Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

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Maggot
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Maggot » 08 Dez 2016, 19:57

Zlaahael

As sombras faziam cortes não existentes com lâminas que não lhe causavam ferimentos, mas ele sentia a dor. Aquilo cortava internamente, sugando suas forças. Não pôde evitar certa satisfação. Não tinha alma. Aquelas coisas iriam morrer de fome antes de conseguir tirar algo dele. Podiam enfraquecê-lo, claro, mas jamais o matariam daquela forma. Mas ele não as daria tempo para conseguirem. Com um corte limpo, cortou as velas que iluminavam aquele lugar, e então pôde sentir aquelas coisas indo embora. Se perguntou para aonde, agora que não existiam mais reinos dos deuses.

Telumendil destruiu a porta, e Zlaahael então reparou que estavam sozinhos naquela loja decrépita. Andou um pouco, tateando as coisas até sua visão se adaptar ao escuro. Ouviu Telumendil pisar sobre algo, e então reparou: um alçapão. Mas para ande aquilo levava? Viu também alguns itens curiosos em estantes. Velas, em geral, mas alumas possuíam símbolos élficos. "Proteção", "Força", "Caos". E haviam outras, em outros idiomas, que ele não reconhecia.

_____________


Yehudiah

Ele tinha tempo para se preparar. O Arauto não se importava com ele, nem reconhecia sua existência ainda. Apenas destruía tudo em seu caminho e por isso, lhe dava tempo. E quando tudo estava preparado, a Calamidade veio.

O dragão não lhe apresentava um desafio honrado. Sua Criatura de Luz se ergueu nos céus e lançou contra o dragão ébano um projétil iluminado. O projétil foi como uma lança, mas ao se chocar contra a couraça escura, nada fez, a não ser desviar o próprio olhar do dragão para os presentes. [FA=13] E aquele era um olhar de puro ódio. Com um urro ensurdecedor, uma gigantesca onda de chamas negras foi lançada da boca do antigo dragão como resposta ao ataque, e logo Yehudiah viu que todos ali seriam pegos no raio daquele ataque.

As chamas negras cobriram a superfície como uma onda de morte e pura malícia. As chamas consumiram a tudo e todos, e por alguns instantes, tudo fora fogo e escuridão. E então, Yehudiah abriu os olhos. Seu corpo estava quase inteiramente queimado, e se ele já não estivesse morto, o ser diria que ele provavelmente nunca mais se recuperaria, nem mesmo com as mais avançadas magias. Qualquer mortal que sobrevivesse àquilo se veria paralisado pelo resto da vida. O esqueleto agora escuro do Gibborim formava uma proteção ao seu redor, talvez a unica razão pela qual ele havia saído não inteiramente destruído daquilo. [FD= Crítica. Devoção do Gibborim fez com que ele te proteja. PV's Atuais: 2] A Criatura de Luz ainda flutuava, mas claramente estava fraca e ferida. [FD= Crítica. PV's Atuais: 8]

O Arauto da Calamidade não parecia satisfeito, e logo ele continuou a voar, deixando aquilo que queimara para trás, queimando tudo em seu caminho.

_____________________

Cecilia & Drake

- É mais esperta do que parece. Não poderia esperar menos da reencarnação da Dragoa Eterna.- Ela riu. - Mas sim, tenho meus motivos. Não existem idealistas, Cecilia. Nenhum revolucionário jamais se importou com seu povo, e aqueles que se importam os descartam assim que chegam ao poder. Esse é o poder do trono. Digamos que tenho envolvimentos prévios com Didrika, e por mais que ela seja do segundo tipo e ainda se importe com seu povo, ela já tenha me deixado trabalhar com alguns de seus homens. Na verdade, me pagou para isso pouco antes de organizar sua pequena revolução. Espero poder ganhar mais cobaias com a vitória dela. Adelhelm, por exemplo.

Cecilia e Drake tiveram a impressão de ouvir Ahriman sussurrar algo como "Desprezível" em sua voz baixa, mas tinham quase certeza que Hilde também havia ouvido.

- Minhas razões são egoístas, não nego. Mas posso lhe garantir que com minhas modificações, as tropas de Didrika lhe seriam um formidável aliado. Eu gostaria de ter trabalhado na mesma, mas ela não me permitiu. E sendo honesta, na época eu não fazia ideia do porque dos pedidos. Ela era apenas uma aventureira da região, ou pelo menos eu acreditava que fosse. Eu e Lorde Adelhelm, claro.

Mais um risinho, enquanto tomava sua bebida.
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Rick
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Rick » 09 Dez 2016, 12:44

O elfo suspirara aliviado ao ver que as criaturas não eram mais uma ameaça. Olhava curioso para as velas que encontrava no local, quando o amigo finalmente se junta a ele. Um cafuné rápido em agradecimento e então um som diferente. Logo estava sobre o alçapão que parecia levar para um túnel amplo. Ambos se entreolham, Zlaahael esboçou o que talvez pudesse ter sido um sorriso em outros tempos e Telumendil logo entendeu a intenção do cavaleiro.

Sem se esquecer das velas, Zlaahael fez questão de pegar algumas daquelas com inscrições élficas, juntando aos seus penduricalhos que o amigo carregava em seu dorso. Então ambos desceram, agora como cavaleiro e montaria. Sabiam que as patas leves do mamífero tinha maior chance de transportá-los em segredo e este não era o momento para chamar atenção. Estudariam o local com cautela enquanto o elfo tenta traçar um destino ou uso para ele. Torcia para que pudesse levá-lo até o portal da Forja, não queria ficar mais tempo nenhum naquela cidade maldita.

Zlaahael: PV: 20/20; PM: 19/24
Telumendil: PV: 20/20; PM: 16/20
Tholtarlang: Disparos: 15/15
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Aldenor
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Aldenor » 10 Dez 2016, 01:01

Cecília mantinha uma expressão indecifravelmente fria, sem desgrudar os olhos da doutora Faust.
Cecília
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Muito bem. Acredito que agora temos um entendimento maior.
Ela finalmente relaxa após sua fala e vira-se para Ahriman.
Cecília
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Desculpe, senhor Ahriman, mas lordes yudenianos são como ferro: quebram antes de dobrarem. Vamos apoiar Didrika. Ela já pediu ajuda antes, será mais razoável a ouvir minha proposta de aliança para o mal que está por vir... Lorde Adelhelm será mais irredutível.
Ela sorri batendo as palmas das mãos.
Cecília
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Sem perder mais tempo, vamos fazer uma visita à amiguinha de doutora Faust.
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Padre Judas
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Padre Judas » 10 Dez 2016, 13:50

Instintivamente Yehudiah encolheu-se atrás de Gibborim quando a onda de escuridão flamejante caiu sobre eles. Quando tudo terminou olhou ao redor, vendo a destruição. Gibborim carbonizado.

Yehudiah não tinha mais um coração. Se tivesse, estaria cheio de ódio e ira. Primeiro concentrou em curar a si mesmo. Não havia dor, mas a rigidez da carbonização atrapalhava seus movimentos e ele sentia que sua existência pós-morte estava por um fio. Aquela criatura maldita o havia desafiado. Era hora de dar o troco.

As energias negativas circularam a partir de suas mãos e sua carne reconstruiu-se em instantes. Então o mago fez sua criatura de luz vir até ele. Tocou levemente seu rosto, recuperando seu poder no processo. Fechou o punho rapidamente e a criatura se espatifou em pedaços brilhantes como se feita de vidro. Mas não durou muito tempo, pois Yehudiah moldou outra parecida, mas desta vez tomou o cuidado de dar-lhe um visual diferente. Novamente restaurou sua força com ela. Neste momento Évora retornou, prontamente ajoelhando-se.
Évora
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- Vi o ocorrido, meu senhor. Lamento não ter podido ser útil.
Yehudiah
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- Não importa. Vamos atrás daquele monstro. É hora de ensinar respeito.
Ele aproximou-se dos restos carbonizados de seus cavalos, caídos diante do que sobrara da carruagem.
Yehudiah
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- Vocês me pertencem e não lhes é permitido morrer até que eu assim decida.
Gesticulou rapidamente e os dois animais voltaram à vida. Montou em um enquanto Évora montava em outro. Comandou a Criatura de Luz para ir à frente, enquanto ele e sua serva seguiam um pouco mais atrás, longe da visão do monstro.
Off:

Bem, nova estratégia. Focarei só em usar a Criatura Mágica pra lutar. Vou começar usando Cura para os Mortos Superior para curar a mim mesmo. Não sei quantos PMs vou gastar, considere o suficiente para restaurar todos os PVs até o máximo.

Em seguida vou usar Roubo de Magia na minha Criatura Mágica, desfazê-la e criar outra igual (mas desta vez adicionando Aparência Inofensiva para ter um turno extra), usando novamente Roubo de Magia. Suspeito com isso que consegui manter 28 PMs no final. Então vou gastar 4 PMs para usar Transporte (ressuscitar os cavalos é só efeito visual) e poder levar a mim mesmo e Évora. Vamos permanecer a uma distância segura do dragão enquanto controlo a Criatura para atacar de frente.

Se meus cálculos estiverem corretos estou com 24 PMs. Além disso, como usei magia quatro vezes devo estar com 16 PVs. Confirme se é isso mesmo, Maggot.
CRIATURA MÁGICA

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F0 (corte), H5, R5, A5, PdF5 (luz). PV 25, PM 25 (menos o pego com Roubo de Magia).
Poder: Aparência Inofensiva, Voo.
ÉVORA, 2N

Imagem

F0 (perfuração), H0 (1 em combate), R1, A0, PdF1 (perfuração). PV 5, PM 5.
VU: Humano*.
VR: Aventureiro Nato.
Kit: Ladino (Rei do crime*).
Vant.: Sentidos Especiais (Audição Aguçada, Radar, Ver o Invisível).
Perícias: Crime¹.
Desv.: Código de Honra (Derrota); Devoção (servir Yehudiah).
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Lord Seph » 10 Dez 2016, 14:26

As coisas pareciam caminhar rápido e Drake se sentia deslocado ali. Mas manteve-se junto a Cecília pelo bem de Fiona e seu plano. Ele esperaria um tempo para falar com Arihman.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Maggot » 17 Dez 2016, 14:33

Zlaahael

Zlaahael seguiu pelo túnel escuro durante algum tempo. Não soube definir se horas ou minutos haviam passado, e a falta de referência naquele lugar fazia o mesmo parecer infinito. Continuou mantendo o ritmo, mesmo quando reparou que parecia haver algo naquele túnel. Mas por alguma razão, o que quer que fosse não o atacou. Parecia contente em observá-lo. Telumendil acelerou quando ambos pareceram ouvir algo que era uma risada. Não podia ser... Podia?
Já havia passado definitivamente mais de uma hora no túnel desde a primeira risada, mas não podia voltar atrás. Ainda mais porque atrás dele havia somente uma escuridão profunda, que tocha nenhuma iluminava mais. E então, ouviu os passos. Vários, a sua frente. Se aproximavam, e não havia por onde voltar. Um grupo grande, cerca de quinze hobgoblins e bugbears.

- Golug nuzdu. - Um falou em sua língua corrupta. Havia sido detectado. Os pelos nas costas de Telumedil eriçaram enquanto a besta se preparava para o combate iminente. Podia ver que se aproximavam, prontos para matar. E então, escuridão. Não do tipo que Zlaahael conseguia enxergar. Era algo... Errado. O elfo primeiro ouviu as risadas, aquelas mesmas risadas que havia ouvido durante todo o trajeto. E então, os gritos e urros.

Ele podia ouvir um massacre. Não podia enxergar nada, a não ser os olhos que se abriam nas paredes que expressavam uma perversidade que não era de Arton.

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Ouviu o barulho se carne sendo rasgada, ossos sendo partidos e seres se afogando em seu próprio sangue. Ouviu corpos batendo contra o chão e sendo jogados contra as paredes. Mas nada podia ver, a não ser os olhos, que observavam tudo. E então, o silêncio veio. Todos aqueles goblinóides estavam mortos. Zlaahael não pôde evitar uma gota de suor frio. O que havia matado aquelas coisas?

Uma voz, vinda do nada, parecia querer esclarecer:

- Saudações, lennoriano. Não precisa me agradecer. Se quiser chegar até a saída, basta seguir em frente por mais vinte passos, eu irei revelar o caminho. Fazia muito tempo desde a última vez que eu vi um de sua raça. E ainda mais desde a última vez que vi um com o mesmo olhar. Mesmo quando eu andava como um de vocês, era uma visão rara. Mesmo entre os meus. Imagino que esteja aqui pelo escolhido do deus morto, meu parente. Sim, o líder da tão chamada Aliança Negra. Thwor Ironfist está aqui... Zlaahael Aranarth. Sim, eu sei quem é. Eu observo a ambos desde que nasceram, pois eu sempre estive aqui.

A voz parecia falar mais consigo mesma do que com Zlaahael, não o esperando responder entre suas frases.

- A passagem está a sua frente. Irá parar na torre central da cidade-fortaleza. Eu apenas posso abrir caminho nos túneis que se espalham pelo Velho Continente.

O elfo olhou para a frente. Não havia reparado que havia se movido. Não se lembrava de ter se movido. Parecia que aquela sombra havia simplesmente o carregado enquanto falava. Havia uma porta de pedra, aberta, diante dele. Dentro da mesma, uma sala ampla com armas e armaduras velhas. Cadáveres de cavaleiros humanos apodrecidos estavam lá, caídos, mortos de fome e cansaço, abandonados pelo tempo. E no centro da sala, um arco de pedra. O portal.

- Isso é o que posso fazer para juntar o meu sangue. Você sabe aonde me encontrar, Zlaahael Aranarth.

E tão subitamente quanto havia aparecido as sombras desapareceram.

O que diabos havia acontecido?

______________

Yehudiah

A criatura de luz nova foi criada e seguiu contra o inimigo enquanto o mago criava novos meios de transporte para ir atrás do Arauto. O dragão continuava a trazer a destruição por onde passava. A criatura de luz voou atrás dele, e logo o alcançou, lançando uma esfera de luz. A mesma se chocou contra as costas do dragão, e pareceu causar um pouco mais de incômodo. [FA=15] E com isso, agora ela tinha a total atenção do dragão. O Arauto pareceu curioso com a aparência da criatura que havia conseguido chamar sua atenção, e essa foi a chance da Criatura de Luz, que atacou novamente, mas sem efeito dessa vez. [FA=11]
O único olho rubro do dragão se iluminou e uma esfera de chama negra foi lançada contra a criatura, a lançando contra o chão e abrindo uma cratera no mesmo. As árvores ao redor se incendiaram em chamas cor de ébano, e o inferno contornava Yehudiah e Évora. Uma das árvores caiu na frente deles, mas ambos conseguiram evitar o problema. O dragão rugiu, e agora parecia se preparar para cuspir mais daquele inferno contra a criatura de Yehudiah, que já não estava em boas condições.

Mas ele parecia não estar vendo o morto naquele momento.
Criatura de Luz tem 1PV
_____________


Drake & Cecilia

Ahriman apenas fez uma expressão indefinida com os olhos enquanto continuava a falar com sua voz que mesmo como um sussurro, era um trovão:

- Espero que saiba o que está fazendo, Lady Cecilia.

O grupo se levantou e se preparou para sair, enquanto a Doutora voltava a mexer com algo em sua mesa.

- Vocês podem ir sem mim, eu estarei indo para lá mais tarde. Irei aparecer com outro corpo para esta ocasião. Aurea...- A pessoa de armadura cor de cobre que fazia guarda na frente entrou na barrac, fazendo uma mesura.- Acompanhe Cecilia e os outros até o acampamento de Didrika. Você sabe o caminho.

A garota de armadura afirmou com a cabeça e se virou para o grupo fazendo sinal para que a seguissem.

------

Não haviam demorado para chegar até o portão de Didrika, e não haviam tido a melhor das recepções. Homens com armas de fogo estavam nos muros improvisados, mirando suas armas em direção ao grupo.

- Deixem suas coisas aí e sumam!- Disse um deles, com um sorriso no rosto coberto por cicatrizes. Outro logo adicionou: "Principalmente a espada, loirinha. Mas se quiser ficar também, ninguém vai reclamar."

Cecilia quase teve a certeza de ouvir Ahriman falar algo como "Porcos" enquanto mexia a mão direita, mas logo a tal Aurea falou, impedindo mais conflito:

- Abram logo esse portão, viemos em nome do Doutor Faust. Ele tem mais propostas para Didrika. Sou eu, Aurea.

Os homens pareceram confusos e então desconcertados, e logo desceram para abrir o portão, correndo. O portão de madeira foi aberto as pressas, e o grupo logo pôde ver que a situação não era bonita. Camponeses estavam vivendo em casas improvisadas em grupos apertados agora que a maior parte das casas fora pega pelos esforços de guerra, e as ruas refletiam o estado de miséria e pobreza, com pequenos córregos no chão sendo um esgoto a céu aberto e o cheiro de merda e álcool tomando conta do ambiente.

- Não tinha visto que era você nessa armadura Aurea.- O homem falou, pedindo desculpas. - E até que a outra loirinha parece com você hein? Ela é parte da proposta do doutor?- O homem disse, rindo. Era um homem alto de cabelo escuro e musculoso, com o rosto coberto de cicatrizes, assim como as partes expostas do torso.

- Se ela quiser... Mas imagino que não seja. E na próxima vez, tome cuidado ou eu terei que adicionar mais cicatrizes ao seu rosto, Ulaf. Professor Drake, Ahriman, Loira, comigo.- A garota na armadura seguiu, ignorando o que quer que o homem viesse a falar depois, e fazendo sinal para que os seguissem. Cecilia não pôde deixar de notar que muitos dos homens presentes, armados, focavam seus olhares nela, apesar da presença de algumas mulheres no local, em sua maioria descuidadas. Pelo humor de Ahriman, ele também havia reparado, e não parecia gostar.

Por fim, chegaram até uma casa central, e Aurea abriu a porta da mesma. Lá, em um salão, alguns homens armados estavam sentados, com mulheres em seus colos com olhares levemente perdidos. No centro, uma mulher de pele mais escura do que poderiam esperar em Yuden carregava dois machados e olhava a situação com um sorriso debochado no rosto.

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- Senhores, eu os apresento Didrika. Didrika, esses sã Drake, Ahriman e Cecilia. Eles tem uma proposta pra você.
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Rick
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Rick » 18 Dez 2016, 01:16

- Lissenen ar' maska'lalaith tenna' lye omentuva. - Zlaahael susurra ao se despedir amistosamente da voz, que julgava ser de alguém que havia sido de seu povo.

O elfo fica estático por alguns segundos, olhando por cima do ombro na direção do túnel escuro, ainda refletindo sobre o que acabara de presenciar. Jamais ouvira falar de algo do tipo, mas parecia que o que quer que aquilo fosse, havia sido um elfo antes, ou algo parecido. Ao pensar na localização de Thwor Ironfist, cerra o punho e bate os dentes, enraivecido. Telumendil vira-se para ele, com uma expressão mista de surpresa e preocupação.

A dupla vasculha a sala rapidamente em busca de qualquer coisa que pudesse lhe ser útil e então volta a atenção para o arco. Zlaahael o estuda com certa reverência, checando se trazia o mesmo tipo de mensagem que encontrara anteriormente. Lembrando-se da oferenda de Waltz, ele vasculha entre seus bens por algo de valor para sua raça. Talvez as velas com inscrições élficas que havia recolhido tivessem algum valor nesse sentido. Sem hesitar, tenta abrir o portal com o que possuía naquele momento.

Zlaahael: PV: 20/20; PM: 19/24
Telumendil: PV: 20/20; PM: 16/20
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Aldenor » 19 Dez 2016, 18:38

O homem alienígena falava com uma expressão indecifrável
Ahriman
Espero que saiba o que está fazendo, Lady Cecilia.
Cecília
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Tsc, por favor.
Apenas disse gesticulando com a mão para o homem, enquanto saia com os outros da tenda.

A recepção dos homens com armas de fogo foi rude e fez Cecília revirar os olhos.
Cecília
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Desce aqui, seu pequeno verm...
Foi interrompida pela mulher em armadura, a tal de Aurea. Cecília, apensar de ter a resposta ingrata na ponta da língua, falava com frieza e distanciamento e não raiva. Foi só se anunciar que os selvagens abriram os portões. A jovem andava com o comboio no meio de uma miséria. Casebres improvisados, pessoas acumuladas umas as outras em todos os cantos. O lugar era feio e cheirava mal. Cecília mordeu o lábio inferior forçando-se para não franzir o cenho. Não podia aparentar estar sendo afetada pelo sofrimento alheio. Tinha que cumprir objetivos ali.

"Este não é meu mundo. Estas pessoas não me importam"

Tentou se convencer enquanto tentava não ver a pobreza, imundice e sofrimento das pessoas.

Um homem selvagem - Cecília não sabia se era outro do portão, porque eles eram todos iguais - soltou uma gracinha sobre ela ser parte da proposta do "doutor".
Cecília
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Verme, se falar assim comigo novamente, eu o reduzirei a cinzas. Escória.
Respondeu cuspindo no pé do sujo chamado Ulaf. Ou algo parecido.
Aurea
Professor Drake, Ahriman, Loira, comigo.
Cecília seguiu com o cenho franzido. Agora não conseguia evitar de demonstrar a raiva que sentia por estar ali. Não se arrependeria da escolha, pois estava convicta que a vitória viria dali.

Acostumou-se aos olhares com rapidez e até permitiu-se a um meio-sorriso ao imaginar sua mãe naquela situação. Aqueles sujos teriam menos dentes do que já tinham. O que intrigava Cecília, na verdade, era o humor de Ahriman. Aparentemente ele estava irritado com os olhares que ela recebia. Decidiu averiguar aquilo com o alienígena, sussurrando perto dele.
Cecília
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Algum problema, senhor Ahriman?
Depois, ao chegarem a uma casa central, Aurea abriu a porta sem cerimônia. Havia homens embriagados - ou drogados - com mulheres em seus colos. No centro, Didrika.
Cecília havia melhorado seu humor ao longo da caminhada, mas não era o ideal para uma conversação séria. Queria estar em outras condições, mas não tinha mais escolha. A mulher meneou a cabeça para a comandante rebelde.
Cecília
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Eu sou Cecília Maedoc, a Rainha Eterna. Tenho uma proposta de aliança. Eu e meus associados, incluindo a doutora... digo, o doutor Faust ajudaremos a sua revolução em troca de um favor.
Enquanto falava, Cecília sentia-se poderosa. Caminhou firme e decididamente até Didrika, ignorando o local pitoresco. Encarou-a nos olhos com um leve sorriso sarcástico.
Cecília
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Quero a força de vocês para combater uma grande ameaça que virá para esta região. Uma ameaça para além do que vocês já viram ou ouviram falar. Juntas teremos força para derrotá-la. E você poderá consolidar seu poder, ou o poder do povo nesta região, sem mais senhores ou ameaças externas.
Cecília cruzou os braços agora, olhando-a com a mesma determinação.
Cecília
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Que me diz, Didrika?
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Lord Seph
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Lord Seph » 20 Dez 2016, 08:49

Drake não se manifesta, aquele ambiente era tudo que ele desprezava dos vivos. O encontro com o alvo foi totalmente desenvolvido por Cecília e Drake preferiu assim.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
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Padre Judas
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Re: Theothanatos: Réquiem para os Deuses - ON

Mensagem por Padre Judas » 21 Dez 2016, 12:15

O mago morto observava o Arauto, que insistia em não cair perante sua criação. Observou a criatura de luz com insatisfação, ciente de que ela não estava à altura da tarefa.
Yehudiah
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- Sua teimosia em não se submeter me irrita. Devo avaliar suas forças mais adequadamente.
Quando percebeu que seu corpo havia morrido, o mago, com seu sentido prático de sempre, removeu seus órgãos internos inúteis e substitui por uma grande bolsa, própria para guardar suas criações. Concentrou-se por alguns instantes e uma grande lacraia negra saiu por sua boca. Tomou-a nas mãos cuidadosamente.
Yehudiah
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- Hora de trabalhar, criança.
Ele colocou o inseto no chão e o mesmo simplesmente botou um ovo. Depois outro e outro. Os ovos cresceram em instantes e eclodiram, revelando criaturas únicas. Pareciam cabeças grandes e circulares, com tentáculos e olhos em suas pontas, assim como três olhos em sua face. Flutuavam à baixa altura.

Imagem

O morto recolheu a lacraia e voltou a engoli-la. Então voltou-se para as “cabeças”.
Yehudiah
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- Batedores, preciso que avaliem a força daquele monstro. Minha criatura irá distraí-lo, mas não deixem que ele perceba sua presença.
Enquanto as criaturas seguiam para cumprir sua tarefa, Yehudiah voltava a se concentrar em sua criatura mágica. A criatura limitou-se a se afastar o máximo que podia do dragão, esforçando-se para manter a atenção do Arauto em si, ignorando o que ocorria às suas costas.
Off:

Vou gastar 1 PM para invocar 1d Grunts “Batedores Oculares”. Vou instruí-los para usar Olho clínico e assim obter acesso à ficha do Arauto. Hora de ver o que estou enfrentando exatamente.
BATEDOR OCULAR, 2N

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VU: Alien.
VR: Olhos Especiais*.
Kit: Batedor (Olho clínico*).
Vant.: Armadura Extra (fogo)*; Sentidos Especiais (Radar, Ver o Invisível)*.
Perícias: Sobrevivência.
Desv.: Devoção (servir Yehudiah); Inculto*; Modelo Especial.
CRIATURA MÁGICA

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F0 (corte), H5, R5, A5, PdF5 (luz). PV 25, PM 25 (menos o pego com Roubo de Magia).
Poder: Aparência Inofensiva, Voo.
ÉVORA, 2N

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F0 (perfuração), H0 (1 em combate), R1, A0, PdF1 (perfuração). PV 5, PM 5.
VU: Humano*.
VR: Aventureiro Nato.
Kit: Ladino (Rei do crime*).
Vant.: Sentidos Especiais (Audição Aguçada, Radar, Ver o Invisível).
Perícias: Crime¹.
Desv.: Código de Honra (Derrota); Devoção (servir Yehudiah).
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

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