Ato 0 ~ Prefácio

Avatar do usuário
Lord Itilan
Mensagens: 161
Registrado em: 12 Abr 2014, 17:35

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Lord Itilan » 07 Jul 2014, 15:43

AZIMUTE
Lembranças fragmentadas começaram a surgir em sua mente. Desde que desembarcou na praia e foi acolhido por seu pai, nunca tivera memória de sua “vida anterior”. Mas ver aquelas construções trouxeram varias lembranças inconsistentes. Tinha a impressão de que já vivera num local como aquele em algum momento de sua vida, mas o local onde havia vivido, tinha vida, era pulsante, como toda cidade deve ser.
Aquela visão era assustadora. Aquele lugar parecia morto. Não havia vida ali. Apesar disso, a arquitetura do lugar provocava sensações misteriosas. Era como se as próprias paredes tivessem vida, resistindo ao tempo e as mudanças de cada era. Imaginou quanto tempo àqueles templos deviam possuir, e quantas vidas pereceram enquanto elas resistiam ao poder do tempo.

Enquanto fechava sua mão para poder pegar um pouco de água de uma das inúmeras poças formadas na região, ficou pensando no que havia ocorrido ali. Pensou se o mundo todo não estava na mesma situação. Era estranho este tipo de pensamento, já que nunca havia se importado com o “mundo exterior”. Vivia bem, em harmonia com a natureza. Mas agora percebia que não poderia se esconder do mundo para sempre. Havia um mundo a ser explorado. Pensou no que seu pai diria. Mas os pensamentos foram cortados quando sentiu uma pontada nas têmporas, mais forte do que já havia sentido antes. Seja lá o que fosse aquilo, estava cada vez mais perto de seu “objetivo”. Da primeira vez que sentira isto, chegou até seu pai. Será que encontraria alguém?
Já com a sede saciada, mas ainda com fome, levantou-se e olhou para as inúmeras construções ao seu redor. Sentiu novamente o aviso dentro de sua cabeça e partiu em direção a seu destino.

Avatar do usuário
Tsunayoshi
Mensagens: 336
Registrado em: 16 Dez 2013, 16:28

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Tsunayoshi » 09 Jul 2014, 12:52

Zam não conseguia ler a expressão do professor, mas se animou com a resposta. Uma estrela avisando a chegada de um cavaleiro? Então vai acontecer. E provavelmente em breve! Talvez... Zoe?

Uma pontada de sentimento indeciso doeu no peito...

— Ah, sim. — retribuiu um cumprimento respeitoso com a cabeça enquanto o professor se retirava. — Boa noite, professor.

Ao deitar-se, não conseguia descansar. Era o que vinha sentindo desde cedo? Zoe, a próxima Amazona.... Estava feliz por ela, mas... Também tinha dado duro, não tinha? Não, isso está errado! Deveria estar feliz pela companheira, não era. Não que não estivesse, é só que...

Não, não era só isso. Seu corpo estava estranho. Reagia... Mas ao que? Pontadas no peito, de ansiedade, querendo subir pela garganta. Remexia-se, aflita, na cama. Por fim, desistiu de tentar dormir; era torturante naquele estado. Vestiu a máscara e foi experimentar uma caminhada pela noite, talvez um pouco de ar fresco ajudasse. Essa sensação estranha, como se algo estivesse pra acontecer...

Avatar do usuário
Shino
Mensagens: 315
Registrado em: 12 Jan 2014, 13:54
Localização: Atualmente em Elios!!!
Contato:

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Shino » 09 Jul 2014, 22:40

TENRU

"Adotado!"

A palavra martelou a cabeça do garoto, que nada fez além de ficar calado, encarando os próprios punhos serrados que mantinha sobre as pernas.

"Talvez ela esteja certa, talvez eu realmente o seja, seria mentira eu dizer que não notei algumas características diferentes entre eu e meus pais, meus olhos verdes e meus cabelos num tom claro de roxo, enquanto eles tem olhos castanhos e cabelos negros... bem... dizem que os olhos verdes são uma variação de castanho, mas..."

Com palavras tão diretas e jeito indiferente, Rena havia abalado o garoto, que permaneceu calado o resto da viagem. Ainda que houvesse se recuperado do choque sofrido, tentar uma nova conversa não parecia ser uma boa ideia, talvez por possíveis resposta que o desequilibrassem mais, ou por parecer estar falando com um tipo de automato. Riu baixo da ultima ideia, realmente, ela era bonita, mas fria, pensou que talvez ela nem estivesse viva de verdade, e essa ideia bizarra foi acalmando o garoto, pensou ainda em começar a chama-la de Mecha-Rena e se um dia ela viesse a perguntar o que significava, responderia que era um jeito respeitoso de tratamento no Japão, mas logo descartou a ideia, mentir não era algo honrado a se fazer.

Assim eles continuaram a viagem, o garoto sempre a mantinha em sua linha de visão, para não perde-la de vista, e caso necessário, protege-la de qualquer mal, ainda que ele acredita-se, que ela é quem estava em menos perigo ali.
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA TOUHOU RPG ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA CAVALEIROS DO ZODÍACO ALPHA ♦ ♦
Imagem Imagem
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ PERSONAGEM: TENRU DE LINCE ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

Avatar do usuário
Lance
Mensagens: 1621
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:34

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Lance » 10 Jul 2014, 04:12

Eric

Andando pela passagem imagina quando teria sido construída. Com certeza foi a muito tempo.

Observa a câmara final. Todos os anos de treinamento eram para aquele momento. No momento derradeiro se perguntou: seria digno da tal herança ?

E assim colocou suas mãos nos altares.
Imagem

Avatar do usuário
Keitarô
Mensagens: 1380
Registrado em: 09 Dez 2013, 19:58
Localização: Mahoyiga

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Keitarô » 10 Jul 2014, 07:38

Nataku

— Você está certo, Nataku — Agapito acenou lentamente com a cabeça em significado positivo para a sua resposta, embora tivesse algumas ressalvas a fazer. —, a justiça deve ser combinada com o amor e exercida com misericórdia. No entanto…

Agapito caminhou, indo em direção à janela e fechando um pouco a cortina, porque a claridade estava refletindo de maneira descontrolada nas lentes de seus óculos, e porque também lhe ofuscava a visão. Deixou apenas uma fresta que não mais atingiu Nataku, e o clima ameno de antes voltou à sala de aula.

— As eras mostram que a lei universal é a mudança. Por que, então, a justiça não mudaria com o tempo?

Uma pausa para reflexão. Um sorriso sutil e então continuou:

— Porque a justiça que nos acostumamos a usar é a justiça dos homens. A cultura muda com o tempo, e assim também muda a justiça, Nataku. Mas o amor e a misericórdia não mudam. Estes dois são a justiça divina, Nataku.

Ele se sentou em sua cadeira de professor, a frente, e tamborilou os dedos sobre a mesa, pensativo. Olhou para a janela que havia fechado e arrematou seu argumento.

— … e às vezes é preciso andar um passo para trás para avançar dois à frente. É necessário quebrar as leis dos homens e também as divinas, muitas vezes, para que um bem maior surja depois para muita gente, Nataku. Mas isso jamais deve ser feito se não for o amor o sentimento combustível. Nunca o ódio. Caso contrário, estará tudo perdido, e sem razão alguma.

Ele se levantou e se virou para a porta, começando a caminhar. Passaria rapidamente no salão de refeições para pegar duas rações para viagem, e então deixaria o mosteiro para um passeio junto de seu pupilo.

— Vamos andar, Nataku, hoje é o dia de sua estrela destinada, e nada foge ao Destino. Hoje escalaremos uma montanha.

Azimute

O local o convidava, cada vez mais, a seguir. Era psicologicamente satisfatório seguir por certas combinações de ruas, fazendo trajetórias que, na sua mente, poderiam resultar em um verdadeiro desenho quadriculado. Muito havia ali para se ver; embora alguns prédios estivessem em ruínas, totalmente destruídos, alguns estavam absurdamente bem-conservados. A ponto de se poder entrar em um deles e vasculhar o que havia lá dentro, se a curiosidade pedisse. Não que isso pudesse impedir o fato que o prédio pudesse ruir a qualquer momento com o peso de alguém, coisa que não via há eras.

Ocorreu-lhe que quem quer que ali vivesse, detentia muito mais conhecimento do que você, seu pai, e provavelmente o resto do mundo possuía. Talvez um tipo diferente de conhecimento, um ramo não seguido pela humanidade do planeta — e tudo isso não passava de intuição, já que você não conhecia mais nada além daquele lugar que chamava de casa. E mesmo sua casa agora parecia mostrar possibilidades nunca antes pensadas. Tudo era tão estático e silencioso que seus sons quase doíam-lhe os ouvidos.

Seguindo a sensação de chamado cada vez mais forte, você se viu no templo central da zona mais próxima da cidade abandonada, na direção de quem vem daquela caverna específica. O teto de pedra já se estendia por centenas de metros lá em cima, e indicava que você deveria estar bem abaixo do nível do mar. O templo possuía uma porta de pedra maciça, que parecia “quebrada”; um dos lados que deveria selar totalmente a entrada estava inclinado, levando a concluir que a porta estava torta em seu encaixe. Como faziam para abrir algo daquele tamanho? Apesar de ser titânica, a porta parecia abrir e fechar arrastando-se, uma tarefa impossível para um humano comum. A fresta resultante da inclinação era suficiente para que você atravessasse.

Lá dentro, uma grande clareira, escadas que levavam a dois andares diferentes ao redor da clareira. Inúmeras portas para outros compartimentos, algumas abertas e outras fechadas. Seu coração palpitou. Ainda que não fizesse sentido, havia magnetismo biológico forte ali dentro.

Havia algo vivo.

Zam



A acrópole estava quieta. É verdade que Palakos terminava seus treinos tardiamente, mas aquele dia em especial estava diferente. Uma noite escura, nenhuma casa acesa nem no vilarejo de Rodória, onde vocês viviam pela proximidade ao coliseu de treino, e também ao Santuário. Nenhum movimento vivo, só o barulho do vento, de tempos em tempos, soprando uma árvore ou poeira.

Uma sensação de tensão quase tangível tomou seu corpo. O motivo de não conseguir dormir não parecia ser outro senão uma intuição. E, ao contrário de você, todos dormiam. Provavelmente até mesmo Palakos, e quem sabe até mesmo os três cavaleiros de ouros que ocupavam as casas do Santuário, alguns quilômetros dali. A montanha ocupada pelas doze casas podia ser vista logo ao lado esquerdo, ao fim do vilarejo. Tudo apagado.

Então, uma chuva de meteoros. Estrelas cadentes passavam pelo céu sobre Rodória, e de cima do Monte das Estrelas, do outro lado da pequena vila, mais alguns quilômetros afastado, deveria ser incrível. O vislumbre passou quando uma sensação forte chamou sua atenção vinda mais ou menos do Santuário. Um… cosmo. Aquilo era a sensação de um cosmo, algo que Zam não havia sentido senão no treinamento de Palakos, ainda que de maneira controlada. Aquele era forte, e causava leves náuseas de ser sentido de tão podre que parecia ser, já que a realidade costuma ser sempre pior do que o treinamento. Paralisou, por alguns instantes, o seu corpo. Podia ser sentido de tão longe! Algum tempo depois, porém, Zam se acostumou à sensação e pôde voltar a investigar.

Ao caminhar, o local de onde vinha tal sensação parecia cada vez mais claro: uma região ao lado oposto à entrada das Doze Casas, o cemitério de cavaleiros.

Tenru

E a viagem foi silenciosa em toda sua duração. No final, porém, instantes antes de se levantarem para sair, ela resolveu puxar assunto com uma pergunta.

— Você sabe consertar coisas? Conhece algum processo de fabricação mecânica?

E finalmente vocês chegaram ao destino. O aeroporto não ficava em uma cidade grande, o nome era bem complicado de pronunciar principalmente para um japonês. Vocês caminharam por duas horas até sair do perímetro urbano, Rena dizendo, quando perguntada, que teriam de ir a pé até onde o “mestre” esperava por vocês. Depois da cordilheira de montanhas que ela apontou e pareciam estar muito longe…

Mas, tão logo puseram o pé na estrada e esta tornou-se vazia, com apenas vocês dois caminhando, ela agarrou seu pulso e saltou. Tudo ficou borrado ao redor e ao voltarem ao chão, haviam caminhado quilômetros. Mais um salto, mais outro, subiram uma montanha, saltaram para outra, e em cinco ou dez minutos, chegavam ao destino. Entre duas montanhas surgia um caminho específico o qual Rena resolveu subir a pé, sem encurtar distâncias. Foram subindo, descendo, e, quando o resquício de estrada e contato humano comum já havia sumido, a estrada de pedra se estreitou e revelou, ao alto daquele monte, a entrada para uma ruína esquecida da civilização.

— É aqui que vivemos. Do lado de fora parece apenas uma construção arruinada, mas atrás ainda há um pequeno vilarejo com os poucos de nós que ainda persistem — agora, mais próxima de casa, ela parecia querer puxar assunto com mais naturalidade. — Bem-vindo a…

Jamiel.

Imagem

Eric

Os altares estavam em posição um pouco distantes um do outro. É por isso que os circuitos especiais que deles saíam, apesar de estarem um longe do outro, reuníam-se para então subir e destravar alguma coisa. Não era possível para uma pessoa normal usar os dois altares ao mesmo tempo. Teria de ser um de cada vez, ou talvez duas pessoas.

Ao tocar com a mão esquerda o altar cuja forma de mão era a esquerda, um brilho se formou na pedra bruta e você sentiu uma parte pequena de seu cosmo sendo utilizada pelo monumento. Ao retirar a mão, a luz ainda ficou por algum tempo, dois segundos, até se extinguir. O altar alguns metros ao lado, com a mão direita, também mostrava a mesma habilidade. Mas apenas uma mão em cada altar de maneira separada não trazia resultados. Seria necessário mais que isso, colocar as mãos simultaneamente em cada um dos andares para fazê-los mandar energia de maneira sincronizada. Novamente, apenas duas pessoas seriam capaz daquilo, mas um arrepio passou por sua espinha. Algo dizia que seria capaz daquilo por ser você.

Enquanto pensava, Eric notou que em algumas partes das paredes da câmara circular havia uma verdadeira história desenhada. Contava parte das lendas sobre diversos deuses relacionados ao tempo e seus vários nomes nas culturas humanas. Ocorreu-lhe que, se aquilo tudo fosse uma história de ficção, um daqueles deuses estaria lhe observando enquanto Eric libertava algum poder ou tesouro referente ao tempo, mas mesmo olhando para trás por precaução, não havia ninguém…

Então a realidade pairou sobre seus ombros: como ativaria os dois altares ao mesmo tempo?

Avatar do usuário
Spectro
Mensagens: 93
Registrado em: 29 Abr 2014, 12:52

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Spectro » 10 Jul 2014, 11:13

Nataku

Escutando atentamente ao monge, Nataku acena a cabeça positivamente...
Ele falara de algo divino, o tempo todo pensava qual era o onjetivo dos monges ali,
e foi agora surpreendido por "Vamos escalar uma montanha"

- Es... Escalar... Montanha?... Mas...

Ficou sem palavras por um momento mas quando viu que o Monge pegara
ração para viagem, notou que era sério.

- Se é mesmo o dia da minha estrela destinada, tudo bem,
eu irei contigo.


Se apressou para pegar coisas necessárias, saco de dormir, cantil com água e tudo mais.
Iria ficar um tempo fora, por isso foi até uma parte do monastério onde havia uma estátua,
olhou para ela. Depois saiu em direção a Agapito.
Iriam partir para uma jornada, e Nataku começava a gostar da ideia agora.

Avatar do usuário
Tsunayoshi
Mensagens: 336
Registrado em: 16 Dez 2013, 16:28

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Tsunayoshi » 10 Jul 2014, 16:27

Caminhando pela escuridão solitária, não encontrou nenhum sinal de vida ou qualquer residente em atividade noturnal. Avistava ao longe o santuário, também inerte no silêncio da madrugada. A aflição em sua mente e corpo não parecia querer cessar, pelo contrário, estava mais forte. Esse pressentimento... Será que algo espreitava no breu?

E então o céu estrelado é cortado por feixes de luz finos e compridos, uma sucessão deles, que desapareciam rapidamente junto do horizonte. O estado noturno do vilarejo permitia uma visão clara dos astros, o que intensificava o espetáculo da chuva de meteoros. Mas a atenção de Zam foi roubada de súbito, uma onda direta de intenções alcançou a garota com a força de um soco. Era um cosmo nocivo e doente, mas poderoso. Embora pudessem descrever algo próximo da aparência e até a coloração, essa energia podia ser vista apenas com os olhos da mente. Um ponto ardente localizado pela consciência, e a partir disso adaptado aos outros sentidos. A essência venenosa incitou perigo ao corpo da garota. Ânsia subindo pela garganta, músculos travados e alertas. A experiência da primeira exposição a um cosmo maligno era aterradora e paralisante, mas tinha de se acostumar a isso. Inimigos assim devem ser comuns nas guerras e batalhas de Cavaleiros e Amazonas, portanto deveria calejar seu espírito para não ceder diante do que viesse pela frente.

Avançou movida pela determinação de superar o medo, deixando os sentidos guiarem rumo ao foco daquele cosmo invasor. Mesmo antes de chegar pôde supor o ponto de origem, o cemitério de cavaleiros.

Avatar do usuário
Lance
Mensagens: 1621
Registrado em: 09 Dez 2013, 18:34

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Lance » 11 Jul 2014, 22:36

Eric

Encostou a mão mais algumas vezes para observar a luz. Sentia o desafio o esmagando. Seguia ao outro painel e o ascendia, também não dava para move-lo. Por um instante achou ter visto a luz ainda acesa mesmo apenas um milésimo de segundos após retirar a mão. Talvez fosse sua imaginação, mas talvez fosse uma chance.

A sua determinação faz seu cosmos queimar. Encostava a mão esquerda em um altar e corria em disparada ao outro para encostar a mão direita. Cada vez mais rápido, elevando seu cosmos ao máximo. Sentia que apesar de correr o mais rápido que pode não era o bastante. Não conseguiria estar em dois lugares ao mesmo tempo, isso era impossível...

Ao dizer essas palavras as imagens na parade chamavam sua atenção enquanto ainda corria. Um deus consiguiria. E a memória de Lincon aparecia em sua frente. "Ser um cavaleiro, um conhecedor as verdades do universo, é ser tão poderoso quanto um deus. "

Seu cosmos inflamou ainda mais e aumentando a sua velocidade.
Imagem

Avatar do usuário
Lord Itilan
Mensagens: 161
Registrado em: 12 Abr 2014, 17:35

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Lord Itilan » 13 Jul 2014, 12:15

AZIMUTE
Sentindo aquela estranha sensação, lembrou de seu pai. Mais que um pai adotivo, ele era seu mestre, seu professor. Era ele que lhe ensinava sobre o mundo. Divertia-se com seu pai, correndo pela floresta, nadando contra a correnteza e outros tipos de competição. Seu pai parecia satisfeito quando perdia, coisa rara de acontecer. Ajudava seu pai fazendo o que lhe era pedido: carregava troncos, rochas, ia buscar alimentos. Coisas necessárias para a sobrevivência. Apesar disso, parecia que seu pai sempre tinha um objetivo além do que era realmente dito. Seu pai sempre fora enigmático, misterioso, lhe dando informações de forma fragmentada. Quando perguntava algo, sempre recebia respostas que pouco diziam. Uma vez Azimute lhe perguntara algo do qual não lembrava naquele momento. Mas por algum motivo, a resposta ressoava em sua mente:

- Existe uma energia no universo, cuja origem se confunde com a própria criação do universo. Alguns seres são capazes de controlar esta energia e fazendo isto, são capazes de proezas inimagináveis através dos controles dos átomos, a unidade fundamental de nossa existência. Esta energia é praticamente palpável para todos que entram em contato com ela...agora meu querido Azimute...vá até a floresta e consiga alguns troncos de arvore...o inverno está chegando e precisaremos nos aquecer...precisaremos de bastante - dissera-lhe seu pai, mudando totalmente de assunto.

E agora sentia aquela poderosa energia. Seria esta energia da qual seu pai lhe dissera uma vez? A energia pulsava de maneira tão forte que Azimute quase conseguia senti-la tocando em sua pele.
Se o caminho até ali tinha sido feito com cautela, pisando cuidadosamente pelo caminho guiado, agora era diferente. Azimute estava decidido a chegar ao seu objetivo. Seguiu seu instinto e caminhava rapidamente até a fonte de poderosa energia. Cada vez mais foi se aproximando da fonte de tal poder. Estava a alguns passos de seu destino.

Avatar do usuário
Shino
Mensagens: 315
Registrado em: 12 Jan 2014, 13:54
Localização: Atualmente em Elios!!!
Contato:

Re: Ato 0 ~ Prefácio

Mensagem por Shino » 13 Jul 2014, 13:32

TENRU

A sobrancelha esquerda se arqueou ao ouvir a voz de Rena, quem diria, ela puxando papo agora!

— Huumm... Não posso dizer que "sei" consertar coisas, mas já consertei algumas coisas sim, um relógio do meu pai, o computador da vizinha, até um motocicleta. Tipo acho devo dizer, que tenho talento a conhecimento!

Sorria Tenru com todos os dentes a mostra, olhos fechados, mantendo o orgulho estampado na face por causa dos seus feitos!

— Serio que vamos a pé! Nossa, já vi que o treino começou desde o momento que botei o pés nesse país, mas fazer o que, não vai ser uma caminhada que vai me fazer desistir.

Mas algo mudou no instante quando se distanciaram da civilização, tem nem teve reação quando a garota agarrou sua mão.

— Espera ai, se quer alguma coisa é só pedir...

Antes de terminar a frase eles sumiram e reapareceram muito longe, quilômetros de onde estavam, mais não parou por ai, ela repetia a ação varias vezes, sem nem perceber que toda aquela agitação estava incomodando o garoto. Quando terminou estavam diante a duas montanhas.

— Sou só eu, ou o mundo ta rodando aqui!

Sentou-se ao chão e esperou a vertigem passar, depois seguiu novamente a garota, agora sim, um pouco de tranquilidade, ou parecia, tinha que andar um bom tempo de novo, até o cenario mudar drasticamente, uma ponte natural, um fosso de pedras pontiagudas, achou ter visto alguns ossos no fundo dele.

— Jamiel não é... interessante...

"— Agora perto de casa ela parecia mais humana, será que alguém no Japão tratou ela mau e eu sofri a vingança? Bem, deixa isso quieto."
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA TOUHOU RPG ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ CAMPANHA CAVALEIROS DO ZODÍACO ALPHA ♦ ♦
Imagem Imagem
♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ PERSONAGEM: TENRU DE LINCE ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

Responder

Voltar para “Cavaleiros do Zodíaco Alpha”