TRPG - O Fragmento do Caos (OFF) (Fechado)

[Aquila]

Ei, Aquila, já que você é o mestre: cabe um finntroll necromante Neutro (não-maligno) nessa campanha?

Precisa de uma explicação muito coerente do por que um membro de uma raça xenofóbica e escravista, e com habilidade para controlar os corpos dos mortos, está vivendo entre os humanos, e por que ele decidiu se tornar um aventureiro.

Ele pertence a algum grupo de finntrolls que segue outras interpretações das leis e da religião da raça iou é um renegado completo? Como ele se apresenta na sociedade dos humanos, dada a sua aparência, que embora seja bem humana, ainda é estranha? Como ele se relaciona com os humanos normalmente, como aliados e iguais ou apenas como possíveis corpos para a sua coleção? Como as pessoas reagem a sua prepotência e megalomania, traços esse que são inerentes até mesmo nos indivíduos neutros?

Podemos achar um modo para inserir um finntroll na aventura, pois ele (na minha avaliação) não sofreria as discriminações que um lefou sofre, mas a personalidade intrínseca da raça ainda é forte.

[Padre Judas]

A explicação é que ele não foi criado por finntrolls, mas outras pessoas, de outra raça. Estava me perguntando se você também trará para cá a ideia que está usando no Maldição, de fazer clérigos de Leenn terem um papel mais respeitável na sociedade. Se for, posso fazer com que meu finntroll seja criado por uma ordem de devotos de Leenn humanos. Ele decidiu não seguir o caminho sacerdotal, entretanto, optando por um estudo mais acadêmico dos mortos, e estudou na Academia Arcana.

Como não foi criado por finntrolls, não herdou os preconceitos culturais da raça. De fato, ele poderia de repente nem falar finntroll e conhecer muito pouco sobre sua sociedade.

[Lucena]

Desculpa ai Judas, mas assim parece que você está eliminando o histórico problemático da raça para se aproveitar de suas habilidades raciais e bônus em características.
Mas a decisão é do mestre.

[Senimaru]

Desculpa ai Judas, mas assim parece que você está eliminando o histórico problemático da raça para se aproveitar de suas habilidades raciais e bônus em características.
Mas a decisão é do mestre.

A raça não define o carater ou indole do personagem, Arton é mais colorica e rica que vcs dão credito.

[Aquila]

Desculpa ai Judas, mas assim parece que você está eliminando o histórico problemático da raça para se aproveitar de suas habilidades raciais e bônus em características.

Eu concordo, pois acredito que a "personalidade racial" é muito boa para interpretar, apesar da dificuldade. Mesmo que ele tenha sido criado por sacerdotes humanos, essas características ainda estarão presentes, guindo suas ações e criando muitos questionamentos morais.

Mas o meu objetivo não é proibir a raça como personagem, pois do contrário, em que situação ela poderia ser usada? Meu objetivo (e minha função) é inserir a raça de uma forma que faça sentido tanto para o passado quanto para o futuro.

Se mesmo criado por humanos, ele ainda possuir uma parcela (forte) da índole finntroll, e não ter sido treinado da Academia Arcana (pois isso inevitavelmente geraria consequências), acho que podemos continuar com a ideia.

[Lucena]

Mestre, vou mandar pra cá a minha ficha de Minotauro Samaritano de Thyatis. Ele é um ex-legionário que desertou seu centurião por não suportar a crueldade de sua tropa em especial durante as Guerras Tauricas e foi acolhido por um monasteri de Thyatis onde foi oferecido uma segunda chance para trazer bem ao mundo.
Ele é LB e Fundamentalista de Thyatis.
Como será visto um Minotauro na vila?

[Padre Judas]

A inspiração para o personagem que propus é o Drizzt Do'Urden, de Forgotten Realms. Bem, vou pensar aqui e ver o que fazer.

[Aquila]

A inspiração para o personagem que propus é o Drizzt Do'Urden, de Forgotten Realms. Bem, vou pensar aqui e ver o que fazer.

Eu conheço Drizzt Do'Urden, pois Forgotten Realms ainda é o meu cenário preferido (sem contar as loucuras da quarta edição), mas a situação dos drow em Faerûn é bem diferente da situação dos finntroll em Arton.

Eu estou disposto a tentar (nunca tive a chance de usar a raça antes), mas não considero interessante que ele seja feito exatamente como um necromante humano, por mais que ele tenha sido criado entre sacerdotes de Leen. Além disso, precisamos descobrir por que ele decidiu se aventurar, dentro de tantas possibilidades.

[Lucena]

Novamente.
Mestre, se lefous são perseguidos e finntrolls ignorados, qual é a reação da pessoas a um minotauro?

[Padre Judas]

Bem, se será assumido que a personalidade no cenário é fruto de genética e não de cultura, então ele pode ser um finntroll de Trollkyrka que simplesmente era diferente e conseguia sentir empatia pelas outras raças, mesmo que as considere inferiores. Neste sentido ele poderia ser mais parecido com com o Artorius da Trilogia Tormenta.

Outra razão é ele não compactuar com a cultura troll de sempre contar vantagem. "Se sou superior, não preciso ficar espalhando isso aos quatro cantos. Eu sei que sou e pronto."

Assim como tem brasileiro que odeia o próprio país e seu povo, ele poderia odiar sua nação e seus pares, e querer sair de lá. No processo ele decide conhecer mais sobre o mundo da superfície.