Arquétipos dos deuses
Enviado: 16 Mar 2016, 19:05
Oi pessoal,
Estou criando esse tópico porque gostaria de colocar em discussão os arquétipos dos deuses.
Em Tormenta Alpha é dito que não importa qual seja seu arquétipo, se você conseguir ascender como divindade maior, ele passará a ser um dos vinte fatores mais importantes do mundo. Até aí tudo certo, está justificado que cada deus maior pode ter o arquétipo que quiser, por mais específico que seja.
Entretanto, há alguns portfólios divinos que, na minha opinião, podem estar englobados por outros também já existentes. E pelo que vi no tópico sobre as divindades mais adoradas e odiadas, não sou o único que pensa assim. Então criei esse tópico para perguntar o que vocês acham a esse respeito e que mudanças fariam nesse sentido (ou que já fizeram nas suas versões de Arton)?
Iniciando o assunto, começo citando Hyninn, Deus da Trapaça, também tido como padroeiro dos Ladrões. Primeiramente, acho que seu arquétipo entra em conflito direto com Sszzaas, Deus da Traição, por considerar a trapaça apenas um modo de traição (algo mais abrangente).
Além disso, Hyninn sempre falhou como trapaceiro — as cataratas de Hyninn, em Deheon, por exemplo, teriam sido criadas a partir da queda que o deus teria sofrido ao tentar aplicar um golpe em Nimb.
"Mas ele é o responsável por convencer Khalmyr quando os deuses decidiram trazer a Tormenta ao mundo". Mais ou menos. Primeiro, ele foi influenciado por Nimb. Segundo, eles estavam no plano de Khalmyr, onde quem tem as maiores chances de vencer uma disputa, vence e ponto final. Ele não trapaceou o Deus da Justiça por mérito próprio (ou até mesmo iniciativa própria!), mas por um detalhe técnico.
Na história da criação dos halflings já foi diferente: ele agiu por iniciativa própria, criando a raça sem autorização... Mas ele foi pego! Que espécie de malandro é esse que sempre sai por baixo?
Fora desses acontecimentos, há algum evento em que Hyninn tenha pregado uma peça de fato, por iniciativa e mérito próprios, e tenha sido bem sucedido? Não lembro (se lembrarem, avisem!)
Sszzaas, por outro lado, é um verdadeiro trapaceiro. Sim, ele foi pego tentando roubar os rubis da virtude; foi inclusive julgado e preso na forma de um aspecto por isso. Mas ele foi tão ardiloso que desenvolveu um plano para obrigar os demais deuses a aceitá-lo como divindade maior. Holy Avenger conta a história desse plano.
Além disso, ele foi o responsável pela queda de uma raça inteira, os eiradaan, condenando-os à quase inexistência. Just for fun.
Podemos dizer que ele é o pai de Vitória, que teria derrotado a Tormenta, mas isso não é necessariamente um mérito dele.
Se houver mais ações em que o corruptor tenha tentado trapacear (sendo ou não bem sucedido) que eu tenha esquecido, falem aí também.
Por esses motivos, acho que Hyninn até poderia se sustentar como deus menor da trapaça e dos ladrões, mas acho que ficaria melhor se esses aspectos ficassem com Sszzaas. Talvez ter um mega-vilão como padroeiro desse um destaque maior aos ladinos no cenário (outro tópico que gera uma baita discussão), sem falar que daria outro tom a eles.
Estou criando esse tópico porque gostaria de colocar em discussão os arquétipos dos deuses.
Em Tormenta Alpha é dito que não importa qual seja seu arquétipo, se você conseguir ascender como divindade maior, ele passará a ser um dos vinte fatores mais importantes do mundo. Até aí tudo certo, está justificado que cada deus maior pode ter o arquétipo que quiser, por mais específico que seja.
Entretanto, há alguns portfólios divinos que, na minha opinião, podem estar englobados por outros também já existentes. E pelo que vi no tópico sobre as divindades mais adoradas e odiadas, não sou o único que pensa assim. Então criei esse tópico para perguntar o que vocês acham a esse respeito e que mudanças fariam nesse sentido (ou que já fizeram nas suas versões de Arton)?
Iniciando o assunto, começo citando Hyninn, Deus da Trapaça, também tido como padroeiro dos Ladrões. Primeiramente, acho que seu arquétipo entra em conflito direto com Sszzaas, Deus da Traição, por considerar a trapaça apenas um modo de traição (algo mais abrangente).
Além disso, Hyninn sempre falhou como trapaceiro — as cataratas de Hyninn, em Deheon, por exemplo, teriam sido criadas a partir da queda que o deus teria sofrido ao tentar aplicar um golpe em Nimb.
"Mas ele é o responsável por convencer Khalmyr quando os deuses decidiram trazer a Tormenta ao mundo". Mais ou menos. Primeiro, ele foi influenciado por Nimb. Segundo, eles estavam no plano de Khalmyr, onde quem tem as maiores chances de vencer uma disputa, vence e ponto final. Ele não trapaceou o Deus da Justiça por mérito próprio (ou até mesmo iniciativa própria!), mas por um detalhe técnico.
Na história da criação dos halflings já foi diferente: ele agiu por iniciativa própria, criando a raça sem autorização... Mas ele foi pego! Que espécie de malandro é esse que sempre sai por baixo?
Fora desses acontecimentos, há algum evento em que Hyninn tenha pregado uma peça de fato, por iniciativa e mérito próprios, e tenha sido bem sucedido? Não lembro (se lembrarem, avisem!)
Sszzaas, por outro lado, é um verdadeiro trapaceiro. Sim, ele foi pego tentando roubar os rubis da virtude; foi inclusive julgado e preso na forma de um aspecto por isso. Mas ele foi tão ardiloso que desenvolveu um plano para obrigar os demais deuses a aceitá-lo como divindade maior. Holy Avenger conta a história desse plano.
Além disso, ele foi o responsável pela queda de uma raça inteira, os eiradaan, condenando-os à quase inexistência. Just for fun.
Podemos dizer que ele é o pai de Vitória, que teria derrotado a Tormenta, mas isso não é necessariamente um mérito dele.
Se houver mais ações em que o corruptor tenha tentado trapacear (sendo ou não bem sucedido) que eu tenha esquecido, falem aí também.
Por esses motivos, acho que Hyninn até poderia se sustentar como deus menor da trapaça e dos ladrões, mas acho que ficaria melhor se esses aspectos ficassem com Sszzaas. Talvez ter um mega-vilão como padroeiro desse um destaque maior aos ladinos no cenário (outro tópico que gera uma baita discussão), sem falar que daria outro tom a eles.