*Foi o que disse o comandante quando vira o mangual descer sobre sua cabeça. Sua enorme lança foi erguida para defendê-lo, mas sequer houve resistência. A haste se partira em dois. A cena a seguir poderia ser considerada cômica, se não fosse tão sanguinolenta e repulsiva. A massa esmagou o crânio que desceu em direção ao meio dos ombros, partindo o pescoço e em seguida "sanfonando" a coluna até esmigalhar o demônio blindado contra o chão, deixando uma mistura de ossos, carne, órgão, fezes, sangue, suco digestivo espalhadas no chão, fazendo Elysande desvia o olhar*
- Mas que filho da...
- AGORA!!!!
*Novamente, a seguir eu poderia descrever uma cena heroica, em que você Azog, inspirou os ali presentes a lutaram, se aproveitando da brecha que você criou. Mas não fora uma cena bonita. Na verdade, você bem sabe, os bardos tornam a guerra muito mais bela do que ela realmente é. Não se trata de apenas honra. É enganação. Inteligência. Coragem e matança. E aquilo foi uma matança. Os soldados rendidos saltaram por cima dos guerreiros que hesitavam. Suas armas? Pedras. Dentes. Unhas. As espadas dos inimigos. Enquanto você girava sua maça, criando verdadeiros tufões ao seu redor, arrancando os demônios do chão, antes de despedaça-los em pleno ar, os soldados e cidadãos (há diferença em Yuden? ) se recuperaram e lutaram. E morreram. Ichtaka protegeu Elysande, mas teve sua chance de atirar a lança na cabeça de um dos demônios encerrando assim o combate.*
*O perfume fétido que impregnava o ambiente assaltou suas narinas, quando a calma retornou a sua mente. Os limites liberados pelo dom de valkaria foram se estabelecendo e agora você voltara a ser quem sempre foi: Alguém digno do beijo da vitória de uma esposa amada, que foi dado com paixão. *
*Um ancião em armadura aproximou-se de você, quase escorregando em uma das muitas crateras deixadas por seus golpes. Não fosse por um cenário medieval, qualquer um poderia dizer que tudo ao redor de Azog teria sido vitima de um tremendo bombardeio, dado a proporção da destruição*
- Senhor...
*Ele parou para tossir. E claro, tossiu sangue*
- Eu o conheço. O senhor é Azog Irkhazog. Um dos libertadores de Valkaria. Muito prazer, sou Svein. O conheço por sua fama em guerra e agredeço por nos ajudar em um momento de vergonha - Uma reverência - Não sei que motivos o trazem aqui, herói, mas por favor, você precisa nos ajudar. Precisamos retormar Warton. Ela é a ultima defesa de Yuden, antes que estes demônios avancem para o resto reinado! Quando o ataque a nossa nação começou, eles se espalharam em todas as direções descontroladamente, mas agora, suas forças começaram a se reagrupar...
*Os guerreiros exaustos os fitaram. Olhos cansados e desesperados, sem tempo para o preconceito. Uma pergunta se passou pela sua cabeça: Que inimigo deixaria os fanáticos Yudenianos nesse estado? E antes que pudesse imaginar uma resposta, sentiu um gigantesco tremor reverberar sob seus pés. Ao longe, fumaça escurecendo o céu. Você olhou Itchtaka. Elysande. O velho Svein. Seus soldados. Os cadáveres. Olhou o vilarejo destruído. Guerra. Uma guerra entre mundos.
- A fortaleza de Warton fora tomada...Não sabemos como, apenas que não eram demônios. Eram homens... Homens vindos do inferno. Por favor.. Se não protegermos aquela cidade... O nome de Yuden será desgraçado para sempre. Eu vivi como soldado por toda a minha vida... E não é exagero dizer, que o é assim com cada cidadão yudeniano. Nunca pensei que viveria para ver este reino cair. Mas agora eu entendo.. Somos um exército com uma nação. A única coisa que poderia nos vencer é uma força tão grandiosa quanto. Senhor Azog... eles são um mundo inteiro de guerreiros. É Werra quem está atacando Arton! Um mundo inteiro é nosso inimigo! POR FAVOR... NOS AJUDE!!
Era hora de reunir uma vez mais, os libertadores.
Antes que fosse tarde demais.
EPISODIO 2 - AZOG - FIM.
Azog conquista 1 ponto de XP para todos do grupo pela interpretação e finalização do episódio.