- "O heroísmo é um trabalho comum em Arton. Seja por façanhas menores como espantar lobos que espreitam uma aldeia, até batalhar contra vilões supremos. Existem os heróis menores, locais, que protegem suas próprias aldeias, vilarejos e tribos bárbaras; e há também os grandes campeões, lendas vidas que combatem pelo destino do mundo. Nem sempre é fácil notar a diferença, mas alguns nomes se destacam dos demais."
(Trecho do primeiro livro de Tormenta de 1999).
O destino de cinco aventureiros estava prestes a se cruzar. Se eles se tonarão heróis menores em uma única jornada de suas vidas ou seriam profissionais em busca do topo, somente o tempo dirá.
Tudo começa em na capital do reino de Hongari, a Colina dos Bons Halflings. Suas casas eram tocas no sopé das colinas, com redondas portas de madeira, onde um pequeno jardim se seguia para em um espaço diminuto rodeado por cercas. Os halflings mais velhos e abastados gostavam de passar suas tardes de pernas para o ar exibindo seus pés peludos e fumando um bom charuto. Os halflings mais jovens atabalhoavam-se pelas ruelas onde uma carroça comum teria dificuldade de passar. Tudo ali era pequeno, exceto na região central da cidade, com casas do tamanho de humanos feitas de madeira com telhado de alvenaria ao estilo do "povo grande". Não era coincidência que o porto da Colina dos Bons Halflings ficava naquela região e é onde Roger Guedes, o capitão da Angra Azul, pregou um enorme pergaminho em um poste nas docas.
Hoenheinn
Recém formado paladino, o jovem Hoenheinn não podia mais ficar em Valkaria. Uma de suas obrigações do credo da deusa era justamente não ficar muito tempo na mesma cidade, ou muitos meses no mesmo reino. Por isso, cheio de energia e inspiração, o paladino partiu de sua cidade com todos os sonhos do mundo. Entre uma escolta a caravana aqui, uma viagem pela estrada ali, uma subida em regiões de grandes colinas, uma travessia em rios com a armadura dentro da mochila sobre a cabeça, uma dormida sob a copa de dezenas de árvores de uma floresta fechada, Hoenheinn encontrou um descampado depois de algumas semanas.
A ausência de moedas o fazia basicamente vender suas habilidades em troco de um teto seco e uma comida que garantisse sua força — pois já dizia sua mentora "saco vazio não para em pé". Depois de evitar as perigosas Bad'Lands, ouvindo rumores de ação aqui e ali em cidades pequenas como Bek'Ground, acabou por seguindo sempre aonde podiam precisar de um herói aventureiro. Afinal, este era seu dever.
Depois de passar semanas em uma floresta fria e úmida, cheia de mosquitos, Hoenheinn percebeu que a vida da estrada podia não ser tão gloriosa como nas canções dos bardos. Arton era um mundo de problemas e precisa de heróis, mas onde estava o perigo? Onde estava aquele camponês ávido por um aventureiro para expulsar um bando de lobos, goblins, assaltantes ou gnolls de sua fazenda? Valkaria estaria lhe testando com o tédio?
Depois de um pouco mais de três meses viajando em carroça, sobre o dorso de um cavalo, a pé e em barcos, Hoenheinn chegou a mais um daqueles lugares pacíficos: as Colinas dos Bons Halflings, a capital do reino de Hongari, onde os maiores problemas dos pequeninos eram os altos impostos empregados pelo Conde Ferren Asloth de Portsmouth em suas estradas, impedindo que o comércio do fumo halfling prosperasse como esperavam. Durante uma breve caminhada pelo centro da cidade sobre seu chão de pedras colocadas, o jovem paladino acabou ouvindo um chamado por aventureiros para escoltar uma valiosa carga mercante para Collarthan, em Sambúrdia, o grande reino do norte, um dos mais longínquos lugares de Arton.
Hoenheinn não conhecia ninguém que tivesse ido a Sambúrdia. Parecendo uma boa ideia, aceitou o contrato no navio que partiria com alguns mercadores, o capitão Roger Guedes, sua tripulação, mais um punhado de aventureiros e as mercadorias. Seria uma viagem de dez dias, mais uma oportunidade de conhecer gente nova. Como a viagem seria pela Enseada dos Selakos, talvez ele encontrasse trabalho para sua espada...
Úrsula
Ela já estava acostumada a viver na estrada, com o balançar da carruagem no chão de terra batida. Úrsula conseguia, mesmo sem ver, saber se estavam viajando por uma trilha cheia de mato, grama ou por um terreno arenoso ou rochoso. Ela nem pôde aproveitar os fogos do festival do Ano Novo e já estava naquela carruagem que se tornou uma morada. O banco era sua cama e o espaço para as gavetas abaixo eram seus armários. A comida era quase sempre boa, mas ela havia esquecido o gosto do queijo gouda, brie ou cottage, da carne macia de um boi ou mesmo do frescor da maçã, da banana ou do mamão. Úrsula vira as estações passarem, sentiu o calor do verão chegar, fazê-la sofrer com suor e os mosquitos e se despediu para a chegada da fria brisa do outono jogando suas folhas sobre a estrada.
Úrsula viajava com mercadores amigos de seus pais, uma caravana itinerante que fazia o mesmo percurso de Vectora, aproveitando-se do rastro de prosperidade que a Cidade das Nuvens deixava para trás. Ela mesma nunca visitara Vectora, nem mesmo quando passava perto de sua antiga casa. Ou melhor, de sua verdadeira casa, no qual não podia mais ver por algum tempo. Quanto tempo seria necessário? Semanas? Meses? Anos? Só sabia que estava viajando naquela caravana de oito carruagens há quase seis meses. Quando aquilo acabaria?
É verdade que a jovem sacerdotisa de Tenebra não ficava o tempo todo dentro de sua "cela", havia paradas em vilarejos, cidades, afinal, os mercadores faziam suas trocas. Assim ela conseguia esticar as pernas, andar por aí e ajudando quem precisasse, pois sua índole era muito boa, bem diferente do que o populacho achava sobre sua deusa. Era sempre assim: todos os camponeses e plebeus abriam sorrisos gentis e amigáveis quando Úrsula lhes oferecia algum milagre divino, mas quando ouviam falar sobre sua deusa, as caras fechavam, caretas esboçavam constrangimentos e logo ninguém mais queria falar com ela — com algumas exceções, é claro.
Depois de tanto tempo em viagem na caravana, ouviu do senhor Waldemar, o líder dos mercadores daquela contenda, que viajariam para Sambúrdia de navio. As carroças (e sua carruagem) ficariam guardadas em um depósito na Colina dos Bons Halflings, capital de Hongari e eles levariam suas mercadorias juntamente com as de outros comerciantes e, sob a tutela do capitão Roger Guedes, viajariam pela Enseada dos Selakos até Collarthan, uma cidade costeira de Sambúrdia. O lugar era conhecido por abrigar muitas casas de veraneio, onde os pratos com peixes exóticos eram muito gostosos e havia festivais a cada semana para os turistas de outros reinos. Um bom lugar para conhecer, de fato. Talvez lá Tenebra não fosse mal vista como nos lugares por onde passou. Waldemar e os outros comerciantes pediram para Úrsula se oferecer como aventureira. Havia certo clima de despedida ali. Os mercadores com os quais conviveu por quase seis meses nunca pareceram entusiastas de sua fé e agora parecia que encontravam uma oportunidade de se livrar dela...
Tak
O mundo não era o mesmo. O sol inclemente como uma bola de fogo queimava ao toque. O calor excessivo o deixava letárgico e cansado. A ausência de paredes rochosas, o espaço debilitava sua mente e era difícil para ele encontrar referências. As primeiras semanas foram muito difíceis, pois precisava do dobro do esforço para conseguir fazer a metade do que era esperado dele desde que saiu de seu lar.
Na verdade, não era bem um lar. Tak sabia que um dos motivos de estar enfrentando aquele infinito desconhecido. Com muito esforço ele conseguiu se orientar e descobrir que a flora e a fauna provinham alimento bem mais farto do que estava acostumado. Aprender a língua daquele povo foi uma tarefa fácil, pois suas palavras eram simples e de poucos significados. Ou boa parte daquele povo não sabia o significado de boa parte delas. Mesmo assim, Tak aprendeu a colocá-las em peles de animais esticadas que eles chamavam de "pergaminho". Aprendera a reconhecer os símbolos e alguns de seus significados com ajudar de alguém que supostamente tinha a missão divina de ensinar a qualquer um.
Tak sofreu com as chuvas — cachoeiras que caiam de todo o céu — mas aprendeu a buscar abrigo em cavernas. Aliás, a familiaridade delas era bastante reconfortante. Ali também encontrou alimento em outros animais que faziam o mesmo que ele. O jovem vardak não demorou muito para aprender que conseguia cumprir melhor sua missão quando estava em grandes ajuntamento de pessoas, o que eles chamavam de cidades ou povoados. A maior parte das pessoas que viviam na superfície era formada por humanos, um povo de pele lisa que usava o couro de animais ou minerais refinados para cobrir seus corpos frágeis. Eram em sua maioria agitados, barulhentos e de humor que variava ao muito alegre ao muito triste, com traços de gentileza e agressividade. Havia também muitos elfos, um povo mais fechado e triste que possuía orelhas acentuadas. Ele pouco vira deste povo, mas eram geralmente educados e curiosos quanto a ele. Os humanos que conhecera nunca haviam ouvido falar em vardaks e o consideravam uma fera à primeira vista, de modo que ele teve que aprender a vestir o que eles chamavam de "roupa" ao chegar a uma cidade nova. Aparentemente, quanto mais roupas vestia, menos fera você era. Mas depois de alguma caminhada pelas colinas verdejantes, Tak também conheceu um povo diminuto que parecia anões menores, mais magros e onde a barba crescia nos pés ao invés do queixo.
Os halflings eram ainda mais gentis que humanos e seu humor variava muito menos. Sempre falantes, alegres e rápidos, raramente eram discretos. Gostavam de uma boa conversa e eram muito curiosos quanto a ele. Tak encontrou halflings muito educados e outros nem tanto, um pouco invasivos querendo saber coisas sem sentido sobre ele. E outros halflings não tão amigáveis que balançavam a cabeça quando o viam. A estes não adiantava nem mesmo usar as roupas e ele não sabia como poderia agradá-los.
Um dia, em uma das cidades dos halflings, a Colina dos Bons Halflings, Tak ficou sabendo que um navio partiria para um outro reino distante para uma grande cidade de humanos chamada Collarthan. Era uma oportunidade única para se conhecer talvez a maior cidade do povo humano e também para conhecer o mar (e um navio!). Quando se apresentou para o chefe Roger Guedes, Tak encontrou aquele olhar surpreso característico, mas não encontrou nenhuma resistência e foi bem aceito a despeito dos olhares curiosos dos tripulantes — em sua maioria humanos.
Maya
Aquele corselete de couro onde o peitoral era endurecido enquanto as demais partes eram mais flexíveis sempre lembrava Maya do que fizera há poucas semanas. Foi em uma madrugada fria quando decidiu que não devia mais nada a ninguém e vagou pela neblina pálida através do jardim e até fora dos limites do forte. Não olhou para trás nenhuma vez naquele momento, mas depois de alguns dias, todas aquelas armas e equipamentos lembravam a vida que tinha. A corda de cânhamo lembrava os nós que aprendera a fazer. O corselete de couro vermelho tinha o brasão gravado no peito lembrando sua segunda família. O pé de cabra, sempre útil para abrir caixotes que chegavam com o carregamento de vinho, o odre em que tomou o primeiro porre da vida ainda mais jovem do que era. O saco de dormir usado quando os três decidiam dormir sob o céu estrelado no jardim do forte.
Parecia ter passado uma vida inteira desde a última vez que Maya viu seus rostos ou ouviu suas vozes, mas havia apenas acabado de cruzar o reino de Portsmouth até Hongari fazia poucas horas naquele momento. Havia tempo de voltar, mas por algum motivo, suas botas encardidas coçavam e não eram pulgas, mas o desejo de seguir adiante, sempre pra frente. Foi assim que muito tempo depois, ela percebeu estar entre os halflings — um povo preguiçoso, se lhe perguntassem. Eram baixinhos, amantes do conforto e não gostavam muito de trabalhar, apenas se divertir arremessando suas pedras ali e aqui. Comiam, bebiam e fumavam muito. O Conde Ferren Asloth dificultava que aquele fumo maldito espalhasse por toda Arton. Era um belo serviço prestado ao Reinado pelo reino de Porstmouth, mas ninguém reconhecia. Ninguém reconhecia seu belo reino pelo que realmente era.
Ela descobriu pelos próprios halflings e pelos humanos que visitavam as vilas de Hongari em busca daquele fétido fumo que Porstmouth não era muito bem querido em Arton e que o nobre Conde era visto como um abutre velho e corcunda. Uma mentira deslavada, pois quando mais nova ela viu um de seus discursos inspiradores quando visitou com sua família a capital Milothiann. Seu pai ainda era vivo naquela época...
Mas Maya ouvira falar de um lugar distante, quase mágico, chamado Sambúrdia. Um reino rico em florestas onde as pessoas viviam livres e felizes. Quando chegou à capital de Hongari, a Colina dos Bons Halflings, ela viu um chamado por aventureiros para escoltar um navio mercantil até Collarthan, uma cidade costeira desse reino de Samúrdia. Uma boa oportunidade de ganhar dinheiro e fazer contato com outros aventureiros.
Pietro
O cheiro de urina, o suor escorrendo a testa e o calor queimando as axilas fizeram Pietro acordar. As costas doíam, pois havia dormido sobre uma cadeira de madeira, com os braços derrubados sobre a mesa. O mundo girava, mas aos poucos seus olhos se acostumaram à luminosidade vinda da porta e das janelas escancaradas. Logo conseguiu identificar corpos e copos espalhados pelo chão de madeira. Corpos? Não, eram só bêbados. Uma jovem de vestido cor ocre arrastava um balde para todos os lados e jogava água depois enchê-la em uma caneca. Tinha cabelos cheio de cachos castanhos presos numa fita verde bonita. Pietro teve sorte de acordar antes de ser molhado e logo retornou para seu quarto, um cubículo com uma única cama cheirando a mofo e que provavelmente tinha pulgas.
A espelunca era o que havia de melhor em Ith, uma das mais inclementes cidades de Portsmouth, um antro de malfeitores onde a lei premiava crueldade. Pietro chegara há poucos dias no Reino da Magia Proibida e a despeito de ser um mago, sentia-se ironicamente mais seguro que em outra regiões civilizadas do Reinado. Pois ele era um pistoleiro. Sua arma era proibida dentro dos limites do Reinado e mais de uma vez ele teve que escondê-la para andar nas ruas com tranquilidade. Entretanto, sua pistola arcana não era uma arma de fogo. Mas até explicar isso às autoridades...
Apesar de também ser proibida em Portsmouth, as pessoas pareciam não ligar tanto para aquela estranha ferramenta. Seria pior se ele conjurasse algum feitiço, é claro. Portanto, durante suas viagens no lombo de Bagual, Pietro não sofreu quase nenhuma reprimenda mais incisiva do que olhos desaprovadores — mais por ele ser estrangeiro que por outra coisa.
De roupas prontas, mochila arrumada e sem nenhum furto, o jovem pistoleiro partiu de sua estadia rumo ao desconhecido. Desde que saiu de Namalkah no começo do ano, ele conheceu muitos lugares novos. Foi até Valkaria para tentar encontrar um grupo de aventureiros como seu tio fizeram anos atrás em seu tempo de aventureiro. Acabou encontrando sua prima em um rápido episódio de coincidência e agora estava viajando para o norte desconhecido. Depois de Ith, Pietro seguiu mais a nordeste até encontrar o primeiro vilarejo halfling onde teve que esconder novamente sua pistola. O povo halfling era bastante amigável quando não o confundiam com um pistoleiro, mercenário ou bandoleiro de estrada. Gostavam principalmente de Bagual, uma espécime privilegiada, afinal Namalkah era famosa por gerar os mais belos cavalos de Arton. Depois de uns dias acostumando-se à vida pacata e tranquila daquelas paragens, Pietro chegou à capital do reino, a Colina dos Bons Halflings.
Não demorou muito para ouvir o chamado de Roger Guedes, um capitão de um navio mercante em busca de aventureiros para escoltar seu navio até Collarthan, uma cidade costeira de Sambúrdia. Era uma boa oportunidade de fazer dinheiro e conhecer outros aventureiros.
O porto aonde os cinco aventureiros estavam presentes apresentava-se apinhado de pessoas. Humanos e halflings em sua maioria, todos fazendo algo ligado aos navios de médio porte atracados nos píeres. Caixotes de madeira eram carregados pra lá e pra cá. Alguns navios eram descarregados e outros carregados. Os pássaros costeiros voavam piando, às vezes roubando algum grão dentro de alguns dos inúmeros barris, às vezes pescando um peixe no mar. A Enseada dos Selakos era um lugar perigoso para aqueles que se atreviam a navegá-lo, mas farto em vida marítima.
A Angra Azul tinha descarregado mercadorias pela manhã para seguir seu itinerário ao norte. Agora ao meio-dia sua tripulação no momento estava dividida entre aqueles que descansavam nas tavernas a beira-mar e aqueles que levavam novos caixotes e barris para seu interior. O capitão Roger Guedes fiscalizava o movimento no convés, agarrado a uma rede esticada presa a um dos mastros do veleiro. Quando os cinco aventureiros se apresentaram para aceitar o trato, ele desceu da rede com agilidade. Tinha um sobretudo de couro grosso e azulado. Sua camisa e colete internos eram bastante limpos que sugeriam certo cuidado e capricho. O cachecol vermelho, entretanto, estava deteriorado nas beiradas, surrado, contrastando com aquela aparência singela. O capitão olhou cada um dos aventureiros sempre nos olhos.
Disse levando-os até sua cabine. O capitão abriu as cortinas e abriu as janelas deixando a luminosidade entrar o ambiente que cheirava a vinho. Havia uma mesa de madeira polida perto da janela, dois armários dispostos de maneira oposta na cabina e duas cadeiras para se sentar. Sua poltrona era acolchoada com veludo vermelho e logo sustentava o peso do capitão que jogou os pés sobre a mesa com suas botas à mostra.
Bem vindos a bordo, senhoras e senhores. Imagino que estejam aqui para assinarem o contrato, certo? Pois venham comigo.
Disse pegando uma maçã de uma cesta de frutas que ainda tinha, além de maçãs, um cacho de bananas e peras.
Acho que vocês já tomaram algumas informações pelo caminho que faremos. A Enseada dos Selakos é conhecida aqui por ser bem calma na península, mas as coisas ficam feias algumas milhas oceano adentro. Por isso é necessário que aventureiros capazes façam essa escolta. Bom, agora resta assinar o contrato. Caso estejam se perguntando o motivo de tanta formalidade, eu preciso apresentar isso aos meus patrocinadores para eles pagarem a vocês depois.
Nota do Mestre:
Este é o post inicial que abre as aventuras do Grupo Adamante. Eventos que acontecem aqui influenciam também as outras aventuras deste subfórum e vice-versa. No primeiro post de vocês podem escrever suas próprias introduções: de onde vieram, o que pensam e outras ações que revelem mais sobre seus personagens. Vocês podem ser criativos: podem inventar NPCs momentâneos para contracenar, pequenos eventos e coisas do tipo.
Na Colina dos Bons Halflings vocês podem "trombar" entre si e fazer pequenos diálogos sem muita repercussão, pois são os únicos que se portam diferente (com equipamentos de aventureiro). Tak é uma criatura muito exótica, Pietro veste-se como um pistoleiro (um termo que aventureiros conhecem bem, mesmo que o povo em geral não saiba), Maya possui um pequeno arsenal de armas, Úrsula veste com o símbolo de Tenebra (uma deusa mal vista em diversos lugares) e Hoenheinn é o típico paladino de Valkaria. Depois, já na cabine do capitão Roger Guedes, vocês podem conversar mais livremente, mas lembrem-se de levar em consideração o post do personagem anterior ao seu. Se cada um fizer perguntas pra ele, vai ser algo meio atropelado, pois será basicamente ao mesmo tempo ou com pouco espaço de tempo entre as perguntas. Então, importante dica: considerem o post do personagem antes de postar.
Importante também descrever fisicamente como seus personagens são.
Dados dos Personagens
- Hoenheinn Mitternach <> PV: 23 PA: 1 PE: 3 CA: 15 <> Destruir o Mal: 1 <> Domínio da Viagem: 1 <> Condição: Normal
- Lady Úrsula Angelica de Morel <> PV: 17 PA: 3 PM: 6/0 CA: 10 <> Luz do Dia: 1 <> Canalizar Energia Positiva: 5 <> Magias preparadas: Bênção, bênção, bom fruto, proteção contra o mal, santuário, santuário <> Condição: Normal
- Tak <> PV: 22 PA: 1 CA: 17 <> Patriota: 2 <> Moldar Rocha 1 <> Condição: Normal
- Maya Pinnend <> PV: 22 PA: 1 PE: 3 CA: 13 <> Patriota: 2 <> Desafio: 3 <> Pirueta de Nimb: não usado <> Condição: Normal
- Pietro Silverstone <> PV: 14 PA: 1 PM: 5/0 CA: 14 <> Bagual: CA: 15 PV: 35 <> Amaldiçoado: - <> Magias preparadas: Detectar portas secretas, armadura arcana, toque chocante, mísseis mágicos, mísseis mágicos <> Condição: Normal