A Guilda dos Aventureiros

Com Tormenta Alpha, Arton e 3D&T se unem novamente em uma versão absurdamente poderosa, veloz, dinâmica e colorida. Aqui, você pode chegar até onde nenhum outro artoniano jamais esteve.
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Senimaru
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Senimaru » 28 Mar 2016, 21:10

Alpha Rith escreveu:Blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, Persona....
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Me? Mad? Haha... quite likely!

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Shion
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Shion » 28 Mar 2016, 22:13

Alpha Rith escreveu:Gente, conseguem colocar o nome de maneira linkável? Para eu poder por no Index Persona
No canto direito superior da caixa do post, do lado da data, tem uma bolinha com uma flecha dentro, aquele é o link direto pro post. Botão direito -> copiar endereço do link e pronto.

Por exemplo, ESTE é o teu post.
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Alpha Rith
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Alpha Rith » 28 Mar 2016, 22:51

Obrigado Shion. E senimaru... Foi boa!
Imagem"Você é transparente demais..." - Diego Hayabusa Imagem"Não quero mais brigas!" - Kia Hayabusa

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Aldenor
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2016, 11:34

Outro post
Editado pela última vez por Aldenor em 29 Mar 2016, 17:03, em um total de 2 vezes.
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Aquila
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Aquila » 29 Mar 2016, 12:28

Precisa incluir a ficha de Kaylessa. Sem ela, é como se a história ficasse incompleta. Os irmão são justamente o que eu procurava como ponto de ligação entre meu grupo de elfos da Vingança Élfica (que foram convocados para outra missão) e a guerra contra Império.

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Lord Seph
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Lord Seph » 29 Mar 2016, 12:35

Espera, vou trazer um par de Irmãos Drows de Arton.

- Nome: Seth

- Pontuação Total: 12 Pontos

- Função: NPC
- Origem: Tormenta

- Breve Histórico: Seth nasceu em Lenórienn, mas ele não aparentava como os outros elfos. Sua pele era negra e seus cabelos brancos e olhos vermelhos. Por 10 anos sua vida foi simples e desde cedo demonstrou uma grande afinidade com as artes das trevas. Então ao nascer sua irmã Lenneth toda a verdade fora descoberta. Seus pais eram cultistas de Tenebra e que ele e Lenneth eram na verdade fruto de um ritual para tornar a raça élfica mais forte que no caso era uma nova raça chamada apenas de elfos negros, mas para o Regente e Berforam aquilo era uma profanação a perfeição élfica e todos deveriam ser desaparecer para que ninguém mais ousasse tamanha profanação. Para evitarem serem executados os pais de Seth e Lenneth usaram uma magia para transportar as duas crianças para fora da cidade e com isso sacrificaram suas vidas.

Depois desse incidente Seth e sua irmã passaram a viver com um homem chamado Albion ao qual era um cultista de Tenebra que tomaria conta dos jovens, caso os pais fossem descobertos. Seth e sua irmã continuaram a viver normalmente e aumentando seu pontecial místico ao ponto de 100 anos após tudo que ocorreu partirem para novas paragens. Mais precisamente na Academia Arcana da qual passaram sem grandes dificuldades. Durante o processo de ensino Seth sacrificou sua visão (e seu sentido racial de infravisão) para criar um Servo Desmorto que não morria.

Seth é arrogante com todos exceto sua irmã e amigos (os poucos que suportam seu mau humor). Seth sofre de uma maldição que prejudica seu poder mágico tornando suas magias de ataque pouco confiáveis. Seth tem as mesmas compleições élficas, mas com pele negra e cabelos brancos. Seus olhos eram vermelhos, mas após sacrificá-los para criar seu servo desmorto tornaram-se brancos.

Hoje Seth e Lenneth participam de um grupo no mínimo extravagante de aventureiros

- Kit de Personagem: Elementalista das Trevas (União das Trevas e Olhar Sombrio) e Necromante (Conhecimento Necromantico e Servo Desmorto).

- Atributos, Vantagens, Desvantagens e Perícias:

F0 H4 R3 A2 PdF0:

Vantagens: Elfo Negro, Sentidos Especiais (Audição, Faro Aguçado e Radar), Pontos de Vida e Pontos de Magia Extras, Medicina, Resistência a Magia (Racial) e Magia Negra (Racial).

Desvantagem: Fetiche (Cajado), Protegida Indefesa (Lenneth), Má Fama (trata todos como lixo), Código de Honra dos Heróis, Cego, Maldição (Magia Caótica), Ponto Fraco (Racial).


- Nome: Lenneth

- Pontuação Total: 12 Pontos

- Função: NPC
- Origem: Tormenta

- Breve Histórico: Lenneth é a irmã mais nova de Seth. Diferente do irmão ela nunca conheceu Lenórienn ou mesmo o verdadeiro motivo de seus pais terem morrido (ela crê que eles morreram durante um ataque Goblinoide e Albion os adotara). A pedido de Seth Albion não ensinara nada sobre magia a ela, mas o sangue racial fora mais forte e proveu a ela habilidades da escola branca, seu treinamento acabou sendo autodidata. Quando se mudaram para Valkaria ela preferiu manter seu conhecimento mais na área religiosa que arcana tornando-se tempo depois uma clériga.

Lenneth é calma, paciente e gentil (bem diferente de seu irmão mais velho) e um gênio capaz de tudo quando é necessário. Em seu grupo acabou adquirindo grande simpatia e é a única capaz de frear os impulsos destrutivos de seu irmão e de Nath. Ela tem grande apreço pela vida evitando qualquer ato que venha a ferir alguém gravemente.

Lenneth mais baixa que seu irmão, sua pele é um pouco mais clara e seus cabelos são mais acinzentados que brancos. Seus olhos são dourados em vez de vermelhos


- Kit de Personagem: Elementalista da Luz (Aura Divina) e Clérigo do Panteão (Sincretismo: Maximizar Cura)

- Atributos, Vantagens, Desvantagens e Perícias: F0 H5 R3 A2 PdF0

Vantagens: Elfa Negra, Clericato, Sentidos Especiais (Visão e Audição Aguçada, Ver o Invisível), Genialidade, Magia Branca (Racial), Resistência a Magia (racial) e Infravisão (Racial).

Desvantagem: Código de Lena, Código do panteão e Fetiche.



- Nome: Vile

- Pontuação Total: 8 Pontos

- Função: NPC

- Origem: Tormenta

- Breve Histórico: Vile fora o primeiro morto-vivo criado por Seth e por isso Seth fez de tudo para manter sua criação sempre ativa e pronta para fazer o que ele não poderia fazer por si mesmo e por sua irmã. Dessa forma Seth sacrificou sua visão para tornar Seth imortal e como uma consequência extra ele tornou-se capaz de se comunicar-se livremente com as pessoas sendo até mesmo capaz de formar estratégias de combate.

Vile é completamente devotado a Seth e a irmã dele, Lenneth, protegendo-os mesmo quando lhe é impossível. Sua aparência não difere de um amontoado de ossos como esqueleto, mas devido aos experimentos de Seth ele se tornou deformado com ossos maiores que o normal para um humanoide. Para evitar parte de sua aparência desagradável Vile usa uma armadura negra completa com um elmo fechado que permite apenas ver duas luzes negras sinistras.

- Kit de Personagem: Soldado Morto (Fúria Poderosa e Vontade Desmorta)

- Atributos, Vantagens, Desvantagens e Perícias: F1 (Corte) H3 R4 A3 PdF0

Vantagens: Esqueleto, Imortal, Invulnerabilidade: Frio (Racial), Armadura Extra: Corte e Perfuração (Racial), Infravisão (Racial) e Imunidades de Morto-Vivo.

Desvantagem: Fúria, Modelo Especial, Protegidos Indefesos (Seth e Lenneth) [Sei que eles são mais forte que esse puro osso, mas é a mente dele oras XD], Devoção: seguir as ordens de Seth e Lenneth (Racial), Desvantagens de Mortos-Vivos.

- Nome: Nath

- Pontuação Total: 12 Pontos

- Função: NPC
- Origem: Tormenta
- Breve Histórico: Nathanael ou apenas Nath é um completo maluco que adora explodir coisas e ver as mesmas queimando lentamente. Um completo maluco que só está vivo por ter sido salvo pela Lenneth e seu irmão (a contra gosto) Seth. Desde então ele passou a seguir os irmãos em suas aventuras e trazendo muita encrenca com isso.
Nath tem uma aparência insana, cabelos vermelhos com um corte moicano e olhos em constante êxtase de loucura. Aliado a isso um porte físico praticamente esquelético em um corpo albino.

- Kit de Personagem: Senhor das Chamas (Dança das Chamas e Obliterar)

- Atributos, Vantagens, Desvantagens e Perícias: F0 H5 R2 A0 PdF3

Vantagens: Aceleração e Pontos de Magia Extras (3)

Desvantagens: Má Fama, Protegida Indefesa (Lenneth) e Insano (Piromaníaco)



- Nome: Uriko

- Pontuação Total: 12 Pontos

- Função: NPC
- Origem: Tormenta

- Breve Histórico: Uriko não conheceu Tamu-ra, mas cresceu com as historias e as lendas de sua terra natal a partir dos relatos de seu avô. Esses relatos terminaram por moldar seu caráter e o desejo de ser um Samurai a serviço do império de Jade, mas quando tinha idade para treinar todos se recusaram por ela ser uma mulher. Seu avô, entretanto não permitiu que ela ficasse deprimida e passou a treiná-la na arte do Iaijutsu. E após 10 anos de treino seu avô apenas pediu para que a arte da família não fosse esquecida e que a honra fosse sua verdadeira arma.

Uriko é calma e serena, mostrando agressividade apenas em batalha e mesmo assim de forma rápida como a lamina de sua espada. Veste-se com roupas típicas de Tamu-ra. Uriko viaja atualmente com o grupo de Lenneth e Seth para poder entender seu verdadeiro caminho e assim um dia ser aceita como um Samurai.

- Kit de Personagem: Mestre de Iaijutsu (Estilo da Garça e Iaijutsu)

- Atributos, Vantagens, Desvantagens e Perícias: F2 H5 R2 A1 PdF0

Vantagens: Ataque Especial e Pericias (Poesia, Canto e Culinária)

Desvantagem: Código de Honra da Honestidade

Falta uns ajustes.
Editado pela última vez por Lord Seph em 29 Mar 2016, 13:57, em um total de 2 vezes.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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Aldenor
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2016, 12:55

Aquila escreveu:Precisa incluir a ficha de Kaylessa. Sem ela, é como se a história ficasse incompleta. Os irmão são justamente o que eu procurava como ponto de ligação entre meu grupo de elfos da Vingança Élfica (que foram convocados para outra missão) e a guerra contra Império.
É que Kaylessa é personagem de Andrew "Senpai" Kainichen. Ele não me deu histórico dela ainda. Mas tá certo, vou editar e por a ficha dela.

Em tempo: coloquei a ficha dela.
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2016, 17:36

Kaedros e Kaylessa
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História
Arishara
Arishara era uma pequena cidade élfica escondida em meio ao território de Petrynia. Ninguém de fora da cidade sabia sua localização exata e essa informação foi perdida para sempre durante a destruição deste durante a guerra expansionista do Império de Tauron. Arishara mantinha contato com Lennórien até sua queda, assim como inúmeras outras pequenas cidades e vilarejos espalhados por Arton, de forma que estes todos respondiam à cidade em Lamnor como sua capital.

Entretanto, Arishara não aceitou os refugiados se isolando completamente quando Lenórienn foi destruída em 1385. Por 20 anos a cidade permaneceu oculta, tendo poucos contatos com o mundo exterior. Quando as Guerras Táuricas caíram sobre suas cabeças, a cidade foi destruída e grande parte de sua população pereceu ou encheu o mercado de escravos em Tapista. Estava formado do Império de Tauron e nenhum elfo tinha direito a uma liberdade plena.

Kaedros
Kaedros é um meio-dríade, mas aparenta ser um elfo. Ele tem longos cabelos vermelhos como fogo e olhos verdes brilhantes. Ele é alto, de ombros largos e possui a lendária beleza das dríades e dos elfos. Está a maior parte do tempo sério, mas é uma boa pessoa e amigável com quem é amigável com ele. É desconfiado por natureza, mas sabe distinguir em quem se deve confiar ou não. Para ele, sua irmã Kaylessa é a coisa mais preciosa de sua vida e ele fará de tudo para protegê-la. Além disso, ele possui objetivo de destruir o Império de Tauron e usará o poder de Kallyadranoch para isso.

Seu pai, Kaylanor era um elfo de Arishara, um vilarejo élfico escondido em Petrynia, que teve um romance com uma dríade da floresta chamada Myríade, dos Bosques de Alihanna. Kaylanor amava verdadeiramente Myríade, mas o romance não podia ser reconhecido pela sociedade élfica. Lenórienn enfrentava a Infinita Guerra com os hobgoblins e todos os filhos élficos da nobreza buscavam casamentos arranjados para fortalecer poderes políticos. Kaylanor, então, era prometido à outra nobre elfa chamado Elanalue.

Quando a hora chegou, Kaylanor ameaçou fugir com Myríade e seu filho recém-nascido. Mas, no fim, o elfo não aguentou a pressão de seus pais. A família precisava, acima de tudo, do casamento arranjado para somar forças contra o verdadeiro inimigo. Assim, Myríade ficou sozinha com seu bebê. Kaylanor nunca mais voltou à clareira perto da árvore da vida de Myríade. Elanalue veio de Lenórienn a Arishara e em poucos anos tiveram Kaylessa, uma menina muito curiosa e inteligente. Segundo presságios e os magos élficos, ela nascera abençoada com o sangue mágico dos antigos eiradaan. A essência mágica percorria seu sangue.

Por outro lado, Kaedros cresceu na floresta, forte, ágil e resistente, com um poder nato das dríades e facilidades mágicas dos elfos. Ele aprendeu os valores da bondade com sua mãe, mas sempre se ressentiu de seu pai nunca o visitá-lo. Ele era proibido por sua mãe de visitar Arishara, pois temia importunar o amor de sua vida. Myríade ainda amava Kaylanor e não desejava atrapalhar seus planos de vida. Mas Kaedros não conseguia aceitar o modo como as coisas andavam. Um dia, ele esgueirou-se pelos bosques e subiu uma grande árvore próxima à torre de Kaylanor, seu pai. Lá ele pôde ver através de uma enorme janela de vidro como aquela família se portava. Ele enxergou a felicidade genuína da família, algo que lhe foi negado. Uma raiva cresceu dentro de si como uma chama.

Naquela mesma noite, Kaedros invadiu a torre sem ser notado e, na ausência de Kaylanor e Elanalue, foi até o quarto da criança Kaylessa e a observou dormir. Ele tinha desejo de mata-la, por pura inveja e ódio. Mas vê-la dormir despertou outro sentimento inesperado. Aquela criança lembrava muito a si mesmo e era muito bela. Assim, não conseguiu fazer nada além de acariciar seus longos cabelos vermelhos. Kaedros fora embora antes que alguém pudesse vê-los.

O jovem meio-dríade percebeu que possuía poderes ocultos internos e logo relacionou com o conhecido poder das dríades. Mas a verdade era mais complexa que isso. Com o passar dos anos, Kaedros passou a visitar Arishara como um garoto élfico normal, pois possuía a aparência de um nativo. A despeito da proibição de sua mãe, que nada podia fazer para impedi-lo, ele ia à cidade praticamente todos os dias. Assim, Kaedros teve conhecimento, através de conversas e observações, que seu pai Kaylanor era irmão da mãe de ninguém menos que Edauros e Yadalinna. Na época isso não era um fato digno de nota, ainda que ambos fossem conhecidos como promissores feiticeiros em treinamento.

Então, veio a Aliança Negra. Os hobgoblins entraram nas fileiras do exército de Thwor Ironfist e, enfim, venceram a Infinita Guerra. Lenórienn caiu com suas torres queimadas. Myrvallar sangrou com as árvores derrubadas. Mas Arishara continuou de pé.

Até recentemente, isto é. Em 1406, O Império de Tauron iniciava sua guerra. Eventualmente esta guerra chegaria a Petrynia, e Arishara não conseguiria manter-se oculta.
Kaedros, em meio ao caos, viu sua mãe ser morta nas mãos inescrupulosas dos minotauros. Seu primeiro instinto era correr para enfrentar os algozes, correr para a morte certa. Mas ele se lembrou de Kaylessa. Algo em seu coração o fez rumar para Arishara. Ele foi recebido por fumaça intoxicante, provocada pelas imensas labaredas flamejantes, ao chutar a porta do quarto de sua meio irmã. Kaedros a pegou no colo e pulo a janela com ela desmaiada. Ao olhar para trás, viu seu pai Kaylanor com lágrimas e sorriso no rosto ao vê-lo. Foi a primeira vez que Kaedros percebeu seu pai olhando para ele.

Kaylessa
Kaylessa é uma jovem adulta e tem a aparência de uma elfa, ruiva e delicada. Filha de Kaylanor, elfo nobre de Arishara, e Elanalue, elfa nobre de Lenórienn, Kaylessa foi criada por toda sua vida em Arishara. Preguiçosa como impossível, Kaylessa nunca se esforçou em nada. Sempre lhe disseram que estava desperdiçando seu potencial — Kaylessa era não apenas uma elfa, pois tinha recebido a graça de nascer como meio-eiradaan—, mas isso nunca a motivava. Sua mãe era ressentida por ter sido obrigada a mudar de Lenórienn e o pai nada podia fazer para contentá-la. Kaylessa não tinha muitos amigos, pois todos invejavam sua natureza — embora não fizesse qualquer esforço, Kaylessa sempre teve talentos que grande parte daqueles em sua idade apenas sonhavam em ter.

Sua vida era chata, monótona. Não encontrava prazer espetacular na cultura élfica e não tinha a motivação para passar seu tempo estudando ou treinando o que quer que fosse. Fazia apenas o mínimo que lhe obrigavam a fazer e no resto do tempo dormia, ou cochilava. Em sua cama, no terraço da torre, em alguma árvore.

Mas Kaylessa não era uma pessoa ruim. Preguiçosa, desmotivada; mas benevolente, carismática, indulgente. Aprendera isto com seu pai, que embora não conseguisse trazê-la a uma forma de vida mais respeitável, ao menos a fazia entender como lidar com outras pessoas e entendê-las. Nunca guardou rancor de sua mãe, que quase não lhe dava as caras, ou das outras crianças da cidade, com quem nunca pôde se relacionar.

Sua vida seguia. Era noite. Como quase sempre, estava em seu quarto, cochilando. Até que ouvira um barulho, acordando de seu sono leve. A porta do quarto se abria. Lenta e furtivamente Kaylessa abria os olhos para ver quem era para decidir se fingia continuar a dormir. Mas teve uma supresa quando viu um jovem elfo, com cabelos ruivos como os seus e de seu pai, nu da cintura para cima.

Assustou-se, mas continuou fingindo dormir. Prestou atenção nos movimentos do elfo, que parecia angustiado. Mas junto com o medo de Kaylessa, a angústia do rapaz pareceu sumir. Ele chegava cada vez mais perto, olhando-a atentamente, mas Kaylessa não se preocupava. A única coisa que passava em sua mente era uma paz encontrada ao olhar aquele rapaz. Ele se aproximava cada vez mais, até que tocou em seu cabelo. Kaylessa sentiu um pico de adrenalina naquele momento, mas não por se assustar. O elfo começava a acariciar seu cabelo, e Kaylessa voltava a ficar em paz, cada vez mais relaxada, até eventualmente cair em sono.

No dia seguinte, Kaylessa conversaria com seu pai e perguntaria sobre o rapaz. Embora frustrado, seu pai lhe contaria a verdade, confiando na filha: o rapaz era seu meio-irmão, fruto do amor entre ele e Myríade, dríade dos bosques próximos.

Kaylessa não guardou rancor de seu pai pela decisão que tomara décadas atrás: não fosse tomada, ela mesma não teria nascido, e a razão por trás da escolha não era tão terrível. Embora ela mesma não gostasse de sua família e da cidade, para seu pai eles eram sua vida, de forma que o amor que sentia pela dríade não lhe bastava para que causasse angústia e sofrimento a esses.

Mas agora, finalmente ela tinha algo em que se interessava. No mesmo dia foi à floresta em busca de seu irmão. Encontrou Myríade. Não conversaram muito, mas foi o suficiente para que a dríade aceitasse as roupas que Kaylessa trouxera, para que as desse a seu filho caso este quisesse ir à cidade.

Demorou a acontecer, mas talvez a insistência do elfo finalmente tivesse feito com que a dríade lhe desse as roupas de o deixasse vagar. E Kaylessa o observava. Enquanto ele andava pelas ruas, enquanto ele visitava os mercados, enquanto ele via as apresentações de arte. Nada daquilo lhe interessava. Apenas Kaedros.

E assim foi. A queda de Lenórienn levou sua mãe, que foi à guerra por sua família, mas seu pai não teve coragem de falar novamente com Myríade, e continuou a viver com Kaylessa em sua torre. Kaylessa ficou abalada, mas não se deixou deprimir. O interesse em Kaedros lhe ajudava a lidar com a situação.

Décadas se passaram, até que Arishara enfim veio a cair. Durante aquela noite, Kaylessa estava dormindo em seu quarto e foi pega de surpresa pelas chamas. Não conseguiu sair a tempo e acabou desmaiando pela fumaça. Quando recobrou sua consciência, viu o rosto de Kaedros. Era a primeira vez que se olhavam nos olhos.

Epílogo
Após a tragédia, Kaedros e Kaylessa rumaram com alguns refugiados para Valkaria, para o bairro élfico. Mas o local era muito ruim de viver e Kaedros passou a detestar as grandes cidades humanas. Eles rumaram de volta a Petrynia e se estabeleceram no Bosque de Allihanna, próximos a um vilarejo humano onde passariam a visitar de vez em quando para buscar informações, comprar e vender coisas da natureza. Kaedros e Kaylessa passaram a desenvolver um sentimento familiar. Para ele, a garota meio-eiradaan era a única família que tinha, era o único elo com uma família que nunca teve. Para Kaylessa, seu sonho de conviver com o irmão finalmente se tornava realidade.

Poucos meses depois, eles receberam uma visita em sua casa na árvore: ninguém menos que Edauros, o Sumo-Sacerdote de Kallyadranoch.

– Primos, precisamos conversar. – disse com um sorriso no rosto.

Edauros explicou que Kallyadranoch, o Deus dos Dragões assumiu o posto de deus maior no lugar de Glórienn. Ele explicou que Kaylanor tinha uma fagulha do poder de Kallyadranoch, tal como ele e sua irmã possuíam. Essa era a explicação para os poderes ocultos de Kaedros. Neste dia, Kaedros descobriu que Kaylessa também possuía poderes ocultos, mas mais ligados à magia.

– Vamos entrar juntos nessa como uma família? – Perguntou Edauros, usando as palavras certas.

Para Kaedros, entrar para o culto de Kallyadranoch era voltar a fazer parte de uma família maior. Algo que buscava desde que nascera. Para Kaylessa, a felicidade de Kaedros era o suficiente. Então, eles se mudaram para as montanhas ao norte de Petrynia para começar seu treinamento clerical.

Aprenderam a lutar, e perceberam que Kaedros era muito mais nato no combate. Aprenderam magias e poderes mágicos, onde a genialidade de Kaylessa a fizeram sobressair.

Edauros percebeu a essência bondosa no coração dos dois primos e decidiu manipulá-los, para que não se preocupassem com a faceta maligna de Kallyadranoch. Os convenceram a aceitar Kallyadranoch como um meio para um fim: poder, para vingar-se de seu inimigo. O Império de Tauron. Kaylessa se vingaria por seu pai e pela memória daqueles que ele amava. Kaedros se vingaria por sua mãe e pelos bosques que foram destruídos. Ambos tinham um objetivo.

Para fortalecer a relação entre os dois e evitar que mudassem de ideia, e talvez até mesmo para realizar seu próprio desejo pela sua irmã, Edauros passou a incentivar a fagulha de amor incestuoso entre Kaedros e Kaylessa, convencendo-os de que não havia mal naquilo. Eventualmente os irmãos se tornariam amantes, e sua moral estaria para sempre abalada.

Convivendo com os novos poderes, Kaylessa ganhou plena confiança de que conseguiria alcançar qualquer objetivo enquanto estivesse com seu irmão. E assim, ambos agora estão convencidos: irão destruir o Império de Tauron de dentro, infiltrando-se através de respeito e confiança. E usarão o poder para isso.
Kaylessa, meio-eiradaan 5N
F0(corte), H2, R2, A0, PdF0; 10 PVs, 10 PMs.

Vantagem Única: Meio-eiradaan (4 pontos);
Kits: Clériga de Kallyadranoch (Liberar o poder).
Vantagem Regional: Contadora de História (Atuação).
Vantagens: Arcana (0 ponto), Genialidade (0 ponto), Poder Oculto: Habilidade (1 ponto), Clericato: Kallyadranoch (1 ponto).
Desvantagens: Insana: Compulsivo (beijar Kaedros) (-1 ponto), Insana: Megalomaníaco (-1 ponto), Código de Honra da Redenção (-1 ponto), Poder Vingativo (0 ponto), Poder Vergonhoso: Agradável (0 ponto).
Magias: Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica, Roubo de Magia, Cura Mágica, Voo.
Kaedros, o meio-dríade 5N
F0(corte), H2, R2, A0, PdF0; 10 PVs, 10 PMs.

Vantagem Única: Meio-dríade (1 ponto), Elfo (1 ponto).
Kits: Clérigo de Kallyadranoch (Liberar o Poder).
Vantagem Regional: Contador de História (Lábia).
Vantagens: Paralisia (0 ponto), Clericato: Kallyadranoch (1 ponto), Poder Oculto: Habilidade (1 ponto), Magia Elemental (1 ponto), Sentidos Especiais: visão aguçada (0 pontos).
Desvantagens: Código de Honra da Redenção (-1 ponto), Ponto Fraco: evita dar golpes mortais (-1 ponto), Restrição de Poder: quando, por algum motivo, não souber o paradeiro de Kaylessa (-1 ponto).
Magias: Arma de Allihanna, Armadura de Allihanna, Voo, Ao Alcance da Mão, Roubo de Magia, Ataque Mágico, Cancelamento de Magia, Detecção de Magia, Força Mágica, Pequenos Desejos, Proteção Mágica.
Editado pela última vez por Aldenor em 10 Abr 2016, 14:17, em um total de 5 vezes.
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Padre Judas
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Padre Judas » 29 Mar 2016, 18:41

Uhu, incesto!

:lol:

O mais engraçado vai ser que poucos vão acreditar nesta história, se contarem pra alguém.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]

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Aldenor
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Re: A Guilda dos Aventureiros

Mensagem por Aldenor » 29 Mar 2016, 19:04

Não acreditariam e atrairia atenções desnecessárias... é melhor guardado como segredo ahahahah
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