Imortalidade para uns uma bênção, para outros uma maldição, para Tenebra era uma prisão. Era um ser imortal e poderoso, contude esse poder não foi suficiente para que um ser superior fosse incapaz de ter sua vida em suas mãos, na verdade tudo não passava de um plano astuto de dominação.
Tenebra era uma conjuradora aprendendo o novo poder que conseguira através de um ritual antigo. Vendeu sua alma para salvar as pessoas com que se importava e agora pagava o preço por sua boa ação.
Anos se passaram com ela sendo manipulada a cumprir missões variadas ganhando mais e mais poderes, servindo ao lado de heróis e vilões até finalmente receber a missão que mudaria tudo: Salvar Valkaria.
Foram longos meses de pesquisa para finalmente encontrar aqueles que possuíam o artefato que libertária a criadora da humanidade de sua prisão. Não foi fácil se aproximar deles, foi preciso aparecer a situação perfeita para isso e logo ela já estava fazendo parte daquele grupo mesmo recebendo olhares desconfiandos e sendo questionada de partes do seu comportamento que ainda se mantinham misteriosos.
Tenebra não era o tipo que fazia amizades, porém seu coração bom e senso de justiça foi suficiente para que o grupo ignorasse parte do comportamento dela. Alguns como Azog simplesmente não sei importavam, ela era útil e eficaz no que fazia era um trunfo ou um mal necessário, porém outros como Ibelin se mantinham cautelosos e desconfiandos talvez acreditando que toda aquela bondade era atuação.
Ainda sim a bruxa conseguia manter o Desconhecido em segredo, para todos ela era uma excelente feiticeira das trevas e usava seus poderes negros em pró de objetivos benéficos, mas quando conseguiram tresspassar todas as masmorras e finalmente libertar a deusa ela desapareceu pois seu objetivo estava concretizado.
Tenebra precisava de um conhecimento específico que poucos sabiam e esse foi um dos pedidos de Tenebra a deusa que, excitada com o desejo ambicioso de Tenebra em se tornar lich, não relutou em revelar como ela conseguiria tal feito.
Por mais que doece em seu peito ter que abandonar sua segunda familia, ela não tinha escolha. Sua vida estava nas mãos de outro ser e já sofrera na pele o que lhe causaria se o desobedecesse.
Então seu plano se completou e tornou-se o ser que é hoje. Mas a imortalidade não foi suficiente para que não temesse o Desconhecido, agora ele tinha uma arma contra ela o que a impedia de abandona-lo, ele conhecia seu filactério e poderia destruiu-lo.
Após anos e anos como imortal que Tenebra compreendeu o comportamento de Ras e por que ele se afastava das pessoas. A imortalidade era solitária, pessoas morriam e nasciam enquanto você estava ali. Tenebra via de longe seus pais envelhecerem e morrere enquando se mantinha jovem, sua irmã crescia e constituia uma família enquanto Tenebra se mantinha sozinha.
Ela sentia que parte de si eatava se esvaindo, cada vez mais ela se sentia menos humana e isso a amedrontava, mas então veio o chamado.
Os libertadores a convocavam depois de tantos anos, relutou por um momento antes de aceitar, mas aquela era a oportunidade de se redmir por ter abandonado a todos, contudo o Desconhecido não deixaria a oportunidade passar e lhe entregou uma missão e um enigma. Ela precisava resgatar um olho, mas qual?
Fortress a teleportava para o local que precisava ir, achou que seria levada a Torre, porém se viu diante de uma guerra, um campo de batalha e um inimigo poderoso a frente, ela sorriu, sorriu pela ironia da situação e sorriu ao ver seus antigos companheiros reunidos ali, porém não estavam todos.
Ela caminhou sedutora, bem diferente da feiticeira relutante de outrora, havia confiança em seu olhar, mas havia outra coisa, além do misterio de sempre, estava faltando um brilho, um brilho que deu lugar a uma escuridão profunda.
—Olá meninos, sentiram a minha falta?