Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

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Rick
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Rick » 15 Jan 2018, 11:36

O elfo ouvira aos relatos da criatura com certa curiosidade, apesar da aflição pela necessidade de sair dali o quanto antes. Fora um dos fundadores de Lenórienn... Pena que não tinha mais acesso à biblioteca dos Aranarth, certamente conseguiria saber exatamente de quem se tratava com alguma pesquisa. Recolheu o próprio escudo que vinha flutuando à sua volta e enfim olho em volta, dando-se conta que estava em um templo feito por seu povo, em Lenórienn. Ouviu a ironia da criatura ao confirmar o que já havia deduzido, sua cor desaparecendo com o choque que o significado disso o trazia.

- NÃO!!! - Exclama furioso, socando a parede. - Eu preciso ir até Tanyantalaria o quanto antes! - A raiva deformava sua face. Zlaahael imediatamente age, resolvendo aproveitar o tempo restante que tinha com parte das habilidades de seu irmão. Começa a averiguar o local e focar seus sentidos para se localizar, não se importando em avançar. Torcia para encontrar um daqueles portais que o ligava até a forja, de lá poderia tentar se aproximar da localização da amada. Nada mais importava neste momento, tinha que chegar até Tanya. Salvá-la era muito mais importante que se vingar de Ironfist. Avançaria de maneira furtiva, sentidos apostos. Conhecia bem várias passagens subterrâneas de sua cidade natal, precisaria colocar sua memória em uso novamente.

ZLAAHAEL
-[ PVs: 249/311
-[ CA: 53
-[ RD: 17 (10/adamante)
-[ Modificadores Ativos:

-----[ Alma de Telumendil ~ +2 CA, RD +5/-, 25% Fortificação
-----[ Artefato ~ Sangue de Ferro: +4 For, RD +10/adamante, 6º de 23 turnos
-----[ Mobilidade/Avançada: +2 CA e resistências
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John Lessard
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por John Lessard » 15 Jan 2018, 12:47

Gilliard girou se florete na mão, o apoiando no ombro logo em seguida.

- Fico lisonjeado que me conheça, Lucius... Mas você não deve conhecer muito bem Zlaahael, não. Ele não faz o tipo que falaria sobre alguém que o derrotou, não assim de maneira deliberada. Mas veja bem, ele e Holgor caíram por esta fenda, depois que o chão tremeu. Bem, se tudo que descobri nos últimos momentos forem verdade, não há muitos outros motivos para ir atrás do general, não agora... Tudo parece ter mudado de perspectiva ano momento. De qualquer forma, se Zlaahael e Holgor não tiverem morrido com a queda, ele sabe se cuidar. Primeiramente preciso voltar, agora.

Gilliard rumou em direção a porta, mas ainda atento ao homem. Apontou seu florete para fenda.

- Companheiros ficaram para trás e merecem minha atenção... Se você é um aliado, fico feliz e também não me importo, caso queira entrar pelo buraco.

O elfo parou diante da porta e a empurrou com o pé.
PV's 124/151; CA 49/47; CON 18, INT 28; Escudo arcano 3 rodadas; Vigor do Urso 4 rodadas; Astúcia da Raposa 4 rodadas; Velocidade 6 rodadas.

Magias de Mago Preparadas: 1° - ataque certeiro, toque chocante, mísseis mágicos, arma elemental x2; 2° - proteção contra flechas (acelerado), choque estático; 3° - toque chocante maior, relâmpago, velocidade; 4° -ardil do guerreiro, ataque certeiro maior.

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Maggot
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Maggot » 15 Jan 2018, 16:34

Gilliard

- Nah, você parece estar indo em direção à algum tipo de briga. Vou com você, pulo no poço maligno da morte atrás do Aranarth depois.- O homem sorriu enquanto se levantava, contornando a fenda enquanto Gilliard ia até a porta. A abriu com o pé, quando um estouro tomou conta de seus ouvidos. Apenas com seus reflexos extremamente rápidos Gilliard desviou do tiro, que atravessou o salão até atingir uma parede do outro lado. Quando o elfo abriu a porta, a sala era um ambiente pavoroso. Mesas viradas, cortinas queimadas. O cadáver de um hobgoblin se encontrava jogado em cima de uma mesa, com um rombo do tamanho de uma maçã em suas costas. Outro estava jogado ao lado da porta, incinerado por magia. Outro havia sido cortado pela metade, a parte superior de seu corpo estando caída sob uma mesa, enquanto a parte inferior estava pouco atrás. Uma gota de sangue caiu na testa de Gilliard, e ele viu que um estava pendurado em estacas de gelo no teto.

Do outro lado do salão, Jaeger estava sendo curado por Annastriana. Havia sangue escorrendo de sua boca, e seu joelho esquerdo parecia ter sido estourado, preso à sua perna apenas por um filete de carne e tecido rasgado. Em sua mão, uma pistola de onde fumaça saía pelo cano, tendo acabado de disparar.

- Ah... Gilliard... Desculpe, achei que podia... Ser um inimigo. - O lefou riu e cuspiu sangue. Soltou a arma e ajustou o tapa olho. Ele estava em um estado deplorável. Annastriana fez sinal para que não falasse enquanto ela cuidava dele. Ao lado dos dois, com cabelo e barba comprida e o corpo tingidos de um vermelho escuro, completamente coberto pelo sangue dos goblinóides, estava Salazar.

A voz de Lucius se fez atrás de Gilliard:

- Eu não acredito. Vocês mataram todos aqui também?! Eu abri meu caminho entre os exércitos até aqui a toa?!

________________________

Zlaahael

Os urros de Zlaahael ecoaram sem resposta pelos túneis subterrâneos. Logo, estava vagando por eles baseado em suas memórias da cidade. Cruzou uma área e se lembrou, horror vindo á cabeça enquanto as memórias se traziam de volta à superfície. Usara aquela área no dia em que ele e Niele haviam levado Tanya para uma de suas fugas. No dia em que ela fora levada. O horror oa tingiu como um soco no estômago e ele teve de se controlar para não vomitar. Deu alguns passos lentos e se viu diante de uma escada. Começou a subi-la, furtivo, tomando cuidado para não fazer barulho. Mas ele sabia aonde chegaria logo. Quando deu o último passo, foi atingido por uma série de cheiros mistos. Poeira e plantas. Ao dar o último passo, Zlaahael Aranarth não conseguiu evitar o choque de emoções que nem ele mais sabia que tinha e que lhe atingiram com mais impacto do que qualquer golpe que havia recebido nos últimos anos.

O sol do fim de tarde entrava por uma ruptura no teto. Vinhas de aparência cruel ocupavam partes do que um dia fora mármore intocado exceto pelos belos jardins, que jaziam mortos. O que um dia fora um símbolo de Glórienn havia sido destruído, e nada restava no lugar que não frangalhos. Mas era impossível não reconhecer. A ala religiosa do castelo. O reduto de Tanya.

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Ele estava de volta ao lar.


~ Lenórienn ~
31 de Aurea - Último Dia do Ano Artoniano


_______________________

Gatrius e Akira

O deus encarou Gatrius ao receber mais um flechada, e se em sua anatomia aquilo fosse possível, a impressão era que ele sorria. Com um bater de suas asas, ele avançou contra o minauro, dando a abertura para que os aliados de Gatrius o atacassem. O machado de Balgruuf encontrou um ponto entre suas escamas que pareceu incomodar o Deus da Calamidade, mas o dragão continuou. A lança o perfurou, e ele continuou. Pousou diante de Gatrius, seguido peloa aliados do mesmo e o arqueiro pôde ouvir em sua cabeça.


"Te peguei."


Primeiro, o colossal ser avançou com sua mandíbula. O corpo de Gatrius foi agarrado entre os dentes da criatura e ele sentiu a perda de sangue quando presas maiores que espadas o perfuraram na altura da cintura. Foi jogado ao chão, e uma garra desceu sobre ele, que por pouco rolou para o lado. A terceira garra vinha contra ele, mas viu Balgruuf, com sua nova fisionomia tomada por escamas vermelhas avançar e tomar o golpe por ele. Gatrius vomitou sangue ao se levantar. Aquela marca intensificava a dor, sangue jorrava farto de seu corpo. Ele sabia que mais um daqueles e estaria morto. E então correntes surgiram do chão. Elas se amarraram às patas e pescoço do deus, e runas róseas brilharam nelas. O deus rosnou, mas não conseguia se soltar. Gatrius olhou com o canto dos olhos e viu que a garota com quem falara antes, a garota com traços de coelho, que era como ele, segurava uma corrente em mãos, e a mesma se enterrava no chão.

- Tente voar agora lagartixa crescida! - Ela falava de jeito quase infantil, mas era inegável que aquilo havia sido de grande ajuda.
120 de Dano da Mordida em Gatrius
126 da garra, ignorado por Duro de Matar.
Verhängnis
---> Gatrius
Akira
Midori
Editado pela última vez por Maggot em 16 Jan 2018, 12:05, em um total de 2 vezes.
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Rick
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Rick » 15 Jan 2018, 19:57

Sua memória o levou por um túnel que torturava sua mente e causava calafrios. O lugar onde sua queda teve início, naquele fatídico dia em que decepcionou primeiro sua amada e então todo seu povo. No dia que sua vida lhe foi tirada. Fez uma pausa e fechou os olhos, respirando profundamente. Ainda se via andando naquele túnel, conduzindo Tanyantalaria por uma rede subterrânea, em direção ao ar livre. Mas naquela ocasião deu tudo errado. Ela e Niele planejavam deixar Lenórienn. Ela contara com sua lealdade e ele relutara, incerto entre seu dever e seu amor. Mas no final nada disso importava, porque havia outro plano em andamento e a única coisa que sua decisão trouxera fora decepção e tristeza.

Resolvera então prosseguir, lembrava-se vagamente de onde poderia chegar através dali. Subiu uma escadaria cauteloso, incerto do que encontraria. Tinha uma sensação de familiaridade, mas a memória não ajudava. No meio de tanta coisa que aconteceu recentemente, na tomada das memórias de Holgor, sentia-se um pouco desnorteado quando precisava acessar suas próprias lembranças. O cheiro era diferente do que sentira nos túneis, de algo abandonado, mas ao menos natural. Então chegou ao local onde mais passara seu tempo nos últimos meses ao lado da princesa. Estava no altar em que ela passava seu tempo confinada. Em meio à confusão em sua cabeça, memórias agradáveis se sobressaem, invadindo seus pensamentos e suas sensações.

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Era uma manhã especial para ele. Acompanhara a princesa de seu quarto até seu altar preferido tentando segurar a ansiedade. Ela seguia melancólica, como nos últimos tempos. Seu peito doía ao vê-la naquele estado, então havia encontrado um meio de trazer alguma felicidade a ela. Finalmente preparara tudo, podia fazer algo por ela e seria hoje. A princesa havia notado seu súbito ânimo e antes de começarem a caminhar havia lhe questionado duas ou três vezes no que tinha acontecido de bom. Se esquivara de responder em todas as vezes. Não podia ser descuidado. Sabia que os guardas observavam-nos pelo caminho, que os guardas nos aposentos reais eram atentos,
então só teriam paz e discrição no altar. Dali esperava trazer uma nova luz para a vida daquela a quem devotava sua vida.

Algum tempo depois de ficaram a sós, já estava cansado de olhar Tanyantalaria sombria em seu canto, nos raros momentos em que não precisava usar uma máscara de satisfação e felicidade. Ali era a jovem presa, não a princesa reluzente. Então se aproximou, quebrando o protocolo, e ofereceu sua mão, sorrindo. A elfa inicialmente demonstrava dúvida, mas quando seus olhares se encontraram, ela havia entendido que o cavaleiro estivera preparando alguma coisa todo esse tempo e este era o motivo por sua inquietação anterior. Ela se levantou e tomou sua mão, então teve de conduzi-la escada abaixo, na direção de túneis ocultos e pouco usados.

Não demorou para que chegassem até o local onde havia deixado mantos que os ocultariam. As temperaturas estavam baixas para o padrão da pátria élfica, então era comum que seus súditos usassem mantos e capas para manterem-se aquecidos ou apenas para seguir a moda. Ambos os mantos eram bem sóbrios e simples, bons disfarces naquela época. Vestiram seus mantos, os olhos da princesa brilhando com uma ansiedade curiosa e divertida. Aquela imagem jamais seria esquecida. Seu coração batia forte ao sentir o corpo dela próximo ao seu, conforme a conduzia pela mão pelos túneis. O medo de ser descoberto também contribuía para seu nervosismo. Sabia do risco que corria, mas ela merecia isso. E muito mais...

Não demorou para que chegassem às ruas da cidade, bela como sempre. O inverno trazia apenas uma temperatura mais baixa, mas os jardins e a beleza natural da cidade permanecia intocada, graças ao povo fada que dividia seus domínios com o povo élfico. Tanya sorria enquanto caminhavam, agora lado a lado, as mãos ainda juntas. Zlaahael sentia que poderia ficar ali por horas, apenas assistindo ao deleite de sua amada, feliz em estar novamente nas ruas e entre o povo que tanto se esforçava para proteger. Assim como ele estava perdido em seu sorriso, ela parecia perdida na sensação de liberdade, algo que esteve longe por tanto tempo mas que finalmente voltava a ela, lhe lembrando de como era bom.

Logo estavam na mansão Aranarth. Conforme havia combinado com sua mãe, entrara não como o herdeiro da casa, mas como um convidado formal. Os encantos de recepção funcionaram como esperara e logo estavam nos jardins da mansão, longe dos olhos que circulavam pelas belas ruas élficas. Zlaahael a levou para conhecer o jardim suspenso,
local que sua mãe dedicara muito tempo e magia para transformar numa das vistas mais belas que conhecera em toda vida, uma plataforma acima de um lago. Era um local de paz onde sempre via sua mãe buscar inspiração para suas músicas. Subindo degraus mágicos e invisíveis, logo estavam num dos bancos de onde podiam vislumbrar toda beleza que que sua progenitora era capaz de fazer.

Zlaahael não esqueceria por nada aquela vista. Sua amada, sob o manto discreto, estava novamente radiante. Olhava maravilhada para o local. A falta de liberdade certamente lhe trazia um apreço maior pelo momento, pois sabia que apesar da beleza arrebatadora do local, haviam jardins tão belos quanto estes no palácio de Lenórienn. Mesmo assim, era um momento incrível para o jovem cavaleiro e ele tratava de gravar tudo em sua memória. Finalmente conseguira trazer felicidade ao belo rosto de seu amor, não havia satisfação maior. Mal ele sabia que isso se tornaria uma constante nas semanas seguintes, mas que o final seria muito mais sombrio do que poderia imaginar. Naquele momento tudo era mágica e ele torcia para que não acabasse nunca.


--------------------------------------------------------------------------------------------------

Zlaahael retorna à realidade sorrindo, estranhando a sensação que a lembrança lhe trazia, algo tão alienígena nas últimas décadas. Respira fundo mais uma vez, se recompondo. Ele tenta, ainda que de maneira hesitante, vasculhar novamente as memórias do general que derrotara recentemente. Talvez encontrasse alguma informação pertinente. Caso não encontre nada de importante, tentará chegar até a mansão Aranarth mais uma vez. Tinha esperanças de que a câmara escondida com o conhecimento ancestral de sua casa tenha se mantido oculta dos invasores. Agora que estava marcado pela sabedoria dos seus conseguiria entrar na mesma sem precisar de seu pai, diferente de como fora durante toda sua vida em Lenórienn. Torcia para que seus agentes conseguissem salvar Tanya, pois tão distante quanto estava, nada poderia fazer. Nunca sentira o vazio tão presente em si quanto sentia neste momento.
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DiceScarlata
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por DiceScarlata » 17 Jan 2018, 01:25

Rei caído
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- Hehe. Bom menino, Parece que tem fome até do que é lefeu não é? E que tal isso?

*Ergue o braço recém regenerado e invoca um inseto lefeu dele. O poder da corrupção, para uma criatura já pura de tão corrupta. Agarrou dolorosamente o inseto que se contorceu em sua mão e levou a criançá*

- Tome.

*Depois de entregar a ela, retomou se caminho. Olhou para trás vez ou outra, tendo certeza de que o seguiria. Yuden era seu objetivo.*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por John Lessard » 17 Jan 2018, 20:33

Gilliard desviou seu corpo para o lado, vendo a bala de Jaeger passar diante de seus olhos.

- Pelas tranças douradas de Garaeli, cuidado com isto Jaeger!

O elfo caminhou, seguido de Lucius, encarando a situação.

- Não foram nada mal... Exceto você - encarou o lefou, desviando depois sua atenção para a elfa - Annastriana, reporte a situação.

Esperou a resposta da moça, ponderou alguns instantes e depois voltou-se para o homem, que parecia ansioso por uma luta, esperando os outros recuperarem o fôlego.

- Lucius, se me permite perguntar... Por qual motivo está aqui e qual circunstância derrotou Zlaahael?

Gilliard não podia dizer que a pesença do homem era estranha, de muitas formas e que não confiava nele nem um pouco
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Kairazen » 18 Jan 2018, 20:41

A vida de Gatrius passou diante de seus olhos quando Verhängnis, o brutal ataque do dragão era mais poderoso que qualquer coisa que ele tinha enfrentado na vida, se não fosse pela intervenção de Balgruuf e da misteriosa garota, ele sabia que teria morrido ali, sangrando por vários pontos, aqueles ferimentos o levariam a morte logo logo se ele não tomasse cuidado, e para piorar tudo, aquela misteriosa marca continuava queimando, de alguma forma ela ajudou ele em seus ataques, mas ele sentia ela queimar mais forte agora com aquele ataque, ele vai aproveitar que a criatura vai estar presa pela corrente da garota e vai se afastar rapidamente, e enquanto prepara o arco para mais um disparo, ele vai mandar uma mensagem mental para o mago:

- Alexander, Verhängnis colocou uma marca em mim, você sabe o que pode ser isso.

Enquanto projetava sua mensagem, atirava outra flecha em Verhängnis.
OFF: Gatrius vai correr mais 9m e vai dar mais um tiro em Verhängnis (ataque 70 crítico; dano 220 (64 dano físico x3, 6 fogo, 22 explosão flamejante; x2 Marca de Verhängnis)

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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Lord Seph » 19 Jan 2018, 15:31

Akira vê o Dragão ignorá-la e Akira sorri. Sua mente ignora a luta, os mortos e tudo mais que não seja seu alvo. Nem mesmo o ataque do arqueiro retira sua concentração.

Akira segura sua espada com as duas mãos e voa direto contra a criatura fincando a lâmina contra o Dragão e fazendo um corte em ver sobre a carne.

Depois disso aguarda a reação.

Midori estava perto do Arqueiro, até pensou em ajudá-lo após o ataque, mas então viu Akira atacar o Dragão e por temor atacabou reagindo com uma flecha contra o Dragão e falhou.

Era certo que aquele arco não servia para ela.
Ataque 48, gastei 2 PEs para aumentar em 1 dado o meu ataque e causei 41 de dano. Com Ação Livre eu usei Sem Mente e adiciono +9 no dano, totalizando 50. Como minha arma ter Sangramento o Dragão perde 1 ponto de Constituição e claro, usei Movimento para chegar até ele.

Midori tirou 28 no Ataque, mas era para eu ter curado o Matheus nessa rodada na verdade, sorry.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Maggot
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Maggot » 19 Jan 2018, 20:16

Gilliard

- Jaeger era o único a conseguir apontar as localizações dos quatro senhor. - Annastriana iniciou. - Utilizando sua percepção, fomos capazes de identificar as localizações aproximadas para que eu e Salazar pudéssemos utilizar nossa magia. Infelizmente, isso fez com que Jaeger fosse usado como o alvo principal deles. Ele recebeu quatro tiros. Salazar sofreu seis golpes de espada. - Ela apontou para o arcanista, sangue ainda pingando de seu corpo. - Ele também diz ter sido cego por um dos tiros, mas ainda não consegui examiná-lo. Eu fui atingida por um tiro no ombro e um corte nas costas, mas pude me recuperar à tempo. Jaeger eliminou dois dos inimigos, Salazar eliminou dois com sua magia e eu eliminei um deles. Este é o relatório senhor.

- Eles nem sequer reagiram quando eu desintegrei um deles... São máquinas.- Salazar murmurou.

A voz de Lucius novamente se manifestou:

- Ou seja, vocês levaram uma surra mas ainda saíram por cima. Talvez vocês não sejam tão frágeis como eu pensei. Sem ofensa.- Ao ouvir a pergunta de Gilliard, o homem riu e seu olho direito e alienígena encarou Gilliard. Era perturbador o quão violentos os olhos daquele homem eram. - Eu conhece Zlaahael quando eu era um kobold. Digo, eu era um homem até um dia antes, aí esse goblin fez um terremoto e uns dragões levantaram e eu acabei morrendo. Aí eu conheci Zlaahael quando ele andava junto de Cecília Maedoc, um cara de barba e um necromante com as escravas dele. Ele e Cecília me prometeram uma luta, e então nos separamos. Ele voltou para Malpetrim e eu fui pra Valkaria. Em Malpetrim, ele matou Tauron junto de uns outros. E em Valkaria...- Ele pela primeira vez parou de falar e deu um tapa na espada oriental presa em sua cintura. A lâmina era absurdamente grande, quase não prática de se usar, mas Gilliard sentia poder emanando dela. - Eu matei Lin-Wu, o deus dos tamuranianos. E com a alma do deus eu forjei essa espada com o Forjador. E então um amigo em comum nosso me informou que ele havia vindo para o sul matar um deus em Lenórienn. E eu pensei, porque não ir té lá, cobrar minha luta contra ele e matar mais um deus na mesma viagem? Então eu ataquei uma fortaleza pra conseguir comida depois de algum tempo aqui e vocês levaram um exército para lá. E Zlaahael estava lá com o exército, eu desafiei ele e... Bom, eu ganhei. Não que seja surpresa. Eu não sou mais capaz de perder.

Os três agentes agora encaravam o homem de cabelos prateados como se ele fosse uma alucinação. Nada do que ele havia falado fazia sentido. Mas de uma coisa Gilliard tinha certa: aquele homem era perigoso.

- Enfim, agora eu estou aqui e acho que vou me juntar a vocês no ataque à Lenórienn. Quero lutar contra Thwor Ironfist!

_______________________

Zlaahael

Alguns passos para fora do templo, enquanto tentava acessar as memórias de Holgor. Nada. O General não havia pisado em Lennórien nos últimos anos. Quando saiu das memórias do monstro, seu coração parou novamente. Lennórien não era como ele se lembrava.

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Vinhas apodrecidas por todos os lugares. A luz que entrava pelo teto quebrado do templo, que ele achava ser do sol do crepúsculo, vinha de uma lua vermelha que se sobrepunha sobre a cidade, maior do que qualquer lua que ele já vira. Os céus não possuíam as negras nuvens da noite, mas nuvens roxas que lhe davam um aspecto sinistro e doentio. Ao sair do templo, ele se deparou com estátuas. Dezenas de estátuas de pessoas desesperadas se agarravam às paredes do templo. Haviam várias daquelas estátuas. Eram elfos, gritando, se amontoando uns sobre os outros. As estátuas eram perturbadoras. Ele continuou a andar. Haviam mais e mais daquelas estátuas, mas exceto por elas, não havia nada vivo. Nenhum hobgoblin, como ele esperava ver. Aquela parte da cidade estava abandonada.

E então ele viu.

Quando se aproximava da mansão Aranarth, ele viu um grupo de estátuas se agarrando aos portões vandalizados de sua antiga casa. E eles as reconheceu. Sua mãe. Alguns servos. Outros nobres menores. Não eram apenas estátuas. Ele sentiu o vômito subir à sua garganta, o ódio borbulhando. Os únicos barulhos agora eram os de coisas se arrastando e do vento. Não muito longe ele via a trilha que levava ao castelo real. Agora, diante dos portões de sua antiga casa, ele via tudo o que perdera.


__________________

Gatrius e Akira

Mais uma flecha foi disparada por Gatrius, e dessa vez, não havia dúvidas que ele havia causado algo contra a besta. O deus cravou as patas no chão e rugiu enquanto o disparo do minauro afundava em seu pescoço, icôr divino sendo despejado em solo morto. Akira aproveitou a abertura e com um golpe atingiu o corpo ferido do deus. Os aliados de Gatrius não perderam tempo. O machado de Balgruuf, a lança da meio-orc, magias disparadas por Alexander... O corpo do deus foi atingido por todos os lados, e pela primeira vez ele demonstrou dor real. Tentou se livrar das correntes que o prendiam, mas nada adiantava. Estava preso ao chão. E então, ele olhou para o sol.

Primeiro, o mundo ficou negro.

"Um eclipse...?" - Gatrius ouviu a voz de Alexander se manifestar em sua cabeça. E então ele viu do que se tratava e a palidez tomou conta de sua face.

O deus da Calamidade revelava seu poder. Um buraco na realidade absorvia a luz ao redor, assim como a cidade. Prédios foram puxados, e corpos de halflings eram absorvidos pelo abismo que o ser criara. Tudo era destruído.

"Não não não"

Akira olhou com horror para o falso sol criado não mais do que sessenta metros acima deles. O mundo era puxado. Ela, que estava voando, se encontrava ainda mais próxima. Sentia aquela coisa lhe puxando.

Era o fim do mundo como conheciam.

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Verhängnis
--> Gatrius
Akira
Midori
________________

O Rei Caído

A criança se aproximou da dádiva lefeu. Os simbiontes, que erodiam a mente das partes artonianas e deixavam apenas lefeu. Ela pegou um com as mãos. E então, com uma mordida voraz, destruiu o inseto lefeu. A criança rosnou para Helden e derrubou o inseto, pisando nele quando a criatura tentou se mover novamente. Em passos lentos, se aproximou mais do Rei. E apenas o seguiu. Natural da dádiva. Sem a necessidade de corrupção. A viagem seria certamente interessante. E então, ele viu ao longe.

O sol se tornava escuro. Um buraco no céu, distante, absorvia a luz. Estava na direção leste. As nuvens tomavam um tom avermelhado diferente dquele que era lefeu. O próprio céu sangrava por um furo. O novo mundo continuava a surpreender.
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Re: Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

Mensagem por Rick » 20 Jan 2018, 05:51

Zlaahael ficara surpreso ao ver o que aconteceu com sua pátria. Andava cauteloso, observando cada canto daquela nova visão, doentia e deturpada. Depois de um tempo naquela paisagem bizarra, não conseguia mais ignorá-la. O aspecto da cidade, o abandono de suas construções, as estátuas retratando o desespero de seu povo... Lenórienn não existia mais. Então ele se lembra do elfo que vira se alimentando da carne do próprio povo, sendo domesticado por Ironfist. A queda de sua pátria, a derrota de sua deusa. Percebeu então que não era apenas Lenórienn que não mais existia. Os elfos que ele tanto defendera e pensara já não existiam também. Estava há décadas lutando uma guerra vazia, apenas por lembranças. Estivera todo esse tempo lutando apenas contra o tempo, defendendo algo que já ficara há muito para trás.

Continuara o caminho desolado. Seus passos ficando cada vez mais lentos. Não podia suportar ver o que aconteceu na mais bela cidade que já vira. Então, nos portões de sua família, viu sua mãe, enfim se dando conta de que não eram simples estátuas. Aproximou-se quase que hipnotizado, levando a mão ao rosto daquela que cuidara dele e o guiara com tanto carinho. A memória amarga de sua luta contra o tempo retorna. Já conseguira dobrar o tempo à sua vontade, ainda que de maneira bastante sutil. Recorda-se de quando, desesperado para salvar o amigo, conseguiu reverter os ferimentos causados, retornando seu corpo a um estado intocado. Mas este poder, tão desagradável por lembrar-lhe do vazio que carregava, havia desaparecido no momento em que viu a vida de Telumendil desaparecer. Imaginava se aquele poder poderia ter restaurado sua mãe também.

Tinha vontade de chorar, mas as lágrimas continuavam não vindo. Apenas vazio. Deveria ter chegado até sua família naquele dia. Mas escolhera um dever que não lhe cabia mais, defender seu povo nas praças e jardins, sendo um escudo para que pudessem escapar do trágico destino. Fazer tal escolha impediu que visse os últimos momentos daqueles que amara por toda sua vida. O cavaleiro suspira profundamente, olhando para além dos portões. Então sente-se, pela primeira vez em muito tempo, o verdadeiro cansaço. Lutava de maneira teimosa numa guerra impossível, tentando restaurar algo que há muito se perdeu. De repente sentia-se um grande tolo, tinha pena dos outros que tentavam restaurar os tempos antigos dos elfos. Aquilo jamais voltaria. Pois o tempo só anda para frente, nunca para trás.

Sentia que aquele cenário lhe tiraria sua sanidade. Perdera a vontade de lutar e já começava a imaginar um jeito de dar um fim a tudo. Então sentiu um calor, o calor acalentador de seu irmão, que agora vivia dentro de si. Lembrou-se carinhosamente de como já houve algo pelo qual lutar. E que também lhe foi tirado nesta guerra tola. No entanto, aquilo fora o suficiente para lembrá-lo de outra coisa importante: Tanyantalaria estava viva. Lembra-se novamente dela lhe trouxe os ânimos de volta. A fortaleza provavelmente seria ocupada pelos seus, então logo que conseguisse deixar a carcaça de Lenórienn poderia partir a seu encontro. Sentiu-se ansioso, nervoso. Não sabia como o reencontro seria depois de tudo que ela passou. Ele já não era o mesmo e ela com certeza já não seria a mesma também.

Colocou-se novamente em movimento, adentrando os jardins de sua família. Ouvira comentários entre os inimigos sobre como alguns jardins, protegidos por sagazes criaturas da natureza, haviam resistido com seus encantos à ação destruidora da praga que tomara a cidade. Durante anos esteve esperançoso que pudesse encontrar tais aliados em seu retorno ao lar, mas vendo como as coisas estavam agora, mal conseguia acreditar que isso fosse possível. Tenta novamente acessar a alma do amigo, agradecido. E, disposto a testar, tenta entender as sensações que a alma de Telumendil lhe passava. Queria estabelecer uma comunicação. O melhor jeito era reviver um ritual comum à dupla: oferecia à alma feroz do amigo uma bela refeição. Holgor. Estudava as sensações curioso, será que conseguiria aumentar o poder da alma do amigo oferecendo outras almas em tributo ele, como costumava oferecer o coração de suas presas quando o mesmo ainda era vivo? Precisava sentir a presença do amigo consigo ou iria enlouquecer.
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