Theothanatos: Requiem para os Deuses - Season 2

[Maggot]

Zlaahael e Gilliard

- Ora Nuuruhuine. – Allerán dizia, enquanto os três se preparavam para o retorno. – Você não é o primeiro homem a sofrer atentados pelo seu próprio time. Eu não estaria aqui se ficasse ofendido com isso.

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O retorno não demorou. Alguns dias depois eles já estavam novamente na atual base principa da Vingança, escondida entre montanhas em um verdejante vale oculto. Jaeger já esperava o retorno de Zlaahael com seu relatório, que pela simples presença do lefou ali já se mostrava positivo.
- A forja foi pelos ares Aranarth. Plantei explosivos em três fornalhas e escapei. Quando fui para minha posição de tiro, cheguei a tempo de ver toda a construção explodir e atirar em cada um dos hobgoblins que tentaram fugir. Creio que posso afirmar zero sobreviventes sir.
Ajustou o chapéu.

- Esse é o novo agente? Prazer, Kalandrael Jaeger.

- Achei que apenas elfos estariam envolvidos na Vingança. – Allerán começou, enquanto Jaeger o encarava, cigarro na boca, o único olho vermelho demonstrando algo que já não era mais amistoso.

Então uma voz mais grossa tomava o ambiente:

- Nosso povo não mais pode se dar ao luxo de achar que pode vencer uma guerra por si só, Allerán. Não importa o que Berforam tenha lhe dito sobre isso.- Morion se aproximava, e então desviava o olhar à Gilliard. – Gilliard, comigo. Herenyaavar... Seu direito à justiça lhe espera na área de treinamento.
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Zlaahael

A área de treinamento estava mais cheia do que de costume. Cidadãos observavam o local curiosos, e de um palanque, os membros da Guarda Real. Com a exceção de um. No centro, trajando armadura completa com características mescladas entre técnicas élficas e anãs. Na mão direita, um enorme escudo com um brasão de armas que mostrava uma muralha e três machados. Na mão esquerda, um machado de onde chamas se manifestavam.
Aquele era Garas Sulevin, o Colosso Cinzento. O mais velho e tradicional membro da Guarda Real élfica. E uma das vozes mais altas nas acusações contra a família Aranarth na época da queda de Lennórien.

- Elfos não irão erguer a mão contra outros elfos.- Urrou Morion. – Mas o general Sulevin não confia em um de nós. Não haverão políticas ou dissimulação entre nós. O inimigo é apenas um. Superstições e mitos sobre um não serão propagados. E por isso, o general Sulevin deseja reforçar sua vontade pela força. Ele clama pela execução ou expulsão de Zlaahael Aranarth, do título de Herenyaavar. Não houve vitória em consenso, e ele buscará vitória em batalha. Herenyaavar, você é desafiado pelo Colosso Cinzento de Lennórien à um duelo em nome de sua honra.

Faltava sua decisão.

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Gilliard

- Eventos ocorrerão hoje que podem mudar a estrutura de nossa liderança. O conselho decidiu que caso estes eventos se concretizem da forma que eu espero, você é o mais indicado para assumir o posto de general no exército da vingança, e um local em nossa liderança. O general Sulevin e Zlaahael Aranarth irão duelar pela honra do Herenyaavar. – Morion diria para Gilliard, quando se encontravam separados dos outros. – Mas existe outro assunto. Chegou à nosso conhecimento a informação de que um oficial bugbear de alto escalão se encontra em uma fortaleza a cerca de três dias de viagem daqui. Normalmente, eu diria para que a unidade de Herenyaavar se encarregasse de seu assassinato, mas creio que você irá preferir essa operação por razões pessoais.

Ele pararia, se encostando em um pilar enquanto entregava um relatório para o outro elfo.

- Grungnar Ossos de Ferro, o tal oficial bugbear, é subordinado direto de Holgor Presa-Negra. Sabe suas localização, reporta diretamente para ele, possui informações sobre sua localização e sobre sua fortaleza. O interrogando, estaremos a um passo de eliminarmos o líder hobgoblin. E imaginei que estaria interessado. O que acha? Se quiser ajuda, pode checar com Herenyaavar se algum de seus agentes podem lhe ajudar. Mas imagino que ele tenha assuntos mais importantes para lidar agora.
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Cecilia

Risadas ecoaram por todas as bocas da criatura.
- Johanna Faust não passa de outra mortal. Ela apenas é uma mortal que pagou o preço do interesse. Por sua liberdade e por um favor.

Os olhos agora se focavam em Cecilia.
- “Segure a aberração” ela disse. “Segure a aberração e terás um corpo novo.” Foram bons termos. Mas ela nunca me fez prometer lhes soltar. Já ouviu falar da Pondsmânia, Cecília? Huhuhu

Os olhos ainda dançavam.

- Tempo não funciona em meu corpo como funciona para vocês. Se demorar aqui, pode sair vinte anos depois em Arton. Então sugiro que me ofereça algo útil. Não precisa ser criativa. Aceitarei um favor de servidão como Gustav ofereceu.

Aurea se manifestou rapidamente:

- Eu lhe ofereço o sangue arcano dos mais antigos dragões dourados. Sendo antigo, seria estúpido se não soubesse exatamente o poder e domínio que sangue tão antigo tem sobre o mundo e aqueles em quem corre tal icor.

- ACEITO!

As bocas riram, ecoando seus barulhos, enquanto Aurea era puxada pelas sombras, e logo desaparecia dos túneis ocupados. Agora restava apenas Cecilia.

- Apenas você agora filha da tempestade. Aberração de fora do tempo e espaço. O QUE VOCÊ OFERECE?!

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Drake

Ahriman estava tão assustado quanto Drake, e logo os demônios e os mortos se viravam para o Vestígio. Muitos dos soldados morriam de puro choque ao verem a criatura, sua aura divina causando tamanho pavor que eles simplesmente paravam de funcionar. Drake se deu conta que a distância entre eles era a única coisa que o poupava daquilo.
Mas isso não o poupava do combate.
Uma unidade dos soldados espectrais se virou em direção ao grupo e sacaram seus arcos, que brilhavam como raios. Cada flecha produzia o ensurdecedor barulho de estática que permeava o ar, e elas choveram sobre eles. Os escudos arcanos os protegeram, as flechas batendo contra as barreiras, inofensivas.
- Por hora são apenas flechas. Podemos manter esse fluxo.- Disse Ahriman, enquanto conjurava suas próprias proteções.

Drake viu quando o Vestígio de Keen se aproximou dos esqueletos gigantescos e dos demônios. E com horror constatou quando com facilidade ele e seus homens se livraram deles, um exército espectral os cobrindo como um enxame de formigas. Agora o vestígio enfrentava a Marilith e seus demônios, sozinho.

E ele estava ganhando.

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Helden

- HAHAHAHAH
As várias bocas riram.

- Pequeno rei... Pequeno insignificante rei. Você comanda um povo morto. Seu reino jaz em ruínas, seu povo tomado por fome e miséria enquanto se afoga em seu próprio sangue, é escravizado e tornado em berços para vermes aberrantes. Achas que viveu de verdade?

Mais risos.

- Eu vivi mil vidas e uma. Eu fui plebeu, navegante e rei. Fundei um império glorioso ao qual abandonei assim que perdi interesse, e por isso ele caiu. Tive dez mil mulheres e delas tive minha prole. Eu vi o fim várias vezes, e por minha vontade eu retornei. Eu alcancei cada um de meus objetivos em vida, e após ela ainda mais. Quando me cansei das superfície, tomei que havia sob ela. Quando me cansei da luz de meu tio, dominei as sombras de uma de minhas mães. Quando me cansei da forma física, eu me tornei maior. Eu vi a ascensão e queda de heróis e vilões. Então, anão, aprenda a diferença entre um pretendente à rei e ao Verdadeiro Monarca. Pois você fala com o magnânimo fundador de Lennórien!

Os olhos se moveram.

- E seu suserano exige tributo.

[Rick]

- Somos elfos bastante diferentes. - Zlaahael fora sucinto em resposta ao comentário despreocupado do Verdugo. Ser boicotado por quem estava lutando era inadmissível em qualquer organização militar que se preze.

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O cavaleiro foi recebido por Jaeger e ficou satisfeito com o relatório. Viu que não seria preciso apresentar seus agentes e estava se preparando para deixar as coisas de lado por um tempo de descanso, mas a entrada súbita de Morion o colocou novamente em alerta. Caminhou em direção à área de treinamento com o machado apoiado no ombro,
caminhando de maneira cautelosa. Antes de chegar já percebeu uma comoção e buscava no rosto dos outros elfos ao redor saciar a própria curiosidade. Então ele percebe Sulevin no centro e, lembrando-se dos conflitos em seu passado, começa a entender.

Dando um tempo para ouvir o discurso do líder de todo aquele movimento racial. Não precisaria tomar atitude nenhuma pelo jeito. Só defender sua honra. O elfo coça a barba enquanto olha para o oponente, meneando um leve cumprimento positivo com a cabeça. Seu escudo já se movimenta e começava a circular em torno de seu torso,
a segunda mão se posicionando no cabo do Senhor dos Labirintos. Ele caminha com a postura que aprendera durante seu treinamento na guarda real, exibindo um novo troféu, uma linha de dentes de hobgoblins, junto do anterior, um colar com escamas de dragão verde e azul. Olhava à sua volta para os rostos élficos e ficava imaginando se algum deles preferia que ele vencesse. Então pára à frente do oponente, olhar decidido.

- Acha que derrubando o nome Aranarth você conseguirá chegar ao mesmo nível de reconhecimento? - O elfo sorri enquanto separa as pernas, erguendo o machado para que todos vissem seu desafio ao oponente feito na língua élfica.

Sua silhueta era novamente envolta por linhas incandescentes que partiam do machado enquanto sua musculatura parecia se enrijecer. Ele repete a postura que usara na luta contra os hobgoblins, sacrificando movimento por uma base mais sólida. Então avança na direção do Colosso Cinzento, girando o machado num movimento rápido, levando sua lâmina da altura do peito para o alto, para então descrever um arco à frente, cortando o inimigo de cima para baixo com uma força muito além daquela que seu corpo demonstrava.

Ataque básico com Senhor dos Labirintos: 42 de dano.

ZLAAHAEL
-[ PVs: 149/149
-[ Energia: 3/3
-[ Modificadores Ativos:
-----[ Desafio de Cavaleiro ~ Integridade Maior: +3 CA e resistências
-----[ Artefato ~ Sangue de Ferro: +4 For, +10/adamante RD, 1º de 14 turnos
-----[ Postura ~ Passo do Touro: -3m deslocamento, +1 CA e BBA
-----[ Mobilidade/Avançada: +2 CA e resistências

[John Lessard]

Gilliard seguiu com Morion, deixando os outros para trás. Usava passos calculados e calmos, olhar sério e concentrado. Ouviu o que Morion tinha a dizer, esboçou um sorriso.

- Fico honrado com esta proposta e... Com esta oportunidade, se assim posso chamar- ele contorceu o rosto numa expressão de raiva - Falarei com... Zlaahael, se ele puder vencer o duelo. Agradeço, Morion, estarei pronto o quanto antes.

Sendo assim, partiu, para assistir o duelo de Zlaahael.

[Lord Seph]

Não precisava ser um gênio estratégico para ver que vencer aquilo era uma luta perdida.

Para piorar não tinha nenhum sinal de vida de Cecília.

- Ahriman, ordene o retorno da Marilith e da Lenneth, temos que recuar. Não estamos prontos para eenfrentar essa aberração e se Dedrika for esperta também deve recuar.

Drake vai até Fiona.

- Não pretendo arriscar a vida de minha esposa, volto daqui a duas horas preparado. Deseja vir comigo, Ahriman? Posso retornar depois de descansar 2 horas em um lugar mais seguro e com uma melhor estratégia.

- Vocês, combatam o exército divino.

Drake se prepara para se teleportar com sua esposa até o Forjador.

Vou usar Teleporte e ir para o Forjador e deixo os esqueletos lutando com o exército de Keenn

[Maggot]

Zlaahael e Gilliard

Os dois elfos começaram seu embate; Zlaahael se moveu primeiro, descendo o machado com sua fúria intensificada pelas chamas sagradas de Tauron. O outro elfo bloqueou com o escudo, mas Zlaahael via que não precisaria de muito para ganhar do velho general: o outro cedeu ao peso do machado mesmo com seu famoso escudo, e teve de encostar o joelho no chão para se apoiar. Brandiu seu próprio machado, mas Zlaahael desviou pisando pra o lado, deixando o Colosso Cinzento de Lennórien apenas atingisse o ar. Risos foram ouvidos de alguns dos membros da Guarda Real. Aquele duelo não seria dificil.

- Hoje eu vou concluir o que há muito deveria ter sido feito e eliminar a desonra de sua família dos anais da história élfica.- O velho urrava, enquanto prosseguia com um novo ataque, do qual Zlaahael também desviava com facilidade.

Gilliard observava a luta, próximo ao tal lefou, Jaeger, que trabalhava para a Vingança. O homem fumava um cigarro de palha e usava roupas práticas de couro, com um grande chapéu cobrindo a cabeça. Vários coldres espalhados em seu corpo guardavam pistolas, com balas espalhadas por seu colete e um grande rifle nas costas. Aquele estava equipado para uma guerra. O lefou se virou para ele com seu único olho vermelho.

- Então... Tem motivações específicas pra Vingança ou é só por questões raciais mesmo? - Gilliard entendia a pergunta do outro, mesmo com a forma estranha que ele colocava. O homem não era exatamente o melhor para conversas curtas.

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Drake

Com um movimento arcano, Drake desapareceu do campo de batalha. Porém, aquilo não era normal.Quando desapareceu, não se encontrava na Forja. Se encontrava em um plano multicolorido, com potencial arcano que quase o fazia sentir explodir. Tudo ali era magia, ele reparou. Para aonde quer que olhasse, tudo pulsava com potencial mágico. E então, no centro, uma mulher.



Centenas de mãos translúcidas se agarravam aos pés daquela mulher gigantesca e voluptuosa. Com um gesto de seus dedos, ela chamou Drake. O homem quase se sentiu tentado a segui-la, mas foi a voz de Ahriman que o despertou de seu transe:

- Professor Drakule, se segure.

E então, o mundo desapareceu e eles se chocaram contra o chão de pedra fria. Estavam no Templo. Olhou para a frente, e lá estava Sabbah, sorrindo, o encarando com olhos vermelhos e corruptos.

- Hoo... O que houve? Parece que viram um fantasma.

- O Vestígio de Keenn despertou antes do previsto. Antes do que você havia nos informado.

Sabbah os encarou curioso. E então, explodiu em risos.

- Sério? Eu avisei para Johanna que ele estava prestes a despertar, que eu sentia sua alma chegando. E então ela mentiu para vocês? Me deixe adivinhar, ela não estava no campo de combate?

Ele ria em uma convulsão doente.

- Você poderia ter me invocado Drake. Eu gostaria de ter enfrentado o Vestígio em seu nome. Obviamente, eu iria devorar a alma do mesmo, mas o objetivo é matá-los, não é? - Outra risada. Ahriman dava de ombros, e parecia se sentar para meditar e consultar os seres que viviam dentro de si.

[Lord Seph]

Drake ficou confuso por um momento, mas logo estava de volta a Forja. Sabbah falava e isso o faz lembrar de Cecília.

- Acho que a Senhorita Maedoc não concordaria com tal ato e pelo visto ela deve estar com problemas, já que ela não estava lutando com aquela aberração divina.

Drake se arruma enquanto deixa Fiona acomodada em segurança.

- Vou descansar um pouco, depois decido se volto lá. Não quero desperdiçar seu tempo enfrentando seres decrépidos, Senhor Sabbah.

Dormir 2 horas para recuperar meus PMs

[Rick]

Os olhos de Zlaahael se inflamam ao ouvir as palavras do velho elfo. Ele parece ofegante por um momento, enquanto dava um passo ao lado para evitar o machado do oponente. Sua expressão era serena até o momento, mas agora era de fúria, ele encarava o Colosso Cinzento rangindo seus dentes, com as mãos apertando cada vez mais forte o cabo do Senhor dos Labirintos. Como um velho desses ousava falar de sua família? Foram abutres como ele que desgraçaram todo o povo élfico e apontaram para sua família por algo que ele havia feito sozinho.

- Seu velho decrépito! Abutre! Foi por causa da mentalidade de gente como você, idiotas arrogantes do alto de suas torres de mármore, que o povo élfico sofreu! - Estava inflamado pela fúria de ver sua casa atacada, simplesmente não se importava mais com o decoro e resolvera soltar tudo que pensara desde sempre. - Tiraram a liberdade da princesa como se ela fosse uma prisioneira de guerra e não a esperança de nosso povo! A privaram de sua alegria e de toda luz que a fazia tão especial!

- Não fosse por idiotas com esse pensamento conivente de eras passadas, nunca precisaria ter ajudado ela a ter um pouco de paz naquela fatídica data onde ela nos foi tirada... - O elfo continua enquanto caminha em torno do oponente, machado à frente do corpo e pernas firmes ao solo. As últimas palavras o fizeram refletir sobre a falta que ainda sentia de Tanyantalaria - E você ousa querer manchar a história da casa Aranarth? Nós, que sempre defendemos Lenórienn como nenhuma outra família? Não estive presente, mas eu soube de suas manobras para querer derrubar nossa história... Por pura ambição de tomar nosso lugar entre as casas mais estimadas. Hoje você engole tudo que já disse contra os Aranarth.

Após finalizar a sentença de maneira séria e decidida, era como se o cavaleiro tivesse se recuperado de seu súbito destempero. Terminou o movimento de frente para o inimigo e apertou o machado com ainda mais força, acionando um de seus maiores poderes. Sua musculatura saltou novamente e um brilho avermelhado envolvia seu corpo.Num movimento rápido, ergueu o machado novamente com as duas mãos e baixou com toda sua força, descrevendo um arco avermelhado à frente do corpo. Queria aproveitar toda a potência do golpe para vencer, mas não desejava tirar a vida do velho elfo. Por isso não pretendia deixar o machado cortar fundo demais.

Ataque básico com Senhor dos Labirintos: 56 de dano.

ZLAAHAEL
-[ PVs: 149/149
-[ Energia: 3/3
-[ Modificadores Ativos:
-----[ Desafio de Cavaleiro ~ Integridade Maior: +3 CA e resistências
-----[ Desafio de Cavaleiro ~ Duelo: +3 BBA e dano contra o Colosso Cinzento
-----[ Artefato ~ Sangue de Ferro: +4 For, +10/adamante RD, 2º de 14 turnos
-----[ Artefato ~ Domínio da Força: +18 For
-----[ Postura ~ Passo do Touro: -3m deslocamento, +1 CA e BBA
-----[ Mobilidade/Avançada: +2 CA e resistências

[Aldenor]

Cecília cerrou os punhos quando Aurea desapareceu oferecendo algo bastante óbvio. Pelo menos sua cópia cerrou os punhos e foi ela quem começou a falar.

Cecília

Criatura, não lhe darei nada. Exijo que me liberte imediatamente.

Ela encarava os olhos e a escuridão com seriedade.

[John Lessard]

Gilliard assitia a luta entre os dois elfos com os olhos concentrados e portando um interesse genuíno. De fato gostaria de ver qual seria o vencedor ali e aquela arma de Zlaahael o intrigava. Foi retirado de seus pensamentos, ao ser abordado pelo lefou... Não tirou os olhos do duelo, mas sabia de quem se tratava, pelo cheiro do tabaco.

- Espero que tenha mais tato ao cortejar uma dama, Jaeger - fez uma pausa para se concentrar numa defesa da luta, em seguida continuou - Tenho muitas motivações para estar aqui, e lhe garanto que questões de raça e vingança são umas delas.

Finalmente lhe lançou um olhar lupino.

- E você, meu caro?

[Maggot]

Zlaahael e Gilliard

As palavras de Zlaahael eram rosnadas e atingiam junto de seu machado, novamente fazendo o velho ter de se apoiar em seu joelho. O velho tentou aparar o golpe com seu próprio machado, mas falhou miseravelmente. Tentou forçar seu corpo a se erguer do chão em uma investida contra Zlaahael, que apenas retirou o corpo do caminho, o velho avançou contra o nada, perdendo seu equilíbrio e caindo.

- SE NÃO FOSSE VOCÊ QUERENDO TRATAR A REALEZA COMO SE FOSSEM DE SEU ESCALÃO, AINDA TERÍAMOS LENNÓRIEN! KHINLANAS AINDA ESTARIA NOS LIDERANDO! EU LIDERARIA SEUS EXÉRCITOS E DESTRUIRIA OS HOBGOBLINS JUNTO DE NOSSO IRMÃOS MAIS MERECEDORES! A CASA ARANARTH MATOU NOSSO REINO, E ZLAAHAEL ARANARTH MATOU NOSSO REI!

O público certamento não acreditava no que o velho tinha a dizer, e parecia movido para o lado de Zlaahael.

Enquanto isso, Jaeger respondia à Gilliard :
- Não tenho essa preocupação, a única mulher que já me interessou está muito longe daqui. E é a razão pela qual estou aqui. - O tom descontraído não escondia a sede de vingança. Gilliard conhecia bem aquela sensação. - Meu antigo grupo de amigos foi morto por um batalhão de operações especiais da Aliança Negra. Lâminas de Sangue, reportam direto à Ironfist. Valfellidan, nosso mago, que também era um elfo, foi o primeiro. Separado do resto do grupo, mãos imobilizadas, garganta degolada. Nenhum de nós notou. Pete, nosso bardo, foi logo em seguida. Ele notou a presença deles, e teve como resposta um tiro na cabeça. Tive de colher os pedaços para enterrá-lo. Haviam apenas três de nós então. Eu, nosso líder Simon, um paladino de Khalmyr ou Hedryl, do que quer que chamem ele aqui, e Liere. Ela era uma elfa, sabe? A mais bonita que já vi, e uma das melhores guerreiras que já tive o prazer de ver. Simon recebeu quatro golpes no torso e teve seu cavalo morto antes de ele mesmo ser decapitado. Eu perdi um olho e sobrevivi apenas por ter sido coberto pelo cadáver do cavalo dele. E eles capturaram Liere. Assim que acordei, eu os segui. Durante dias e os rastreei. Para então descobrir que após dias a torturando e a estuprando, eles haviam matado ela. - Ajeitou o chapéu, sorriu enquanto continuava a fumar. - Então é... Eu estou aqui por vingança. Não acho que a Aliança seja um problema só dos elfos.

Gilliard ao mesmo tempo que via a batalha e ouvia Jaeger reparou que um elfo em particular observava a situação sorrindo serenamente. Um dos membros da Guarda Real, Abelas. Gilliard em particular conhecia aquele homem. Era antigo na Guarda Real, sua idade aparente nunca tendo mudado. Sua competência com a música era superada apenas pela sua habilidade com a espada, e brandia a ambos como apenas um mestre podia. E muito tempo atrás, aquele elfo havia sido seu mentor, mesmo que por um tempo.
E ele sabia que tipo de sorriso era aquele.
Abelas havia planejado aquilo, ou pelo menos parte daquilo. A queda do Colosso Cinzento e possivelmente a indicação de Gilliard para a liderança. Se Gilliard conhecia aquele homem, era provável. E as coisas sempre corriam exatamente como notas em suas composições.


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Drake

- Desperdiçar meu tempo? Você me ofende Professor Drakule. - Ele sorria. - Gatzvalith iria adorar beber sangue divino.

Logo após ouvir isso, Drake deixou que o sono tomasse conta de si. Despertou duas horas depois, e Ahriman não se encontrava longe dele.

- Aquilo que vimos enquanto vinhamos para cá...

Drake sabia o que era. Ele havia reconhecido. A assinatura de energia arcana avassaladora, a presença que o tentava. Havia resistido à tentação pura e somente por sorte e talvez por sua natureza como Vazio. Mas ele não tinha dúvidas do que aquilo era. Um conjurador arcano muito mais poderoso do que Talude, Vectorius ou qualquer outro que ele já tivesse conhecido.

Aquilo era o Vestígio de Wynna. Ela estava desperta.

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Cecilia

- Você exige?- Risos mais altos quase ensurdecedores.- E quem irá me obrigar? Você? Pequena e tola aberração?- A entidade ria ainda mais. - Você pelo menos é divertida. Me surpreenda. Me divirta, criatura.

A escuridão rodopiou ao redor dela, e os olhos agora se espalhavam, olhando para todas as direções que não a dela.

- Eu posso ficar aqui para sempre. E você?