Mas ele também era um kalevalano. Magia não era algo popular entre seu povo – a maioria dos goblinoides não estudava isso. Havia um pequeno núcleo de estudos arcanos ligado ao exército em intercâmbio com a Academia Arcana, mas era só. Embora usasse a magia sem pudor – a qual via como uma simples ferramenta – seus planos nunca envolviam confiança total nela. Por isso a sugestão de teleporte puro e simples não é bem vista.
Azog Irkhazog
- Não suspeito da veracidade da informação. Muito pelo contrário, acredito nela. E não creio que poderíamos lutar nas duas frentes. Quero que vá à Warton porque suas habilidades de suporte serão úteis naquele lugar. Quanto à Linus...
O hobgoblin ergueu uma sobrancelha, curioso. O mago parecia resoluto, então ele assentiu.Linus
Desculpa chefe... Mas preciso ir para Warton. Tem algo que preciso averiguar, e Malebolge deu a pista dizendo que está na cidade fortaleza.
Então Ibelin trouxe o assunto de Selene à baila. Azog ouviu com atenção.
Hennd Kalamar, o Sumo-sacerdote de Valkaria, era um velho conhecido. Se havia alguém que podia expulsar o mal que contaminava alguém, era um servo dos deuses. Azog era tão religioso quanto qualquer um de seu povo – e embora seus deuses de eleição fossem as quatro divindades principais de seu povo, ele também concedia um espaço privilegiado para Valkaria em suas orações.Azog Irkhazog
- Entendo... Selene, não é? Preferiria que você não viesse à Hardof, Ibelin, mas da forma como tudo está, é melhor vir. Mas não confronte Selene, deixe isso comigo – não podemos nos arriscar que você hesite quando for necessário. Talvez possamos salvá-la. Ou pelo menos captura-la e leva-la a quem possa. Hennd pode ajudar.
Azog Irkhazog
- Mais alguma objeção? Se não, então vamos partir imediatamente!