WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

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DiceScarlata
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por DiceScarlata » 17 Abr 2017, 01:11

EPISODIO 2 - AZOG
— Eu sempre soube que conseguiriam. Sempre soube que
poderiam realizar meu desejo. Minha ambição. A gratidão de
Valkaria estará sempre com vocês, meus Libertadores.

“Eu disse a você, Khalmyr — ela gargalha. — Os humanos
não existem para viver infelizes. Não existem para viver de joelhos,
para servir aos deuses. Eles existem para conquistar a vitória!
Vitória sobre tudo e todos! Sobre NÓS!

“E agora, sua merecida recompensa...”


- Valkaria, no dia libertação, para seus salvadores.

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- Vocês já sabem quem foram os heróis! Vocês já sabem o que eles fizeram! Mas aposto! Aposto tudo o que tenho em meu bolso, que em algum momento vocês já se perguntaram: "Como eles fizeram?"!


*A manhã apenas começava e uma melodiosa voz despertava atenção dos transeuntes. Um canto de cotovia adornando cada palavra proferida somado a beleza flamejante de seus cabelos ruivos e a sensualidade do olhar que o devora ao fitar. *
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- Vinte masmorras, cada uma infestada com algumas das criaturas mais terríveis de Arton e de algumas outras que ninguém em nosso mundo já viu! Vinte desafios, planejados minuciosa e sadicamente por cada um dos deuses, para testar os limites dos daqueles que ousariam os desafiar! É o mesmo que dizer que eram heróis mortais contra os próprios deuses em si! Uma batalha cósmica! - Sua narrativa era emocionante. Ela contava como se fosse algo que estivesse acontecendo ali, naquele momento, bem diante de seus olhos. Havia medo, emoção, ansiedade e alegria! Aos poucos, mais pessoas se contagiavam com seu ímpeto - E tudo isso acontecendo DENTRO de uma estátua COLOSSAL de uma donzela divina cativa, condenada a uma eternidade de desespero com suas braços e olhos lançados ao céu! Senhoras e senhores, eu vos apresento…


*Então de sua enorme bolsa, com um movimento teatral, ela sacou um objeto, erguido ao céu como se fosse um tesouro recém encontrado na escuridão do abismo mais profundo. Um livro.
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- A BALADA DOS LIBERTADORES!!


Adornado em couro negro e detalhes em ouro. Na capa, a estampa de seis heróis, sentados sobre uma mão de pedra, cada um com um jeito próprio. Uma característica marcante.
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- Venham conhecer os seis membros fundadores da ordem dos libertadores! Ibelin, o dançarino sangrento e suas lâminas mais velozes que a luz! Rasalgheti, o herói imortal, capaz de sobreviver a qualquer tipo de ferida, seja ele incinerado ou despedaçado! Linus, o magos dos olhos demoníacos, aquele cuja visão é capaz de aprender qualquer magia que tenha visto apenas uma vez, tornando-o uma biblioteca arcana ambulante! Selene, a guerreira indomável, cuja força era capaz de esmagar montanhas e Abgail, a "cavaleira" mais poderosa de arton, cuja habilidade em combate era dita superar a todos os outros! (Essas duas inclusive, dizem ser as mais poderosas dos seis mas é apenas minha opinião feminina) - Ela disse essa ultima parte, como se sussurrasse, acompanhada de uma piscadela, causando risos no público, principalmente em jovens garotas, cuja fagulha do sonhar fora acesa no âmago de seus espíritos - E por fim, o único não humano desse fabuloso grupo de heróis! E acreditem, de longe o mais interessante... Estão prontos? Trata-se de Azog, o hobgoblin!


*Reações de escárnio, balançar de cabeças em negação, afastamento dos que antes estavam interessados. A perda do público tendia a aumentar, até que que ouviram a continuação da narrativa da ruiva*
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- O MAIOR INIMIGO DA ALIANÇA NEGRA E DO PRÓPRIO IMPÉRIO TAURON!


*Cabeças viraram. Olhos se arregalaram. Ninguém mais foi embora*
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- Herdeiro do reino de Kalevala, nas uivantes, Azog comandou suas tropas contra aliança negra, girando sua maça de gelo eterno, que dizem ter sido forjada do próprio sopro de Belugha! Matou dezenas de monstros do exército goblinoide e confrontou o próprio Thwor Ironfist, sobrevivendo a contenda e ainda lhe causando uma cicatriz que jamais desapareceu! Depois, quando o império Tauron atacou, ele lhes dera a maior batalha de suas vida e os derrotou de maneira ainda mais gloriosa que os "30 de malpetrim"!! Liderando as "lanças de Azog", o exército de elite que ele mesmo treinou, conseguiu defender um reino muitas vezes menor que Deheon, sem apoio de mais ninguém no mundo inteiro! Mesmo não sendo um humano, Valkaria o reconheceu como um autêntico herói e o condecorou como Libertador e o líder desse grupo de incríveis heróis!! ESSE É AZOG! O INFANTE!!!


*A garota ficou satisfeita quando ouviu as exclamações que já previa. Era difícil conquistar o público de Vectora, que já estava acostumado ao "novo"
deste e de outros mundos. Sendo verdade ou não o que havia em seu relatos, como uma mercadora, tinha de saber como seduzir seus clientes nos primeiros segundos e mantê-los sob sua coleira até os últimos minutos*

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- Mas é melhor eu não estragar a surpresa, venham conhecer vocês mesmos a maior saga de Arton! Normalmente, eu venderia cada exemplar por apenas sessenta tibares. Mas hoje temos aqui um caso especial! Tenho em minhas mãos, dez exemplares AUTOGRAFADOS pelos seis membros fundadores da ordem dos libertadores, mas não é só isso!! - Ela abriu a primeira página e na contra capa, havia uma singela assinatura, que causou gritos de susto na pequena multidão presente. A assinatura dizendo "Val" - EXATAMENTE! UM AUTÓGRAFO DA DAMA LIBERTADA, VALKARIA! SERIA UM INSULTO A DEUSA DA AMBIÇÃO, SE NÃO FOSSE UM DESAFIO OBTER UM EXEMPLAR DESSES! ENTÃO FAÇAMOS DISSO UMA VERDADEIRA DISPUTA! UM LEILÃO ENTRE OS MAIS BRAVOS DOS AQUI PRESENTES! PARA COMEÇAR NÍVEL BAIXO, VAMOS FAZER O PRIMEIRO LANCE DIGAMOS... 120 TIBARES!! VAMOS LÁ! QUEM DA MAIS!!!!! VAMOS!


*O lucro total de Lysandre naquele dia fora de aproximadamente 1892 tibares, um quantia absurda para qualquer vendedor de livros alcançar em apenas um dia... E em sua primeira tentativa! Suas táticas de venda eram acompanhadas de promoções, como "leve este e ganhe a história extra da queda do castelo flutuante nas guerras táuricas" a até mesmo "Esse é o ultimo... E é especial para mim. Dói me desfazer dele, pois fora o presente final do bardo que o escreveu, antes de morrer...", entre outros.

Você a acompanhava de um lugar seguro, um dos muitos becos de loja do bairro de "Bara" o centro de cultura e arte. As vezes sentia-se constrangido com as táticas de sua companheira geniosa, mas ao mesmo tempo, não havia como não se impressionar com a inteligência e carisma com a qual a meia elfa lidava com o público. Lidava com pessoas. Aquela esperteza já havia salvado você e seu grupo diversas vezes ao longo de seus vários anos juntos como cônjuges. Um dos casais mais inesperados de Arton, mas de longe impossíveis. Marah em pessoa (ou em divina) os cumprimentou uma vez, pela forma como se uniram na paz e no amor, quando seus antecessores apenas desejariam que se matassem em batalha. Naquele raro dia de folga, você resolveu fazer uma surpresa e buscá-la após sua primeira "venda de livros" - experimento que ela tentou apenas por capricho, após investir um pouco de sua fortuna em habilidosos bardos para escrever a Balada - e já chegava perto do horário do almoço, com Azgher incinerando o topo do céu, quando você sentiu alguém aproximar-se por trás de você. Tamanha furtividade, você só reconheceria em Ibelin... Ou talvez não. já que acreditava fielmente que se fosse ele, você não perceberia a aproximação. Sua maça girou em punho mergulhou a frente dos pés do visitante, que estacou onde estava, ao ver que ela havia se enterrado em concreto maciço.

O rapaz tinha cabelos brancos, feridas expostas por toda a sua pele e uma cobra morta ao redor de seu corpo. Trajava um manto branco, cujo capuz havia escorrido pela cabeça e roupas simples de camponês por baixo deste. Parecia jovem, mas emanava uma aura anciã ao seu redor e um sorriso venenoso nos lábios.

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- Ora ora... saudações. Por favor, não é preciso violência! Tão pouco sou capaz de enfrentá-lo e menos ainda, seria qualquer ameaça para ti. Sou apenas um servo dos deuses, com uma missão em mãos, desejando cumpri-la sem mais dificuldades. Permita-me apresentar-me - Uma longa reverência, digna da nobreza Ahleniana ou talvez Bielefeldiana - Meu nome é Ofiucus, servo de Szzass, muitíssimo prazer em conhecê-lo, oh Azog, o infante. Tenho algumas verdades das quais lhe interessarão MUITO saber.
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Padre Judas
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por Padre Judas » 17 Abr 2017, 11:44

Postado de braços cruzados, no beco, Azog observava sua esposa vender seus livros à multidão. Era impressionante como ela sempre conseguia o que queria. Não era à toa que havia se apaixonado por ela.

Conteve um esgar quando ela citou um suposto confronto contra Ironfist – o hobgoblin nunca teve esta oportunidade. De qualquer modo, sem saber o que era a Flecha de Fogo um combate direto seria inútil. O infante não gostava de deixar as coisas pela metade. Mas ela falava com tanto fervor que por um instante ele quase podia crer que iria acreditar. Sorriu.

Apesar dos exageros, a divulgação de seus feitos lhe era proveitosa. Assim construía um forte renome para si entre a plebe e a aristocracia mercante. Era o necessário para o filho caçula da realeza de um reino pequeno, sem perspectivas de crescer dentro de seu próprio país.

Sentiu uma presença atrás de si e não hesitou, golpeando o solo com sua maça, marcando o limite claro entre ele e o ladrão ou assassino que decidira meter-se com a pessoa errada.

O “homem” era estranho. Se é que era um homem. Recolheu a arma com um gesto simples da mão. Do alto de seus dois metros e cinco de altura, olhou para o sujeito de cima para baixo.
Azog Irkhazog
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- Pare aí mesmo, senhor. Diga-nos que deseja ou parta antes que o entregue à Guarda.
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- Ora ora... saudações. Por favor, não é preciso violência! Tão pouco sou capaz de enfrentá-lo e menos ainda, seria qualquer ameaça para ti. Sou apenas um servo dos deuses, com uma missão em mãos, desejando cumpri-la sem mais dificuldades. Permita-me apresentar-me - Uma longa reverência, digna da nobreza Ahleniana ou talvez Bielefeldiana - Meu nome é Ofiucus, servo de Szzass, muitíssimo prazer em conhecê-lo, oh Azog, o infante. Tenho algumas verdades das quais lhe interessarão MUITO saber.
Um sszzasita. Era só o que lhe faltava. Abriu a boca em um sorriso desdenhoso.
Azog Irkhazog
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- Um sszzaasita falando verdades? Que curioso. E que verdades carrega consigo, reverendo?
Editado pela última vez por Padre Judas em 02 Mai 2017, 18:34, em um total de 1 vez.
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EPISODIO 2 - AZOG

Mensagem por DiceScarlata » 17 Abr 2017, 12:17

*Ainda com as mãos erguidas e rendido, Ophiucus responde*
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- Ora mas eu lhe prometo! Nunca contei uma mentira em toda a minha vida e é por isso mesmo que sirvo ao grande corruptor. Mentiras são serventia maior aos servos de Hynin, patéticos brincalhões que não entendem o "jogo". Há mais traição na verdade, do que jamais existirá na mentira. Veja um exemplo, uma esposa que sente desejo por outro homem, mas mente ao marido, negando seus sentimentos, está sendo fiel a ele na mentira. Mas quando ela for verdadeira consigo mesma e se entregar aos braços de outro... bem, surge a traição na verdade. Curioso não é?
*Ele dá de ombros, mantendo o semblante calmo e interessado*
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- Portanto quero que saiba que esta será a conversa mais verdadeira que já teve em sua vida. Pois por saber que sou um traidor é que sabe o que pode se esperar de mim. São dos inocentes e bondosos é que você nunca saberá o que esperar. - Baixou os braços e os cruzou atrás do corpo e curvou um pouco o tronco para frente, como se para susssurar um segredo - Tenho três verdades para ti, Lorde Azog. A primeira: Um dos membros fundadores da sua ordem, irá lhes trair e causará morte e dor aos demais.
*Esperou que você absorvesse as informações e então prosseguiu*
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- Seeeegundo. - Fez um "dois"com a mão - A traição dos minotauros para com o reinado, vai desencadear a maior guerra que o mundo já viu. É o começo de tudo. E Kalevala queimará, se você, infante, não marchar imediatamente para Yuden... para ajudá-los. Para impedir o seu fim. Mas para fazer isso, terá de trair sua própria nação.

*Se afastou um pouco, dando a volta ao seu redor e passou a fitar Lysandre, que agora caminhava com uma bolsa enorme, porém mais leve e com um sorriso de satisfação no rosto*
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- Terceiro. - Sorriu em direção a ela - Justiça não governa mais o mundo. É a força. E para obter a força necessária para vencer o que está por vir. Terá de trair a deusa que tanto admira. Aquela que você salvou. Terá de dar as costas a Valkaria.
*Depois de alguns instantes sério, ele começou a rir, sem deboche, apenas aliviado pela missão cumprida*
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- Pronto. Era o que eu tinha a lhe dizer, herói. Seus amigos precisarão muito de você, espero que esteja lá por eles. Pois ao fazer isso... - Aproximou-se a centímetros de sua face e falou com uma voz rouca, quase como um chiado de cobra - Agradará muito ao lorde Szzass.
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- Eeeh... Szzass é? - A voz de Lysandre cortou o ar, encarando o recém chegado com um sorriso similar ao dele - Que assuntos o grande senhor de Venomia teria com meu marido? Talvez precise de ajuda... Alguém que o salve de NOVO de OUTRA punição?
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- Ora, Lady Lysandre, desculpe alugar o seu marido. Eu gostaria de comprar um de seus livros, estou curiosíssimo em ler "A balada dos libertadores"
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- Sinto muito... Acabaram todos. Você não é o único, todos querem saber mais sobre os heróis invencíveis que derrotaram os deuses.
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- É claro, imagino que sim. Não é surpresa não ter nenhum... Ainda mais quando autografados não é? Ah! O comércio, que dádiva maravilhosa dada a nós, os mortais não é? Quem será o seu maior patrocinador? Bem, tanto faz. Devo me retirar agora, senhor. Senhora.
*Então ele acena com a cabeça e se vira, pronto para partir*
Editado pela última vez por DiceScarlata em 17 Abr 2017, 18:42, em um total de 1 vez.
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por Padre Judas » 17 Abr 2017, 13:16

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- Ora mas eu lhe prometo! Nunca contei uma mentira em toda a minha vida e é por isso mesmo que sirvo ao grande corruptor. Mentiras são serventia maior aos servos de Hynin, patéticos brincalhões que não entendem o "jogo". Há mais traição na verdade, do que jamais existirá na mentira. Veja um exemplo, uma esposa que sente desejo por outro homem, mas mente ao marido, negando seus sentimentos, está sendo fiel a ele na mentira. Mas quando ela for verdadeira consigo mesma e se entregar aos braços de outro... bem, surge a traição na verdade. Curioso não é?
Azog Irkhazog
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- Bem, se ela diz ao marido que está tendo um relacionamento com outro homem, então está sendo honesta e sincera ao assumir seus sentimentos por outro homem e deixando isto claro para seu marido, que pode ou não aceitar isto. Traição seria justamente ocultar seus atos do marido. E confesso que não vejo muita diferença entre Hynnin e Sszzaas – ambos são divindades desprezadas em meu reino. Bem, com a exceção de que as serpentes de Sszzaas não podem sobreviver ao gelo das Uivantes. Mas isso porque ele é um deus fraco.
Sorriu. Um sorriso cruel, cheio de presas.

Então ouviu paciente aos três avisos.
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- Terceiro. - Sorriu em direção a ela - Justiça não governa mais o mundo. É a força. E para obter a força necessária para vencer o que está por vir. Terá de trair a deusa que tanto admira. Aquela que você salvou. Terá de dar as costas a Valkaria.
Riu. Uma risada curta e seca.
Azog Irkhazog
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- Força sempre governou o mundo. E pela força impomos a Justiça, é a lição que Ukkonen nos ensina através de Kalevi. E o forte não precisa trair – ele vence em seus próprios termos. Traição é uma ferramenta dos fracos.

- Você me diz que um dos meus companheiros irá me trair. Já que está sendo tão honesto e sincero, reverendo, porque não me evita mais problemas e diz quem seria?
Então o sujeito se aproximou dele. Muito atrevido.
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- Pronto. Era o que eu tinha a lhe dizer, herói. Seus amigos precisarão muito de você, espero que esteja lá por eles. Pois ao fazer isso... - Aproximou-se a centímetros de sua face e falou com uma voz rouca, quase como um chiado de cobra - Agradará muito ao lorde Szzass.
Azog conteve o ímpeto de agarrar aquele pescoço e torcer. Era uma coisa pequena, desprezível. Para um mamute não há diferença entre uma víbora ou um verme rastejando na lama do degelo. Sua esposa se aproximou e provocou o sacerdote, que partiu pouco depois.
Elysande Castelmar
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- O que aquele sujeitinho queria?
O hobgoblin pegou a bolsa das mãos da esposa e a puxou para perto de si, começando a conduzi-la para a estalagem.
Azog Irkhazog
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- Me passar alguns avisos. Ele disse para irmos à Yuden. Melhor eu reunir os homens.
Elysande Castelmar
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- Ibelin vive em Yuden. Estamos partindo, então? Já?
O hobgoblin pensou no primeiro aviso do sszzaasita e franziu o cenho. Então balançou a cabeça.
Azog Irkhazog
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- Iremos. À primeira hora da manhã.
Beijou a mulher e seguiram em frente.
Editado pela última vez por Padre Judas em 02 Mai 2017, 18:37, em um total de 1 vez.
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por DiceScarlata » 17 Abr 2017, 18:33

*O resto do dia transcorrera com tranquilidade. Jantaram na taverna "Olho da sogra" (off: sugestão da namorada xD), tiveram uma conversa agradável acompanhada de alguns risos com algumas partes da literatura vendida por Elysande e então dormiram juntos após uma batalha intensa na cama, capaz de derrubar até mesmo Azog, o heroi libertador. Quando Azgher nasceu, você já estava sentado na cama, dedos entrelaçados e a mente funcionando. Pesando decisões. Aquela serpente inferior havia tentado injetar o seu veneno. Mentira? Falara a verdade? No fim não importava, você lutaria pelo que é importante a você, acreditando na sua própria verdade. É o que heróis fazem afinal. Entretanto, dizem que há dois tipos de herói.

"TUM TUM TUM!"

*Três batidas firmes na porta. De alguma forma você já conhecia aquele ritmo. Ele o lembrava as noites de batalha na fortaleza voadora, quando seus comando eram requiridos em combate. Eram as batidas de Mas era estranho, ali? Todos sabiam que estava de licença. Olhou para a grama e admirou o corpo de Lysande. Como que de propósito, ela se espreguiçou durante o sono, retesando os músculos por baixo da pele, uma coxa descansando sobre a outra, fios de cabelo vermelho escorrendo pelos ombros, seios empinados como se o convidasse a retornar aquela cama e esquecer que existiam batalhas a ser travadas em Arton.*

TUM TUM.

*Uma batida a menos. Era ele mesmo. Capitão Ichtaka. Um homem que conhecia bem. Suspirou e cobriu o corpo de Lysande com o lençol. Andou até a porta e mesmo já sabendo quem era, realizou o procedimento rotineiro.

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- Qual a chama que queima mais?
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- O gelo da alma, o frio da mente, o sopro do espirito.
*Uma vez confirmado quem era, lhe deu permissão para falar e seu velho amigo de batalhas, iniciou o dialogo.*
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- General. É a aliança negra. Como suspeitávamos, eles estão nas Uivantes. Como relatamos anteriormente, ataques na forma de tática de guerrilha vem sido atentados em pontos estratégicos do reino. Florestas tem sido queimadas, interferindo no habitat natural das criaturas que lá vivem, atrapalhando a caça. Desmoronamentos e avalanches vem acontecendo, bloqueando rotas costumeiramente utilizadas por caravanas ou mesmo deslocamento militar. Batedores são enviados e não retornam mais. E se aproveitando do fato de que mal nos estabilizamos da terríveis guerras táuricas de seis anos atrás, finalmente eles lançaram um ataque. Senhor, o branco de nossa neve foi coberto por um tapete negro. Um longo exército goblinoide está marchando para Kalevala. Não fazemos ideia de como chegaram tão longe, sem serem notados. Precisamos que retorne, por favor. É guerra. Eu possuo uma runa de teleporte para nos levar. Aguardarei o aqui fora para que o senhor e sua esposa se aprontem. Com licença.
*Um dos tipos heróis, é o de guerra. É um nome bonito para chamar aquele cumpre mais missões que outros sem morrer. Ou seja, o melhor assassino*
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- Quantos lugares para ir não? - Disse Lysande, começando a cobrir a nudez com o lençol e então desistindo, para se levantar e abraçá-lo - O que quer fazer?
*E existe o heroi, que se sacrifica pelo bem de outros. Que abre mão de tudo, pelo bem maior. A pergunta é, qual você será, Azog?
_______________

É, nas palavras de Elysande, o que quer fazer? =)
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por Padre Judas » 17 Abr 2017, 21:16

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- General. É a aliança negra. Como suspeitávamos, eles estão nas Uivantes. Como relatamos anteriormente, ataques na forma de tática de guerrilha vem sido atentados em pontos estratégicos do reino. Florestas tem sido queimadas, interferindo no habitat natural das criaturas que lá vivem, atrapalhando a caça. Desmoronamentos e avalanches vem acontecendo, bloqueando rotas costumeiramente utilizadas por caravanas ou mesmo deslocamento militar. Batedores são enviados e não retornam mais. E se aproveitando do fato de que mal nos estabilizamos da terríveis guerras táuricas de seis anos atrás, finalmente eles lançaram um ataque. Senhor, o branco de nossa neve foi coberto por um tapete negro. Um longo exército goblinoide está marchando para Kalevala. Não fazemos ideia de como chegaram tão longe, sem serem notados. Precisamos que retorne, por favor. É guerra. Eu possuo uma runa de teleporte para nos levar. Aguardarei o aqui fora para que o senhor e sua esposa se aprontem. Com licença.
Azog Irkhazog
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- Um momento, capitão. Entendo a urgência, mas as coisas não são tão simples.
Lembrou-se do recado do sszzaasita. Da traição à terra natal em troca de salvar o mundo. Seu coração pesou enquanto ele avaliava o peso daquilo. O sszzaasita podia ter mentido e estar o enviando a uma jornada estúpida até outro país que o faria perder tempo. Por outro lado, se estivesse falando a verdade...
Azog Irkhazog
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- Deixe as tropas prontas para a batalha. Nós lhe diremos em breve para onde iremos.
Capitão Ichtaka das Lanças de Azog
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- Senhor...
Azog Irkhazog
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- Nós explicamos depois. Agora vá.
O homem partiu sem hesitar. Azog cruzou os braços, pensativo, enquanto sua esposa o abraçava.
Elysande Castelmar
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- O que quer fazer?
Azog Irkhazog
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- Vista-se. É hora de usar o dinheiro que você ganhou ontem. Vamos procurar um mago.
Maga Mensageira
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- Então Vossa Alteza quer se comunicar com sua distinta irmã em Kalevala? Bem, é possível. Mas vai custar.
Elysande Castelmar
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- Isso não é problema.
Elysande botou um pesado saco em cima da mesa. As moedas tilintaram em seu interior. A maga abriu um largo sorriso e os conduziu a sala privada. Ali fez os preparativos e lançou a magia.

Há centenas de quilômetros uma imagem translúcida de Azog e Elysande surgiu no palácio real, diante de Heiddi Irkhazog, Rainha de Kalevala. Embora não pudessem vê-la, os dois se curvaram como era apropriado para parentes diante do soberano em local público. Não precisavam botar o joelho no chão, devido aos três pertencerem à Casa de Kalevi (o hobgoblin por sangue e a meia-elfa por afinidade).
Azog Irkhazog
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- Saudações, Vossa Majestade. Enviamos esta mensagem na ciência de que o mago real pode perfeitamente conjurar um efeito similar, permitindo nossa comunicação mútua.

- Fomos informados da situação de Kalevala. Os traiçoeiros soldados da imunda organização auto-intitulada “Aliança Negra” ergueram-se contra nós. Estou ciente de que tal afronta não pode passar em brancas nuvens.

- Entretanto, também chegou a nossos ouvidos notícias alarmantes no leste. Notícias estas que podem trazer algo desastroso para todo o mundo, o que inclui Kalevala. Embora nosso coração nos diga para ir à Kalevala imediatamente, nossos instintos gritam para que atenda à ameaça no leste primeiro.

- Confiamos na força do povo kalevalano em resistir a esta ameaça menor enquanto cuidamos da ameaça maior do outro lado do continente. Mas para que tal possa fazer necessito de vossa permissão.
Postou-se o infante ao aguardo da resposta da irmã. Alguns minutos se passaram até que finalmente uma imagem tremeluziu diante dele. Heiddi Irkhazog, Rainha de Kalevala.

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Rainha Heiddi Irkhazog
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- Nós recebemos vossa mensagem, irmão. Saiba que a força do inimigo avança sim sobre esta nação. Goblinóide mata goblinóide como não se via em nossa terra desde os tempos do grande Kalevi. O imundo Thwor Ironfist atreve-se a trazer sua selvageria para sujar nossa gloriosa civilização.

- Sabemos que viajou bastante pelo mundo e descobriu-o maior que a pequena Kalevala, mas sei também que em seu coração ainda habita amor por sua terra. Era minha vontade simplesmente ordenar-lhe que retorne e lute ao nosso lado, como foi nas Guerras Táuricas. Sim, talvez nós devêssemos fazer isso.
Ela cruzou os braços, pensativa. Tinha os trejeitos do irmão – que bobagem, ambos tinham os trejeitos do pai, a grande sombra sob a qual cresceram.
Rainha Heiddi Irkhazog
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- Mas confiamos em vossa sabedoria e experiência. Se o Campeão de Kalevala acredita que o mal maior está em outro lugar, então que assim seja. Saberemos lidar com este problema. Confiamos que estaremos em vosso coração e virá a nós se perceber que o mal distante não é tão perigoso quanto o mal próximo. Lutaremos até a Vitória, irmão!
A imagem se desfez. Azog olhou para esposa e suspirou. Ela segurou firme em seus braços, compreensiva. Ao infante custava virar as costas para seu país e sua família. Mas havia aquela impressão de que o sszzaasita não mentira.
Azog Irkhazog
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- Vamos. Temos que ir à Yuden.
Off:

Elysande vai usar sua Riqueza para invocar a magia Presença Distante (MB, pg. 108), pagando 1 PM por minuto (não creio que a magia em si tenha durado mais do que um minuto). Em seguida partiremos direto para Yuden.
Editado pela última vez por Padre Judas em 02 Mai 2017, 18:39, em um total de 1 vez.
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Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
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DiceScarlata
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por DiceScarlata » 17 Abr 2017, 23:22

*Enquanto Lysande negociava o custo do teleporte para você e ela, você admirava a vista de Vectora. Ela era nostálgica. Não por você passar muito tempo no mercado das nuvens, mas por ela lhe lembra do seu castelo. O castelo de todos vocês. A fortaleza dos libertadores.

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*A fortaleza dos libertadores. Você ainda se lembra do dia em que a recebeu de Valkaria. Um verdadeiro orgulho. Um castelo colossal, capaz de abrigar legiões de heróis e ainda viajava entre plano, viajando em pleno ar como fazia Vectora. Por onze anos ele fora como seu segundo lar, depois de Kalevala. Viajou entre alguns dos mundos dos deuses, planos elementais. O levou para diferentes lugares de Arton, enfrentando ameaças grandes demais, recrutando heróis ou até mesmo ensinando as pessoas como ser um. No começo vocês eram seis, no final, haviam mais nove ou dez mil habitando o castelo e ainda havia espaço! Majestosa. Imponente. Imortal. *

*Pelo menos até a guerra táurica.*

Como poderiam chamar-se libertadores, assistindo aquilo? A politica da escravidão sendo impelida a força. Garotas que mal haviam abandonado a infância, sendo "recrutadas" para servir nos harém das legiões táuricas. Filhas sendo forçadas em casamentos políticos. Homens sendo usados em trabalho forçado até seus braços não se moverem mais, seja pela exaustão ou pela dor do chicote. Elfos, Halflings, fadas e outros sendo colecionados como troféus. Parecia um convite a era da escravidão. Se antes os libertadores preferiam influência indireta, ensinando o heroismo ao invés de agindo, dessa vez todas as forças foram reunidas ineditamente e lançadas a maior batalha que eles ja viram!

*O inimigos era Crassus, o preator. O maior colecionador de escravos que Tapista já vira, tendo uma coleção de mais de 100 mil sob seu chicote. Suas vastas riquezas, poderes políticos e elite de soldados lhes garantiam imunidade para os crimes de guerra que cometia, que desafiavam até mesmo a politica tapistana. A batalha fora intensa, ele possuía inteligência e recurso para literalmente colocar os melhores do novo Império Tauron contra os melhores dos libertadores.*

*No fim, a aliança dos libertadores e Kalevala conseguiu derrotar o inimigo... Mas com um custo.*


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* A fortaleza caiu dos céus e chocou-se com as Uivantes. Já não podia mais voar. Seus libertadores espalharam-se pelo mundo. Parecia que tudo havia se tornado uma lembrança. Os fundadores separaram-se. *

* Mas não para sempre.*

*Uma nova guerra se abria diante de você. Quase que imediatamente. Após um turbulento teletransporte, chegaram. Não havia certeza de onde. Apenas via diante de você um vilarejo. Cadáveres por toda a parte. Demônios os mastigando. Um grupo de humanos ajoelhados num canto. Cercados por soldados. Estes não eram demonios. Mas agiam como tal. Pois seu machados mutilavam inocentes rendidos.*

*Ao verem você, Lysande e o capitão Itchtaka, orgulhosos soldados Yudenianos, tão ditadores quanto os minotauros, gritaram o que nunca se esperaria de um soldade de Yuden a um estrangeiro


- NOS AJUDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! POR FAVOR!!

______________________________________________________________________
Kalevala ainda precisa lhe enviar as tropas. São 8 demonios. Em torno de vinte soldados em armaduras em negro e vermelho. Provavelmente humanos. Restam 7 reféns.
O que fará? x)
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- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
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Padre Judas
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por Padre Judas » 18 Abr 2017, 11:09

Azog sentiu o instante de teleporte, quando o mundo parecia desaparecer para reaparecer em seguida, completamente diferente.

E o que havia diante dele não eram mais as ruas agradáveis de Vectora sob um céu tão azul que parecia pintado. Era a guerra. Sua velha amiga. Sua antiga amante.

Seus homens ainda não estavam com ele, somente Ichtaka estava ali. E Elysande. Ele viu os cadáveres e seu coração gelou. Viu os demônios e seu sangue ferveu. Viu os inocentes em perigo e sua alma gritou. Ouviu o pedido de ajuda de pessoas que normalmente não o fariam. Era hora da violência.

Subiu à sela de sua grande loba branca e deu suas ordens.
Azog Irkhazog
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- Ely, tu mantenha-se aqui. Capitão, proteja minha esposa e espere pela chegada dos reforços. De nossa parte, iremos à batalha! AAAAAH!
O hobgoblin sentiu o poder fluir por seu corpo, preencher sua alma, ossos e carne com o espírito de seus ancestrais. Sua visão turvou-se em vermelho e sua fúria santa queimou o ar ao seu redor. Sem hesitar avançou sobre os soldados corrompidos que ceifavam vítimas inocentes.
Off:

Uso Poder Oculto, gasto 20 PMs e um movimento para Explodir o Poder e ter +5 em Força, Habilidade, Resistência e Armadura. Em seguida gasto 2 PMs para invocar minha Fúria de Combate.

Fico com F10, H7, R11 e A6. Tenho assim 55 PVs e 33 PMs. Por Autoconfiança tenho FA=F10+H7+R11+1d e FD=H7+A6+R11+1d. Como gastei um movimento para Explodir o Poder, gasto outro para me aproximar rapidamente em direção aos soldados corruptos. Não tenho mais ações, mas ter um hobgoblin montado em um lobo gigante correndo em frenesi até eles deve ser suficiente para pararem de matar as pessoas e focar na nova ameaça. A Fúria deve durar 11 turnos.

A loba é só efeito estético, sem nenhuma influência mecânica.
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por DiceScarlata » 18 Abr 2017, 21:42

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- NÃO FIQUEM PARADOS! DESTROCEM O ALBINO! PELA RAINHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

*Como você nunca deve ter sequer cogitado como é a sensação de enfrentar a si mesmo - no sentido literal ao menos - deixe-me ajudá-lo a ter um vislumbre. Apenas uma ideia geral. Imagine uma avalanche. Um montanha inteira despencando e varrendo tudo em seu caminho. Simples não é? Agora imagine que esse cataclisma vem acompanhado do mais puro sentimento de ódio e que cuja unica razão de existência é trucidá-lo até o ponto que a própria morte teria medo de vir buscá-lo, por medo de se meter no caminho dela. Conseguiu imaginar? Não? Claro que não. Você está são. Coisa que não podemos dizer da maioria das pobres almas que assistem a marcha de Azog, uma montanha pálida de musculos, cicatrizes e presas afiadas, munido de infinitas armas e um grito de guerra ensurdecedor!*

*Então devemos concordar que os dêmonios que o atacaram APESAR disso, são dignos de algum elogio. Ao contrário dos guerreiros, que congelaram no local com seus olhos arregalados quase formando lágrimas*

*Quando sua Warg estacou rugindo junto a você, os demônios os cercaram o Hobgoblins num instante. Quatro a frente o estocaram com suas lanças flamejantes. Os quatro atrás conjuraram sombras e as lançaram sobre seu corpo. As lanças incendiaram o oxigênio ao redor de Azog, que explodiu num geiser flamejante de mais de oito metros de altura! Então vieram os jatos de sombra. A sensação do frio se misturou ao calor, roubando a sensação de estar vivo, banindo a luz e a esperança na dor agonizante de um choque térmico. Ou seriam para qualquer outro. Mas você é o príncipe de Kalevala. O libertador de Valkaria. Marido de Elysande. Um herói. *

*Seus músculos foram blindados por sua vontade. Seus ossos se tornaram mais densos. Seu sangue acelerou sua corrida dentro de suas veias, tornando o mundo mais lento. Seus pulmões engolem oxigênio como se fosse hidromel em uma festa de comemoração de vitória entre guerreiros e o transforma em energia. Nesse momento, você está no ápice. O poder inerente daqueles que são bravos o suficiente para aceitar a vida de desafios oferecida por Valkaria. Você a libertou de sua prisão. Ela permite que você se liberte de si mesmo. Das correntes que o limitam. E é por isso que lanças apenas arranharam sua pele, sequer provocaram dor. Chamas de demônios, foram como o calor matinal de Azgher, só que menos imponente. E as trevas agora não passam de simples histórias de terror, para assustar criancinhas malcriadas*

*Eles foram incapaz de feri-lo. E agora o encaram, estupefado. Imóveis. Todos os oito. O rodeando. *
O que vc faz? ;D
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Re: WERRA ATACA! - TA: Aventura épica!(ON)

Mensagem por Padre Judas » 19 Abr 2017, 12:50

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Algo tocou a superfície de sua armadura, mas ele mal sentiu. Ao seu redor o mundo era vermelho. Somente alguns pontos de luz se destacavam: em seu íntimo, a besta que era agora Azog sabia que aqueles pontos deviam ser protegidos. Todas as sombras, os borrões, deviam ser eliminados.

Um urro - um rugido - emergiu de sua garganta enquanto seu mangual agitava-se. Sua atenção foca-se em uma sombra e a arma desce em um arco, uma extensão natural de seu corpo.

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Off:

Vou atacar um dos demônios. Como já dito, FA=F10+H7+R11+1d (crítico 44) e FD=H7+A6+R11+1d (crítico 36). Duração da Fúria: Turno 1/11.
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