Eä - Aventura

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Galahad
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por Galahad » 03 Jan 2015, 14:23

Arvoui voltava a ficar entusiasmado com a possibilidade de voltar de ver Fëanor, se ele estivera ali há alguns dias, e indo para o templo que fica a alguns dias de viagem, Arovui poderia o encontrar, ainda que fosse na volta do amigo para aquela cidade. Já decidira que iria seguir para aquele templo, poderia aprender mais sobre o reino, e ainda rever um amigo, duas ótimas metas.

--- Acho que irei atrás dele, Barbalonga, irei ajudar ele na Jornada dele se possível, enquanto busco a minha.

Logo o Semelhante respondia a dúvida de Arvoui sobre o anão que eles se referiam como Pai Criador, e a resposta era surpreendente, não esperava que o anão criasse cada membro daquela raça, achara que ele teria criado os primeiros, e dai eles teriam se reproduzido de alguma forma. Era impressionante que alguém poderia criar seres como aqueles, que eram iguais a primeira vez, mas diferentes em certos detalhes ao se ver com mais cuidado.

"O que será que levou ele a criar uma raça tão diferente ?"

--- Me desculpe se a pegunta é indevida, mas o Pai Criador ainda continua a criar mais membros do seu povo? Imagino que se ele faça, seja de seu templo.

Aguardava a resposta enquanto refletia a natureza de Eä'Singen, pois se não fosse pelas ações da Rainha Féerica, o reino seria "apenas" conhecido por causa de seus bardos, mas agora também era conhecido por causa de sua estranha natureza, fruto das energias vindas do reino das fadas, tantos as boas quanto as malignas. Se perguntava se o reino, em sua estranha geografia, permitiria que sua Jornada não durasse longos anos, mas meses, talvez poucos anos. O elfo aguardava a resposta de Barbalonga, e após a receber, agradecia a informação, e se desculpava caso o Pai Criador não mais se encontrasse entre os vivos, e partia para o templo, perguntando para que perigos ele deveria ficar atento.

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ramongtx
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por ramongtx » 06 Jan 2015, 19:16

Uhtred falhou em reagir por alguns segundos, analisando o monstro verde que se encontrava do outro lado da arena. Quando a criatura cruzou os olhos com o centauro e ele percebeu que foi notado, um calafrio desceu sua espinha.

Em sua distração Uhtred tinha perdido o anúncio dos lutadores e olhando ao redor não reconhecia nenhum dos outros combatentes. Já não importava mais também, Uhtred já tinha um plano.

Iniciou circulando a arena, próximo à arquibancada, animando a platéia.

- MINHA LANÇA E MEU MACHADO ESTÃO COM SEDE!! PONHAM SEU DINHEIRO EM MEU NOME, E ENQUANTO EU ME BANHO EM SANGUE DE BESTA E SANGUE DE ELFO, VOCÊS TOMARÃO BANHOS DE OURO!!! - repetia enquanto erguia sua lança e seu escudo e desfilava bem próximo das primeiras fileiras.

Mais do que só um espetáculo, a volta ao redor da arena era inprescindível e servia múltiplos propósitos: atiçar os apostadores, reconhecer os obstáculos e estudar os inimigos. Uhtred não entraria em combate até ser necessário. Esperaria alguém cometer algum erro ou a platéia ficar impaciente. Enquanto isso, observava distante a besta e sua companheira...

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DonaKei
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por DonaKei » 11 Jan 2015, 18:41

Irys olhou a sua volta quando recobrou seus sentidos. Centenas de pessoas histéricas gritavam nas arquibancadas enquanto uma voz masculina falava sobre batalha. Irys estava em uma arena. Lutaria até a morte contra 8 gladiadores e mal havia se preparado. Estava exausta, faminta e dolorida. Tinha apenas Gulk para lutar ao seu lado e o monstro aparentemente não estava no seu melhor dia. Irys deu uns passos para frente até ficar ao lado de Gulk, os dois trocaram olhares e observaram os gladiadores. Seus olhos se cruzaram com os do centauro. Irys nunca havia visto um antes.
A elfa estava fraca e sem esperanças, mas faria o possível para tirar ela e Gulk vivos da arena. (Talvez para dar uma surra de chicote na bicha do Ehlif u.u )

OFF: DESCULPEM A DEMORA, o Ehlif fez a Irys apagar e ela só acordou agora.

Blú, estamos armados? Estou com meu tridente e a espada?

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blue
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por blue » 22 Jan 2015, 19:22

--- Sir John, temos uma chance. Se pudermos localizar essa pessoa, podemos reverter essa situação de Lady Sophia. Vou até a Arena, ver o que se passa. Se quiser trazer alguns homens, eles podem vir a calhar. --- Liorav bradou, entrando na sala de Sir John de repente, após ter escutado o nome que Lady Sophia repetia. O cavaleiro ia perguntar algo, mas então ouviu os gritos das amas da filha de Sir John.


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- MINHA LANÇA E MEU MACHADO ESTÃO COM SEDE!! PONHAM SEU DINHEIRO EM MEU NOME, E ENQUANTO EU ME BANHO EM SANGUE DE BESTA E SANGUE DE ELFO, VOCÊS TOMARÃO BANHOS DE OURO!!! - o centauro gritava dentro da Arena, passeando próximo das primeiras fileiras enquanto estudava tanto os obstáculos como também os outros gladiadores.

O chão da arena era de areia e algumas ruínas, pilastras ou paredes, estavam espalhadas por alguns pontos, fornecendo alguma proteção e cobertura caso algum dos gladiadores utilizasse uma arma a distância. No centro da arena, um fosso de uns 5 metros de diâmetro. Por toda a arena, em alguns pontos, Uhtred podia ver armas deixadas no chão ou perto das paredes. A multidão gritou quando o centauro passou perto das arquibancadas, urrando de êxtase.

As pessoas, entretanto, voltaram sua atenção para Irys e Gulk, quando dois gladiadores humanos rumaram na direção dos dois adversários. Hellium ergueu sua espada curta acima de sua cabeça e, com um escudo leve no outro braço, investiu na direção de Irys. Tyrus portava uma lança com um lenço azul preso na base da longa lâmina. O gladiador azul investiu contra Gulk, rodopiando a lança a frente do seu corpo.

O que chamou a atenção de Uhtred, entretanto, fora o gladiador elfo que, ao invés de correr na direção dos adversários, correu para o centro da arena próximo ao fosso. Uhtred pode ver o homem se abaixar no chão e retirar do cinto uma adaga e, de um alforje, uma joia negra do tamanho da palma de Uhtred. O centauro podia ver seus lábios se mexendo rapidamente executando um intrincado ritual mágico. As memórias do centauro rumaram para a época em que morava em Feywild, junto com os xamãs e druidas de sua aldeia.

O elfo cortou as palmas de suas mãos com a adaga e banhou a gema em seu sangue. Suas mãos foram tomadas pelas sombras, ficando obscuras e desaparecendo por detrás de uma espessa névoa negra. Raios de energia escura voaram aos céus, impressionando a todos da plateia. Ele ergueu a joia e gritou em élfico:

--- Ehthellenaril! Ehthellenaril! Lorde do Pesadelos! Venha a mim! Tome este corpo e faça dele seu instrumento! Ehthellenaril! Ehthellenaril!


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Liorav e Ferwick correram até o quarto de Sophia para encontrar as amas em desespero e os guardas disparando quarto a fora e correndo pelos corredores da casa em direção à rua. Apenas gritando, "Lady Sophia! Lady Sophia está sem raptada!". Liorav entra no quarto e, olhando pela janela, vê o corpo da garota levitando alguns metros acima da altura da sacada. Uma energia negra semi-transparente envolvia o corpo da garota e, próximo a sua cabeça, como um cordão umbilical gasoso e enevoado, a energia parecia se lançar, formando um caminho nos céus, até algum ponto da cidade. Além desta, outros cordões de energia emergiam de casas espalhadas pela cidade, se conectando nos ares e indo na direção do que Liorav pode identificar como a Arena de Thorn.

Agora já não tinha mais dúvidas... havia escutado Ehthellenaril na Arena e agora tinha certeza que aquilo tinha relação com a enfermidade de nobre Ferwick.

Liorav disparou na direção da Arena, observando da rua o corpo de Lady Sophia flutuar até o coliseu que abrigava as lutas.


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Os raios negros se lançaram para todos os lados e, no epicentro da magia, um domo nebuloso parecia ter se formado, impedindo que fosse possível distinguir o gladiador élfico ou o fosso da arena. A risada estridente de Ehthellenaril podia ser ouvida por detrás daquilo tudo. Figuras encapuzadas surgiram, caminhando para fora do domo e analisando os arredores. Altas e esguias, elas pareciam serem formadas do mesmo material nebuliforme produzido pela magia élfica. Por debaixo das vestes não era possível distinguir seus membros com clareza, pois estes pareciam ser envoltos na escuridão. Apenas duas esferas, nos locais onde ficavam os olhos, emitiam uma luz tênue e amedrontadora.

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Uhtred conseguiu contar 10 daquelas criaturas, que emergiram do domo de sombras caminhando vagarosamente, como mortos-vivos recém despertos. Inicialmente, o centauro acreditou que aquela fosse uma magia que o elfo conjurara para matar a elfa e o monstro-crocodilo, entretanto assustou-se quando elas partiram para os alvos mais próximos da esfera: o próprio Uhtred e o gladiador anão que também havia se afastado um pouco do combate contra Gulk e Irys.

Por dentro dos mantos, braços feitos de escuridão se lançaram e, como se feitos da própria névoa que obscurecia o centro da Arena, armas de sombras se materializaram em suas mãos. Alguns empunhavam espadas longas, outros escudos, machados, lanças e até alguns arcos, como se cada um tivesse sua preferência ou personalidade própria.

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Liorav, Sir Ferwick e seus guardas conseguiram se mover mais rápido entre as ruas do que Lady Sophia e chegaram rapidamente à Arena. Quando avistado, Sir John conseguiu liberar a passagem do grupo, ordenando que os guardas chamassem apoio da milícia da cidade o mais rápido possível. No caminho até o campo de duelos, Liorav atravessou corredores cheios de pessoas que abriam-lhe caminho aos gritos de capitão da guarda e seus homens. Após algumas galerias, Sir Ferwick liderou o grupo por alguns dos túneis restritos que os levaram até o nível mais baixo da arquibancada, de onde podiam ver tanto o campo onde a luta ocorria como também todo a plateia amontoada acima de suas cabeças.

--- Ali! É daquela esfera escura que a névoa está saindo! ---
um dos guardas gritou, apontando para o centro da arena, de onde Liorav avistou o domo nebuloso e as criaturas feitas de sombra que dele surgiam.

Do outro lado da arena, um monstro semelhante a um crocodilo e uma elfa batalhavam contra dois gladiadores, enquanto outros três cercavam-lhes procurando a melhora hora para derrubá-los.


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Irys e Gulk ainda sentiam-se fracos, devido aos muitos dias sem se alimentar e dormir direito. Entretanto, a adrenalina e o instinto de sobrevivência fizeram esquecer o cansaço e as dores nos múltiplos lugares do corpo. Sem pensar duas vezes, Irys agarrou sua espada e seu tridente que estavam jogados a sua frente, enquanto Gulk tomou a sua clava e urrou na direção dos dois gladiadores a sua frente. Os homens não pareceram hesitar diante de Gulk e partiram na direção da ranger e do monstro.




OFF:
JJ e DonaKei, sua vez de agirem... vocês ficaram na frente na iniciativa. Depois seguem os outros 5 gladiadores humanos
Dornelles... me diga o que vai fazer!
Ramongtx pode agir também!

Vale lembrar que Uthred não entendeu oq o elfo falou, uma vez que ele não fala élfico. Os outros não escutaram...


Postarei a continuação da história de Arvoui mais tarde!
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Dornelles
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por Dornelles » 23 Jan 2015, 15:14

Liorav xingava como um marinheiro por dentro. As coisas REALMENTE estavam piorando rápido. Sequestros voadores, isso era novidade. Monstros de sombra, isso também não se via todos os dias. Um crocodilo gigante lutando ao lado de uma elfa E o homem-cavalo que vira mais cedo? Se ele não soubesse, acharia que tinha comido algo que fez uma curva muito errada no seu sistema.


-Detenha a luta, sir Ferwick. Eu vou entrar e tentar deter seja lá o que for que essa criatura fez.

Liorav tinha que desequilibrar a luta, pra que a confusão fosse maior. Com sorte o homem-cavalo seria bom de briga e ajudaria a cuidar daquele Slenderman fajuto. Correndo até onde pudesse entrar na arena, pedia um pequeno milagre a Soleil, para ajudar no combate. Mirava nos combatentes encurralados, pra equilibrar o jogo. Corria pra adentrar no coliseu e deter a fonte disso tudo antes que fosse tarde demais.

Uma vez dentro da arena, pegaria uma arma e tentaria derrubar o centro desse imbróglio. Depois perceberia que fizera isso tudo estando sem sua armadura, cercado de gente melhor equipada, e que ele não era um combatente. Era um joalheiro que mordeu mais do que conseguia mastigar. Desarmado, cercado e enfrentando o desconhecido por causa de uma missão.


Off:
Bênção mirada pra pegar Gulk, Irys, Uhtred e o próprio Liorav. Uma vez na arena, teste de Conhecimento pra ver se é algo que conheça ou se tem uma maneira de interromper essa magia. Caso contrário, tentar chegar por trás do sacana e estourar a cara dele com uma porrada pra ver se ele desmaia. E rezar pros dados ajudarem bastante nisso tudo. :lol:
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jirayajonny
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por jirayajonny » 23 Jan 2015, 15:31

A situação estava difícil, Gulk se sentia mal, seu estomago estava apertado, seus olhos cansados e seu corpo ferido. Via q a dama vermelha não estava em situação melhor, e que muitos homens já investiam contra eles. Viu a pessoa distante fazendo algo q ele nao fazia a menor ideia do que era, mas surgiram outros seres pretos como sombras, o que parecia ser pior ainda, apesar de estarem batendo nos outros carinhas... Esse mundo é uma zona!! Seu pântano fazia muito mais sentido...

Gulk repara no chão, repara no terreno, e se lembra rapidamente de uma briga q teve no seu pântano:
Certo dia, Gulk fazia sua caminhada tipica pela região pantanosa, procurando problemas para resolver. Subito, viu um barco pesqueiro (de caranguejos ou camarão provavelmente) sendo atacado por varias criaturas, as quais ele já conhecia bem. Se soubesse falar realmente e conhecesse seu nome, iria dizer q eram Homens-Sapo.

Essas malditas pragas atacam barcos de pescadores e roubam transeuntes na região, sendo que boa parte da força de Gulk fora treinada quebrando-lhes as espinhas dorsais.
Gulk esperou um momento oportuno para atacar, mas ele não percebeu a aproximação dos infelizes, que o cercavam. Não saberia contar quantos eram, mas eram mais numerosos que seus braços puderiam segurar.

Foi quando Gulk teve uma ideia. Uma ideia simples para muitos, mas de grande complexidade para sua mente animalesca. Essa simples ideia o ajudou muito a se safar daquele bando, e passou a fazer parte de seu repertório de combate...
OFF: Blue o que eu quero fazer seria uma Finta, acredito eu. Eu quero bater com o tacape no chão de pra intimidar os Gladiadores. Eu imagino que da pra fazer, apesar de eu não ter enganação.
Se ainda der pra atacar (acredito q não), vou bater com o Tacape no maluco com a lança, usando a manobra Separar na lança e como ação Livre eu uso meu ataque de mordida. Separar [(+4+4) ; Dano 6+2d8] + Mordida [(+3); Dano 6+2d8]

EDIT: Se complicar muito, gasto um Ponto de Ação aí pra tornar algo impossível aí, possível!! Pronto, chega de editar isso!!!
Editado pela última vez por jirayajonny em 23 Jan 2015, 22:39, em um total de 3 vezes.

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DonaKei
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por DonaKei » 23 Jan 2015, 17:00

Irys estava enjoada. Essa situação maluca fazia a elfa querer correr igual uma criancinha. Mas não havia tempo para lamentações, ela e Gulk estavam lindamente ferrados nessa arena cheia de gente louca. Irys apanhou suar armas e se aprontava para quebrar os ossos do homem que se aproximava dela.

OFF: Vou fazer a manobra desarmar no maluco que ta vindo com minha espada (Espada Curta (+1) +8; Dano: 1d6+5; 19-20; Perfuração) e furar o bucho dele com meu tridente (Tridente OP (+2) +9; Dano: 1d10+5; x2; Perfuração) (eu tenho combate com duas armas)

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blue
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por blue » 23 Jan 2015, 22:38

Liorav grita algumas palavras com Sir Ferwick e corre escadas abaixo. Ele pula uma mureta que separava o nível mais baixo das arquibancadas do chão de areia da arena e cai com um rolamento, ralando um pouco do joelho esquerdo no processo. Ele avista o centauro com quem havia conversado no início do dia e corre em sua direção, tomando para si uma massa metálica presa no suporte de madeira à borda da arena.

Em sua corrida até o possível companheiro, ele recita uma prece ao Deus dos Humanos e uma leve brisa abafada lambe a sua face. Seus dedos apertam a massa com a força impulsionada pela dádiva de Soleil. Uhtred sente-se um pouco mais leve e ágil e fica confuso sobre o motivo daquilo até ver Liorav ao seu lado. O centauro então nota a movimentação dos guardas fora da arena e entende que a magia do gladiador élfico não fazia parte do duelo.

Rodeando a borda da arena, Liorav analisou as criaturas feitas de sombra e o domo negro que havia se formado no centro da arena. Ele nunca havia visto ou lido nada parecido com aquilo, entretanto sabia que não era uma magia arcana comum. As criaturas pareciam, a primeira vista, alguma variação de elementais das trevas, entretanto seus mantos traziam algumas runas élficas que o olhar atento do clérigo notara. Eram diversas inscrições pequeninas espalhadas nas extremidades do tecido e uma maior nas costas das criaturas. Liorav sabia que já havia lido aquela runa em algum lugar antes... mas não conseguia se lembrar do seu significado.

As criaturas de sombra começaram a aumentar sua velocidade, passando de um mancar lento para um caminhar, um trote e então para corrida. A medida que seus pés batiam na areia deixavam para trás um rastro de névoa escura que se esvaia no ar. Elas eram velozes, ao contrário do que Uhtred imaginara quando as vira saindo de dentro do domo, e cruzaram a distância entre eles em poucos segundos.

Quatro delas cercaram o centauro e o clérigo, enquanto que as outras seis avançaram correndo na direção dos outros gladiadores. Liorav mal teve tempo de erguer sua maça quando um dos soldados nebulosos riscou sua espada no ar. A lâmina negra chocou-se com a arma do clérigo com tremenda força que o arremessou no chão. Liorav Os outros três guerreiros avançaram contra o centauro. Dois deles pularam, girando seus machados durante o salto. Uhtred defendeu-se com sua lança, acertando o inimigo antes que este o acertasse e a tempo de desviar do golpe do segundo com um salto rápido para trás. O terceiro, entretanto, aproveitando-se da distração dos companheiros, estocou com sua lança o lado do torso de Uhtred, cortando-lhe de raspão.

Irys se movimentava rapidamente. Desviando de uma estocada do gladiador, ela tentou cortar-lhe o pulso com sua espada curta. O homem, entretanto, acertou-lhe uma cotovelada no nariz, e a elfa ouviu um estalo alto quando ele quebrou. Irys foi ao chão, urrando de dor. Ao ouvir os gritos de sua dama rubra, o sangue subiu à cabeça de Gulk. O homem-fera acertou sua clava no chão, na tentativa de intimidar o inimigo. Entretanto, o golpe levantou areia nos olhos de Tyrus, o guerreiro que carregava a lança, deixando-o desnorteado por alguns segundos.

Segundos suficientes para que Gulk erguesse a sua clava acima de sua cabeça e, com um arco veloz, descesse no gladiador. Por puro reflexo, o homem segurou sua lança com as duas mãos, bloqueando o golpe do homem-crocodilo. O cabo metálico da arma, entretanto, foi amassado formando uma angulação que inutilizaria o objeto. A força do golpe fez com que Tyrus largasse a arma, dando a abertura necessária para Gulk cravar sua mandíbula no ombro do homem. Com um movimento brusco, o monstro esverdeado deslocou o ombro do gladiador, arremessando-o em direção à borda da arena. A plateia explodiu em urras!

Caída no chão, Irys olhou de relance para os outros gladiadores e assustou-se com o que seus olhos viram. Criaturas negras como a noite atacavam os outros gladiadores que os cercavam. Pegando-os desprevenidos, elas fincavam armas de lâminas negras nas costas dos duelistas com precisão digna de assassinos profissionais. Apenas o anão parecia ter chances, duelando com um dos monstros de sombra em uma explosão de golpes. A criatura, porém, era mais rápida e mais forte que ele e não tardou até que sobrepujasse o guerreiro, com um golpe que o decaptou.


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OFF: Dornelles, a benção só atingiu vc e Uhtred. Rolei conhecimento religião e por pouco vc não passou =/
DonaKei, rolei um 1 pra ti no ataque de desarmar... =/ Irys está caída, portanto terá que gastar uma ação de movimento para se levantar
JJ gastou um ponto de ação...

Gulk e Irys estão com apenas metade do HP (devido à falta de comida e descanso) e estão próximos de 6 criaturas e 1 gladiador humano
Liorav e Uhtred estão cercados por 4 inimigos

Vocês estão separados por uns 30 a 50 metros, mas vou deixar apenas uma iniciativa para facilitar

Iniciativa:
Uhtred & Liorav <<<<<<<<<<<<< SUA VEZ
Hellium (gladiador)
Gulk & Irys
Inimigos
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Dornelles
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por Dornelles » 25 Jan 2015, 23:14

As criaturas focavam seus ataques nos encurralados e isso poderia ser uma lâmina de dois gumes, pensava Liorav. Por um lado, eram menos ataques contra ele. Por outro, se eles caíssem muito rápido, não seria nada bom. Somado à aparência e cansaço, essa estava longe de ser uma luta justa.

"Vamos equilibrar um pouquinho essa balança", murmurou o clérigo.

-Soleil, guardião de todos nós, restaure as forças dos debilitados, para que possam fazer o bem mais um dia. Traga de volta as energias dos cansados, através da sua mão.- Orou.




Off: Canalizar Energia Positiva pra curar Uhtred e os desconhecidos encurralados, enquanto ele se movimenta até as costas do conjurador desse rolo. Ademais, se os bichos de sombra forem undeads, tomam dano.
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Re: Eä - Aventura

Mensagem por DonaKei » 26 Jan 2015, 20:29

Sentada no chão, Irys toca seu nariz recém quebrado. Havia dor e sangue. A elfa ri da situação, pois lembrou-se da vez que sua irmã quebrara o nariz.

- Que diabo é isso?! - gritou Ellina, secando as mãos no avental - O que aconteceu?
Maristela entrou em casa com a mão no rosto, com sangue saindo por entre os dedos.
- Foi um acidente, mãe - disse Mari com a voz fanha - acho que tá quebrado.
- Irys, busque água e toalhas pra mim, rápido - gritou Ellina enquanto fazia a filha mais nova sentar na precária maca em que atendia os aldeões de sua vila - deixa eu dar uma olhada nisso aqui...
Irys veio dos fundos da casa trazendo o que a mãe pedira. O nariz de sua irmã estava realmente feio. Ellina limpou todo o sangue com toalhas molhadas, examinou a posição do nariz por alguns instantes e disse:
- Preciso colocá-lo no lugar, isso vai doer um pouco tá? - Irys segurou a mão da irmã enquanto sua mãe colocava dois dedos em cada lado do nariz. Contaram até três e ouviram o estralo. Maristela apertou a mão de Irys e fez uma careta, mas não gritou.
Depois de fazer os curativos, Ellina disse :
- Já fiz meu papel de curandeira, agora como papel de mãe eu pergunto: como você fez isso?
- Bem... eu estava brincando com os meninos da rua. Estávamos correndo atrás dos éacos do vizinho, é engraçado vê-los correr. O Rothfuss disse que eu não tinha coragem de tocar neles, mas eu tinha. Quando eu cheguei perto um deles desenrolou a cauda e acertou meu rosto. Eu não sabia que esse bichos eram tão fortes.
Irys se lembrava dos éacos. Eram lagartos do tamanho de cães de caça, tinham a couraça vermelha com manchas alaranjadas. Possuíam a cauda longa que ficava enrolada sobre o dorso, como a cauda de um camaleão. Quando se sentiam ameaçados desenrolavam o rabo e o usavam como chicote. Os éacos eram muito úteis para os Käerin, sua carne era boa e seu couro era utilizado na confecção de botas e selas.
Irys fez como sua mãe havia feito com Mari. Posicionou os dedos no nariz, e forçou-o para o lado. O estralo fez seus ouvidos zumbirem. Limpou o sangue como pode e levantou-se. Observou o caos que estava a arena. Sombras atacavam gladiadores de forma monstruosa. Irys apanhou seu tridente e postou-se ao lado de Gulk. Sua espada havia voado longe com a pancada que levara do gladiador.

OFF: Me inspirei pra escrever. Paciência kkkk
Uso uma ação de movimento pra levantar e uma pra pegar o tridente.
:ugeek:

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