Eä - Aventura

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blue
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por blue » 15 Nov 2014, 22:32

Ao ouvir que Irys estava sendo atacada, Gulk investe para fora da caverna, os braços empurrando quem quer que estivesse em seu caminho. O homem-crocodilo acerta dois dos soldados logo na entrada da caverna, empurrando-os alguns metros para longe. Os dois homens são arremessados contra as árvores e ouve-se um estalo quando suas cabeças acertam o tronco e caem, sem vida, na terra molhada.

Ainda próximo da entrada, Gulk continua correndo e empurra um terceiro guerreiro, que defende o braço do homem-fera com um escudo e tropeça alguns metros para o lado. Por último, o homem que estava ao lado de Irys, com a espada em sua garganta, se esquiva por reflexo, fazendo um rolamento para o lado. Ele se levanta e ergue a espada na direção de Gulk.

O homem-crocodilo urra guturalmente, exibindo suas garras e presas na direção dos homens. O seu brado bestial ecoa pela floresta, abafando o som da chuva e assustando os animais que nela dormiam.

--- Não se assustem, homens! --- Ethan, o ruivo que a pouco ameaçava Irys, bradou para os outros dois soldados que ainda estavam de pé. --- Ele não passa de mais um monstro! Apenas mais um!

Os homens franquejaram, mas impulsionados pelas palavras do líder, mantém seus postos. Espadas e escudos a frente do corpo.

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Miya pega sua mochila que repousava aos seus pés e retira um manto dobrado de dentro dela. Ela se cobre, enquanto Arvoui explica como chegara ao reino:

--- Bem, todos que chegam ao Reino dos Bardos vem aqui atrás de algo. Conscientemente ou não. Muitos chegam aqui procurando algo, mas em meio a jornada descobrem que isso não era de fato importante e saem daqui em busca de algo novo. Outros chegam sem querer nada e partem com um objetivo a seguir. --- ela diz, sua expressão serena e pura. --- Sabe o que é importante de fato, Arvoui?

--- Não o objetivo inicial ou o destino que pretende alcançar. Mas, sim, a Jornada entre os dois. Tenha sempre isso em mente durante seu tempo aqui em Eä'Singen.

--- Você diz que procura conhecimento e também quer conseguir parar a guerra entre seus irmãos. Pode ser que durante a sua Jornada, descubra meios para fazer isso ou que é impossível fazê-lo. Pode ser que descubra que o que você realmente quer não é nenhuma das duas coisas.

--- Por esse motivo de ser tão pessoal, o tempo e os caminhos da Jornada são diferentes para cada pessoa. Há quem fique aqui por algumas horas ou dias e também aqueles que passam décadas percorrendo o Reino.

--- Todos, entretanto, começam na Cidade da Origem. E terminam no Vilarejo do Destino. São os únicos pontos comuns a todos os que fazem a Jornada.



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Mediantes as palavras de Uhtred e de Liorav, os soldados da murada hesitam. Ulthred ouve um dos soldados dizer que conhecia-o da Arena de Tolária e outros soldados exclamarem surpresos. Alguns segundos depois, um homem abre os portões e vem ao encontro dos três forasteiros. Próximo dos 40 invernos, com os sinais da idade a mostra em algumas entradas no cabelo, trajava um uniforme impecável da guarda da cidade, com o brasão, uma espada com lâmina quebrada, reluzente no peito. Uma das mãos, protegidas por manoplas, repousava no cabo da espada da cintura e, a outra arrumava uma espécie de tecido que cobria-lhe a boca e parte do nariz. Jhim Ghord possuía a voz firme e forte como um trovão, mesmo abafada pela máscara.

--- Boa tarde, senhores! Desculpem a desconfiança, nossa cidade passa por tempos difíceis. Eu sou o tenente Ghord e respondo pelo Capitão. Ulthred, é uma honra recebê-lo em Thorn. Suas histórias são frequentes em nossas tavernas. --- ele diz, estendendo a mão para o centauro e apertando com força. Então, dando menos importância, ele acena com a cabeça em cumprimento --- Sacerdote, senhor anão. Se me permite, padre... --- ele toma a carta de Hynna das mãos de Liorav e rompe o selo. Passa os olhos rapidamente e devolve para Liorav. --- O Capitão irá querer te ver, senhor Liorav. Os senhores estão juntos? Ou tem outros negócios na cidade?


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OFF:

JJ e DonaKei --> tirei dois erros críticos para os soldados na hora de esquivarem/se oporem a Gulk kkkkkkk. Restam apenas 2 soldados e o líder Ethan.

Iniciativa:
Irys <<<<< SUA VEZ
Gulk
Ethan
Soldado 1 e 2



Ramongtx, Tolshi e Dornelles ---> tirei um resultado bom para Uhtred na rolagem de diplomacia (dando um bônus pela Reputação e o Ofício(Soldado)), o bastante para os soldados reconhecerem-no, estarem amistosos da presença do centauro e chamarem o tenente para conversar com vocês.

Galahad ---> continue a interação! =D
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DonaKei
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por DonaKei » 16 Nov 2014, 10:41

Irys já estava sentindo dificuldade para respirar, com o solado da bota do homem sob seu peito. Quase perde o restante do ar de seus pulmões ao ver os dois homens voando de encontro às árvores.
Logo outro homem foi atacado, e finalmente o homem que a segurava se afastou. Irys nunca viu tanta selvageria em alguma criatura, muito menos Gulk naquele estado. Mas não era hora de devaneios, era hora de atitude.

-- Ele não é só um monstro, ele é MEU monstro! -- Irys brada, enquanto se levanta e pega seu tridente do chão.

[OFF]: Blue, levanto e pego meu tridente no chão. São duas ações de movimento :D

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jirayajonny
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por jirayajonny » 16 Nov 2014, 12:09

Gulk enxerga apenas vermelho: seus alvos e Irys. Sabe que o alvo vermelho é o líder, ele falou e eles obedeceram. Uma matilha tem seu líder, sem líder a matilha se desmancha, mas atacar o líder é o mesmo que chamar toda ela pra cima de vc... Então, q morra a matilha!!!

Gulk vai pra cima do subordinado mais próximo, correndo utilizando seus braços como se fossem patas. Ele salta, tentando agarrar o pobre soldado.

OFF: Mestre, vou pra cima do soldado mais próximo, fora o Líder, e tento Agarrar.

Quero começar a apertar ele no próximo turno, e depois mastigar uns MIÓLOS. HAHAHAHAHHAHA

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blue
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por blue » 16 Nov 2014, 16:48

Irys corre até o seu tridente e, chutando no meio do cabo, ergue-o até sua cintura. Ela se vira na direção dos inimigos, apenas para ver Gulk investindo contra mais um dos soldados. O soldado tenta se proteger com o escudo, mas os braços de Gulk agarram o crânio do homem e o erguem. O homem se debate, brandindo a espada na horizontal para tentar acertar seu inimigo e se soltar.

Gulk aperta a cabeça do humano com força, deixando-o atordoado. A mente animal do homem-crocodilo se lembra das vezes que brincava com os pequenos animais antes de se alimentar. As suas mãos apertaram ainda mais a cabeça do homem indefeso e este largou a espada. Ouviu-se um pequeno estalo, da caixa craniana rachando. Gulk levou a cabeça do soldado até a boca e suas presas fizeram o restante do trabalho. Com um puxão, separou a cabeça do corpo, tingindo seu torso de vermelho.

Ethan soltou um xingamento, mas antes que pudesse investir contra Gulk, viu seu último subordinado desaparecendo no meio da floresta. O homem gritava de medo, pedindo socorro. Recolhendo o que restava de dignidade, o líder do bando correu por entre as árvores. Irys ainda correu para tentar alcança-lo, mas o humano havia desaparecido por entre as árvores.



OFF: Tirei mais um erro crítico para o soldado, no teste oposto de Agarrar. Achei que merecia a vitória kkkkkkk
Editado pela última vez por blue em 17 Nov 2014, 09:41, em um total de 1 vez.
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por ramongtx » 16 Nov 2014, 21:29

- Boa tarde, tenente, espero que possamos dividir uma mesa em uma taverna, brindar e trocar histórias, mas no momento minha prioridade é abrigo para a noite e um prato quente. O anão não está comigo mas posso testemunhar que ele vem em boa fé. Estamos os dois de passagem e devemos ficar só essa noite, mas estou curioso (na verdade assustado pelo tenente estar usando uma máscara e considerando se deveria usar uma também) quanto a natureza dessa doença. O que está acontecendo?

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Re: Eä - Aventura

Mensagem por Galahad » 16 Nov 2014, 22:47

Arvoui imitava a humana, e pegava um manto de frio para si, a fim de aproveitar a conversa mais aquecido. Conversa a qual ficava mais interessante, pois não apenas aprendia mais sobre o reino em que estava, como também tinha uma conversa profunda com uma garota humana, a qual falava de modo mais maturo que muitas pessoas, tanto humanos da idade, aparente, dela, quanto elfos da idade de Arvoui.

"Hummm, décadas? Será que esse tempo passaria de uma forma diferente para seres com vidas mais longas como meu povo?"

--- Parece que não terei total controle sobre meu destino, não é? Eu ainda vou lutar com tudo que tenho para conseguir esses meus objetivos, mas caso eles não se cumpram, farei o que puder para que meu novo caminho seja melhor, que minha Jornada seja proveitosa, dando frutos para o futuro. --- dizia com um certo ânimo, se vendo no começo de uma aventura. --- E sabe em que direção fica esta cidade? Parece ser interessante. E se não indelicado da minha parte, poderia saber qual objetivo da sua jornada?

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Re: Eä - Aventura

Mensagem por jirayajonny » 17 Nov 2014, 13:08

Gulk urra em jubilo por sua vitória. Sua bocarra ensanguentada e escancarada na direção em que os homens corriam. O sangue escorria farto em seu peito, com a mistura de miolos e olhos e pele.

Aos poucos a neblina rubra da fúria vai se dissipando, e Gulk volta ao estado manso de ser. Ele joga o corpo inerte e sem cabeça fora e volta para a entrada da caverna.
Gulk se senta em frente a Irys e a observa, para ver se está bem.

-- Gulk?

OFF: COMO SEMPRE o Blue capta a ideia do que eu quero fazer com meus personagens HAHAHA

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Re: Eä - Aventura

Mensagem por Dornelles » 18 Nov 2014, 16:06

-Com sua licença, Tenente, vou falar com o Capitão. Preciso mesmo esticar as costas depois de tantos dias sentado e alimentar o Citrino-disse, acariciando o pescoço do seu trobo- Se precisar de mim para algo mais, chame.

Após falar com o responsável, enquanto estivesse a caminho do local onde atenderia sua paciente, Liorav ficaria com os ouvidos atentos, escutando o que pudesse sobre a doença. Sabia que nem sempre as pessoas se abriam diretamente para estrangeiros. Talvez o trabalho fosse maior do que o esperado...
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por DonaKei » 19 Nov 2014, 15:04

Irys estava um pouco confusa. Aquela bagunça toda acabou tão rápido quanto começou. Olhou para Gulk que estava coberto de sangue, se recuperando do momento de histeria.

Gulk? — balbuciou o monstro enquanto sentava em frente a elfa.

Eita! — exclamou Irys — Tá tudo certo? Acho que tá né? — a elfa deu aquela checada em si mesma e respirou alivia ao ver que estava inteira — Mandou bem Gulk, acho que devo agradecer, mas agora vamos descansar, amanhã vazamos daqui. E você precisa de um banho.

OFF: Mas jáaaaaaaaaaaaaaaaa ASOIAJSAJSAOSJA doidera viu.

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Re: Eä - Aventura

Mensagem por blue » 19 Nov 2014, 20:04

--- Venham comigo, senhores --- o tenente faz um sinal para cima da murada e os homens gritam, dando ordens para que o portão fosse aberto. --- Ainda não sabemos ao certo o que está acontecendo. Os clérigos daqui não conseguiram curar os poucos doentes no início e as coisas tomaram proporções maiores. Irei acompanhá-los até a cidade baixa, lá vocês encontrarão boas tavernas e estalagens. De lá também estaremos perto da propriedade de Sir Ferwick.

O tenente chama a atenção de um soldado, dizendo que voltaria em uma hora, e os acompanha no interior da cidade.

Ao passarem pelo portão de Thorn, vocês se veem na parte alta da cidade. Próximas dos muros, há diversas plantações e criadouros de animais, relembrando bastante os terrenos fora da muralha. As casas nessa região são espalhadas em raios de pouco mais de um quilômetro sempre "tateando" a muralha principal. Depois das plantações, as ruas já asfaltadas serpenteiam por quarteirões de casas e prédios baixos apertados uns aos outros. As construções são de alvenaria simples, não passando de dois andares, e vocês encontram alguns comércios menores, como lojas, carpintarias, forjas e ateliês. Todas elas parecem se apertar, como se tentassem caber o máximo possível de construções no menor espaço disponível. Não parecia haver qualquer tratamento de esgoto e, por vezes, vocês viram plebeus levando baldes para latrinas públicas, locais de despejo de lixo (e outras coisas) cuidados pelas autoridades. A água era bombeada para a parte alta da cidade através de aquedutos mágicos, uma obra pública construída algumas décadas atrás para abastecer toda a cidade. A região tratava-se da periferia da cidade, uma região que não parecia receber tanta atenção pelas autoridades.

Vocês cruzam essa região e passam pelos muros antigos, a primeira proteção construída para circundar a cidade, antes de sua expansão. Guardas próximos dos portões localizados por todo o muro, controlam a passagem das carroças e animais (incluindo um ou outro plebeu) para a parte baixa da cidade. Esta região se assemelha bastante à parte alta, no quesito de que as construções são ainda mais apertadas e coladas. Quase não há espaço entre as casas e prédios, e as ruas são estreitas e irregulares. Entretanto é visível que o nível econômico desta parte é maior. Os prédios são melhores construídos, os plebeus mais bem vestidos e as lojas apresentam artigos de melhor qualidade. Do topo da colina, próximos da murada antiga, vocês avistam uma ou outra construção que se destacam do restante. O tenente aponta para o prédio da Guarda de Thorn, local onde Sir Ferwick morava junto com sua família, e também para a Casa Maior, onde o conselho da cidade exercia suas funções e deveres políticos da cidade. Vocês avistam o porto de Thorn e as muitas embarcações aportadas a ele. É possível notar que a movimentação de mercadores e plebeus sempre ruma para ou de lá, e o tenente explica que o local é onde os melhores negócios e acordos são fechados. Por último, vocês avistam uma arena. Ainda que menor que a Arena de Tolária, esta ainda era mais imponente que o local que Uhtred havia lutado nos últimos anos. Pilares altos serviam de suporte para estátuas de gladiadores que um dia já foram importantes e um enorme templo se erguia ao lado do palco dos espetáculos, exibindo o um círculo de armas, apelidado pelo centauro como Círculo de Khydora, gravado em suas pedras.

Apesar dos humanos e habitantes daquele continente não reverenciarem a mesma deusa que Uhtred, Khydora a Deusa-Menor da Guerra, todos os locais especificamente voltados para combates ou guerra traziam um brasão bastante semelhante ao símbolo sagrado de Khydora: um círculo com diversas armas cruzadas em seu centro. Por vezes as armas presentes poderiam ser diferentes, mas o círculo estava sempre lá.


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--- Tolária pode ser famosa por seus gladiadores, mas nossa arena é mais antiga e nossos jogos são espetáculos tão grandiosos quanto! --- o tenente exclama, apontando para a construção. --- Talvez o senhor devesse nos brindar com as suas habilidades, senhor Uhtred! Com a praga, a diversão se tornou algo valioso e escasso!

Vocês iniciam a descida para a cidade baixa por uma avenida que serpenteava em zigue-zague pela encosta da colina. No caminho, vocês cruzam com alguns clérigos (em sua maioria de Quen’are, o Deus das Águas) e diversos mercadores levando sua mercadoria para o porto. Vocês notam que muitos utilizam máscaras improvisadas, meros tecidos enrolados por volta da boca e do nariz na tentativa de evitar aspirar algo, mas também há algumas poucas pessoas que parecem não se importar e exibem a face desprotegida. Liorav é capaz de escutar uma ou outra conversa no meio do caminho, em sua maioria pessoas reclamando que a suposta praga enfraquecia os negócios ou relatando de um caso de um conhecido que padecera sob a doença.

Ao fim da colina, vocês chegam a uma praça ampla de onde algumas ruas se originam levando aos pontos da cidade baixa. O tenente aponta para uma delas e diz:

--- Vocês encontrarão boas estalagens por toda essa avenida. Eu, particularmente, aconselho a "Recanto dos Heróis", é próxima ao porto mas está localizada em uma região bastante movimentada e com muitas tavernas. Irei levar o sacerdote até o capitão, mas posso encontrá-los ao fim do dia para tomar aquela cerveja que o senhor disse. Por minha conta, é claro.

Ele se despede e leva Liorav pela rua oposta a que havia indicado a Uhtred e Galdrus. Após mais alguns minutos andando, ele para a frente de uma construção imponente. "Ai está a sede da Guarda de Thorn! Local onde todos nós milicianos nos formamos", ele diz, entrando no prédio de cinco andares. Lá dentro, o movimento era frenético. Um jovem soldado prestou continência à entrada do tenente, que disse:

--- Bom dia, Miles! Este é o senhor Liorav, o Capitão Ferwick está esperando por ele. Diga que é o sacerdote. --- ele se volta a Liorav e estende a mão. --- Foi um prazer, padre. Temo que devo voltar às minhas tarefas. Irei pedir que alguém tome conta de sua carroça e seu animal. Espero que possa cuidar de Lady Ferwick. Se precisar de algo, pode me encontrar aqui ou no Posto Secundário da Guarda. Pergunte a qualquer guarda e eles lhe indicarão onde é!

O tenente Jhim Ghord se retirou do salão, deixando Liorav aos cuidados do soldado. Miles, um menino de pouco mais de 20 anos, guiou Liorav pelos corredores do prédio. Os dois passaram por um pátio amplo onde soldados treinavam formações e táticas e adentraram um prédio anexo. O jovem soldado bateu em um cômodo e uma voz rouca de dentro da sala respondeu para que entrassem. Miles se despediu e deixou que Liorav adentrasse na sala.

A sala era pequena e pouco mobiliada, com exceção de uma escrivaninha, uma estante e três cadeiras. Um homem magricelo estava sentado do outro lado da mesa. Travaja roupas caras e pomposas e possuía uma expressão cansada na face. Marcas de sono embaixo dos olhos e os cabelos desarrumados destoavam da figura, um homem que parecia ser vaidoso e rígido com sua aparência.

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Ao avistar Liorav ele se levantou e aproximou-se do clérigo, cumprimentando-o. Liorav entregou-lhe a carta da abadessa e ele bateu os olhos rapidamente.

--- Lio... Liorav Soledien! Graças aos deuses! Vamos, vamos... o quarto de Sophia é logo ali --- ele diz e, educadamente, puxa o clérigo para fora da sala, guiando-o até um quarto no andar superior do prédio. No meio do caminho ele se apresenta --- Oh, onde estão os meus modos! Eu sou John Ferwick ou Sir Ferwick como eles gostam de me chamar aqui. Cavaleiro e ainda assim nunca toquei em uma espada! Um feito surpreendente, alguns diriam! Pode me chamar apenas de John, não precisamos de formalidade.

O quarto de Sophia Ferwick é enorme, possivelmente um dos maiores que Liorav já vira. São uma sala, um quarto, uma sala de banho e uma varanda com vista para o oceano. Tudo muito bem decorado com tapeçarias, móveis luxuosos e algumas peças de arte. Amas repousavam próximas a cama de Lady Sophia, enquanto dois guardas, um do lado de fora do quarto e outro na varanda, faziam sua proteção. Liorav aproximou-se da enferma. A jovem parecia saudável, um pouco magra, mas sem nenhum sintoma aparente na face ou mãos. Ela dormia um sono profundo, sussurrando algo que não era possível identificar. Sir Ferwick disse, enquanto o clérigo analisava sua filha:

--- Ela tem dormido muito, sacerdote, sem se levantar para comer ou ir a latrina. Conseguimos acordá-la pouquíssimas vezes, mas com muito esforço. Se não tivéssemos tentado, tenho medo de que ela teria dormido para sempre. Muitas vezes ela acorda durante a noite, gritando e chorando por causa de pesadelos. Mas, mesmo quando não acorda, seus pesadelos parecem acompanhá-la pelo sono. Não é incomum nós vermos ela dizendo algo durante o sono.






OFF: Logo mais posto a continuação da parte do Galahad, JJ e DonaKei!
Se os outros quiserem postar, podem mandar bala!
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