"Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

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Lord Seph
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Lord Seph » 23 Set 2017, 08:12

Finalmente a luta termina, mas subtamente o curandeiro volta a ser possuído e Turok se prepara para lutar, mas tão súbito quanto começou as coisas terminou. Uma mulher estranha deu fim a possessão.

- Eu cuido do garoto, vocês perguntem o que quiserem a ele.

Turok vai até o garoto e começa a examiná-lo.
Rolei um 14 em cura. Se for algo grave vou usar meu Bálsamo Restaurador nele
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
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John Lessard
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por John Lessard » 24 Set 2017, 10:54

Catriona se pôs de pé cambaleante, o sangue escorrendo farto por suas pernas e manchando o chão ao seu redor, sua visão era embaçada.
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- O que... - tossiu sangue.
Não estava bem, além de ter sido uma vergonha naquela luta.
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Chapéu Preto
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Chapéu Preto » 25 Set 2017, 08:54

Absalon sentou-se enquanto olhava para o céu em busca de mais ar. Estava com medo, a entidade que ora lhe habitava aparentemente poderia tomar o controle de seu corpo quando quisesse, logo a qualquer momento poderia deixar de existir. Isso definitivamente era um problema, e talvez sem solução, afinal o pergaminho amaldiçoado em nada deve ter ligação com os acontecimentos da vila. O usurpador mesmo sem ter tanto ar em seus pulmões dá um sorriso.
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- Huhu... Dessa vez... eu realmente estou em uma enrascada... A única pergunta que tenho é... É possível dominar essa entidade?
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Blackfox
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Blackfox » 26 Set 2017, 14:33

A velha senhora suspirou, parecendo finalmente perceber que sua presença inesperada ali deixara os jovens sem reação. Turok fora o primeiro a tomar ação, já preparado para aproximar-se do jovem ferido. Mas antes que pudesse terminar sua caminhada, a mulher levantou novamente sua mão, pedindo que parasse. Cantarolando uma melodia qualquer, ela tocou o lugar atravessado pela flecha. Num piscar de olhos, o objeto pontiagudo desaparecera, e o ferimento fechava-se sob o encanto de cura. Uma aura iluminada envolvia o corpo do rapaz, mas ele ainda permanecia inconsciente.

- Achei melhor não acordá-lo agora, afinal sua mente também precisa de descanso. - Recomeçou ela, enquanto levantava-se com um sorriso nos lábios.

Catriona parecia paralisada, seu cérebro ainda tentando processar o que acontecia ali enquanto lutava para manter-se focada devido à perda de sangue. A anciã deu uma breve olhada através da rua, que pouco tempo atrás fora palco de um combate sangrento.

- Fizeram bem em deter a caçadora. - Ela tirou um cachimbo do bolso, prosseguindo para acendê-lo enquanto continuava a falar. - Os homens que derrotaram hoje foram membros da milícia da cidade uma vez, mas sua ambição os custou mais do que puderam pagar. - Ela deu um sorriso para Catriona e Gael, lembrando-se da conversa que tiveram mais cedo. - Quando a garota Hammerath chegou a Gorendill com o ouro do império, não é preciso dizer que vieram atrás dela como um verdadeiro enxame.

Ela puxou um trago antes de continuar, logo exalando a fumaça do tabaco no ar noturno. Absalon ainda tremia depois da possessão forçada, fazendo uma pergunta que transformara a expressão da senhora em surpresa, para pouco depois arrancar-lhe outra gargalhada.

- Você tem coragem, criança! - Recomeçou ela, recuperando-se do acesso de risos. - Poucos teriam o desejo de permanecer com algo tão perigoso dentro de si mesmos, ainda mais uma criatura como essa. - Absalon sentiu um calafrio. A senhora o encarou como se penetrasse através de sua alma. Por fim ela suspirou, levantando as mãos em sinal de rendição. - Muito bem. Tentar dissuadir os filhos de Valkaria raramente dá algum resultado. - Ela segurou o cachimbo pensativa, como se estudasse as próximas palavras que utilizaria. - O ser que invadiu sua mente e que agora alimenta-se de seus medos mais profundos pode ser chamado de espectro. Criaturas vis que crescem de vontades sombrias e cujo único objetivo de agora em diante será devorá-lo e assumir o controle de sua psiquê.

A expressão da mulher tornou-se sombria novamente. A rua estava tão silenciosa que Absalon quase conseguia ouvir as batidas de seu coração.

- Mas ele pode ser derrotado. - Continuou ela, sorrindo novamente e dissipando o manto pesado de tensão que instaurara pouco tempo atrás. - Se sua vontade for mais poderosa que a dele. - Ela pareceu cogitar dizer mais alguma coisa, mas deteve-se antes de continuar. - Mas por mais que eu queira, não posso dar mais detalhes! Da última vez que falei demais minha interferência custou caro...

Uma sombra pareceu cruzar o rosto da anciã, mas logo foi substituída pelo sorriso que já se caracterizara como sua marca registrada. Desviando sua atenção de Absalon, ela foi até Catriona e tocou o rosto da jovem com ternura, irradiando a mesma aura iluminada que curara jovem acólito. A aristocrata imediatamente já sentia-se melhor, mas não teria tempo de agradecer, uma vez que sua benfeitora já voltara para junto do jovem ainda inconsciente.

- A milícia não deve demorar para chegar. - Disse ela. - Peço que perdoem a demora de nossos agentes da lei. O número de protetores anda bem reduzido por razões que vocês provavelmente já conhecem.

Logo, luzes e gritos chamaram a atenção dos aventureiros. Olhando rua acima, eles puderam ver que os milicianos finalmente haviam chegado. Um olhar rápido de volta à senhora constataria que ela havia desparecido no ar novamente. Que conveniente. O líder daquele destacamento desculpou-se pela demora, enquanto seus subordinados carregavam os criminosos para a prisão da cidade. O jovem caído agora seria levado de volta ao templo, enquanto os aventureiros eram escoltados em direção à estalagem. A última coisa que precisavam agora era uma nova emboscada. À medida em que os heróis distanciavam-se da zona de combate, a ideia de finalmente poder descansar num colchão soava cada vez mais convidativa.
[FIM DA PRIMEIRA PARTE]

Recompensas:
Absalon: 1000 XP
Catriona: 1000 XP
Gael: 1000 XP
Turok: 900 XP

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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Lord Seph » 26 Set 2017, 15:50

Mais uma vez as coisas se resolvem sem que Turok pudesse prostetar e então a milícia aparece e o grupo vai para a Taverna.

Turok apenas se acomoda na cama e descansa sem falar mais nada.

Turok tem um estranho sonho onde uma mulher nua canta diante uma árvore quando um homem tenta agarrá-la, mas sorrindo ela fala não diante do filhote.

Turok acorda no dia seguinte e vai fazer o desejum e aguarda os demais.
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Chapéu Preto » 27 Set 2017, 09:24

Absalon escutara atentamente as palavras da mulher velha em sua frente. Estava claro que agora e por um longo tempo Absalon terá que confrontar não só os Deuses, como também essa entidade diariamente. Isso com certeza é um problema.

Combate com zumbis, fuga no primeiro encontro com a Milena, uma reunião seguida de uma emboscada da Milena e por fim, possessão por uma entidade maligna. Realmente o usurpador estava exausto. Não só fisicamente, como mentalmente. Precisava deitar numa cama e descansar, porque a vida de aventureiro nunca é calma.

No dia seguinte, Absalon junta suas coisas e desce para o café da manhã e esperar os outros para dar andamento a missão.
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por John Lessard » 30 Set 2017, 19:26

Catriona aceitou o toque e a ajuda da mulher que já lhe curara pela segunda vez. Quem seria essa figura tão misteriosa? Tanto mistério e o cheiro de aventura fazia a nobre ficar mais empolgada, porém ainda guardava o gosto amargo da "derrota" na boca, porém como uma admiradora de Valkaria, além de Tanna-Toh, não se daria por vencida e prometera ser melhor da próxima vez.

Dormiu naquela noite com muitas coisas na cabeça e com a esperança de que dias melhores viriam.
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Blackfox » 06 Out 2017, 17:11

Depois de uma noite intensa como a que tiveram, o conforto de uma cama de estalagem era mais do que bem-vindo. Apesar de certamente não ser um dos lugares mais luxuosos da cidade, a Sesta do Dragão tinha um charme rústico e uma organização que confirmava a afirmação do prefeito de que os aventureiros já estavam sendo esperados ali a algum tempo. A noite prosseguiu tranquila para a maioria dos heróis, com exceção de Absalon, atormentado por pesadelos. Apesar de as visões nos sonhos variarem bastante, o usurpador podia sempre ouvir a mesma risada gutural, como se um coro de vozes de diferentes timbres tentasse pronunciar-se ao mesmo tempo. Acordando de sobressalto na manhã seguinte, o jovem tinha a plena certeza de aqueles pesadelos haviam vindo da criatura que habitava sua mente. Fazendo um rápido teste, ele logo pôde constatar que apesar do sono perturbado, suas energias mágicas haviam sido completamente carregadas. Aquele demônio estava brincando com ele.

Conforme a manhã avançava, os outros membros do grupo desceram para juntar-se a Turok, que acordara juntamente com Azgher. Espalhados em outras mesas através do salão, outros três grupos de aventureiros aproveitavam o desjejum. Os heróis reconheceram alguns deles da noite passada, especialmente a animada arlequina, vestida nas cores do deus do caos (basicamente como uma bagunça de diversas tonalidades diferentes, transformando-a num verdadeiro arco-íris ambulante). Ela continuou ali até ser chamada por um de seus companheiros da outra mesa, despedindo-se sem dizer seu nome. Certamente uma figura estranha. Enquanto os outros tomavam seu café da manhã, Gael parecia pensativo. Depois de algum tempo, ele finalmente se pronunciou. Levantara-se cedo naquela manhã e enquanto dava uma volta pelos arredores da estalagem fora abordado por um estranho que aparentemente tinha muitas informações sobre a família que o jovem nunca conheceu. De início, Gael obviamente desconfiou, mas o homem sabia demais sobre sua vida para que aquilo fosse uma completa mentira. O dobrador informou ao grupo que por mais que tentasse, não conseguia afastar o desejo que o impulsionava a agarrar essa chance de descobrir de onde viera. Então depois de despedir-se dos companheiros, ele pegou suas coisas e partiu rumo ao desconhecido.

Não foi muito depois disso que Felingos Pega-Lanches entrou por aquela mesma porta, acompanhado de outras pessoas. O primeiro era um homem alto de armadura completa, longos cabelos loiros e portando uma arma que parecia uma mistura inusitada entra lança e espada. A segunda, vindo um pouco mais atrás, era uma jovem coberta de negro dos pés à cabeça, portando uma máscara em formato de caveira e encarando o salão como se o escaneasse em busca de ameaças. Quando sua vigília finalmente pareceu terminar, ela mudou sua postura para um modo mais relaxado, mas ainda atento. Catriona reparou no símbolo que o cavaleiro trazia na armadura. Sua mente inquisitiva logo começou a trabalhar, decifrando o significado do brasão em questão de segundos. Se não lhe falava a memória aquele era um símbolo de Khalmyr customizado, marca de uma família da alta nobreza em Nova Ghondriann. Aquele sujeito estava bem longe de casa. Mas não tivera chance de iniciar um diálogo, uma vez que ele acabara se dirigindo para outra mesa. Talvez numa outra hora.

- Encher o bucho é sempre uma boa ideia antes de sair pra peleja, não é mesmo? - Começou Felingos com um sorriso. - Ainda mais depois de toda aquela confusão ontem. - O halfling aproveitara o momento para pegar um pedaço de queijo, tetando disfarçar enquanto continuava a falar. - Mas bem, acho que vocês já devem estar impacientes pra meter porrada nos bandidos não é mesmo? Então acho melhor explicar a situação...

Felingos parou por um instante, sentindo o olhar de Zhatka e percebendo que havia se esquecido de introduzi-la.

- Oh! Certo! - Ele riu do próprio deslize. - Alguns dos aventureiros que chegaram aqui ontem estavam sem grupos, então resolvemos que o melhor modo de usar o talentos deles seria colocando-os em grupos já existentes! Espero que trabalhem bem com a samurai aqui. Ela é meio calada, mas tenho certeza de que... - Ele parou por um segundo, finalmente percebendo o sumiço de Gael. - Hum... Talvez eu tenha exagerado um pouco no hidromel noite passada. Podia jurar que vocês eram quatro.

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Cavaveiro
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Zhakta

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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Lord Seph » 06 Out 2017, 17:39

Turok come sem muita vontade, estava cansado da cidade e queria ir logo para longe dela.

Então veio o halfling falando uma coisa ou outra e percebe a moça usando negro e o cavaleiro e a falta de Gael não pareceu ser algo tão anormal.

- Bem, vamos logo aos negócios. Eu espero que o prefeito esteja havisado que estamos sendo seguidos, não sei se está relacionado com o evento de ontem, mas alguém está visando esses aventureiros. Agora eu gostaria de vender essas flechas que ganhei ontem e partir para a missão.

Turok não perde tempo em discutir, se os demais tivessem perguntas que seja.
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Re: "Para o Norte, meu Jovem!" (TRPG - Tópico ON)

Mensagem por Wiccan » 07 Out 2017, 09:08

Meus dias eram seguidos de puro silencio e solidão, uma solidão que havia me acostumado depois de tanto tempo, aprendi a conviver com ela, a abraça-la e a compreende-la. Mas em vários momentos se fazia necessário estar com outros, outros que talvez não compreendessem exatamente quem ela era e por que agia da forma que eu agia. Eu quase não lembrava o som da minha voz como também quase não lembrava como era meu rosto, não olhava para ele desde o acontecido, aquela máscara era agora minha identidade e precisava provar a unica família que eu possuía que era fiel a eles seguindo para uma missão sem questionar.

Conheci um halfling de nome Felingos, falante e hiperativo como todos os pequenos de sua raça, ele era meu contato na cidade pelo menos assim eu esperava, ele sabia onde os bandidos estavam e organizava um grupo com o intuito de prende-los, porém eu possuía outros interesses em tudo aquilo. Era difícil conseguir informações quando nãos e podia falar, mas todos sabiam que meu serviço não era coletar informações era pegar as informações dadas a mim e me virar com isso, eu não era uma espiã eu era uma assassina.

Adentrei a taverna onde o halfling me guiava, havia um cavaleiro com ele, robusto e pronto para o combate com sua arma de haste e sua armadura completa. O nosso guia nos levou a uma messa onde um grupo de pessoas parecia o aguardar. Ele foi logo ao ponto justificando a nossa chegada. Sabia do desafio de aceitar novos membros quando um grupo já havia se formado, nunca fui aventureira de fato mas sabia como essas coisas funcionavam. Não estava ali para fazer amigos, não era boa em fazer amigos não foi para isso que foi trainada, vínculos o tornam vulnerável e as mutilações são a prova dessa vulnerabilidade. Encarava todos quando assim falavam. O arqueiro parecia fazer o tipo impaciente estava avido para partir , não poder falar tinha suas vantagens assim como possuir uma mascara, poderia observar todos, analisá-los e saber se poderiam ser úteis ou não.
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