O Fragmento do Caos - Capítulo 2: Guardiões do Caos
Beccaburgo - Templo do Panteão
(Manhã de Tirag 17 sob Altossol)
O Templo do Panteão de Beccaburgo é o mais antigo santuário do gênero ainda ativo em todo o mundo.
Com quase quatrocentos anos de idade, o templo é a prova da confiança inabalável que os desbravadores tinham nos Deuses do Panteão, nos primeiros anos do Exílio - apesar de terem perdido toda a esperança em sua própria raça. Um marco da união entre diferentes crenças e filosofias pelo bem comum, por muitas décadas o templo foi um dos principais centros religiosos dos novos reinos do norte.
Apesar do poder que Valkaria alcançou quando os primeiros Exilados chegaram aos pés de sua colossal estátua, no centro da planície de Deheon, a crença no Panteão como um todo nunca foi esquecida, pois centenas de sacerdotes dos deuses vieram do sul junto com as caravanas, arriscando suas próprias vidas para protegerem os devotos de todos os perigos que surgiam, renovando a esperança sempre que algo abalava a confiança.
Mesmo quando a união do povo foi destruída por disputas e rivalidades internas, alimentadas pelo medo do desconhecido e pela desconfiança, a crença na unicidade do Panteão permaneceu inabalada. Em cada nova cidade ou assentamento que era criado, um templo do Panteão era erguido, um sinal de respeito àqueles que nunca abandonaram os homens no momento de maior necessidade.
Sob a influência de sua estátua, o poder de Valkaria começou a ofuscar o de todos os outros deuses, mas ainda assim o Templo do Panteão de Beccaburgo permanecia como um símbolo de tudo que o novo reino representava. Por muitos anos, era tradição que os reis e rainhas fossem coroados sob a sua magnífica abóbada cravejada de joias, cercada por estátuas de ouro; cavaleiros e paladinos eram consagrados em sua escadaria pelo próprio sumo-sacerdote do Panteão, e partiam em missão sagrada pelo mundo; e peregrinos de todas as partes viajavam semanas ou meses em busca de algum milagre...
Hoje o templo é apenas uma sombra do que já foi, mas uma parte de seu antigo poder ainda permanece em suas majestosas paredes de pedra, cobertas por esculturas em relevo de deuses e deusas.
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John: Enquanto vocês estão atravessando a praça central, você avista Orinda, parada na entrada do templo, conversando com alguns aldeões. Assim que o avista se aproximando, ela acena, se despedindo deles.
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Bom dia, John - ela diz, arrumando o cabelo, desalinhado pelo vento. -
Como está se sentindo? Fiquei preocupada que ainda estivesse sentindo os ferimento da luta de ontem. Sabe que pode me procurar a qualquer hora, se precisar de ajuda.
O que vocês fazem?
Ponte do Dragão
(Meio-Dia de Tirag 17 sob Altossol)
kallyan conjura Voo sobre Melinda.
Uma sombra quase invisível parece se formar ao redor do corpo de Melinda, enquanto Kallyan conjura a mágica de levitação sobre ela. Com o corpo tenso, a garota não desvia os olhos do rosto do jovem qareen, até que sente os efeitos da mágica. Ela solta o ar, sorrindo com alegria, sentindo o corpo começar a levitar suavemente, ficando a apenas alguns centímetros do chão.
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Isso é fantástico - ela diz, observando a brisa passar sob seus pés.
Ela recolhe os pés sem mover o corpo, sentindo o controle sobre o efeito da mágica, mas a falta de base a surpreende e ela estende a mão para se segurar no ombro de Kallyan. Por um momento ela fica flutuando diante do Kallyan, as duas mãos apoiadas em seus ombros, olhando para o próprio corpo e sorrindo. Quando ela finalmente parece segura para controlar o efeito, ela ergue o rosto e agradece o feiticeiro com um olhar, antes de se virar para a torre e subir.
O toque de Romulus a surpreende.
-
O quê você...?
Seu sorriso desaparece quando sente a mão do minotauro segurar sua perna. Sem entender, ela coloca suas pequenas mãos sobre a mão imensa de Romulus, depois olha para Kallyan como se não soubesse o que fazer. Mas então uma onda de calor parece emanar do toque e ela relaxa.
-
Mágica...? Eu...
Romulus conjura Santuário sobre Melinda.
A conjuração dura apenas um breve momento. Quando termina, Melinda ainda segura a mão de Romulus entre a sua, olhando para o minotauro sem saber o que dizer, e então começa a flutuar por sobre a torre.
Ela voa rapidamente por sobre a torre, aproveitando para olhar para as Terras Arruinadas, quando passa pelo topo, o vento forte movendo seu cabelo castanho. Mas ela não se demora e logo pousa suavemente no outro lado da grade levadiça.
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Esperem um momento - ela diz. -
Vou acionar a alavanca para abrir a grade.
Ela desaprece atrás de um dos lados da torre, mas logo o som das correntes movendo os contrapesos enche o ambiente, e a grade começa a subir lentamente. O mecanismo na verdade não é uma alavanca, mas sim uma engrenagem dentada como um timão de navio, que precisa ser girada para erguer a grade. A garota move o mecanismo com esforço.
O que vocês fazem
Aldred (PVs: 20/22; PMs: 0; PEs: 3/3; PAs: 0/1; CA: 16; XP: 0/1.000; Condição: Normal; Postura: Padrão).
Jonh Lessard (PVs: 23/23; PMs: 0; PEs: 3/3; PAs: 1/1; CA: 19; XP: 0/1.000; Condição: Normal).
Kallyan (PVs: 10/10; PMs: 8/8; PEs: 0; PAs: 1/1; CA: 12; XP: 0/1.000; Condição: Normal).
Romulus (PVs: 17/17; PMs: 0/10; PEs: 0/0; PAs: 1; CA: 17; XP: 0/1.000; Condição: Carga - Penalidade em Testes e Deslocamento 6m).
Sion (PVs: 12/12; PMs: 0; PEs: 0; PAs: 1; CA: 17; XP: 0/1.000; Condição: Normal).
