Crônica I - A Morte da Inocência

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Maggot
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Maggot » 11 Jan 2016, 23:23

Sabbah iria se erguer e andar até a mulher desmaiada. Ele preferia que a garota tivesse ido com Aldred e Hendrid, ele não estava nem um pouco afim de ouvir crianças chorando pelo o que ele iria fazer. Ele olharia Kain com seus olhos rubros e um sorriso predatório no rosto. A intenção de Sabbah era clara, e nenhuma palavra era necessária. Ele pisaria com sua bota direita sobre os seios da mulher e faria pressão, enquanto olhava para Kain:

- Sabe... Ela iria nos matar sem pensar duas vezes. Você, Aldred e Hendrid não receberiam piedade de maneira alguma se ela tivesse capturado vocês. A garota? Se esses caras forem metade do que eu já vi antes, ela viraria ou refém ou brinquedo. - Ele mantinha o sorriso. - Agora, eu posso evitar que o problema se torne maior, Kain, não concorda? Ela já está amarrada. Nós a interrogamos, e depois podemos cortar a garganta dela e abandoná-la numa vala se ela nos for inconveniente. Ou não, mas aí a responsabilidade não será minha.

O sorriso era, em parte, falso. Mas apenas parcialmente. Sabbah não negava, aquilo lhe era interessante. Não a mulher. Ele queria ver a reação de Kain. Para ele, o destino da coisa amarrada era tão importante quanto contar o número exato de folhas em uma floresta.

- Não vou agir sem seu consentimento. Se você disser que a deixaremos em paz, irei aceitar e iremos cegos para dentro do território hostil. Mas sugiro que considere o que eu digo. - O sorriso desaparecia, e ele deixaria sua expressão tradicional assumir. - O que me diz, Kain?
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Lord Seph
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 12 Jan 2016, 06:41

Kain ainda sentia o braço doendo e certamente não ia arriscar uma nova luta, principalmente quando todos iriam morrer de certa forma e ouvir a voz de Sabbah fez ele voltar sua mente ao jovem.

- Acho que você é bem imprudente, jovem Sabbah. Mesmo que ela fosse nos matar, ainda não podemos retirar ela desse mundo. Não me importo com sua morte, mas creio que o pai da garota ficaria contente em conversar sobre o ocorrido com a meliante.

Kain não precisava pensar muito. O garoto era jovem e acreditava que tudo se resolvia com a morte, mas as pessoas esqueciam que as vezes os mortos voltavam a vida e nem sempre era plenamente vivos e felizes.

- Não tentarei te impedir, se esse é seu desejo, eu já tive minha cota com esses bandoleiros. Entretanto prefiro que seja o pai da garota que faça a execução.

As pessoas esqueciam que aquelas vestes chamativas não passava de uma fachada, pois a verdadeira natureza de Kain era amarga e negra.

- Em todo caso prefiro ficar aqui e vigiar o local, e pelo que vejo você seria mais útil a aqueles dois que eu com eles.

Os olhos de Kain então param de olhar para Sabbah e se voltam em direção a dupla.

- Deviámos ter um rastreador conosco e não vejo Alice desde que ela me salvou. Queria agradecer a garota.
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Aldenor
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 12 Jan 2016, 09:06

Aldred dá um empurrão em Sabbah para impedi-lo de continuar a pisar no peito da bandoleira. Ele parecia um pouco alterado.

- Sabbah, você não irá matá-la. Podemos interrogá-la, claro, basta jogar um pouco de água para acordá-la. Mas não vou permitir tortura ou qualquer outro tipo de crueldade. - Ele fala com um tom carregado na voz e depois olha a todos os companheiros - E quem quiser discordar e quiser matá-la, terá de se ver comigo e com minha espada.

Ele observa os demais por alguns segundos.

- Só confio em Kain e Alice pra cuidar da bandoleira quando eu e Hendrid formos para a caverna. Então, você, lefou, virá conosco. - Ele aponta o dedo em riste para o jovem de olhos vermelhos.
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JPFP
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por JPFP » 12 Jan 2016, 14:54

Hendrid se coloca entre Aldred e Sabbah e diz:
—Se acalmem e mantenham o foco na missão pessoal. Ficar discutindo enquanto a garota está nas mãos do inimigo não nos levará a nada. Vamos logo para a caverna e ver o que nos espera.
—Você vem conosco Sabbah?

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Aldenor
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 12 Jan 2016, 22:37

Aldred respira fundo, controlando seu destempero quando Hendrid se coloca entre eles. O jovem valkariano não havia gostado da atitude de Sabbah desde a taverna e seus sorrisos não inspiravam muita confiança, bem como seus métodos furtivos. E a sua postura frente a uma bandoleira fez Aldred ficar muito incomodado.

- Sabbah VAI conosco. Ou quem não irá serei eu.

Aldred cruza os braços, um trejeito de um garoto mimado de Valkaria.

"Ainda bem que Kain e Hendrid são confiáveis. Alice, tadinha, está aprendendo desde cedo os conflitos de um grupo de aventureiros com divergências..." divagou Aldred enquanto observava cada um de seus colegas.
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Maggot
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Maggot » 13 Jan 2016, 12:00

Sabbah ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo:

- Certo então... Eu vou. - A expressão de Sabbah era um simples e vazio sorriso. Logo depois, se virou em direção ao lago.- Eu posso ser o batedor então. Eu juro que irei agir apropriadamente. Se vocês a querem viva. - O olhar do lefou se desviou para a mulher amarrada no chão.- Eu faço aqui um juramento... Ela não irá morrer enquanto eu respirar.

Levou a mão ao coração e agora sua expressão era séria, se curvando em um cumprimento. E então, ele olhou para Aldred e Hendrid:

- Agora... Podemos ir? Eu posso ser o batedor.
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 13 Jan 2016, 12:47

Soturno, Aldred acena positivamente com a cabeça.

- Complemento teu juramento que se essa bandoleira morrer, eu matarei seu executor.

Ele sorri, descobrindo seus braços e olhando pra Kain e Alice, diz:

- Se houver qualquer problema, fujam. Ou tentem se juntar a nós posteriormente...

Aldred achava estranho a ideia de deixar pessoas pra trás, mas não iria arguir sobre isso
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por JPFP » 14 Jan 2016, 12:45

Antes de se pôr a caminho do lago, Hendrid questiona:

—Será que não é melhor irmos todos juntos? Vai ser difícil pra você e Alice se defenderem se forem atacados, Kain, ainda mais com seu braço nesse estado. Fiquem atrás de nós se houver algum combate que nós protegemos vocês.

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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por John Lessard » 15 Jan 2016, 19:27

Capítulo 4
Morte Atrás da Cachoeira


Depois de um breve desentendimento o grupo finalmente parece se acertar e decidir como prosseguiriam. A bandoleira ainda está desacordada e Alice prefere ficar do lado de fora enquanto quem quisesse poderia entrar para prosseguir com a missão.

O grupo então entra no lago em direção a cachoeira, a água está fria e chega na altura da cintura, porém logo você sentem o caminho escondido logo abaixo. Obviamente quando chegam ao outro lado se encharcam ao passar sob a queda d'água. Rapidamente é possível ver um túnel que segue, todo feito de rochas naturais. Seu interior é iluminado por tochas, a mais ou menos três metros uma da outra.

Andando devagar e com cuidado, ninguém vê nada, além do caminho em frente. Depois de um minuto de caminhada, você finalmente chegam a uma área aberta. Aqui há uma fogueira e do outro lado uma porta dupla de madeira. Sentados de costas para vocês há dois bandoleiros. Um homem e uma mulher sentada em seu colo. A mão do sujeito desliza para dentro da calça dela, enquanto eles se divertem, há dois machados encostados na parede ao lado. Todo o ambiente tem dez metros de largura. São mais dez metros até a porta e seis até os dois que estão encostados na parede do lado direito.

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Aldred; 20 Pv's.
Sabbah; 8 Pv's.
Kain;10 Pv's; O braço ainda está quebrado, então você não chega mais ao máximo de Pv's até curar isso, ficando sempre um ponto a menos. E sempre que fizer alguma ação que eu julgue pesada, como lutar corpo a corpo perde 1 PV. A vida é cruel.
Personagens em Pbfs:
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 15 Jan 2016, 19:57

Kain acabou escolhendo ir com os demais, mas mantendo alguns passos atrás para evitar ficar exposto.

A frente ele vê algo deplorável e sente um gosto amargo. Ele dá 2 passos a frente sem se mostrar e faz um sinal para que o grupo se agachar.

Profana seja sua carne, que o seu sangue queime ante minha fúria e perfure o coração dos meus inimigos[/].

Mais uma vez um brilho rubro envolve Kain e duas flechas de fogo soltam de sua mão em direção aos inimigos.

Kain preferiu não ser sutil, atacando dessa forma provavelmente deixaria eles desorientados e os dois combatentes poderiam investir sem arriscar a refém. Kain apenas esperava que Shabbat fizesse sua parte.

Estou lançado Míssil Mágico dividido para cada um dos bandoleiros, depois disso recuo para dar chance para os demais atacarem em investida. Acho que agora só tenho 1 PM.
Editado pela última vez por Lord Seph em 18 Jan 2016, 12:59, em um total de 1 vez.
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