Ameaça Marinha

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Lucena
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Lucena » 24 Mar 2018, 13:33

A reunião demorava e Tak ainda não entendia por quê havia sido o único a assinar o contrato. Parecia bem demais para ele, eles ganhavam comida, transporte e moedas se protegessem a carga. Se a carga não chegasse ao destino, ganhavam somente metade das moedas. Mas pelo que falavam as moedas ofertadas não eram o bastante.
Tak escreveu:Imagem
- São só moedas.
-Viajar não é bom? Viajar pelas águas grandes? Por que estão assim por moedas? São só moedas. E se somos bons guardas vocês tem as moedas.
O vardak se sentia confuso e alienado na situação. Os anões haviam introduzido a raça ao conceito de dinheiro, ele próprio carregava um pouco consigo e havia até comprado algo antes. Um par de lentes de cristal escuro que colocava na frente dos olhos para proteger do inclemente sol. Mas não tinha percebido antes o quão importante as pessoas da superfície acreditavam que ele era. Tak não gostava de não entender a situação. então se dirigiu para sair da cabine.
Tak escreveu:Imagem
- Guedes tem as-si-na-tu-ra de Tak. Tak vai viagiar o barco. Vai guardar o barco. Começarei agora.
E sai. Indo para a borda da construção, onde se podia ver o mar. A grande água azul que se fundia ao céu azul. Tak imagina se o azul no céu não seria água também, que as vezes se solta e cai no mundo aqui em baixo. Faz sentido para ele.
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LordVrikolaka
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por LordVrikolaka » 24 Mar 2018, 14:09

Úrsula se sentiu meio enojada com os olhares. Aquilo era extremamente incômodo, de verdade. Era ainda pior que os olhares dos nobres que papai mostrava pra ela. Não porque eram menos nojentos, mas pelo menos os nobres ainda tentavam disfarçar. Eles nem tinham a vergonha de disfarçar. Suspirou. Ajeitou as roupas tentando esconder a maior parte das curvas dela, como se fosse "culpa dela" (é claro que não era) e seguiu mais rápido quando notou os olhares. Quando subiu na sala do capitão, ela parecia bastante incomodada...

A conversa parecia um tanto acalorada ali, mas foi surpreendida pelo homem que tentou cantar ela antes (que azar dos infernos...) agir de forma inesperadamente gentil com ela, muito mais que antes.
??? escreveu:Imagem
Mas ora, por favor, sente-se aqui, guria. Não fiques em pé tanto tempo, esta mochila parece pesada. Não queres beber uma água? Este sol forte não pode fazer bem à sua pele tão branquinha.
Aquilo deixou ela meio chocada por um instante. Ela levantou a sobrancelha por um instante, e olhou para o capitão, como se meio que pedisse permissão pra ela se sentar. Caso tivesse a confirmação, a jovem se sentou e tirou a mochila pesadissima das costas, colocando do lado da cadeira, massageando os próprios ombros por um instante. Mamãe tinha que enfiar um monte de coisas que não precisava, né? Suspirou. Estava sendo super-protetora...
Lady Úrsula escreveu:Imagem
...Agradecida, eu acho...
Ela parecia bem confusa, de verdade. Mas aquela conversa começou a tomar um rumo completamente diferente. Ela sinceramente não se incomodava tanto com o pagamento. Pagaria uma casa de veraneio boa se pago direitinho. A pergunta do Paladino de Valkária sobre mercadorias ilegais fez a jovem responder para ele, entretanto.
Lady Ùrsula escreveu:Imagem
...Bom, eu dou certeza que pelo menos parte das mercadorias não são ilegais, já que eu estava acompanhando os mercadores, e parte das mercadorias é da minha família. Boa parte da nossa mercadoria são barris de tinta de Acácia-Tenebris.
A voz da jovem era baixa e bem doce, quase um sussurro, tanto que ela parecia fazer um pouco de esforço para falar alto para todos. Um dos defeitos de ser quem era, era aquela voz meio baixa demais. Mas ela mostrou um sorriso, e depois ficou quieta, especialmente quando a conversa mudou de direção com o contrato. Ela olhou o contrato, e demorou um bocado para encontrar o trecho que eles apontaram. E aquilo virou uma discussão que podia virar briga. Ela ficou quieta por um instante. Mas observava todos falarem, e analisando as conversas, como se todos pudessem ignorar a presença dela ali. O homem de chapéu, o paladino e a moça pareciam querer aumentos ou estavam incomodados com a cláusula. Enquanto a criatura peluda parecia inconformado que eles estavam discutindo. Ela via todos os pontos de vista, e entendia todos. Para ela, ela não se importava com dinheiro especificamente. Tinha algumas moedas com ela, e vinte moedas a mais eram-lhe suficientes, mas também não gostou muito do ponto de vista de perder coisas por algo que poderiam não controlar. Mas como já haviam citado as coisas que ela poderia citar, ela ficou quieta, pegando a pena e esperando o desfecho daquilo acontecer.

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Mælstrøm
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Mælstrøm » 24 Mar 2018, 16:15

Parte 1: Uma viagem pela Enseada dos Selakos

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O capitão se levantou de sua poltrona acolchoada e fechou as janelas atrás de si quando uma brisa soprou alguns pergaminhos de sua mesa ao chão. Em seguida, ainda ficando de pé, Roger Guedes segurou o queixo com sua mão andando de um lado para o outro, no lado oposto da mesa onde os cinco aventureiros permaneciam. Pietro, Maya e Hoenheinn buscavam melhorar as condições, seja eximindo-os da perda da carga, seja pedindo um aumento no pagamento devido aos riscos. O capitão olhava para o chão e seu queixo parecia que ia cair, tamanha vontade que ele o segurava. Quando Tak decidiu sair da cabine, o capitão parou de andar e encarou os aventureiros.
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Infelizmente, não posso fazer nada. O contrato é padrão, entende? Eu obedeço ordens da Companhia do Mar do Dragão-Rei. Mas vejam, tenho certeza que em Collarthan vocês poderão encontrar algum serviço.
Ele deu de ombros e aguardou que todos assinassem o pergaminho.

Tak estava do lado de fora do convés atraindo olhares dos tripulantes que amarravam cordas, içavam a âncora e abriam as velas. Apesar de surpresos, os homens não pareciam demonstrar nenhum tipo de medo como se já estivessem acostumados a ver "coisas esquisitas". Tak viu também dois halflings a bordo, mas não pareciam tripulantes, pois não faziam nada além de fumar seus charutos com cheiro forte e levemente adocicado entre risadas longas.

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O capitão Roger escoltou os aventureiros para fora da cabine meio apressado. O céu estava limpo com alguma brisa e o sol inclemente. O garanhão de Pietro foi conduzido para o andar debaixo onde ganhou um espaço só para ele com algumas galinhas e outros dois cavalos. Úrsula viu de relance o senhor Waldemar Orlan e seu irmão e braço direito Oswaldo Orlan, dois homens rechonchudos - como a maioria dos comerciantes bem sucedidos - conversarem pelo convés supervisionando a descida dos barris de tinta de Acácia-Tenebris.

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(Waldemar e Oswaldo respectivamente)

O capitão Roger ainda guiava os quatro aventureiros quando falou:
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Originalmente partiríamos amanhã pela manhã. Mas como vocês já estão aqui, podemos partir logo de imediato. O navio tem um quarto com dois beliches que vocês podem usar. Os mercadores que viajarão conosco serão dois halflings e os dois comerciantes de tintas que a senhorita Úrsula mencionou. Eles estarão acomodados no quarto ao lado de vocês. Bom, podem passear pelo convés, mas não abordem muito meus comandados... pois eles adoram contar uma história se isso os livra de trabalho.
O capitão jogou as mãos atrás das costas e comentou baixo sobre a preferência dos marujos em contar histórias. Em seguida fez um sinal para um homem alto, musculoso, de belas feições e com um cabelo rastafari, que imediatamente respondeu com um aceno firme com a cabeça. Assim, o capitão voltou à sua cabine e fechou as portas de madeira negra e sem janelas.

Após um assovio forte do imediato, os tripulantes largaram o que estavam fazendo para se reunir ao seu redor. Um marujo e um outro comentavam baixo sobre alguma coisa enquanto todos formavam um círculo no centro do convés da "Angra Azul". O imediato estava no meio do círculo e seus olhos estavam bem abertos, sua voz trovejava quando falava com seus comandados.
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Será uma viagem de dez dias até Collarthan. Dessa vez teremos apoio de mercenários para a gente ter tranquilidade no nosso trabalho. Então, que o Capitão Jor nos proteja. Trabalhem bem, trabalhem duro, não deem motivo para falarem mal de vocês. O capitão dessa vez prometeu um bom provento.
Os marujos acenavam concordando com ele. Alguns cuspiam no chão, outros esfregavam as mãos em amuletos pendurados no pescoço e outros simplesmente olhavam para o céu ou para o mar para sussurrar alguma súplica de última hora. Mas uma mulher de cabelos castanhos cacheados com uma faixa vermelha na cabeça não parecia de acordo com aquilo tudo. Ela estava séria enquanto o imediato falava e se destacou no meio da roda de tripulantes.
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Devemos confiar mesmo no capitão, Legba?
Os marujos começaram a falar ao mesmo tempo e logo dois grupos distintos podiam ser notados, entre aqueles desconfiados e os lealistas.
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Sally, não comece.
Os marujos pararam de conversar para ouvir. Sally se virou para todos eles, dando as costas para Legba.
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Não acho que devemos desobedecer ou fazer corpo mole, longe disso. Mas nunca se esqueçam que da última vez recebemos metade do que foi prometido e ainda recebemos a culpa pelas mercadorias roubadas pelos piratas. Nossos nomes ficaram sujos, não lembram? Só porque não quisermos arriscar nossa vida pelo dinheiro de outras pessoas. Quem vai querer contratar os serviços de gente incompetente como a gente?
Legba tocou no seu ombro com a mão pesada, mas Sally desvencilhou rápido.
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É como você disse. Nada disso importa. A gente só vai ser reconhecido se trabalhar bem. E agora temos escolta.
Disse apontando sem rodeios para os cinco aventureiros ali no convés. Os tripulantes olharam para eles ao mesmo tempo.

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Sem muito o que fazer, os marujos voltaram a seus postos e logo o veleiro zarparia pela Enseada dos Selakos rumo a Sambúrdia.
Nota do Mestre: Aqui foi uma longa cena. Vocês podem retroagir com eventos já acontecidos (como a resposta do capitão, a aparição dos mercantes halflings e humanos) desde que não interrompam o fluxo dos acontecimentos, ou seja, desde que não façam coisas que demandem uma resposta imediata. Esse tipo de postagem serve para preencher os "espaços vazios" da cena com a presença dos personagens, para demonstração de suas personalidades, traços marcantes etc.

Vocês podem interpretar entre si, ter alguma conversa com membros da tripulação ou os mercadores a bordo fazendo perguntas ou só comentando algo. No final do post, indiquem que o navio estará zarpando. Na próxima atualização avançarei para a próxima cena respondendo as indagações aos NPCs que forem pertinentes e dando as consequências das ações de cada um.
Dados dos Personagens
Imagem - Hoenheinn Mitternach <> PV: 23 PA: 1 PE: 3 CA: 15 <> Destruir o Mal: 1 <> Domínio da Viagem: 1 <> Condição: Normal
Imagem - Lady Úrsula Angelica de Morel <> PV: 17 PA: 3 PM: 6/0 CA: 10 <> Luz do Dia: 1 <> Canalizar Energia Positiva: 5 <> Magias preparadas: Bênção, bênção, bom fruto, proteção contra o mal, santuário, santuário <> Condição: Normal
Imagem - Tak <> PV: 22 PA: 1 CA: 17 <> Patriota: 2 <> Moldar Rocha 1 <> Condição: Normal
Imagem - Maya Pinnend <> PV: 22 PA: 1 PE: 3 CA: 13 <> Patriota: 2/1 <> Desafio: 3 <> Pirueta de Nimb: não usado <> Condição: Normal
Imagem - Pietro Silverstone <> PV: 13 PA: 1 PM: 5/0 CA: 14 <> Bagual: CA: 15 PV: 35 <> Amaldiçoado: - <> Magias preparadas: Detectar portas secretas, armadura arcana, toque chocante, mísseis mágicos, mísseis mágicos <> Condição: Normal

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RoenMidnight
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por RoenMidnight » 24 Mar 2018, 17:29

Assinou o contrato meio a contragosto mas ainda assim de certa forma satisfeito que ao menos tinha um trabalho e 10 dias sem precisar se preocupar se iria comer e de quebra ainda continuava a sua viagem. De qualquer forma, ao chegar em Samburdia provavelmente poderia arrumar um trabalho mais bem pago, assim esperava.

Logo ao sair viu a movimentação no navio enquanto ouvia as últimas palavras do capitão.
Roger Guedes
Imagem
Originalmente partiríamos amanhã pela manhã. Mas como vocês já estão aqui, podemos partir logo de imediato...
Hoenheinn deu de ombros, para ele o quanto antes saíssem seria melhor. Apenas ficou atento aos que os outros diriam com relação a isto.
Roger Guedes
Imagem
O navio tem um quarto com dois beliches que vocês podem usar. Os mercadores que viajarão conosco serão dois halflings e os dois comerciantes de tintas que a senhorita Úrsula mencionou. Eles estarão acomodados no quarto ao lado de vocês.
Já se via dormindo no chão… de qualquer forma ao disparou os olhos aos Halflings e aos comerciantes e perdeu um tempo os avaliando. Esperava que se ocorresse alguma espécie de problema eles não apenas piorando toda a situação.
Roger Guedes
Imagem
Bom, podem passear pelo convés, mas não abordem muito meus comandados... pois eles adoram contar uma história se isso os livra de trabalho.
Hoen
Imagem
Bem, não vejo isto com um grande problema.
E deu de ombros, preferia perder um tempo conversando com aquelas pessoas que teria que conviver por 10 dias e ganhar alguma simpatia delas do que ter que conviver 10 dias com pessoas que o observassem com desconfiança.

Ao ouvir o assovio do imediato manteve atenção na conversa dos marujos, ouviu cada palavra dele e logo em seguida viu a comoção dos marujos. Suspirou. Esperava não ter mais nada a ouvir ali e foi quando ouviu a voz feminina que falou de um assunto importante e estranhamente era o assunto o qual relharam com o capitão momentos antes de assinar o contrato.
Uma pontada de desconfiança brotou no coração de Hoen, resolveu que deveria não dar tanta importância para aquilo apesar de uma vozinha lá no fundo falasse para não descartar por completo o sentimento.

Foi quando o imediato apontou para eles, não se surpreendeu. Com todos os olhos neles sabia que tinha que fazer alguma coisa ou ao menos falar algo para tranquilizar ou trazer um pouco da simpatia daqueles homens. Limpou a garganta e deu um passo a frente.
Hoen
Imagem
Eu não sei o que aconteceu anteriormente com vocês, não se sintam desmotivados pelos fracassos de ontem mas sintam orgulho da possibilidade de sucesso do amanhã.

Como bem apontou o imediato agora vocês tem nossa escolta e isto é um sinal de que nova sorte acaba de surgir, tal qual o sorriso de uma jovem ruiva do alto de uma árvore de cambuci.

Não importa o que aconteça em nossa viagem garanto que da minha parte vocês serão guardados de todos os perigos que possam aparecer. Irei me esforçar de corpo e alma, pelo o meu juramento e pelo mangual de Valkaria, prometo que vocês chegarão a salvo em Collarthan e irão limpar os seus nomes.
Observava a reação de suas palavras na tripulação esperando que isto acabasse por melhorar o humor e trazer simpatia de alguns deles ao grupo.
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Aldenor
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Aldenor » 24 Mar 2018, 19:37

Depois de apontar o dedo incisivamente no pergaminho no qual deveria escrever seu nome, a mulher-arsenal e o paladino sorridente apresentaram seus argumentos para tentar demover o capitão daquela cláusula pilantra. Ou pelo menos aumentar o valor do soldo! A criatura peluda saiu da cabine sem mais nem menos, pouco interessado na recompensa, o que o fez pensar se ele não faria questão até mesmo do pagamento discutido.

Enquanto Roger Guedes caminhava em círculos pensando no assunto, o paladino falou sobre Bagual e o pagamento e ele. Não queria dividir o valor. Pietro deu de ombros.
Pietro
Imagem
Oh, parece que és um rapaz esperto, né não? Tudo bem, tu estás coberto de razão, tchê. A propósito, eu sou Silverstone. Pietro Silverstone e meu garanhão é Bagual.
Disse cumprimentando o paladino, que se apresentou como Hoenheinn Mitternach.

Por fim, o capitão não foi convencido e apresentou uma lorota muito da ruim. Pietro ficou olhando pra ele debochado, mas deu de ombros e assinou seu nome com um pouco de raiva.
Pietro
Imagem
Não há o que fazer. Cá estou eu.
E saiu com os demais para o convés e viu Bagual sendo levado para o segundo nível juntamente com as mercadorias de uns homens gordos. Pietro deu uma assovio longo com dois dedos e o garanhão relinchou em resposta mostrando que estava tudo bem. Havia também uns halflings fumando numa boa... tudo em paz. Pietro não tinha interesse em falar com aqueles tipos. Ele já escoltara outros comerciantes para saber que seu assunto era chato, tedioso e geralmente idiota. Porém, algo mais interessante acontecia ali do lado.

Pietro ouviu o assovio e se debruçou de costas para a amurada do convés para olhar de frente a reunião da tripulação. Colocara seu chapéu novamente, pois agora o sol estava forte. O homem com cor de pele da União Púrpura falou, falou, falou e uma mulher (a única!) o desafiava. Ambos se estranharam, mas ficou no deixa disso. Pietro cuspiu no mar como forma de demonstrar sua frustração por não ver uma boa briga. Os tripulantes todos agora encaravam os cinco aventureiros.
Pietro
Imagem
É isso mesmo. Do que depender de mim... vocês terão sossego.
Disse singelamente quando o Hoenheinn declamou palavras de incentivo, algumas coisas sem sentido, mas no final prometeu dar o sangue para protegê-los em nome de sua deusa. Pietro o aplaudiu.
Pietro
Imagem
Sensacional. Bah, que maravilha. Barbaridade, senhor Mitternach, o senhor com certeza tem o dom das palavras. Um verdadeiro paladino das canções.
Disse enquanto aplaudia e se aproximava, mas passou direito pelo paladino e foi ao encontro da mulher Sally.
Pietro
Imagem
Dia, senhorita. É como o senhor Mitternach ali disse, eu, Pietro Silverstone, vou proteger essa jangada com tudo que tiver. A senhorita trabalha em que função, que mal lhe pergunte?
Disse se aprochegando dela, com uma mão na cintura, sorriso galante e um olhar respeitoso nos olhos da mulher.
Ação de Pietro
Usa Sedução. Teste de Carisma, resultado 16.
Sally rola Vontade, resultado 19 só no dado. AFF!
Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem
Imagem Imagem

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Lucena
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Lucena » 24 Mar 2018, 22:27

Tak podia ter se afastado do grupo, mas ainda ouvia muito bem tudo que o capitão Guedes falava. Parecia tudo bem por ele, o capitão tinha boas razões para só dar aquela quantia de moedas, que Tak agora pensava que fosse pouco no geral. Ele imaginava se as moedas que tinha eram muitas ou poucas, ele achava que eram muitas, mas não tinha mais certeza. Outra coisa a que perdera a certeza era onde iria dormir.
Tak escreveu:Imagem
- Tem só quatro camas para nós. Somos seis. O que guarda as costas de Pietro é grande. Ele ganha lugar só. Muito bom. Mas de nós cinco um vai dormir sem cama.
Tak preferia ter uma cama, como as que tinha de onde vinha, feita de trançado fino, para o ar circular.

Depois quando observava o mar sentiu um cheiro familiar, em muitas maneiras. Eram dois halflings fumando a erva popular no local. Tak havia sentindo o cheiro antes, que o lembrava muito de seu povo. Eles também tinham algo parecido.
Tak escreveu:Imagem
- Tak os saúda. Sou um dos guardiões de sua viajem.
- Sua fumaça. Tem um cheiro familiar. Do que é feito? De onde venho temos algo como isso. Cheira muito como isso. Feito de fungos pelo clero da Madrasta. Muito bom para mandar dor embora.
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LordVrikolaka
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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por LordVrikolaka » 25 Mar 2018, 21:13

Úrsula viu que a tentativa foi infrutifera, então ela deu de ombros. Ela não se incomodou com os membros do "novo grupo" dela pedirem mais dinheiro, só tinha medo que estivessem desmotivados com aquilo. Ela não parecia confortável, mas quando pareceu que todos precisavam assinar, ela escreveu rapidamente: Lady Úrsula Angélica de Morel, e estendeu a pena para o próximo a assinar, levantando-se e pegando sua mochila pesada e voltando a por nas costas. E acompanhou o grupo quando todos saíram.

Ao sair de dentro do lugar, seus olhos pousaram nas tintas da sua família, e viu os Srs. Waldemar e Oswaldo fazendo tudo. Ela se sentiu meio magoada, não ia negar, que eles simplesmente não queriam mais a presença dela, mesmo quando ela fazia o possível e o impossível para ser útil. Os pequeninos eram até engraçados de se ver. Certamente não eram trabalhadores dali. Eram vendedores assim como os que vieram com ela? Talvez. Tinha cara pelo menos. Olhou para o Sr. de cabelos rastafari também, enquanto ele começava a dar ordens para os comandados. E... viu aqueles caras. Aqueles caras que ficaram literalmente olhando pra ela como se fosse apenas um pedaço de carne, e não uma pessoa por trás. Bom, pelo menos tinha identificado claramente os três que ela evitaria a todo custo...

Mas foi surpreendida pelo grandalhão peludo, a "criatura exótica", que falou sobre as camas. E ela falou, concordando.
Lady Úrsula escreveu:Imagem
...É, eu não tinha pensado nisso. É, alguém teria que dormir no chão... Ou alguém dormir junto na mesma cama...
A jovem comentou. Esperava sinceramente que ela não tivesse que fazer isso. Muito porque ela estava um tanto assustada com o que aconteceu com os marujos que olharam ela. E porque, bom, não conhecia nenhum deles. Mas quando as coisas pareciam esquentar, e todos os marujos olharam para ela, ela ficou bastante tímida ali, com tantos olhares. Especialmente daqueles caras. Mas tentava olhar assim mesmo, mesmo estando mais nervosa, para ver quais as reações perante ao grupo.

Dito isso, muita coisa aconteceu ao mesmo tempo: o paladino de Valkária começou a discursar, e falou um monte de coisas que pareciam ter pouco sentido (algum ditado de algum reino que ela não conhecia?), mas que aparentemente acalmavam um pouco as pessoas. E especialmente: desviava a atenção dela dali. Quando tudo pareceu que se normalizou, desviou-se (a menos que fosse impedida, quer seja para conversar com alguém - claro, ela não daria bola nenhuma (na verdade, evitaria) qualquer um daqueles marujos que olharam pra ela daquele jeito... - ou tirar dúvidas, ou planejar coisas...) para ir até algum lugar mais sozinho do convés, para dar uma última olhada na cidade antes de partir. Seria a primeira viagem realmente longa de barco dela - anteriormente, só viajou de balsa junto com os mercadores... E ficaria certamente enjoada de ver o mar depois de um tempo, mesmo que os dias passassem rápido... Estava suando, e estava muito quente o dia. Pensava se seria mais coerente ela simplesmente pegar a capa dela, mas passaria calor, talvez. Mas era melhor que ficar toda vermelha por causa do sol, e foi o que fez, pegando de dentro da mochila uma capa com capuz roxa bem escura, tingida previsivelmente com Acácia-Tenebris. Daria tudo pra ter algo pra abanar, mas o único pergaminho que tinha ali era algo importante demais para usar apenas como um leque improvisado...

E depois de algum tempo... O barco partiu, e ela chegou a ver o navio se afastando da costa. Ela se afastou da beira do navio, por questões de segurança, e talvez agora fosse dar uma olhada em outros pontos do navio - ou conversar com o grupo, se ninguém tivesse tido a iniciativa de fazer isso...

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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por jamilkender » 26 Mar 2018, 11:45

"Tentar e falhar é melhor que falhar sem tentar"

A lição veio à memória de Maya quando o capitão apenas deu de ombros e explicou que o contrato era padronizado e não haveria chance de negociar. Entendendo que eram caso vencido, deu um passo à frente e assinou seu nome como aprendera desde muito cedo, Maya Pinnend de Portsmouth. Aproveitou o ensejo para se apresentar aos outros que ainda estavam ali -- já que o estranho Tak já tinha ido para fora da cabine, "mostrar serviço".
Maya
Imagem
Muito prazer, sou Maya, escudeira de Sir Hessuls, em missão... (hesitou) ...para conhecer o mundo e seus perigos.
Ficou sem graça e acenou para os dois rapazes que também se apresentaram. Conseguiu pegar o nome da moça mais jovem apenas olhando sua caligrafia bonita no contrato: uma "lady"?

====

Em seguida o capitão os escoltou para fora, explicando que partiriam imediatamente. O imediato reuniu a tripulação, explicou como seria esta viagem -- e a presença dos mercenários como escolta. Curiosamente, nem todos os marinheiros pareciam estar felizes com a liderança do capitão. Hoenheim fez um discurso um pouco estranho, mas inspirador, e Pietro se empolgou e aproveitar para chegar na maruja "rebelde". Tak também fez um aparte relevante:
Tak escreveu:Imagem
- Tem só quatro camas para nós. Somos seis. O que guarda as costas de Pietro é grande. Ele ganha lugar só. Muito bom. Mas de nós cinco um vai dormir sem cama.
Maya
Imagem
Não necessariamente; talvez seja melhor que pelo menos alguns de nós façam vigia durante a noite, para garantir uma prontidão maior em caso de problemas.

E muito prazer, Tak. Meu nome é Ma-ya.
Disse, estendendo a mão para a curiosa criatura.
Lady Úrsula escreveu:Imagem
...É, eu não tinha pensado nisso. É, alguém teria que dormir no chão... Ou alguém dormir junto na mesma cama...
Maya
Imagem
Provavelmente vamos acabar tendo que dividir camas, mas não ao mesmo tempo...
Então em voz mais baixa, apenas para Úrsula:
Maya
Imagem
Eu posso pegar a primeira vigia, se necessário; fico atenta para proteger você de qualquer marujo mais espertinho e você faz o mesmo por mim, que tal?
@alvarofritas / RPGista

BURP disse: Eu fico imaginando como é pra vocês ver um autor como o Jamil. Normalmente autores tem uma visão bem conservadora do próprio jogo - combo é apelão, não pode estragar meu jogo, o mestre tem que proibir. O Jamil ouve um combo desses e ainda manda "olha, faz isso e isso e tu ainda consegue fazer a mesma coisa três vezes por rodada." =P

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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por LordVrikolaka » 26 Mar 2018, 12:26

Úrsula seguiu para fora, e a conversa entre os membros do grupo que não estavam falando com os marujos começou. Quando houve a apresentação da Maya para o sr. de raça exótica, ela se apresentou também.
Maya
Imagem
Não necessariamente; talvez seja melhor que pelo menos alguns de nós façam vigia durante a noite, para garantir uma prontidão maior em caso de problemas.

E muito prazer, Tak. Meu nome é Ma-ya.
Lady Úrsula escreveu:Imagem
A-Ah! Verdade, onde está minha educação? Eu me chamo Lady Úrsula Angélica de Morel, muito prazer em conhecê-los, srta. Maya e sr. Tak. Mas podem me chamar só de Úrsula, não se preocupem.
A jovem disse, bastante educada. Ela falou como se falaria para qualquer nobre, especificamente por causa do sr. Tak, afinal não queria subestimar a inteligência dele. Seria algo bastante desrespeitoso com ela. Se ele tivesse dificuldade, ela iria ajudar, é claro, mas primeiro, sem tratá-lo como um burro. Mas com a resposta que a moça deu, ela aquiesceu, e ouviu a moça falar, o que a fez ficar um pouco indecisa.
Maya
Imagem
Provavelmente vamos acabar tendo que dividir camas, mas não ao mesmo tempo...
Maya
Imagem
Eu posso pegar a primeira vigia, se necessário; fico atenta para proteger você de qualquer marujo mais espertinho e você faz o mesmo por mim, que tal?
Lady Úrsula escreveu:Imagem
Ahm... T-tá legal! Já teve alguns que me olharam de forma extremamente indecente... Horrível...
Afinal de contas, não importava o quão ela poderia ser bonita, ela ainda não era bem uma adulta pra olharem daquele jeito...

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Re: Ameaça Marinha

Mensagem por Lucena » 26 Mar 2018, 13:45

Tak escreveu:Imagem
- Maya. Bom nome. Prazer em saber. Sou Tak dos vardak.
- Úr-su-la. *hum*. Posso usar seu outro nome? Lady? Nomes grandes são ruins para a boca de Tak. Tem que pensar antes de falar. Ouvir como vai sair da boca. Lady é melhor.
O vardak usa suas garras para ajeitar de forma meio embaraçada seu pelo facial carmesim, que apesar de mais bonito que o resto cor de areia ainda não chegava aos pés das jubas negras de vardaks normais.
Tak escreveu:Imagem
- Sim claro. Vocês iam dormir a noite. Tem cama para todos então. Tak vigiar a noite. Dormir de dia. Vardak povo da terra sob a terra. Sol fere os olhos.
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