Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON
Enviado: 08 Dez 2016, 19:57
Zlaahael
As sombras faziam cortes não existentes com lâminas que não lhe causavam ferimentos, mas ele sentia a dor. Aquilo cortava internamente, sugando suas forças. Não pôde evitar certa satisfação. Não tinha alma. Aquelas coisas iriam morrer de fome antes de conseguir tirar algo dele. Podiam enfraquecê-lo, claro, mas jamais o matariam daquela forma. Mas ele não as daria tempo para conseguirem. Com um corte limpo, cortou as velas que iluminavam aquele lugar, e então pôde sentir aquelas coisas indo embora. Se perguntou para aonde, agora que não existiam mais reinos dos deuses.
Telumendil destruiu a porta, e Zlaahael então reparou que estavam sozinhos naquela loja decrépita. Andou um pouco, tateando as coisas até sua visão se adaptar ao escuro. Ouviu Telumendil pisar sobre algo, e então reparou: um alçapão. Mas para ande aquilo levava? Viu também alguns itens curiosos em estantes. Velas, em geral, mas alumas possuíam símbolos élficos. "Proteção", "Força", "Caos". E haviam outras, em outros idiomas, que ele não reconhecia.
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Yehudiah
Ele tinha tempo para se preparar. O Arauto não se importava com ele, nem reconhecia sua existência ainda. Apenas destruía tudo em seu caminho e por isso, lhe dava tempo. E quando tudo estava preparado, a Calamidade veio.
O dragão não lhe apresentava um desafio honrado. Sua Criatura de Luz se ergueu nos céus e lançou contra o dragão ébano um projétil iluminado. O projétil foi como uma lança, mas ao se chocar contra a couraça escura, nada fez, a não ser desviar o próprio olhar do dragão para os presentes. [FA=13] E aquele era um olhar de puro ódio. Com um urro ensurdecedor, uma gigantesca onda de chamas negras foi lançada da boca do antigo dragão como resposta ao ataque, e logo Yehudiah viu que todos ali seriam pegos no raio daquele ataque.
As chamas negras cobriram a superfície como uma onda de morte e pura malícia. As chamas consumiram a tudo e todos, e por alguns instantes, tudo fora fogo e escuridão. E então, Yehudiah abriu os olhos. Seu corpo estava quase inteiramente queimado, e se ele já não estivesse morto, o ser diria que ele provavelmente nunca mais se recuperaria, nem mesmo com as mais avançadas magias. Qualquer mortal que sobrevivesse àquilo se veria paralisado pelo resto da vida. O esqueleto agora escuro do Gibborim formava uma proteção ao seu redor, talvez a unica razão pela qual ele havia saído não inteiramente destruído daquilo. [FD= Crítica. Devoção do Gibborim fez com que ele te proteja. PV's Atuais: 2] A Criatura de Luz ainda flutuava, mas claramente estava fraca e ferida. [FD= Crítica. PV's Atuais: 8]
O Arauto da Calamidade não parecia satisfeito, e logo ele continuou a voar, deixando aquilo que queimara para trás, queimando tudo em seu caminho.
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Cecilia & Drake
- É mais esperta do que parece. Não poderia esperar menos da reencarnação da Dragoa Eterna.- Ela riu. - Mas sim, tenho meus motivos. Não existem idealistas, Cecilia. Nenhum revolucionário jamais se importou com seu povo, e aqueles que se importam os descartam assim que chegam ao poder. Esse é o poder do trono. Digamos que tenho envolvimentos prévios com Didrika, e por mais que ela seja do segundo tipo e ainda se importe com seu povo, ela já tenha me deixado trabalhar com alguns de seus homens. Na verdade, me pagou para isso pouco antes de organizar sua pequena revolução. Espero poder ganhar mais cobaias com a vitória dela. Adelhelm, por exemplo.
Cecilia e Drake tiveram a impressão de ouvir Ahriman sussurrar algo como "Desprezível" em sua voz baixa, mas tinham quase certeza que Hilde também havia ouvido.
- Minhas razões são egoístas, não nego. Mas posso lhe garantir que com minhas modificações, as tropas de Didrika lhe seriam um formidável aliado. Eu gostaria de ter trabalhado na mesma, mas ela não me permitiu. E sendo honesta, na época eu não fazia ideia do porque dos pedidos. Ela era apenas uma aventureira da região, ou pelo menos eu acreditava que fosse. Eu e Lorde Adelhelm, claro.
Mais um risinho, enquanto tomava sua bebida.
As sombras faziam cortes não existentes com lâminas que não lhe causavam ferimentos, mas ele sentia a dor. Aquilo cortava internamente, sugando suas forças. Não pôde evitar certa satisfação. Não tinha alma. Aquelas coisas iriam morrer de fome antes de conseguir tirar algo dele. Podiam enfraquecê-lo, claro, mas jamais o matariam daquela forma. Mas ele não as daria tempo para conseguirem. Com um corte limpo, cortou as velas que iluminavam aquele lugar, e então pôde sentir aquelas coisas indo embora. Se perguntou para aonde, agora que não existiam mais reinos dos deuses.
Telumendil destruiu a porta, e Zlaahael então reparou que estavam sozinhos naquela loja decrépita. Andou um pouco, tateando as coisas até sua visão se adaptar ao escuro. Ouviu Telumendil pisar sobre algo, e então reparou: um alçapão. Mas para ande aquilo levava? Viu também alguns itens curiosos em estantes. Velas, em geral, mas alumas possuíam símbolos élficos. "Proteção", "Força", "Caos". E haviam outras, em outros idiomas, que ele não reconhecia.
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Yehudiah
Ele tinha tempo para se preparar. O Arauto não se importava com ele, nem reconhecia sua existência ainda. Apenas destruía tudo em seu caminho e por isso, lhe dava tempo. E quando tudo estava preparado, a Calamidade veio.
O dragão não lhe apresentava um desafio honrado. Sua Criatura de Luz se ergueu nos céus e lançou contra o dragão ébano um projétil iluminado. O projétil foi como uma lança, mas ao se chocar contra a couraça escura, nada fez, a não ser desviar o próprio olhar do dragão para os presentes. [FA=13] E aquele era um olhar de puro ódio. Com um urro ensurdecedor, uma gigantesca onda de chamas negras foi lançada da boca do antigo dragão como resposta ao ataque, e logo Yehudiah viu que todos ali seriam pegos no raio daquele ataque.
As chamas negras cobriram a superfície como uma onda de morte e pura malícia. As chamas consumiram a tudo e todos, e por alguns instantes, tudo fora fogo e escuridão. E então, Yehudiah abriu os olhos. Seu corpo estava quase inteiramente queimado, e se ele já não estivesse morto, o ser diria que ele provavelmente nunca mais se recuperaria, nem mesmo com as mais avançadas magias. Qualquer mortal que sobrevivesse àquilo se veria paralisado pelo resto da vida. O esqueleto agora escuro do Gibborim formava uma proteção ao seu redor, talvez a unica razão pela qual ele havia saído não inteiramente destruído daquilo. [FD= Crítica. Devoção do Gibborim fez com que ele te proteja. PV's Atuais: 2] A Criatura de Luz ainda flutuava, mas claramente estava fraca e ferida. [FD= Crítica. PV's Atuais: 8]
O Arauto da Calamidade não parecia satisfeito, e logo ele continuou a voar, deixando aquilo que queimara para trás, queimando tudo em seu caminho.
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Cecilia & Drake
- É mais esperta do que parece. Não poderia esperar menos da reencarnação da Dragoa Eterna.- Ela riu. - Mas sim, tenho meus motivos. Não existem idealistas, Cecilia. Nenhum revolucionário jamais se importou com seu povo, e aqueles que se importam os descartam assim que chegam ao poder. Esse é o poder do trono. Digamos que tenho envolvimentos prévios com Didrika, e por mais que ela seja do segundo tipo e ainda se importe com seu povo, ela já tenha me deixado trabalhar com alguns de seus homens. Na verdade, me pagou para isso pouco antes de organizar sua pequena revolução. Espero poder ganhar mais cobaias com a vitória dela. Adelhelm, por exemplo.
Cecilia e Drake tiveram a impressão de ouvir Ahriman sussurrar algo como "Desprezível" em sua voz baixa, mas tinham quase certeza que Hilde também havia ouvido.
- Minhas razões são egoístas, não nego. Mas posso lhe garantir que com minhas modificações, as tropas de Didrika lhe seriam um formidável aliado. Eu gostaria de ter trabalhado na mesma, mas ela não me permitiu. E sendo honesta, na época eu não fazia ideia do porque dos pedidos. Ela era apenas uma aventureira da região, ou pelo menos eu acreditava que fosse. Eu e Lorde Adelhelm, claro.
Mais um risinho, enquanto tomava sua bebida.