Crônica I - A Morte da Inocência

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JPFP
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por JPFP » 23 Jan 2016, 13:31

Hendrid vai até a porta também, e se propõe a ser o primeiro a entrar. Assim, seria ele o primeiro a ser atacado, caso houvesse um combate. Além disso, o jovem ainda carregava a vã esperança de resolver aquilo tudo diplomaticamente, apesar de não saber exatamente como lidaria com quem quer que estivesse atrás daquela porta, quando a hora chegasse.

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Maggot
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Maggot » 23 Jan 2016, 18:01

- Hohoho... Mimada e burra? Já é tarde demais pra trocar de lado?

Sabbah iria rir para si mesmo, e continuar avançando escondido. Que os heróis se colocassem no caminho dos ataques. Era problema deles. Sabbah só queria fazer seu serviço.E quem sabe se divertir um pouco no processo.
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John Lessard
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por John Lessard » 23 Jan 2016, 19:29

Capítulo 4
Morte atrás da Cachoeira


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Depois de terem algumas respostas e mais dúvidas levantadas, o verdadeiro inimigo parecia estar do outro lado da porta, assim como a refém que levou todos eles até ali. Aldred ouve Kain e desfere um soco contra a lateral da mandíbula do bandoleiro, que cai desacordado. O arcanista não consegue perceber se há mentiras nas palavras do homem. Todos se olham, e Hendrid toma a frente. A porta está entre aberta é possível ver um caminho que, iluminado por tochas.

O corredor permitia que dois caminhassem lado a lado. Sabbah preferiu ficar o mais longe possível do perigo, por isso ia por último, cauteloso. Conforme avançam, vocês ouvem uma conversa.

- Velho, espero que você nos pague o combinado! - era um homem.

- Você e seus homens terão o que merecem depois que eu terminar com a garota...

- Não tente me enrolar clérigo, só conseguimos raptar a garota porque estávamos em maior número, tínhamos o elemento surpresa e arqueiros. Eles eram mais bem equipados e treinados. Perdi muitos homens lá.

- Eu sei, eu sei. Só certifique-se que ninguém me atrapalhe durante o ritual e terá o que é seu.

Vocês finalmente vislumbram o salão. Um homem magro e velho vestido de negro sobe uma escadaria e no alto dela está uma jovem de pele branca e cabelos dourados, com um vestido bege e branco rasgado. Ela chora e pede alguma coisa. No meio da escada há dois homens, bandoleiros como os outros, porém com arcos curtos nas mãos e aljava nas costas. No pé da escada, um homem grande e de rosto duro. Veste aradura de couro, cabelo negro e barba por fazer. Nas suas costas está presa uma espada bastarda, ao que parecia ele estava conversando com o velho.

Se saírem de onde estão estarão em campo aberto, seis metros até o homem sentado no pé da escadaria, com algumas rochas laterais para proteção. A garota deveria está a uns nove metros escada acima.

De repente a garota começa a chorar alto e gritar, quando vocês veem o velho tirar uma faca de suas vestes.

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1º - Arqueiro 01

2º - Kain

3º - Sabbah

4º - Guerreiro

5º - Arqueiro 02

6º - Aldred

7º - Hendrid

8º - Velho
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Kain 100 XP

Aldred e Hendrid 70 XP
Editado pela última vez por John Lessard em 24 Jan 2016, 11:28, em um total de 1 vez.
Personagens em Pbfs:
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Lord Seph
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 23 Jan 2016, 20:19

Kain não deixou de suspirar depois de ver a encrenca em que se meteu, pior, ele próprio viu o quanto de disperdício de poder ele fez até agora e dessa vez ele tinha que escolher o que fazer. O homem em vestes negras claramente iria fazer um sacrifício e isso foi o bastante.

- Vocês dois cuidem dos bandoleiros o quanto antes e Shabbat tente pegar o amolfadinhas por trás se possível. Não tenho mais poder, então usarei tudo no maldito do mestre de cerimônia ali. Vão quando eu explodir.

Após dito isso Kain se coloca afrente e professa seu ritual.

Ide chama rubra, acerte a fúria e queime o sangue de meu inimigo.

Mais uma vez Kain brilha em vermelho e de sua mão livre saí chamas rubras que vão em direção ao homem de mantos negros.

- Queime maldito!
Vou gastar meu último PM para uma Míssíl Mágico no Mestre de Cerimônia, depois disso tentarei me manter na defensiva e abrindo espaço para os demais
.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
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Aldenor
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 24 Jan 2016, 09:33

Aldred sente um nó na garganta ao ver a situação e o desespero da garota. Ele segura firme sua espada de lâmina negra.

"É agora ou nunca. Não falhe!"

Aldred olha pra Hendrid ao seu lado e sussurra:

- Pegue o guerreiro com a espada bastarda no começo das escadas e certifique-se que ele não me atrapalhará. Vou subir pra pegar os dois bandoleiros no meio da escada. Confie, eu vou derrubá-los com um único golpe.

Depois, Aldred olha o homem velho vestido de negro, logo após ele ter sido atingido pela magia de Kain.

- O seus planos acabaram, verme! E sua vida também! - Aldred grita com os dentes rangidos, esperando que o ataque mágico de Kain o faça pensar duas vezes em concluir seu ritual.
Vou atrasar minha ação pra logo depois de Hendrid. Quando ele agir (espero que ele siga meu plano), eu ajo em seguida, praticamente ao mesmo tempo
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JPFP
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por JPFP » 24 Jan 2016, 17:21

Hendrid nunca tinha visto um desses rituais profanos antes. Fosse o que fosse, aquelas pessoas definitivamente não eram do bem. Um deles era um cultista. Os outros, pessoas que matavam por dinheiro. POR DINHEIRO! Eram tipos da mesma espécie que aqueles que atacaram sua vila, meses atrás.

Parecia que estava enganado. Eles não mereciam ter suas vidas poupadas.

Aldred olha pra Hendrid ao seu lado e sussurra:

- Pegue o guerreiro com a espada bastarda no começo das escadas e certifique-se que ele não me atrapalhará. Vou subir pra pegar os dois bandoleiros no meio da escada. Confie, eu vou derrubá-los com um único golpe.
-Entendido. Tome cuidado.

Seguindo o plano de Aldred, Hendrid atacará o brutamontes a sua frente. Ele parece perigoso, mas Hendrid não se importa. Só esperava que pudessem ser rápidos o suficiente para salvar a garota.
Vou atacar o Guerreiro com espada grande +5 (2d6+6, 19-20). Me colocarei no caminho caso ele tente atacar Aldred

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Aldenor
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Aldenor » 24 Jan 2016, 19:51

Depois que Hendrid avançar pra encarar o guerreiro com espada bastarda, Aldred avança rapidamente com sua espada em punho logo atrás.

Após o golpe de seu colega, Aldred avança aproveitando o espaço e se aproxima dos bandoleiros...

"Droga, eles estão muito longe..."

A percepção de que seu golpe arrasador não acertaria ambos ao mesmo tempo o levou ao pânico.

Mas antes que o desespero tomasse conta, Aldred vislumbrou o cultista em vestes negras.

"Alicia não vai sobreviver. Ela vai morrer, não vou chegar a tempo. Droga. Droga! Droga! DROGA!..."

Seu rosto ficou vermelho e seus dentes trincavam...

Súbito, Aldred ignora os dois bandoleiros com arcos e passa por eles rapidamente...

... até o cultista.

- Aaaaaaaahhhh!!!!!

Aldred gritava em fúria desesperada, tentando ignorar qualquer ferimento eventual que tivesse tomado durante esses segundos de sua ação. Ao chegar próximo ao cultista, sua espada percorre um arco e diagonal. Poderoso e desesperado.
Percebendo que não dava pra atingir os inimigos e que o cultista estava muito próximo, Aldred decide mudar sua estratégia na hora H. Investida com Pata do Leopardo e Ataque Poderoso no cultista. Ataque com a presa da serpente fica +6 e dano 1d8+7, crítico 17-20/x2.
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Maggot
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Maggot » 25 Jan 2016, 09:05

"Lembrete: ataque surpresa não é algo que nenhum dos infelizes tenha ouvido falar na vida."

O ritual não era nenhuma surpresa para Sabbah. Diabos, a Organização já fora contratada para capturar vítimas para alguns deles. Sabbah assistira a um quando era mais jovem, como parte de seu aprendizado. Ele tinha de admitir, era excitante estar do outro lado da situação, invadir o culto e impedir que o ritual se cumprisse. Ele gostava daquela situação. Podia tentar mais vezes.

Iria pelo menos tentar se aproveitar da distração que Aldred e Hendrid forneceram e se esgueirar até o cultista. Enquanto se mantivesse nas sombras, tudo estava bom. Em qualquer caso, podia tentar até mesmo atacar a garota sacrifício para garantir que o ritual não seria cumprido.

[Basicamente, se manter na furtividade por hora, tentando avançar]
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John Lessard
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por John Lessard » 25 Jan 2016, 13:16

Capítulo 5
Face do Mal


Em um impulso diante da situação Kain se posiciona e com o que lhe restava de poder mágico, lança dois projeteis de energia contra o velho de negro. Eles cortam o ar, brilhantes e rápidos e atingem o alvo em cheio, em suas costas. O velho tomba nos degraus com um berro agudo, e vira-se depressa.

- Não permitam que me atrapalhem!

Sabbah lamenta por Kain e os outros se mostrarem tão depressa, por isso se esconde atrás de Hendrid e em seguida tenta avançar para trás de uma pedra. Sabe onde pisar e se aproveitar das demais distrações, e ninguém o vê. Talvez os inimigos pensem só haver três pessoas para enfrenta-los ali.

O guerreiro inimigo permanece parado em frente a escada, como um guardião.

- Acertem o mago!

O arqueiro mira em Kain e dispara. A flecha assovia pelo ar e afunda no ombro esquerdo do arcanista.

Enquanto isso Hendrid ouve o companheiro e avança sem medo com espada em punho. O seu oponente era mais velho e maior. Ele ataca pelo lado esquerdo. O golpe rompe o couro e encontra a pele abrindo um corte profundo, de onde jorra sangue. Imediatamente o adversário revida, mas Hendrid consegue bloquear com sua com sua espada. O ferimento realmente fora grave e o prejudicou.

Aldred agora avança para salvar a garota. Nada importa para ele, apenas avançar. Ele passa por Hendrid e o inimigo se prepara para atacar. Hendrid se coloca na frente e Aldred salta por cima em uma cambalhota esplêndida. Porém mais abaixo o corte vem por baixo separa o braço de Hendrid do resto do corpo. O membro cai para o lado, junto de sua espada. O coração de Aldred se aperta, porém ele continua a subir.

A primeira flecha passa longe dele e a seguinte ele bloqueia com sua espada, e continua a subir. Ergue sua espada quando vislumbra o velho e ataca. A lâmina se enterra no ombro esquerdo e o sangue espirra no rosto do samurai. O velho segura a lâmina e cai de joelhos.

- Não pode ser...

De repente desfalece.

Enquanto isso Hendrid está caído e olha seu braço e sua espada ao seu lado, separados de si. A quantidade de sangue é absurda. Sua vista fica embaçada e tudo se torna trevas depois.

- NÃO! - grita os líder dos bandoleiros - Ele era minha garantia seus malditos! Vou matar vocês!

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Hendrid 0 Pv's
+1 Ponto de ação

Kain 7 Pv's
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Lord Seph
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Re: Crônica I - A Morte da Inocência

Mensagem por Lord Seph » 25 Jan 2016, 17:20

O mundo se tornou caótico. A dor da flecha era forte e Kain fica tentado em tirá-la. Mas vendo Hendrid tombar, Kain apenas observa uma nova linha de ação.

Aldred havia terminado com o sacerdote e Kain desejava que ele tentasse eliminar um dos arqueiros ou o aparente chefe de tudo isso e Shabbat aparentemente não havia se mostrado. Kain então acalma-se por um segundo, ignora o ferimento da flecha e olha para o aparente líder do culto.

Em uma voz cavernosa e sombria Kain se derige ao grupo.

- Vocês podiam se render agora que seu pequeno ritual não tem mais importância, posso poupar vocês dois usando essas armas de atirar gravetos. Mas tu, verme! Tu mereces apenas a morte ou talvez torná-lo um escravo morto-vivo seja mais divertido.

Verme que rasteja sobre cadáveres, devorando a alma dos inocentes e jubilando-se em seu sofrimento. Mas hoje beberás o sangue do ódio dos deuses e profanarei seu cadáver... Morra!!!

Mais uma vez aquele habitual brilho v
.rmelho, mas dessa vez era diferente. Parecia que o sangue de seu ferimento fosse até a sua mão e unisse as energias que Kain dominava. Mas isso não importava, desde que ele conseguisse mais uma vez atacar.
E vamos lá. Uso atuação e Blefe 8 para ver se os arqueiros ao menos pensam um pouco, gasto meu PA para recuperar meus PMs e tascolho um míssil mágico no líder. Depois disso se eu ainda estiver vivo vou até o Hendrid ministrar primeiros socorros
.
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