Gilliard franziu o cenho, logo ao perceber a presença de Abelas não muito longe dali.
- Sabe, Jaeger... Você tem razão, a vingança não pertence apenas a nós elfos, ela pertence a todos que possuam coragem e força para executá-la. Você perguntou às razões de eu estar aqui. Não quero que os elfo sumam, mas também... Não é por Lenórienn, não. Holgor matou meu pai enquanto eu estava longe. Minha mãe e minha amada foram violadas inúmeras vezes antes de serem mortas quando a cidade caiu. Eu fui ferido em batalha e levado ao continente norte. A vingança foi tirada de mim uma vez, nãos será retirada novamente e espero que não a tirem de você também. Escute, estou prestes a sair em uma missão, lugar perigoso, haverá alguns desses malditos lá, membros importantes da Aliança Negra... Talvez encontre alguns Lâminas de Sangue se vier comigo. Me procure depois que o duelo terminar, se assim desejar. Agora, se me der licença.
Gilliard então contornou todo o local, em direção a Abelas, se colocando ao seu lado, enquanto assistia ao duelo.
- Lorde Abelas, parece genuinamente feliz. Como tem passado?
- Eu vivi mil vidas e uma. Eu fui plebeu, navegante e rei. Fundei um império glorioso ao qual abandonei assim que perdi interesse, e por isso ele caiu. Tive dez mil mulheres e delas tive minha prole. Eu vi o fim várias vezes, e por minha vontade eu retornei. Eu alcancei cada um de meus objetivos em vida, e após ela ainda mais. Quando me cansei das superfície, tomei que havia sob ela. Quando me cansei da luz de meu tio, dominei as sombras de uma de minhas mães. Quando me cansei da forma física, eu me tornei maior. Eu vi a ascensão e queda de heróis e vilões. Então, anão, aprenda a diferença entre um pretendente à rei e ao Verdadeiro Monarca. Pois você fala com o magnânimo fundador de Lennórien!
- L-LENNÓRIEN!????
*Olhos arregalados*
- Nunca ouvi falar.
*E de fato, não ouvira. Era um bárbaro que crescera e vivera no subterrâneo. Passou toda a sua vida nas profundezas, com quase nenhum conhecimento ou pior, interesse no exterior. A nação élfica viveu e caiu sem sua ciência. Vivia fundo demais para se importar. Mas o anão mal ouvia. Sentia-se tremer. Sentia gelo em sua barriga e o falhar da respiração. O coração pulsava dentro de sua caixa torácica, como se tentasse miná-la de dentro para fora. Aos poucos ele compreendia... Aquilo era medo? *
- E-eu? Eu estou sentinddo isso... M-medo?
*Então... a compreensão*
- Eu... Entendo. Agora eu entendo. Estou com medo... E só pode haver uma razão... Eu estou com medo de você... Ou melhor, estou com medo de acabar patético como você!!!!
*Helden não o via mais, encarava uma escuridão muito mais além da criatura, que para ele era aterrorizante*
- É como se eu pudesse ver-me. Ver no que poderia ter me tornado, se tivesse seguido este caminho. Acabaria sendo como você! Menos que vazio! Tão grande... mas contraditoriamente, imensamente... pequenino. Fundou um império e o deixou parar morrer por desinteresse? Então, nunca realmente fora um rei. Fora uma criança empinando blocos e os deixando ser derrubados por outros, o que é pior! Tão infantil que acredita ser maior que o próprio legado... E ainda acredita mesmo que tê-lo deixado é digno de mérito ou grandeza. Talvez se gabe disso, tentando convencer outros, mais para convencer a si mesmo! Encontrou vários fins e voltou deles? Ao invés de um único fim que o gravasse na eternidade e o deixasse orgulhoso, satisfeito e pleno? Um único fim que valesse mais que a milhões de vidas ou mais que a eternidade divina? Vários fins, tão pequenos, indignos e tristes, que sentiu vontade de voltar deles? Pelas barbas de heredrimm...
*Estava de fato desolado, assustado por se ver na posição da criatura no futuro*
- E o pior de tudo, alcançou cada objetivo da vida... Mas está aqui, se justificando e pedindo... não, cobrando tributos daqueles que chamou de ratos? Isso é... Triste... - E Helden demonstrava a compaixão no olhar - Eu tinha ratos em meu castelo sabe? Mas quando em sua presença... Eu os ignorava. Mesmo quando levavam um pouco de comida que a miséria de sua existência pedia, eu apenas me compadecia. Sequer os notava. Era maior do que tudo que eles representavam e não me afetavam de maneira alguma. Eu olhava para coisas maiores. Mas você... Eu... Nós os afetamos. Afetamos muito.
*Se pudesse, Helden estaria balançando a cabeça negativamente*
- Sou mais novo que ti... Não tenho sua história ou poder. Mas isso indifere, pois mais poderosos sempre existiram. Entende? Como você há milhares e mais um pouco. Isso no fim, não importa. Não. E mesmo que clame que nos dá atenção por capricho, passatempo, ou diversão, será apenas você se justificando para convencer um RATO, que sequer acreditará em você. Então, respondendo como tantos como você já respondera, sejam dragões, lichs ou monstros antigos, no final, a verdade é sempre a mesma: Carência... Carência daqueles que não entendem o que querem, além de atenção e diminuir outros para tentar se sentir um pouco maior, sabendo que não o é.
*E Helden lembrava de tantas outras criaturas poderosas que já encontrara, com discursos ensaiados tão similares. Algumas, jazem mortas. Outras, o feriram mortalmente. Todas, eram o mesmo clichê. Mas. Essa fora a primeira a despertá-lo a um fato simples: Seja como for, perderam. Perderam por vir até ele. Perderam por que ele importou a eles.
Então terei vencido. Se me destruíres... Que diferença fará? Eu terei sido grandioso o suficiente para obrigar tal - teoricamente - poderosa criatura, enquanto que para ela, é uma vergonha, ser tudo o que diz, mas ainda mover-se para lidar com "ratinhos" e usar tanto o que tem, para livrar-se deles. Se me matar, venci. Se me amaldiçoar, venci. Se me responder, venci. Se me aprisionar para sempre, venci. Entendes o quão isso é... patético? Ah... Irmão... Meu nobre e abandonado irmão da profundezas...
*Helden suspira profundamente*
- Tudo que normalmente eu poderia lhe oferecer, é piedade. É o que sinto. Mas sou grato! Mesmo que nunca tivesse entrado aqui e seguido o caminho que trilhava, teria acabado um fracasso tão grande quanto me mostrou, mesmo que em algum momento tivesse o poder que desejo, um poder maior que você, eu ainda seria uma desonra a tudo que desejei ou representei! Poderia ter vivido uma vida em que me deitei com dez mil mulheres, mas nenhuma a meu lado para ter realmente valido a pena. Ver e heróis e vilões nascerem e cair... Mas não ser nem um e nem outro, ao contrário, ser um apagado na historia que diferença alguma faz na memória. Abandonar minha forma física para ser maior... Mas no fim, ser tão pequeno de coração, que não é capaz de superar um mero anão... Ainda que seja o anão do pináculo da existência de sua raça. Se não fosse por ti...Eu seria uma vergonha. Oh, pelas profundezas, lhe sou grato. Infinitamente grato!
*Sorriu agora mais em paz. Respirava mais aliviado, sem a tensão nos músculos de antes. Pouco parecia importar, de verdade. Depois de ver o quadro e se ver agonizando na situação da criatura, Helden se sentia mais leve*
- Disse-me: "E seu suserano exige tributo." . Sei que precisa disso. Como disse, é o que te restou. Exigir presentes de pestes, que a qualquer outro seriam indiferentes. Eu compreendo de verdade. E o senhor merece. Eu lhe ofereço minha amizade. Pois hoje, salvou minha vida. Não, salvou meu futuro. Ainda que ele acabe hoje, terá sido superior e infinitamente mais grandioso do que me esperava, ao trilhar seus passos. Então, eu lhe devo tudo! Se precisares ser salvo, se precisares conversar, se precisar de ajuda, se precisar de um favor, se precisar alguém para qualquer situação terá a mim. Um amigo verdadeiro com o qual pode contar sempre. Eu juro, pela história de minha raça. Serei seu amigo. Sei que precisa de um.
*E então lembrou-se do que fazia ali*
- Mas apresse-se. Seja lá o que decidir, tenho uma promessa a fazer e lidar com rebeldes aqui. Para os seres que ainda possuem valor, votos são importantes, acredite. Depois prometo que voltarei para conversarmos, bebermos e encontrarmos um caminho melhor a ti! Tu mereces enfim o melhor! Verdadeira felicidade! Confia amigo, a encontraremos! É o minimo que te devo!
Os olhos do cavaleiro se estreitam enquanto ele encara o antigo general. Não conseguia conceber que ele fosse tão rolo e não percebia o que fazia. Ainda sob efeito dos poderes do machado, sente o sangue ferver ao pensar no sofrimento que gente como ele impunha à sua amada. Ele olhava incrédulo para o oponente, não acreditando naquilo. Lembrava dos dias melancólicos e sem vida que a princesa vinha passando antes de sua ação para tentar melhorar os ânimos dela. E ficava ainda mais irritado, as mãos firmes no cabo da arma, lutando contra o desejo de trucidar aquele ali em sua frente.
- Foram vocês que ilharam nosso povo num mar de goblinóides, muito além de qualquer ajuda! Vocês foram os tolos! Ao invés de tratá-la como uma elfa, quiseram transformá-la numa bandeira, numa quinquilharia que se expõe numa prateleira e larga sem uso! Vocês conseguiram tirar os brilhos dos olhos dela, desapareceram com o mais belo sorriso de Lenórienn... - Havia conseguido controlar seu impulso. - Ela foi tirada de nós muito antes que o maldito bugbear a levasse... - Terminava cabisbaixo.
- Mas... - Levanta a cabeça de maneira súbita, estudando o Colosso Cinzento. - Você realmente acredita que estavam fazendo o certo? Não consigo acreditar nisso. Não é possível que fosse tão idiota a ponto de pensar que isso não a destruiria... - Então ele começa a desafivelar o peitoral da armadura rapidamente com uma das mãos, abrindo o casaco por baixo e deixando o peito e pescoço desnudos, tatuagens à mostra. Você pediu minha execução. Eu testou completamente certo de que fiz o melhor para ela, apesar da tragédia. Se tem a certeza do que estava a fazer, eu lhe dou UMA chance de ratificar sua posição. Lhe dou um golpe. Se eu cair por ele, então poderá se dizer digno do respeito dos elfos. Se não conseguir, então eu vou vingar Tanyantalaria e você jamais colocará um elfo em risco por conta de seu orgulho mesquinho novamente.
Em seguida Zlaahael leva um dos joelhos ao chão, o outro flexionado à frente do corpo. Do lado direito segurava o machado, cabeça para baixo, apoiando parte do peso do corpo. Com a outra mão, apontava para o próprio pescoço, esperando o golpe daquele que desprezara. Seu queixo estava alto, olhos decididos encarando aquele que mais lhe queria mal naquele momento. Estava preparado para receber o golpe, seu escudo flutuando próximo ao ombro esquerdo, pronto para qualquer graça que o velho fizesse. Tinha confiança em sua decisão e esperava que a proteção de suas tatuagens o ajudassem nesse momento. Uma última olhada em volta, espiando como os outros elfos receberam sua proposta. Então foco total no inimigo. Seu machado desceria e ele se levantaria para lutar. Ou, se conseguisse o efeito esperado, se levantaria para ser declarado vitorioso. Não queria mais derramar sangue élfico, preferia forçar o outro a desistir, fosse por medo ou pela possível humilhação.
ZLAAHAEL
-[ PVs: 149/149
-[ Energia: 3/3
-[ Modificadores Ativos:
-----[ Desafio de Cavaleiro ~ Integridade Maior: +3 CA e resistências
-----[ Desafio de Cavaleiro ~ Duelo: +3 BBA e dano contra o Colosso Cinzento
-----[ Artefato ~ Sangue de Ferro: +4 For, +10/adamante RD, 3º de 14 turnos
-----[ Artefato ~ Domínio da Força: +18 For
Drake dorme e como de costume não sonha. Mas seus pensamentos fluem mesmo assim.
Ao acordar Ahriman faz uma citação já esperada.
- Sim, aquela maldita está dentro do fluxo arcano, me pergunto se com sua morte a magia terá um fim difinitivo como a magia divina.
Drake fica pensativo por alguns segundos.
- Essas aberrações estão sempre onde a lembrança de suas existência é mais forte, como o eco de uma alma preso em um desmorto. Isso pode ser útil para destruir os outros, mas no momento temos que decidir um rumo.
Drake olha para sua noiva e depois para Ahriman.
- Não podemos usar magia, não agora. É arriscado demais, Forjador, os postal que usamos para chegar aqui não usa o mesmo sistema arcano, correto? Seria possível usá-lo para ir o mais próximo de Yuden possível?
Drake fala com esperança, mas caso não consiga ir dereto para Yuden, podia ao menos aumentar suas forças, agora que seu exército de mortos fora obliterado.
- Bem, eu voltarei a Yuden pelo caminho mais difícil, levarei Fiona comigo, acho que dessa vez ela não tenha mais um lugar seguro. Virá comigo, Ahriman?
Drake pergunta enquanto aguarda a resposta do Forjador.
PMs Recuperados, depois faço os Cálculos, mas Parar o Tempo, Corpo de Ferro e Criar Mortos-Vivos Maior devem estar na lista
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.
- Isso não será necessário Professor Drakule. - A voz da abominação da Tormenta ecoou no salão. Sabbah andou até Drake e o necromante teve certeza de que ele havia aumentado em tamanho naqueles passos. Como se a realidade se distorcesse ao redor do loiro. - Uma dádiva dos Lekael é que podemos distorcer o tempo e o espaço. Me será extremamente cansativo, mas em troca de um favor, eu posso deixar vocês diretamente no campo de combate. Não poderei ajudá-los, mas pela descrição que Ahriman me passou, seria melhor do que atravessar os planos arcanos governados por um dos defuntos divinos.
Ahriman andou para a frente, e parecia estar rezando para si mesmo, mas com um sinal de mão, sua voz se propagou por meios arcanos em abissal:
"Aceitaremos sua proposta. Drake, guarde suas energias."
Sabbah sorriu, sua boca se abrindo em uma paródia maligna de um sorriso. E logo, seu corpo explodiu no que pareciam morcegos rubros, e tudo o que Drake via era o vermelho da Tormenta.
Quando ele abriu os olhos, estava em Yuden novamente. A batalha havia mudado. Os exércitos de Keenn haviam derrotado a grande maioria dos soldados, e agora os poucos sobreviventes tentavam fugir para o castelo. Mas no centro do campo, havia algo diferente. Keenn também era um deus de combates, de duelos. E agora, o Vestígio sozinho enfrentava seus oponentes. Um homem, nobre, de armadura elaborada, mas prática. Cabelos loiros, espada em mãos. Estava ferido. Aquele devia ser Lorde Adelhelm. Não muito longe dele, usando uma roupa completamente negra e portando duas adagas, um homem cujo rosto era coberto por uma máscara de gás. Aquele devia ser o Senhor Morte. Também puderam ver o Professor, mas não havia sinal de Cecilia. E havia, obviamente, o ser que mais chamava atenção. Um dragão dourado dominava o centro do campo de combate, encarando diretamente o Vestígio de Keenn.
E o dragão parecia estar perdendo.
Ahriman logo se juntou à batalha, e Drake pôde ver o que o ser realmente era. A forma pálida do outro arcano se rompeu, dando lugar à um grande ser abissal armado com espada e chicote. Um balor, Drake reconheceu. Mas o olhar ainda era o mesmo. Aquela era a forma de batalha escolhida por Ahriman.
O necromante olhou sua esposa, ainda disposta ao seu lado. E ali, não muito longe deles, o deus.
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Zlaahael e Gilliard
O outro elfo ergueu o machado, e então sua mão parou. Ele tremia, mas o golpe não vinha. A multidão se afogava no silêncio. Houve o tilintar do metal atingindo o chão quando o velho elfo desistiu, e cabisbaixo, se render.
- Zlaaael Aranarth é o vencedor. O Herenyaavar é daqui em diante declarado inocente de todas as suas acusações.
E então, palmas. Inicialmente, apenas uma pessoa. E então outra a seguiu. Logo, elas ecoavam e dominaram o ambiente que antes era dominado pelo silêncio da apreensão. Zlaahael sentiu=se surpreso involuntariamente. A sensação quase lhe pareceu alienígena por um momento, talvez pela falta de costume em ouvir seu nome sendo bem recebido ou melhor, glorificado, em algum lugar. Uma primeira mão o cumprimento, e era Morion. Atrás dele, Jaeger.
- Então agora você é um herói. Se esse povo soubesse o que fez em Malpetrim estariam oferecendo suas vidas para você a tempos. Aranarth, vai me enviar em alguma operação em breve? Gostaria de ter permissão para ir atrás de um oficial hobgoblin, um dos subordinados diretos de Holgor. Irei com Gilli... Digo, General Gilliard. - O lefou dizia, não dando muita importância ao que ocorria ao seu redor.
Ao lado de Gilliard, Abelas sorria, tranquilo.
- Eu? Tão tranquilo quanto sempre estive caro Gilliard. Mas creio que agora não devas mais me chamar de Lorde. Pelo o que sei, somos iguais em posto a partir deste momento não?
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Helden
- Falas tanto... Mas nada dizes.- A criatura ecoava. - "Eu sou um rei. Você nunca aproveitou. Tenho ratos."- Risos. - És tão patético que não reparas quando seu próprio corpo lhe trai em medo. Se enganas anão. Não és importante. Não és rei. E por isso... - As risadas aumentaram. - Eu já sei o que cobrar de ti. Vá embora, pequeno. Me trazes nada se não tédio. Então vá. Pode ficar com sua vida. Acabo de lhe retirar algo muito mais interessante.
E então as sombras foram embora. Apenas os túneis restavam. Ele andou, e andou, e andou. E por fim, a luz retornou e ele saiu. E ele não estava preparado para o que viu.
O campo ao lado de fora do castelo estava devastado. Haviam gritos de batalha, de tropas humanas recuando de tropas espectrais. E no centro do campo, separados dos exércitos, haviam seres. Um enorme dragão dourado foi a primeira coisa que lhe chamou atenção, seguida por um enorme ser de armadura que a enfrentava. Horror tomou conta da alma do anão, e ele soube que aquele ser de armadura era algo muito maior do que ele ou qualquer outro ali. Próximos deles também estavam Lorde Adelhelm e o Senhor Morte, Adelhelm sangrando por um ferimento na cabeça, mas ainda de pé.
Do outro lado, um homem mais velho, cujas feições o anão não conseguir discernir. E próximo à ele, um grande demônio das profundezas.
Zlaahael foi pego de surpresa tanto pela renúncia ao golpe (ele esperava que o velho desistisse depois de ver que não conseguiria feri-lo), quanto com a aclamação dos outros elfos. Ele se levantava vagaroso, olhando à sua volta, incrédulo. Ficara encarando o oponente sem entender o que havia acontecido. Respondeu ao cumprimento de Morion de maneira quase automática, ainda tentando confirmar de que tudo aquilo realmente estava acontecendo. Então fez o mesmo com Jaeger, até ouvir suas palavras, que pareceram tira-lo de seu choque.
- Mal regressei e tive que atender ao repto de Sulevin, não sei como estão os quefazeres. Porém... - Falando em seu valkar estranho, olhando em volta procurando por Gilliard. - Se reputas tal múnus como algo importante, tens meu aval. Apenas me deixe acautela-lo com relação a tal elfo, pois até alguns instantes atrás ele estava sob ditames de meu oponente, incumbido com a lida de me cocar e, se profícuo, assassinar-me. Tomai cuidado. - Terminava num tom sereno.
Zlaahael dava a questão como encerrada e se certificava de recuperar o pedaço da armadura, o machado apoiado ao lado. Sua musculatura havia se reduzido ao terminar o combate e a fadiga de tamanho poder chegara a ameaçá-lo, mas os acontecimentos recentes lhe deram um novo vigor. Olhava à volta ainda sem saber muito bem o que fazer enquanto aproveitava para desafivelar o resto da armadura que lhe cobria a parte superior do corpo. A única coisa que ele sabia que queria neste momento era um bom banho. Deixaria sua armadura e suas coisas em qualquer espaço que lhe indicassem como seu, então iria até seu banho, machado e escudo juntos.
Após um banho relaxante, ele ainda tentava colocar as ideias no lugar. Então se dava conta que pouco sabia de onde estava. A discussão com o Colosso Cinzento lhe trouxera memórias antigas, inclusive das coisas que fazia antes mesmo de se tornar um cavaleiro. Curioso, imaginava se haveria um local onde pudesse ter contato com a cultura élfica, não só bélica, mas na parte artística também. Renovado por enfim se sentir limpo, caminharia pela antiga fortaleza élfica, estudando o lugar e vendo como os outros elfos lhe olhariam dessa vez. Talvez tivesse sorte de encontrar uma biblioteca ou algum lugar com música. Sentia necessidade de anotar algumas de suas memórias naquele momento, não deveria desperdiçar esta rara chance.
Drake mal teve tempo de reclamar e quando se deu conta estava de volta ao campo de batalha. O dragão dourado atiça sua curiosidade e se pergunta se seria um bom espécime para sua fileira e falando nela, estavam todos destruídos e sem sinal de Lenneth.
- Bem, querida, fique segura, eu vou erguer um exército para nós.
O tempo oscila e tudo para diante de si, ou talvez Drake apenas se movimentava rápido demais. Não importava, Drake escolhe um cadáver qualquer e retira uma gema negra como a noite.
Volte e erga-se sobre meu nome, filho das trevas
Drake enfia a gema na boca do morto e seu corpo escurece e uma sombra se ergue diante de si.
- Muito bem, ordeno que destrua o exército de Keenn.
A Sombra segue o que é ordenado e Drake repete o ritual novamente e repete a mesma ordem mais duas vezes, totalizando 3 Sombras para destruir o exército de Keenn.
Com o tempo que resta Drake faz uma armadura de ossos surgir sobre seu corpo, seguido por um escudo arcano e finalmente uma magia de voo.
Drake observa tudo e termina por executar uma última magia tornando seu corpo em ferro vivo.
- Isso deve bastar.
Drake fala enquanto o mundo parece voltar ao normal.
- Querida, venha comigo e esteja pronta para atirar em qualquer um que seja hostil a nós.
Drake caminha até o campo de batalha, pronto para enfrentar Keenn.
Resumindo: 10 turnos de Parar o Tempo graças a ser Expert em Cetro. 3 Turnos para criar 3 Sombras Maiores de 20 níveis cada, total de 60 níveis por 1.500 TOs, indo para 2.000 gastos. Usei ainda Armadura de Ossos e Escudo Arcano indo a CA para 40, Voo Prolongado e Corpo de Ferro.
Fiona no momento usará Armadura Arcana seguida de Escudo Arcano.
Magias Memorizadas: Chuva de Sangue x2, Mísseis Mágicos x4
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.
As sombras seguiram para enfrentar o exército, enquanto seu mestre enfrentaria o deus. Quando um novo desafiante chegou ao campo, o Vestígio lhe encarou por uma fração de segundo, e Drake soube que sua presença era reconhecida pelo senhor da guerra. O deus atacou a grande dragoa dourada em sua frente, e Lorde Adelhelm e o Senhor Morte escolheram aquele momento para ataca-lo. O machado esguichou sangue dracônico, enquanto o deus era atingido por dois golpes e tinha de recuar dois passos, tentando atingir os dois com o escudo. Adelhelm era pego, sendo lançado para trás, enquanto o Senhor Morte parecia se desfazer diante dos olhos dos ali presentes, reaparecendo pouco atrás, ajudando seu senhor.
A dragonesa, mesmo ferida, vomitou fogo contra o Vestígio, que se protegeu atrás de seu escudo com a velocidade de um relâmpago. O balor que era Ahriman não demorou a se juntar ao combate, conjurando uma enorme tempestade de fogo, mas através de manipulações arcanas à mantendo focada apenas no deus. Ele era consumido pelas chamas, desaparecendo no vendaval.
E então as chamas se dissipavam, e ele ainda estava lá. Pronto para outro daqueles ataques. O Professor disparou um dardo contra ele de sua besta, mas o Vestígio se protegeu com o enorme escudo.
Helden observava tudo aquilo, e apenas faltava para ele se juntar à batalha, paralisado no lugar. Talvez por medo, talvez pela falta de compreensão do que assistia.
________
Gilliard
Três dias atrás, eles haviam saído da base do movimento de vingança, e agora, ocultos entre rochas e terreno arenoso do que um dia havia sido uma floresta, há tanto tempo explorada, os dois observavam uma fortaleza de pedras negras e aço. Fumaça escapava da mesma, traindo a presença de sua forja, e a densa população de guardas hobgoblin revelava que aquele era um local importante.
Jaeger estava ao lado de Gilliard, com um binóculos na frente dos olhos o permitindo ver dentro da fortaleza, ainda mais longe do que os olhos élficos de Gilliard.
- Entrada pela frente é impossível. Nas muralhas circulares superiores eu contei no mínimo vinte e cinco atiradores hobgoblin. Fazendo patrulha na base da muralha, mais vinte. E não consigo nem chutar quantos guardas na parte de dentro da muralha. E posso afirmar que haverão mais dentro da fortaleza, no mínimo cinquenta. E então, nos últimos andares, o alvo. E sua guarda de honra.
Jaeger abaixou os binóculos, e puxou um mapa rude dos arredores da fortaleza de sua mochila.
- Entrada voando é arriscada demais se você for capaz disso com magias. Serias fuzilados antes de conseguirmos passar da muralha. Eles devem ter quantidades consideráveis de armadilhas feitas por seus engenheiros goblins nas entradas mais óbvias da muralha, e não duvidaria que também possuam proteções arcanas. Tem alguma sugestão?
______________
Cecilia
As sombras pareciam estar prestes a devorá-la, quando algo aconteceu. Um grande estrondo ecoou pelas cavernas, e a criatura desapareceu como se nunca estivesse ali. Uma enorme pedra coberta de fogo, Cecilia reparou, havia destruído parte da montanha, permitindo a entrada do sol na mina. O local tremeu, e pareceu que iria desabar, mas logo se estabilizou. Cecilia saiu da caverna e então viu, seu corpo travando em um misto de raiva e incompreensão.
Uma enorme dragonesa dourada enfrentava um ser de armadura que ela definitivamente sabia ser o Vestígio de Keenn. Mas a outra figura lhe era mais familiar ainda. Ela havia a visto em sonhos e livros desde sua infância. Era maior em suas visões, mas os aspectos e feições eram exatamente iguais. Perfeitamente iguais. Porque se alguma coisa fazia sentido, aquela devia ser ela.
Ela enxergava a Rainha Eterna.
Um grupo extremamente distinto enfrentava o Vestígio de Keenn. O Professor estava lá, próximo à Drake e ao cadáver que chamava de esposa. Um enorme demônio armado de espada e chicote de chamas. Um soldado vestido de negro com máscara alquímica e um nobre de armadura rubra e dourada. E obviamente, a Rainha Eterna. Não muito longe de Cecilia, na saída da mina, estava um anão. Ele parecia tão perdido quanto ela.
__________________________ Zlaahael
Ele caminhou, encontrando trabalhadores e soldados que lhe prestaram reverência no caminho. Talvez a mácula que tanto havia o seguido estivesse finalmente indo embora. Não pôde evitar um sorriso. Em seu caminho para a biblioteca, encontrou um elfo de aspecto antigo, seus cabelos e olhos prateados parecendo enxergar o passado. Zlaahael conhecia aquele ferreiro. Alvorlan era um antigo ferreiro élfico, tido como o maior e mais brilhante de sua casta nascido em Lennórien.
- Soube que nos trouxe escamas de dragão, Herenyaavar. Tomei-me como encarregado direto do trabalho. Um general merece uma armadura de lendas. E eu me recuso à morrer se não tiver sido eu o responsável por essa armadura. O trabalho de uma vida.
O homem ocupou pare do tempo de Zlaahael retirando medidas do mesmo, mas logo o deixou ir. Zlaahael agora estava livre novamente. Se quisesse, podia enviar Allerán em uma operação antes de voltar à seus estudos.
Operações disponíveis para Zlaahael
~O Arcanista~
Resgatar Salazar.
Local: Fortaleza da Mão Negra
Fortificação: Pesada
Presença de Tropas Inimigas: Pesada
Chance de Agentes Completarem a Missão Sem Falhas:
Allerán: 50%
~O Comandante~
Assassinar Graolak, atual comandante de Khalifor.
Local: Khalifor
Fortificação: Imensamente Pesada
Presença de Tropas Inimigas: Imensa
Chance de Agentes Completarem a Missão Sem Falhas:
Allerán: 88%
~Libertação~
Libertar Escravos Élficos Capturados
Local: Forja Gadanho de Gaardalok
Fortificação: Pesada
Presença de Tropas Inimigas: Pesada
Chance de Agentes Completarem a Missão sem Falhas:
Allerán: 23%
A imagem falsa de Cecília cruzou os braços e encarou os espaços escuros com cara de tédio enquanto ele ria. Queria algo dela em troca e não teria. Não se exige nada a um dragão, independente da natureza do monstro. Cecília não se surpreendeu quando o monstro começou a desaparecer após um estrondo que ecoou pela caverna. A verdadeira Cecília, invisível, flutuava e por isso não sentiu o chão tremer. Quando o monstro sumiu, a imagem sorriu sarcasticamente.
Cecília
Ora, ora, doutora Faust, quando isso acabar...
E então saiu da caverna. Queria matar a doutora e seria com requintes de crueldade. Mataria também aquela sua filha sonsa. Foi quando abriu os olhos para a claridade fora da caverna... e viu um enorme dragão dourado. Os detalhes, cada traço de escamas, cada movimento das asas, cada expressão do rosto dracônico... era a Rainha Eterna renascida. A Rainha Eterna daquele mundo, pelo menos.
Cecília
Como... como ela ...?
Olhava pra cima enquanto via a dragoa enfrentar o Vestígio de Keenn ao lado de outros, como o Professor, Drake e seu cadáver, um demônio, um soldado de roupas negras e outro sujeito com armadura vermelha e amarela. Enquanto tentava digerir a cena, viu também um anão ali perdido na mina. Mas o ignorou por completo.
Cecília
Mas é claro, é a Rainha Eterna desta realidade...
Suas asas douradas se envergaram poderosas.
Cecília
... porque não existe uma versão minha aqui...
Ela começou a levitar lentamente do chão. A verdadeira Cecília colando-se à imagem falsa como uma só.
Cecília
... porque foi assassinada no ventre da minha mãe.
Cenho fechado, olhos cheios de fúria. Uma aura dourada ressonou em seu entorno pegando uma forma flamejante.
Cecília Ripeik Adon
Ela disparava em direção ao vestígio em seguida.
Ação de Cecília
Ela usa 3 PM para ativar o Concentração de Combate e aumentar seus ataques em +6.
