Capitulo 1 - Vingança

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RoenMidnight
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 26 Nov 2017, 16:50

Rhaysa falava com a mulher a sua frente. Não era de meias palavras e já a abordava com questões práticas sobre o que estava acontecendo ali.
Rhaysa
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Eu sou a Rhaysa, senhora. Você está ciente do que anda acontecendo na sua vila? Aqui parece tão tranquilo se comparado ao que ocorreu há pouco tempo lá na taverna...
A expressão da mulher era de quem estava um tanto cansada mas mesmo assim com um sorriso no rosto. Ouvia o que Rhaysa lhe perguntava com atenção e de forma solícita.
Yagumo
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Prazer, eu sou Yagumo.
Eu ouvi falar sobre a criatura que atacou pessoas na praça central, eu tinha acado de acordar no momento em que aconteceu. Para ser sincera ainda estou meio sonolenta.

Aqui normalmente é bem tranquilo mesmo, as pessoas normalmente vem aqui passear. Nem parece que é um lugar onde sepultam os mortos, não é? O lugar hoje esta vazio, provavelmente pelo o que aconteceu. Aliás, o que aconteceu na Taberna? A luta contra a criatura se estendeu até lá?
E dizendo isto abriu um enorme bocejo, tampando a boca com a mão livre. Rhaysa notando a pá na mão dela perguntou.
Rhaysa
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... essa pá. Ela é para cavar buraco pros defuntos?
A Mulher então fez uma expressão de surpresa, olhou para a pá que carregava e abriu um sorriso respondendo a moça.
Yagumo
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Ah, não é daqui. Eu sou a coveira deste lugar, pode parecer um tanto estranho que uma mulher faça isto mas é um trabalho tão digno quanto outro.

Acabei de chegar aqui para começar o trabalho de hoje, um pouco tarde pode parecer mas gosto de sentir o perfume das Dama da Noite.
Respondia a mulher de forma alegre, falando muito além do que lhe era perguntado, parecia ser uma pessoa animada e nada discreta e pensando nisto Rhaysa podia notar que ela de fato não tinha nada de soturno em sua expressão e porte. Usava um chapéu com algumas flores e mesmo com roupa pesada para trabalhar na terra usava um avental de jardinagem.
Yagumo
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Deseja saber mais alguma coisa, ou você só esta de passagem?
Indagou sorridente.


Na taberna a Menina parecia muito mais feliz.
Laura
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...
Alguém a entendia e falava na mesma língua que ela falava, era bom ter alguém por perto que a compreendesse. Ao notar que a menina falava todos sorriam, Esteban olhou alegre para Kazumi e esta para ele, a garçonete que acompanhava tudo aquilo soltou um suspiro de alívio ao ver que sua patroa começava a retomar um pouco da saúde.
Esteban
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Pergunta para ela de onde ela veio e estas outras coisas. Talvez finalmente a gente possa ajuda-la.
Falava animado para Takeshi que apenas acenava com a cabeça com uma expressão sorridente.
Takeshi
Imagem
Personas de diferentes lugares hablan diferente.

Entonces, cuéntanos de dónde has venido?
¿Hay alguien buscando?
Todos seguravam o ar para ver o que a menina respondia, menos a empregada. Esta havia saído dali e seguido para a cozinha.
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Toyoda
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Toyoda » 26 Nov 2017, 16:54

Se passo não era rápido neste momento. Estava pensativo, mas não desatento.
Rhaysa, o que aquela jovem garota teria passado? Tão avessa ao toque, uma nítida dificuldade social.
Lomri se via nela em parte. Sempre fora rejeitado pela sociedade, muitas vezes mal visto pelas pessoas, evitado, mal falado.
Se tornara expansivo como resposta. Mas, acima de tudo, tinha um coração que não aguentava ver a tristeza alheia sem fazer nada, nem que fosse algo socialmente “errado”. Pois para ele, errado era estar sofrendo.

Então passou a pensar nos ocorridos ali do dia.
A história de Nobuaky se repetia em sua mente.... Buscava por pistas, algo que havia escapado.... Quem seria o autor de toda aquela novela?
Então de súbito percebeu um personagem que lhe havia escapado!
Nobuaki
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(...)que após a morte de sua esposa deixou a espada de lado em busca de uma vida tranquila e se dedicar ao garoto.
Lomri
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Garoto?
Aoyagi tinha um filho!?

Então continuou em seus pensamento, e pareceu-lhe vir algum tipo de confirmação, a carta junto ao corpo da jovem, um dado relevante!
Nobuaki
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Estava com Akemi quando a encontramos morta! Somente os Aoyagi, que pertencem a nobreza, são letrados em caligrafia de Tamura nesta vila.
Lomri
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Somente os Aoyagi
OS!
OS!!
Como isso teria passado batido? Precisaria compartilhar isso com o resto das pessoas. Mas agora, era hora de ir ao cemitério. Talvez Rhaysa estivesse mais calma, talvez ela pudesse ajudar a juntar as peças. E ele ainda sentia que tinha necessidade de ajudar sua alma transtornada.
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Aldenor
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 27 Nov 2017, 00:57

Rhaysa estava incomodada, sentia que precisava se controlar ali. A mulher foi bastante solícita e falou mais do que havia sido perguntado. Em situações normais, Rhaysa teria achado bastante inconveniente, mas naquele contexto a tagarelice se apresentava como algo positivo. Uma pergunta foi jogada no ar.
Rhaysa
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A luta? Olha, não. Mais ou menos. Quero dizer... sim e não. A luta acabou quando a criatura de quatro braços foi controlada por uma outra forasteira... mas logo virou cinzas devido ao ataque do mentor da confusão de hoje mais cedo. Nós queremos saber quem é.
Ela disse respondendo à mulher.
Rhaysa
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Somos um grupo de forasteiros interessados em resolver este mistério, senhora Yagumo. Por isso... você saberia me dizer se percebeu algo estranho nessa parte aqui do cemitério? Alguma voz soturna, alguma sombra estranha, sei lá...
Após essa resposta, Rhaysa emenda rapidamente:
Rhaysa
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Você pode me levar ao túmulo do antigo senhor dessas terras?
Ela disse dando um passo à frente na direção de Yagumo.
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Khrjstjano
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 27 Nov 2017, 01:37

Na hospedaria, finalmente a menina encontrou alguém que falasse sua língua. Não que este fosse toda a razão de seu silêncio — na verdade isto estava longe da verdade, — mas era sem dúvida um grande problema.

Sua primeira pergunta foi a respeito daquela língua estranha que falavam naquele lugar. Estranha para ela.
Takeshi
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Personas de diferentes lugares hablan diferente.
Menina
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Ham...
Respondeu a garota, sem entender muito bem o que aquilo significava. Por conta de seu silêncio, o velho homem seguiu perguntando...
Takeshi
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Entonces, cuéntanos de dónde has venido?
A isto ela reagiu pensativa. Observou o estalajadeiro por um momento, considerando a pergunta.

Então baixou a cabeça e respondeu.
Menina
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Yo... No lo sé. — Pensou por mais algum tempo, então continuou; — Una ciudad en las nubes... Pero, no soy de allí.

Esto es seguro, aún que no sepa donde me queda la origen.
Ela parecia pensar profundamente sobre algo, tentando entender alguma coisa. De qualquer forma, Takeshi, como qualquer pessoa em Arton, já podia saber em que cidade a menina estava, visto que só havia uma que se encaixava na descrição.

Vendo que ela começou a se irritar, o homem prosseguiu.
Takeshi
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¿Hay alguien buscando?
Menina
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...
Ela observou o velho em silêncio por alguns momentos. Então olhou ao redor, procurando os olhares dos que estavam por ali. Não se sentiu confiante. Talvez fosse melhor evitar aquele assunto...

Mas então voltou seus olhos para os de Takeshi, o estalajadeiro, e de alguma forma, algo neles a tocou. Não sabia porquê, mas simplesmente sentiu que podia confiar no velhinho.
Menina
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Sí; los soldados de ellos. He logrado huir través los bosques, pero...

Por supuesto no estan muy lejos y ya buscan por mi.
Ela abraçou Esteban, buscando conforto e segurança em seus braços. O que a assustaria tanto? Logo ela, que há pouco se mostrara tão corajosa em lançar-se ao perigo! Aquilo era difícil de ignorar.

Mas, acima de tudo, quem eram "ellos" de que falava? Ela mesma saberia?
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Andrew Kaninchen » 01 Dez 2017, 22:50

Como havia acontecido tudo aquilo? Tanto estresse em tão pouco tempo. Não havia uma hora que Lianna se encontrava em uma situação de paz como não se lembrava de sentir. Era todo o motivo de ter largado sua empreitada cosmopolita, mas parecia que o caos a perseguia. Nimb a amaldiçoava. Ou seria Valkaria? A entidade insana que fosse, não a deixaria descansar. Não até que desse um fim àquela bagunça, ela imaginava. Que fosse. Talvez conseguisse um pouco de leniência com seus castigadores, assim.

Claro, não ia ser tão fácil fazê-lo quanto decidí-lo. Precisava tomar fogo meramente para conseguir olhar para o que acabara de acontecer. Presenciar a morte poderia ser fácil para alguns. Talvez até mesmo trivial, corriqueiro. Poderia até mesmo se aplicar a Lianna. Tinha certeza da familiaridade daquilo, por poucas sejam suas memórias reais de acontecimentos semelhantes. O costume, no entanto, não tornava a situação mais suportável. Especialmente não quando a empatia começava a tentar agir, como fizera com Shinobu. Como fizera com as especulações sobre a história de sua vida.

Estava já ajoelhada, embora não pudesse dizer que sentia-se perfeitamente equilibrada sobre seus saltos e o enjôo que sentia enquanto olhava para o que restava ali. Sua mão elevada, parada no ar, oscilando entre aberta e fechada, lentamente. Indecisa. Incapaz de agir. Tentava fechar os olhos, tomar fôlego. Abria as duas mãos, postava uma em cada lado do rosto, dando tapas de leve em suas próprias bochechas, num ensaio de atitude, tentando espantar os gritos ainda de dor ainda vívidos que alucinava.

Abria os olhos, enfim, encarando. Ossos, eram quase tudo que havia sobrado. Uns trapos. Uma flor azul. Tentava tocar o que tinha ali. Tentava remexer, na esperança de encontrar algo mais, mas o pouco que remanescia não parecia muito mais resistente. O esqueleto estava limpo e quebradiço, poderia se desfazer por completo a qualquer momento. Lianna tentava abir os dedos do cadáver, tirando destes a pequena esperança.

E então levanta, brincando com a flor agora entre os seus. Olha atentamente para ela, como que buscando nessa qualquer significado, qualquer motivo para ela mesma estar ali ou para se importar tanto com a guerreira morta e suas possíveis incompreendidas agonias. Inala seu odor, gentilmente aproximando-a de seu rosto e enfim
postando-a em seu cabelo, complementando seus adornos.

Por alguns momentos, Lianna fica inerte. Logo depois, volta a se abaixar.
Lianna
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...
I'm sorry for this.
Imagem
Ela se vai pela porta.

Chuva em seu rosto, escorrendo pelo seu cabelo, suas roupas, seu corpo.
Lianna
Imagem
...
Olhava para o alto, tomava ar, olhos fechados. E então levantava os braços, levando Shinobu consigo em suas mãos.
Lianna
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Tenho que te fazer uma última pergunta.
E aproximava o crânio do seu próprio, testa em testa, polegares nas têmporas.
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Quem é o seu mestre?

Código: Selecionar todos

[quote][b][size=85]Nome_do_Personagem:[/size][/b]
[img]URL_da_Imagem[/img]
Fala.[/quote]

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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 03 Dez 2017, 17:48

No Cemitério
Rhaysa
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A luta? Olha, não. Mais ou menos. Quero dizer... sim e não. A luta acabou quando a criatura de quatro braços foi controlada por uma outra forasteira... mas logo virou cinzas devido ao ataque do mentor da confusão de hoje mais cedo. Nós queremos saber quem é.
Yagumo ouvia em silêncio com um olhar preguiçoso tudo o que Rhaysa lhe falava, soltando expressões de "Oh." ao final daquela informação. Ainda encarava Rhaysa quando ela disse.
Rhaysa
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Somos um grupo de forasteiros interessados em resolver este mistério, senhora Yagumo. Por isso... você saberia me dizer se percebeu algo estranho nessa parte aqui do cemitério? Alguma voz soturna, alguma sombra estranha, sei lá...
Yagumo olhou para cima e depois de volta para Rhaysa respondendo.
Yagumo
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Bem, eu acabei de chegar. Não fiquei até muito tarde ontem... para falar verdade eu saí um bocado mais cedo.

Me chamaram para beber lá na taberna do Takeshi e eu não pude negar e bem, até a hora que eu saí ontem estava tudo normal.

Podemos andar um pouco pelo o cemitério, talvez podemos andar e ver o que achamos. Você citou uma criatura de quatro braços, isto me lembra a história que meu pai me contava de Samurais com quatro-braços que serviam ao senhor destas terras.

Vira e meche eu passo pelos túmulos deles, quer ir dar uma olhada?
Rhaysa
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Você pode me levar ao túmulo do antigo senhor dessas terras?
Yagumo
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Claro. Só tem um porem, ele não esta sepultado aqui, ele se encontra próximo ao lago.

Enterraram ele lá porque diziam ser um dos lugares favoritos dele, é bem bonito aliás. Vamos dar um chego ali naquele lugar coberto que ficar conversando debaixo da chuva não dá.
A mulher pousou a mão livre na de Rhaysa e fez menção de puxa-la para baixo de uma cobertura que existia perto da praça que ficava no centro do cemitério, de onde estava a morena podia ver.

Lomri podia ver a distancia Rhaysa conversando com uma mulher, já começava a se aproximar não estando mais que pouco mais de uns 20 metros. Forçando a caminhada chegaria ali rapidamente.

Na Taberna

Enquanto isto na taberna todos (ou quase todos) voltavam sua atenção a criança ali sentada. Esperavam suas respostas ansiosamente, todos com olhos tanto nela quanto no velhinho.

Ela parecia cabisbaixa enquanto falava de onde havia vindo.
Menina
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Yo... No lo sé. — Pensou por mais algum tempo, então continuou; — Una ciudad en las nubes... Pero, no soy de allí.

Esto es seguro, aún que no sepa donde me queda la origen.
Todos ali já tinham uma ideia do que diziam, ao menos uma vez ao ano viam a cidade a distancia nos céus ou apareciam comerciantes vindos de lá ou que estavam indo para lá e acabavam passando por ali

Esteban e Takeshi se entreolharam diante daquela resposta. Ela havia vindo de muito longe, a aquela altura Vectora já estava a milhas e milhas de distancia. A menina parecia irritada e então fez a seguinte pergunta.
Takeshi
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¿Hay alguien buscando?
Silêncio por parte dela.
Menina
Imagem
...
Não parecia sentir tanta confiança nas pessoas ao seu redor, entretanto a aparência frágil e complacente de Takeshi em conjunto daqueles olhos que lhe ofereciam acalento fizeram com que a menina desmontasse a sua frente.
Menina
Imagem
Sí; los soldados de ellos. He logrado huir través los bosques, pero...

Por supuesto no estan muy lejos y ya buscan por mi.
A menina abraçou Esteban que devolveu o abraço passando a mão nos cabelos dela enquanto ele apenas repetia para ela.
Esteban
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Ta tudo bem, vai ficar tudo bem menina.
Laura não precisava que lhe traduzissem aquelas palavras para que ela entendesse o que o pescador queria dizer. Takeshi então traduziu o que ela havia lhe dito e um silêncio mórbido tomou conta do ambiente. Esteban foi quem quebrou este silêncio dizendo.
Esteban
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Não importam quem sejam eles, eu vou estar aqui por ela.
.
.
.

Lá fora a chuva corria pelo o corpo de Lianna enquanto ela se concentrava para conjurar sua magia. Fechou os olhos e pousou sua testa no crânio enquanto buscava criar o vinculo com a alma da criatura que um dia tinha pertencido aquele crânio. Foram longos minutos ali até que finalmente o vinculo se formasse.
Imagem
"Quem é o seu mestre?"
O Crânio tremeu por um momento, Lianna sentiu energia fluindo ao redor e segurou a respiração. Sua visão ficou nublada. Tudo parecia cada vez mais escuro, mais escuro, e mais escuro... até o momento que estava completamente sozinha em meio a escuridão. Olhava para os lados e nada existia.

Olhou então novamente para frente e viu algo que antes não estava lá. A sua frente apenas uma palavra flutuava em meio a escuridão.

青柳

E então estava de volta a praça. Estava completamente ensopada pela a chuva, sentia o corpo já tremendo com o frio. Não havia mais qualquer sinal se quer do crânio que carregava, do local onde estava ou qualquer outra coisa que havia acontecido, em sua mente apenas bailavam a palavra que acabara de ler: Aoyagi.
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Aldenor » 04 Dez 2017, 12:40

A conversa não ia dando nenhuma informação útil, mas Rhaysa sabia que a culpa era sua. Afinal, não era acostumada a sair perguntando informações, juntando pistas e fazendo essas coisas de batedor. A jovem viu a mão da tamuraniana fazer menção de puxá-la para debaixo de uma marquise e a imagem de Lomri veio à sua mente imediatamente.

Rhaysa desviou do toque e seguiu para onde foi indicado.
Rhaysa
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Senhora, agradeço. Gostaria de ver os túmulos dos homens de quatro braços e... bom, me fale sobre essa história do teu pai. Parece ser bem antiga.
Disse e quando percebeu que sem querer a chamou de velha, seu rosto corou. Nenhuma tentativa de consertar aquilo veio, entretanto.
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Khrjstjano » 05 Dez 2017, 00:20

Esteban
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Não importam quem sejam eles, eu vou estar aqui por ela.
Disse o homem parrudo, ao ouvir a história da menina.

Mas ela não o entendeu.
Menina
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...

¿Qué dijo él?
Felizmente, o velho estalajadeiro resolvia todos os seus problemas.
Takeshi
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Él dijo que no le importa a quién va a venir, él va a estar aquí en su defensa.
Ela se sobressaltou, embora sua postura não deixasse transparecer muito bem.
Menina
Imagem
Ya veo...
Mas por dentro, ela estava feliz, e aquele estado de espírito acabou por lhe contaminar.

Ela se pôs a sorrir descontraidamente.
Menina
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:D
Segurava a mão de Esteban, mas depois de alguns momentos pareceu querer sair dali. Levando-o com ela.
Laura quer dar um rolê com seu guardião. Ver a cidade, as pessoas, entrar nas lojinhas dos comerciantes, roubar pacotes de Pringles e óculos escuros, quem sabe ver onde esse bicho mora. Bora, que isso aqui tá muito parado pra uma criança de 12 anos.
Imagem

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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por RoenMidnight » 05 Dez 2017, 22:00

Menina
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A felicidade da menina se espalhou por todos ali na mesa. Esteban principalmente e sorrindo ele falou com Takeshi.
Esteban
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Pode perguntar o nome dela?
O velho sinalizou que sim para o pescador, se virou para a garota e disse.
Takeshi
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¿Cuál es tu nombre, mi joven?
Esteban então se virou sorrindo para todos e disse.
Esteban
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Bem, acho que vou dar um passeio com a menina.
Kazumi por sua vez franziu seu senho, levantou uma sobrancelha e encarando Esteban perguntou.
Kazumi
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Tem certeza?

Digo... acabamos de descobrir que tem alguém atrás dela e tudo o que esta acontecendo aqui...

Esteban, você tem certeza que quer passear com ela?
Esteban sorriu e fez um cafuné na menina. Encarou Kazumi e com grande sorriso respondeu.
Esteban
Imagem
Ela é só uma menina. Tem passado aparentemente por tempos ruins e para ser sincero piores do que a maioria que nós adultos já passamos.

Ela precisa de um tempo para ser uma menina.
A senhora fez uma careta e uma negativa com a cabeça como quem não aprovava aquilo, mas não fez qualquer menção de impedir. Olhou para Takeshi, esperando que ele falasse alguma coisa, mas ele levantou ambas as mãos como quem diz "Não me põe no meio disto." O maroto pescador pegou a menina pela a mão e aquele gesto ela já podia reconhecer, entretanto antes que saíssem um relâmpago caiu. A chuva parecia começar a engrossar.

Neste momento a empregada da estalagem apareceu com pães muito grandes com algo fumegando dentro delas.

Imagem
Garçonete
Imagem
O João Pedro começou a fez uma sopa e disse para eu trazer para vocês. Ele viu que o clima tava esfriando e dada a situação achou que poderia ajudar um pouco a levantar a moral.
Esteban olhou para a Garçonete, olhou para o pão, olhou para o lado de fora e olhou para a menina. Resolveu que comeriam...

Quando terminaram a chuva já tinha amenizado. Pegou a menina pela a mão e saíram, iriam explorar um pouco do vilarejo.

No Cemitério
Yagumo
Imagem
Senhora ta no céu, menina. Eu estou na flor da idade ainda.
Disse a coveira sorrindo falando em tom de brincadeira enquanto levava Rhaysa por entre as lápides, a chuva caía mais pesada naquele momento. Yagumo havia trago uma sombrinha que abriu para ela própria evitar a chuva, pensou em convidar Rhaysa para vir ao lado mas a mulher não parecia muito dado a contato físico aparentemente por isto nem chegou a fazer o pedido.

Enquanto iam, Yagumo ia falando da história que o seu pai lhe contava.
Yagumo
Imagem
O que meu velho paizinho me dizia, que Lin-wu o tenha, era que os quatro samurais de quatro braços haviam vindo junto do Daymio de Tamurá. Engraçado não? Quatro. Os mais velhos dizem que quatro é o número da morte... eles eram quatro samurais e possuíam quatro braços.
Deu uma rizadinha. Aparentemente Rhaysa não compartilhava do mesmo senso de humor, a mulher continuou.
Yagumo
Imagem
Cada um era especialista em um tipo bem específico de peripécia de combate, não sei como vocês falam, mas meu pai me dizia que um deles era capaz de disparar flechas com uma potência capaz de varar uma pessoa de um lado ao outro.
Um deles era capaz de andar por cima da água, veja só , outro conseguia se esgueirar por um campo de folhas secas sem ser capaz de ser ouvido e o mais honrado deles jamais lutava com um inimigo que estivesse em clara desvantagem.
A mulher pareceu pegar um pouco de ar e continuou.
Yagumo
Imagem
Pois veja só, depois que a filha do Nobuaki foi morta. Nesta época eu era só um bebe de colo ainda, quem me disse isto foi papai. Este pensou que quem a tivesse matado foi o próprio Daymio, subiu lá onde era o castelo dele com seus discípulos e mesmo com toda a fúria dos samurais estes não foram capazes de aplacar a fúria do dono da escola de espadachins e seus alunos.

Muitos morreram aquele dia, incluindo a maioria dos aprendizes e o próprio Daymio.

Triste, não?
Terminavam de subir um pequeno morro e então Yagumo apontou para a mulher vestida em um uniforme de marinheiro.
Yagumo
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É logo ali na frente, vamos. Vem, vem. Vou te mostrar os túmulos de...
As palavras da coveira se engasgaram em sua garganta quando um relâmpago caiu fazendo um enorme estrondo e iluminando todo o mundo. Quando a luz se dissipou seus olhos estavam fixos nos túmulos, estava assustada, nunca havia visto aquilo em todos aqueles anos de trabalho.

Os quatro túmulos estavam abertos, os caixões escancarados e dentro nem sinal do que um dia foram os samurais.
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Re: Capitulo 1 - Vingança

Mensagem por Toyoda » 06 Dez 2017, 00:32

A 20 metros das damas em um cemitério:

Lomri via Rhaysa acompanhada de mais uma dama. A chuva aumentava, ambas se dirigiam a cobertura.
Lomri se dirigia em direção a elas, com uma mão erguida fazendo um aceno.
Quando estava em distância de ser ouvido, volta a por sua língua grande em ação:
Lomri
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Boa tarde! Rhaysa, peço perdão novamente pela minha indelicadeza!
Senhorita, sou Lomri! Paladino consagrado de Thatys, venho em nome da bondade e da justiça para ajudar a quem tenha necessidade! Que todas as almas possam ter expiação pelas chamas da grande fênix!
E a senhorita, seria quem?
Finaliza dobrando o tronco com uma mão a frente e outra as costas.

Espera a reação de ambas


Passeio alegre a três


Lomri escuta atenciosamente a história da coveira. Gostava dela, era simpática, e contava muitas coisas.
Queria muito compartilhar suas conclusões a Rhaysa, mas não conseguia espaço entre estre as falas de Yagumo...
De tempos em tempos procurava por traços malignos na área. (usa detectar o mal)
Yagumo
Imagem
O que meu velho paizinho me dizia, que Lin-wu o tenha, era que os quatro samurais de quatro braços haviam vindo junto do Daymio de Tamurá. Engraçado não? Quatro. Os mais velhos dizem que quatro é o número da morte... eles eram quatro samurais e possuíam quatro braços.
Respondia o sorriso. Então ela continuou:
Yagumo
Imagem
Cada um era especialista em um tipo bem específico de peripécia de combate, não sei como vocês falam, mas meu pai me dizia que um deles era capaz de disparar flechas com uma potência capaz de varar uma pessoa de um lado ao outro.
Um deles era capaz de andar por cima da água, veja só , outro conseguia se esgueirar por um campo de folhas secas sem ser capaz de ser ouvido e o mais honrado deles jamais lutava com um inimigo que estivesse em clara desvantagem.
Lomri cochichava para consigo mesmo:
Lomri
Imagem
Quatro, quatro guerreiros, quatro braços, quatro cartas... Quatro lutas... Arco, hoje, agua, amanha, no campo de arroz... Furtivo, depois de amanha no antigo dojo... E Por ultimo, um guerreiro honrado nos resquícios do antigo palacete...
Informações uteis. Se era para enfrenta-los, deveriam saber o que esperar, e as coisas parecem complexas, não seria um combate simples...
De resto, apenas confirmava o que Nobuaki havia contado.

Terminavam de subir um pequeno morro e então Yagumo apontou para a mulher vestida em um uniforme de marinheiro.
Yagumo
Imagem
É logo ali na frente, vamos. Vem, vem. Vou te mostrar os túmulos de...
As palavras da coveira se engasgaram em sua garganta quando um relâmpago caiu fazendo um enorme estrondo e iluminando todo o mundo. Quando a luz se dissipou seus olhos estavam fixos nos túmulos, estava assustada, nunca havia visto aquilo em todos aqueles anos de trabalho.

O Homem Raposa toca ao ombro de Yogumo suavemente.
Lomri
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Era o que eu esperava.... Se importa de analisarmos com mais detalhes isto daqui?
Rhaysa, se incomoda? Vamos procurar algo por aqui?
Lomri anda até o primeiro tumulo. E é possível ouvir uma pequena prece em uma estranha língua.
Lomri
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इस पृथ्वी पर अशुद्ध क्या मुझे बताओ
Is prthvee par ashuddh kya mujhe batao
Revele me o que há de impuro nesta terra...

Então Lomri vai de tumulo em tumulo em busca de vestígios. Fareja todos, procura por trapos ou ossos esquecidos. Restos de cabelo ou unha, tudo.
Caso ache, guarda para compartilhar aos outros. Talvez seja útil para o futuro deles...
Usa Detectar o mal.
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