órion, peço que não o mate, vença-o mas lhe poupe a vida, ele é como eu, temos histórias muito parecidas.

OFF: Manterei os 3 Pontos com os Poderes, mas como disse continuo com os 20 Pm's.

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Galahad
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Re: Ato 2.5 ~ Lua de Prata

Mensagem por Galahad » 14 Jan 2020, 21:53

Tenzi

Ao ouvir a dúvida de Cecili, Tenzi respira fundo e volta-se para a santa de Taça.

— Talvez Hera possa falar mais, pois não sei muito sobre os cavaleiros negros, só enfrentei um e me contaram apenas sobre as armaduras negras. Mas estas me foram descritas como "cópias sem vida", que foram usadas no passadas por pessoas más que não foram escolhidas pelas Constelações — pausa, tentando lembrar do que mais aprendera com Cinzel — porém há armaduras como de Carlos, armaduras negras que são protegidas por uma Constelação, "porque tudo que existe é dual", pelo menos fora o que o santo de Cinzel falara.

Olha então para Hera, com uma expressão mais séria.

— Sim, senhorita Hera. Pelo pouco que vi, ele era um cavaleiro negro. Mas não é só isso..... o inimigo que enfrentei no Santuário se dizia ser Kain de Erídano, ele trajava uma armadura negra de Erídano, dizendo que a encontrara ao voltar à vida.

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