Os disparos precisos da soldado em movimento desceram mais dois mercenários. A alucinação (se assim podemos dizer) atrapalhava Amaretsu, que deveria assim estar pela situação de extrema tensão e restrição de nutrientes (água e comida). De toda forma, aparentemente ela estava se saindo relativamente bem.
Os soldados que ela deixou para trás começaram a recuar na direção do prédio, gritando algo sobre buscar reforços. Isso deixou apenas os que tinham o lança-mísseis clássico e o modificado, mais a frente, como obstáculos à sua saída. Órion não parecia que apareceria, então estava com sorte. Só carecia da armadura.
O soldado do lançador de mísseis foi para o lado, abrindo espaço do portador da bazuca. Este a colocou no chão, e a arma começou a fazer um barulho estranho. Um cheiro característico invadiu o nariz de Amaretsu, enquanto ela se aproximava. Finalmente entendeu a última arma dos homens: uma prata balística!
O disparo revelou um míssil com carga de prata escurecida na ponta. A bazuca, em si, explodiu após o disparo, lançando o soldado para o lado, próximo ao outro. Eram desengonçados… mas a mira havia sido excelente, pois rumava diretamente a Amaretsu.
Amaretsu foi atacada com FA 14, Sugoi. Esta é uma arma de prata, então o dano será acrescentado em 2 (sem modificador de escala).
Tenzi e Cecilia
Assim, o almoço foi servido, com a presença de Kátia. A comida não era tão diversa, mas era saborosa, mediterrânea.
— Quando estava chegando, ouvi vocês falando sobre a tecnologia. O Santuário já teve a oportunidade de se modernizar, mas ficamos no básico. O Mestre não deseja que isso chegue até nós, porque temos mais a perder do que ganhar. Ao se conectar a uma rede, você é parte dela. Então, seríamos descobertos, e isso é o começo do fim, se me entendem.
Suek concordou com a cabeça, distante.
— Sim… Meu afilhado vivia dizendo que as coisas estavam para mudar, no mundo. Eu nunca entendi o trabalho dele, mas sempre ficava cabreiro quando ouvia essas coisas. Eu não conheço muito do mundo, mas por ele, algo estava para acontecer.
Kátia observou Suek com os olhos um pouco baixos, de quem reconhece uma verdade amarga.
— Não é mentira. Forças estranhas agem por trás dos humanos, hoje em dia. Infelizmente, neste caso, não são fruto de deus maligno algum, embora alguns deles possam justificar assim. Receio que chegará a hora em que teremos de fazer alguma coisa com respeito a isso, também.
Ela para pra tomar um pouco de suco de uva.
— O que me lembra que reportei ao Mestre sobre nossa missão. Ele pareceu um pouco surpreso pelo que aconteceu, e disse que devemos investigar. Ele espera que sejamos atacados, também, como a Academia de Aço foi. Logo agora, que eu queria investigar Minerva… ela parece ter se dado bem lá em cima.
Carlos
— Saja está sofrendo de um mal psíquico. A água da Fonte é muito boa para o corpo, mas respeita a mente dos que aqui vem. Curar a mente é sempre mais difícil que curar o corpo, pois este é apenas a superfície do problema. Todos os males do corpo vêm da mente.
Após macerar algumas ervas, ela fez uma infusão com água da Fonte, uma espécie de chá. O simples cheiro fazia Carlos se sentir poderoso, cheio de energias.
— Você já ouviu falar em possessão? É como se algo estivesse junto dela… não consigo chegar até o cerne da questão, porém. Ela teria de ajudar, e também não consegue. Por hora, só consigo cuidar para que recupere a lógica o quanto antes.
Sara também tratava de ajudar, dobrando alguns panos e outras coisas assim.
Repentinamente, Carlos sentiu uma pontada no peito. Um medo, um pânico. Lembrou de Amaretsu, mas não conseguiu explicar o que sentia.
Dados:
Amaretsu: 20/20 PVs, 8/20 PMs; sem dados da armadura; Desvio de Disparos (FD+5); Comunicação e Ligação Natural (Carlos) e Sentidos Especiais (visão raio-x, visão noturna e audição aguçada).
Tenzi: 15/15 PVs, 35/35 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Cecilia: 25/25 PVs, 25/25 PMs; 13/15 cargas; Sugoi.
Carlos: 30/30 PVs, 40/40 PMs; 22/25 cargas.
Próxima atualização: dia 29.04.2020, quarta-feira.