Ameaça Marinha

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jamilkender
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por jamilkender » 18 Mai 2018, 10:16

Com o fim da sua primeira situação de "aventura", Maya estava abalada. Destruir os mortos-vivos não se provou uma tarefa difícil -- apesar da lembrança constante de que eles já haviam estado vivos --, mas a cerimônia de passagem conduzida por Úrsula realmente deixou-a impressionada. E amuada.

Não pela primeira vez na vida, não sabia como lidar com o conflito entre algo que tomava como certo, invariável, e provas palpáveis de que alguém havia mentido para ela. Ou não havia contado toda a verdade. Seu irmão e Sir Hessuls. Os clérigos de Tanna-Toh. O regente da melhor nação do mundo. Sua mãe...

Nos dias que se sucederam, Maya ateve-se a si mesma, mantendo seus treinos e cuidando de seus equipamentos com um carinho quase maternal. Ela participou das refeições, e chegou a conversar um pouco com seus colegas aventureiros, mas não tinha certeza se a vida que escolhera era o ideal que buscava.

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Até que faltava apenas um dia para chegarem.

E o dragão veio.

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Um paredão d'água avançou sobre o navio, derrubando diversos tripulantes para fora. Maya correu em desespero atrás de sua alabarda. Justo naquele momento estava somente com suas roupas: tinha tirado a armadura de couro para olear e ela secava ao sol.

A corrida foi o que a salvou de um jato de ácido que derreteu navio, carne, vidas. Gritos. Confusão. Ela se jogou no chão, tentando manter a compostura, mas acabou presa embaixo de um barril enquanto o navio se partia em dois e afundava com um segundo jato de ácido.

Nadou. Como se nada mais pudesse fazer. Não sabia se alguém tinha sobrevivido, só pôde nadar e nadar.

Exausta, chegou a uma praia.

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Mais ao longe, o capitão Roger Guedes. Pietro e o cavalo Bagual também estavam ali. E Úrsula, com Tak. Onde estava o resto? Todos tinham morrido?

Se aproximou.
Pietro
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Um dragão marinho. Um maldito... dragão... marinho. Olha, eu não conheço magias para me orientar. Não sei onde estamos, embora não seja difícil achar o norte. Precisamos de... referências. Barbaridade... por mil infernos de Ragnar!
Maya
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Recorrer a magia nunca é uma boa opção de qualquer maneira...
Pietro andou até o capitão e o tirou do chão, dando-lhe um tapa na cara para parar de choramingar.
Pietro
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Temos que sair daqui, tchê, não há tempo para lamentar. O dragão pode voltar para terminar o serviço... já que este lugar é dele agora, né não? Vejam... aquela floresta é úmida, tropical. Há uma chance de estarmos em Sambúrdia. Mas precisaremos de abrigo antes de anoitecer... estes lugares costumam ter bichos muito grandes à espreita de gente incauta como nós. Peguem suas coisas e vamos safar fora.
Maya
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Eu perdi tudo o que tinha. Minha alabarda. Minhas azagaias. Minha armadura. Até a minha adaga...
Algum de vocês entende de sobreviver nesse tipo de lugar inóspito?
Muita gente tinha morrido ali, mas a perda daquelas lembranças importantes de seu passado deu uma nova pontada de tristeza.
Lady Úrsula escreveu:Imagem
...Nós precisamos achar os outros também! ...E se tem gente que tá viva ainda e perdida?
Tak escreveu:Imagem
-Achar os outros. Sim! Guto e Sally e Legba e Jason e Finn e os outros! Juntos somos mais fortes!

- Mas não Togo...
Maya
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Togo morreu? Sinto muito, Tak....

...mas você tem um bom faro. Não consegue perceber mais ninguém conhecido por perto?
Enquanto falava com os outros, não estava parada. Vasculhava os destroços em busca de algo que pudesse usar como arma. Não demorou muito para encontrar um pedaço de madeira longo, com alguns pregos salientes. Talvez tivesse sido uma porta.
Agora seria sua arma. Teria que servir.

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Maya perde todo seu equipamento, ganha 1 PA. Maya adquire um tacape.
@alvarofritas / RPGista

BURP disse: Eu fico imaginando como é pra vocês ver um autor como o Jamil. Normalmente autores tem uma visão bem conservadora do próprio jogo - combo é apelão, não pode estragar meu jogo, o mestre tem que proibir. O Jamil ouve um combo desses e ainda manda "olha, faz isso e isso e tu ainda consegue fazer a mesma coisa três vezes por rodada." =P

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RoenMidnight
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por RoenMidnight » 19 Mai 2018, 19:04

Hoenheinn ao ver que o rosto de cada um dos marujos se iluminava com o seu ato, ficava feliz que aceitavam de bom grado. Havia por um momento ficado aliviado, um resquício de receio por ter derrubado um deles tivesse criado alguma espécie de receio por parte da tripulação... se sentia alegre de poder ajudar, mesmo que por enquanto aquele pessoal.

Saltou do caixote onde estava e começou a distribuir igualmente entre os marujos. Quando os revoltosos vieram pegar sua parte, não fez nenhum comentário, apenas manteve o sorriso que havia dado a todos os que tinham vindo pegar anteriormente. Quando Sally pegou sua parte não conseguiu deixar de abrir um sorriso maior.
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Obrigada, Hoenheinn. Você é um bom homem.
Notou o sorriso meio triste da moça e disse.
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A bondade é toda sua.

Sou apenas alguém se esforçando para cumprir minhas promessas. Se precisar de qualquer coisa estou a disposição.
Observou ela se afastar e deu um suspiro, ficou imaginando o que havia se passado até ali até ter ocorrido aquela revolta toda. Voltou a distribuir o dinheiro.

Os dias que se passaram foram tranquilos, tranquilos até de mais, começava já a ficar chateado novamente com a falta de emoção. Apesar disto ficava feliz com a tripulação alegre e em ver os sorrisos em todos os rostos… apesar de achar radiante de mais o de Sally.

Aqueles dias foram relativamente agradáveis e incrivelmente o capitão parecia começar a tratar bem a tripulação. Nenhum dos aventureiros pareciam estar tendo qualquer problema com os tripulantes, pelo o contrário, todos pareciam bem a vontade.

Foram dias alegres até. Até que o Dragão aconteceu…

Hoenheinn se preparava para o almoço especial que o capitão iria promover para toda tripulação, havia ficado para trás. Havia bebido com a tripulação na noite anterior e voltando tarde para a própria cabine. Prendeu a espada na cintura como sempre fazia e partiu para o convés, no meio do caminho sentiu o solavanco do navio que o jogou de encontro a parede. De imediato apertou os passos e ganhou o caminho até o lado de fora a tempo de ver Jason e Trevor se desfazendo em uma massa disforme, não gostava dos dois mas jamais ia querer um fim tão terrível para ambos.

O mundo estava escuro, as pessoas corriam de um lado para o outro procurando abrigo, dedo na ferida e gritaria para todo o lado. Foi quando o Paladino sentiu aquela pressão no ar e a dificuldade para respirar, sentiu a necessidade de fechar os olhos, segurou a vontade ficando com eles bem estreitos e finalmente olhou para cima.

Viu a barriga a branca e escamada com diversas conchas, estrelas do mar e demais resíduos de vida marinha aqui e acolá, as enormes asas que cobriam o sol e finalmente alcançou a cabeçorra que parecia um crocodilo. Olhou para aqueles olhos negros e sem vida como os de uma boneca, pareceram se encarar por um momento. O paladino tentava manter um sorriso tremido no rosto, levando a mão a espada.
Hoenheinn
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Você é grandão, ein? Ao menos não é dois…
Sacou a espada enquanto fazia força para se manter de pé e encarava o oponente.
Hoenheinn
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...não imaginava que ia matar o meu primeiro dragão tão cedo.
E então o chão simplesmente sumiu por baixo dos pés do loiro sendo engolido pelo o próprio navio quando a madeira finalmente fraquejou. Bateu o ombro em uma das mesas da cozinha que estava tombada e sentiu o impacto das costas contra uma das paredes do navio. Quando fazia forças para se levantar a parede cedeu e caiu rolando por três cômodos em um misto de madeira, metal, vidro e qualquer outro tipo de detrito que os tripulantes antes tivessem levando.

Se levantou e notou que onde estava de cabeça para baixo, e a água entrava por um rombo em uma das paredes. Teria que sair de lá logo, bateu uma, duas, três vezes quando ele próprio abriu um novo rombo pouco acima do nível de onde a água se encontrava.

Um relâmpago pareceu trovejar lá fora, o barco novamente tremeu, desta vez com mais violência.

Prendeu bem a espada e saltou para fora, caindo no infinito azul que era o mar se agarrando nos destroços, no fundo do mar viu o navio se desfazendo diante de seus olhos. Fazia força para nadar e se afastar dali. Quando voltou a superfície se agarrou nos destroços, olhava para os lados e não via sinal da tripulação, olhou para os céus e via o dragão já alto e distante.

Viu terra firme e nadou para lá, quando se aproximava notou que os outros aventureiros já começavam a se abrigar lá também.

Quando finalmente chegou à terra firme começou a respirar profundamente, procurava encher seus pulmões de ar. Seu corpo doía em diversos lugares e os músculos pareciam duros.

Se levantou e ouviu o que diziam os outros aventureiros, tudo parecia muito fosco e distante… ele próprio não parecia prestar tanto a atenção. Ainda estava digerindo a informação do que havia acabado de acontecer. Aquilo tudo fora simplesmente… do nada!

Olhou em direção ao mar cerrando os punhos.
Hoenheinn
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BICHO DOS NOVE INFERNOS. DESGRAÇADO DE MERDA. VOLTA AQUI QUE EU VOU TIRAR O TEU COURO E FAZER UM TAMBORIM COM ELE.

VEM CÁ, TEU BOSTA.
Olhou com ódio para o mar e viu um baú boiando na sua direção, bufando, chutou o baú com violência, este foi jogado para a areia e se abriu espalhando o que eram suas coisas. Sentiu a dor se espalhar pelo o pé, e se encolheu em dor.
Hoenheinn
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Bicho maldito… filhote de uma calanga leprosa.
Suprimiu a vontade de chorar, havia prometido proteger a tripulação e ajudar a todos… não tivera muito sucesso...

O pé ainda doía, mas se forçou a ficar de pé. Se virou e olhou para os outros.
Hoenheinn
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Vamos reunir outros sobreviventes… assim teremos mais chance de sobreviver e ir para Collarthan.
Hoenheinn tomou 9 de dano de queda e 1 de dano com o chute no baú.
Me pague um café pelo o PicPay: @RoenMidnight
Grimório TRPG
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Paladino Rework
Sectário do Crepúsculo

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Mælstrøm
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Mælstrøm » 21 Mai 2018, 13:07

Parte 2: Terras Estranhas

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O vento úmido soprava pela orla da praia. Úrsula, visivelmente abalada, queria procurar sobreviventes e encontrou em Tak um grande aliado em sua posição, para além da sintonia religiosa. Pietro queria buscar um lugar para passarem a noite que logo viria e Maya, preocupada por ter perdido todos seus equipamentos, se virou com um pedaço de uma porta para fazer um tacape. O capitão Roger Guedes foi o único a responder à cavaleira sobre a capacidade de se achar em um lugar inóspito.
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E-eu já participei de expedições, eu... posso guiá-los aqui até achar um abrigo.
O tempo urgia para o capitão — que também parecia pouco interessado em ajudar a procurar os sobreviventes. Maya ainda sugeriu ao vardak utilizar seu conhecido faro para fazer alguma busca. Enquanto isso, Hoenheinn chutava um caixote, esmurrava o ar e lançava impropérios, bravatas ao mar. Depois de extravasar, voltou-se para o grupo decidido a fazer buscas.
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Achar outros. Precisamos... chift, chift, chift...
Primeiro, o vardak caminhou pelas areias acostumando seus grandes pés sobre o solo fofo que se desfazia para afundá-lo. Não sentiu nenhum cheiro reconhecível — depois de quase dez dias juntos, ele havia "decorado" todos os odores da tripulação. Não adiantava muito, então ele deu alguns passos em direção ao mar com a cabeça erguida, o focinho apontado para o céu.

Os ventos traziam um forte cheiro de mar, de vida floral da floresta atrás deles, mas a imensidão dos odores o deixaram confuso.
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Nada. Desculpem.
Resignou-se a dizer. A água já batia na altura de seu peito quando começou a retornar para não se perder no mar. Maya, Hoenheinn e Úrsula também se dispuseram a margear a praia, andar alguns passos mar adentro, mas tiveram o mesmo resultado. Depois de quase uma hora buscando não encontraram ninguém a vista.

Houve uma pequena comoção com a constatação de que ninguém era apto a procurar sobreviventes, se é que existiam mesmo. Depois de alguns momentos, Roger aproximou-se do paladino.
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Hoen, se quiserem... acho que devemos ir embora.
Falou timidamente.

O grupo seguiu o capitão até a areia dar lugar a terra batida onde algumas árvores, como coqueiros, de tronco alongado e copas bastante cheias tomavam toda a paisagem. A caminhada seguia por uma pequena trilha onde a terra batida começou a dar lugar a gramíneas onde era possível também ver raízes saindo de um barranco onde deviam subir colina acima cheia de árvores. O céu começava a se tornar cinzento e a umidade trazia um pouco de frio àquelas ainda molhados com água salgada.

Uma hora foi necessária para encontrar uma pequena abertura na colina ainda enquanto subiam.

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Roger andava à frente dos aventureiros e parou subitamente ao notar algo no chão. Agachando-se para tocar o solo. Tak também se aproximou, mas ao invés de se prostrar ao chão, ergueu o focinho para farejar.
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Cheiro de... animal do mar. Peixe? Acho...
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Aqui vejo pegadas pesadas aqui, pés enormes... mas de três dedos.
Disseram quase ao mesmo tempo. À frente, a gruta era escura, mas Úrsula conseguia ver a profundidade terminando em uma porta diferente de tudo que já vira: feita de conchas, corais e algas...
Dados dos Personagens
Imagem - Hoenheinn Mitternach <> PV: 23/13 PA: 1 PE: 3 CA: 15 <> Destruir o Mal: 1 <> Domínio da Viagem: 1 <> Condição: Normal
Imagem - Lady Úrsula Angelica de Morel <> PV: 17 PA: 3 PM: 6/0 CA: 10 <> Luz do Dia: 1 <> Canalizar Energia Positiva: 5 <> Magias preparadas: Bênção, bênção, bom fruto, proteção contra o mal, santuário, santuário <> Condição: Normal
Imagem - Tak <> PV: 22 PA: 2 CA: 17 <> Patriota: 2 <> Moldar Rocha 1 <> Condição: Normal
Imagem - Maya Pinnend <> PV: 22 PA: 2 PE: 3 CA: 11 <> Patriota: 2 <> Desafio: 3 <> Pirueta de Nimb: não usado <> Condição: Normal
Imagem - Pietro Silverstone <> PV: 13 PA: 1 PM: 5/0 CA: 14 <> Bagual: CA: 15 PV: 35 <> Amaldiçoado: não ativada <> Magias preparadas: Armadura arcana, armadura arcana, toque chocante, toque chocante, mísseis mágicos <> Cápsula carregada: toque chocante <> Condição: Normal

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Aldenor
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Aldenor » 22 Mai 2018, 10:06

O capitão não era apenas uma fonte de riqueza (e perigos), mas também podia ser útil em ajudá-los a encontrar uma passagem. Pietro sorriu dando tapinhas nas costas dele, pois queria tentar demovê-lo do sofrimento imediato pelos seus tripulantes. Se é que ele realmente se importava com eles.
Pietro
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Isso aí, capitão... cheio de truques, né não? Vamos logo com isso e...
Mas Tak, Hoenheinn e até mesmo Úrsula ficaram procurando sobreviventes na praia. Pietro abaixou a cabeça e a balançou.
Pietro
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Quanto antes eles aceitarem que não há nenhum sobrevivente, mais cedo conseguirão superar as perdas.
Comentou com o capitão enquanto os via andar pela orla da praia. Algum tempo depois, voltaram de mãos vazias. Pietro mantinha-se agora sisudo, em respeito à dor que eles podiam sentir, especialmente a Úrsula. Ele caminhou até ela e colocou sua mão sobre sua cabeça molhada. Pietro tinha o rosto marcado pela vida de tropeiro ao sol, embora fosse muito mais novo que aparentava.
Pietro
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Sinto muito, dona Úrsula. Mas precisamos ir.
Tinha um tom melancólico.

Enquanto esperava, Pietro tentou achar o diário do capitão e percebeu que estava molhado e algumas páginas estavam arruinadas. Não que fossem todas úteis, pois o maldito capitão não escreveu de maneira clara que tipo de criatura havia capturado. Pietro tinha raiva de Francis, mais por ele mesmo do que pelo preconceito que tinha com os callistenses. E então, o grupo se moveu guiados por Roger Guedes por uma trilha que só fazia subir, subir e subir. As coxas de Pietro já ardiam quando encontraram uma caverna ou gruta. O pistoleiro suspirou aliviado, mas logo reclamou baixinho quando Tak e Roger falaram das pegadas e cheiro de peixes.
Pietro
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Mas que coisa boa, vejam só. São homens-peixes. Malditos peixes metidos a inteligentes... hehe, mas diferente dos Iursh Iyins, esses aqui não são animais, são organizados e devotos malucos de Megalokk...
Comentou de frente para a caverna com seu tom sarcástico. Pietro não daria o primeiro passo jamais, apenas daria informações ao grupo. Ou, pelo menos, informações que julgasse importantes.
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RoenMidnight
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por RoenMidnight » 24 Mai 2018, 17:17

Após a busca por sobreviventes, foi necessário aceitar uma dura realidade, muito provavelmente nenhum dos marujos havia sobrevivido. Esta possível realidade, acabou por deixar o Paladino amuado e triste, quase moroso.
Hoenheinn
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. . .
O capitão havia dito para prosseguirem, não tinha lá muita opção agora. Deveriam sobreviver agora, não era hora para se pensar em perdas.
Capitão Roger
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Hoen, se quiserem... acho que devemos ir embora.
Hoenheinn
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Vamos lá, devemos permanecer vivos custe o que custar.
O caminho por onde seguiam era de terra batida. Ia olhando a vegetação local, procurando qualquer sinal de ameaça e tentando criar pontos de referência para evitarem se perder... mesmo que não fosse lá muito bom nisto. No céu uma chuva parecia começar a se formar... até que encontraram aquela abertura na colina. Viu então a pegada de três dedos e ficou confuso com o que poderia ser, foi quando Pietro disse.
Pietro
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Mas que coisa boa, vejam só. São homens-peixes. Malditos peixes metidos a inteligentes... hehe, mas diferente dos Iursh Iyins, esses aqui não são animais, são organizados e devotos malucos de Megalokk...
Hoenheinn
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Bem... se servem a um deus como Megalokk posso assumir que eles devem ser cruéis, não? Vamos com cuidado então, particularmente preferia não ter que gastar recursos escassos em uma luta inútil.
Disse o Paladino enquanto começava uma prece para sua deusa...
Hoenheinn conjura Detectar o Mal.
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Sectário do Crepúsculo

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