O Templo da Morte - Incompleta

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Aquila
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Re: TRPG - O Templo da Morte (ON)

Mensagem por Aquila » 15 Mar 2018, 19:39

O Templo da Morte
Parte 1 - Presságios Sombrios

Yuvalin – Reino de Zakharov - Inverno de 1410

A aura mágica que prendia o bandido treme por um instante antes de desaparecer em um pulso espectral. Atordoado pela paralisia, o homem cai de joelhos sobre uma poça de água cinzenta, bufando, irado, como um animal acuado. No entanto, antes que ele possa se recuperar, o rapaz surge sobre ele, atingindo-o com diversos socos no rosto.

- Isso é por ameaçá-la, maldito...

Mas o homem parece não sentir os socos violentos do rapaz, pois seus olhos estão concentrados nos rostos das pessoas que observam das janelas das casas, cochichando e sorrindo como se ele fosse parte de um espetáculo cômico. Por um momento o homem parece confuso, o rosto duro ficando cada vez mais vermelho com a ira crescente, até que subitamente explode sobre a única pessoa ao seu alcance...

O laço de Andy prende os pulsos do bandido ante que seus mãos alcancem o pescoço do rapaz, que não se intimida com o inimigo e ainda dá um soco furioso no rosto do homem, antes de Hanz surgir diante dele e derrubar o bandido de costas na neve encardida. O homem ainda tenta se recuperar, mas Andy o puxa pelos pulsos e o mantém deitado, até que Hanz o agarra e amarrar seus tornozelos, como se fosse um ginete amarrando um novilho.

- Vocês vão pagar por isso....

O bandido se contorce, tentando se soltar da corda, enquanto Hanz o arrasta pela rua na direção do estábulo, onde uma multidão se reuniu depois do incidente com os trobos, mas antes que vocês se aproximem, Moira surge a passos rápido.

- Alguém viu Driel se transformar em lobo e chamou os guardas - ela diz. - Eles não são amistosos com aventureiros. Precisamos sair daqui.

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Dados dos Personagens
Andy • PV 36/36; PA 1/1; CA 21 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Crym • PV 17/27; PA 1/1; CA 20 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Dominique • PV 19/19; PM 10/12; PA 1/1; CA 21 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Driel • PV 38/38; PA 1/1; CA 18 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Hanz • PV 39/39; PE 6/6; PA 1/1; CA 17 <> Carga: Normal <> 50 xp.
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John Lessard
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por John Lessard » 19 Mar 2018, 20:22

Hanz rosna algo, carrancudo, olha em volta, para os olhos daquelas pessoas.

- Não gostam de aventureiros, você diz? - o guerreiro joga o homem no meio da palha e fezes dos cavalos - Não somos aventureiros, somos mercenários!

Ele espera todos se reunirem.

- Tsc, que seja... Vamos embora daqui. Vocês - apontou para o casal - espero que tenham um excelente agradecimento para nós, se é que me entendem.

Nunca planejou aquela vida e as lembranças de sua infância e do que acontecera, do que vira e do fizera ainda permeavam sua mente, mesmo após tantos anos. Ele amaldiçoava a si mesmo, por se lembrar daquilo, dia após dia. Não era um herói, nem tinha a pretensão de ser. Era um mercenário, matava pessoas e bandidos por dinheiro, assim como invadia masmorras esquecidas e malditas para conquistar seus tesouros. Era assim que levava sua vida e encarando aquele casal, se forçava em sua convicção, não dando espaço para altruísmo, enquanto saía daquele local.
Personagens em Pbfs:
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Lord Seph
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por Lord Seph » 20 Mar 2018, 08:43

Crym balança a cabeça em lamento.

- Nada a ser feito quando se vive entre os bárbaros, deixa eu pegar minhas coisas e deixamos os problema para os outros.

Fala Crym sem realmente ligar para o destino dos jovens. Mas sua carroça não deixaria para trás.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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Aldenor
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por Aldenor » 20 Mar 2018, 08:55

O pequeno cachorro vira-lata acompanhava o grupo alheio ao que conversavam, embora entendesse perfeitamente. Driel não gostava de se envolver com os assuntos dos civilizados, pois preferia se manter afastado de suas intrigas complexas. Cheirava as gramíneas, a lama por onde as pessoas pisavam com suas botas, os postes — onde gostava de deixar sua marca.

Afastados dali, Driel ergue as orelhas ao ver um homem espancar o outro e se pega surpreso por não lembrar mais quem era quem. Hanz, sempre mau humorado, resmungava alguma coisa sobre recompensa e Driel soltou um latido agudo e passou a andar em círculos, no arredor do casalzinho. A esquisita da Moira ainda falou que alguém o tinha visto se transformar, mas não entendeu o porquê dessa comoção toda em torno de um fato tão natural.

O metamorfo, então, farejou o ar. Tentou buscar algum cheiro agradável de algum cozido de alguma taverna e se pôs a andar pra lá com suas quatro patas esperando que o grupo o seguisse.
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Astirax
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por Astirax » 20 Mar 2018, 10:07

A inocência de Andy ia se perdendo, conforme ele via tanta ira, tanta violência, apesar do que ocorreu em seu passado, as atrocidades da guerra só chegaram a seus ouvidos, assim como os feitos heroicos, a verdade era bem mais cruel. As palavras de Moira, alertando que a guarda não gostava de aventureiros o pegou de surpresa, pois sem a intervenção deles, esses dois jovens teriam sido raptados ou pior.

Hanz, Crym e Driel, falam e tomam atitudes, enquanto o pequeno halfling pensa se realmente esta fazendo a diferença, tornando o mundo melhor, ou vivia apenas se enganando?

Era algo para se fazer em segurança, e precisavam sair dali, como um grupo.
Off:
Andy irá seguir com Hanz, já que foi o único que sugeriu sair.

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Aquila
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por Aquila » 22 Mar 2018, 19:22

O Templo da Morte
Parte 1 - Presságios Sombrios

Yuvalin – Reino de Zakharov - Inverno de 1410

O sol da tarde desaparece lentamente por trás das muralhas escuras de cidade quando vocês chegam na estalagem Leão Vermelho, ponto de encontro tradicional para os raros aventureiros que passam pela Cidade de Ferro.

O vento da noite percorre as vielas sombrias da cidade como um caçador faminto, jogando flocos de neve sobre os seus rostos enregelados, mas assim que chegam na estalagem, o calor da sala comunal os faz esquecer do frio que atormentará os vigias noturnos que lentamente descem a rua, acendendo os lampiões a óleo. Assim que entram na sala comunal, o cheiro ferroso que permeia a cidade é substituído pelo tradicional "cheiro de taverna", uma mistura formada pelo aroma de carne assada com especiarias, vinho, cerveja, fumo de cachimbo e fumaça de pinho.

Uma grande lareira ilumina a taverna, onde grupos dispersos de viajantes se esparramam ao redor de mesas espaçadas, meio escondidos pelas vigas e arcos de pedra que sustentam os andares superiores. Uma dupla de minotauros-búfalo conversa animadamente com os guardas de uma caravana, perto de onde alguns viajantes deheonianos juntaram algumas mesas para reunir um grupo grande e barulhento; enquanto, no outro lado da taverna, um grupo de mercadores conversa com um bardo errante, pedindo por uma canção, que ele prontamente atende, dedicando-a à bela guarda yudeniana que o observa com interesse.

Um homem os recebe assim que vocês entram na estalagem.

- Senhora Moira? - ele diz, fazendo uma reverência formal para a maga. - É um prazer recebê-la novamente em minha humilde estalagem, senhora.

- Mestre Hagen - diz Moira, retribuindo o cumprimento do homem com uma reverência sutil. - O prazer é meu. Senhores, este é Hagen Dorn, o dono da estalagem. Nos conhecemos a pouco mais de um ano, quando estive na cidade pela primeira vez... Mestre Hagen, esses são meu amigos, Hanz, Driel, Andy, Crym e Dominique. Estamos de passagem pela cidade e lembrei de sua estalagem para passarmos a noite.

- Bem-vindos ao Leão Vermelho - Hagen diz, fazendo uma reverência a todos. - Por favor, me acompanhem.

Hagen os leva até uma mesa em um dos cantos da taverna, perto da escada que leva para o primeiro piso da estalagem. Enquanto vocês se ajeitam nas cadeiras, tirando os mantos de peles e colocando as armas de lado, Hagen faz um sinal para o balcão e logo uma atendente surge, trazendo talheres, copos, pratos, e uma bandeja com queijo, pães, salame e fartos pedaços de carne assada.

- Senhor Hagen, o senhor poderia nos providenciar um pouco de água quente e panos limpos?

- Certamente - diz o estalajadeiro, reparando nos ferimentos dos jovens. - Mas, se me permite a pergunta, o que aconteceu com eles?

- Foram assaltados perto da Ferradura de Pyros - Moira responde. - Tentaram roubar seus pertences, mas meus amigos conseguiram deter os ladrões.

- Uma notícia triste, mas não surpreendente. A cidade está cheia de bandidos tentando se aproveitar da riqueza proveniente das minas, mas poucos conseguem fazer isso sentados na mesa do conselho.

O estalajadeira se despede e se afasta junto com a atendente, que logo retorna com uma bacia de água quente e panos limpos.

- Obrigado por nos ajudarem - diz o rapaz, depois de um momento, enquanto Moira ajuda a garota a limpar o rosto. - Eu me chamo Varn e essa é Birna. Nós somos de Tharam, uma pequena aldeia no norte do reino, perto das Montanhas Uivantes... Viemos para a cidade para pedir ajuda, por que nossa vila foi dominada por um dragão

- Nós procuramos o magistrado do rei assim que chegamos - diz Birna, - mas ele disse que precisava enviar alguém para investigar o caso, antes de tomar uma atitude, e somente depois de saber se era verdade poderia considerar enviar uma força para ajudar a vila. Perguntamos quando ele enviaria alguém, mas ele disse que não seria agora, que precisávamos esperar, que existiam outros problemas para serem resolvidos, que não tinham os recursos nem as pessoas para enviar para a vila... Foi quando entendemos que ninguém ia nos ajudar e decidimos procurar alguém que pudesse matar o dragão e expulsar os orcs...

- Foi quando encontramos aqueles três sujeitos que nos atacaram... - Varn continua. - Nós os encontramos em uma taverna perto do Portão das Minas, onde descobrimos que os guardas e mercenários costumam passar o tempo livre, quando não estão trabalhando para algum comerciante ou guilda de ferro. No começo, achamos que podíamos encontrar alguém que pudesse nos ajudar, mas ninguém estava realmente interessado... Muitos escutaram nossa história, mas apenas para passar o tempo enquanto bebiam...

- Já havíamos desistido quando aqueles três apareceram e ofereceram ajuda, dizendo que eram caçadores e matadores de monstros, mas era tudo mentira... Na primeira oportunidade, tentaram nos atacar. Mas nós percebemos o que eles queriam e tentamos fugir. Achamos que eles pudessem desistir se corrêssemos muito, mas eles nos perseguiram e nos alcançaram. Varn ainda tentou resistir, mas não havia como vencê-los... Foi quando vocês apareceram.

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Dados dos Personagens
Andy • PV 36/36; PA 1/1; CA 21 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Crym • PV 17/27; PA 1/1; CA 20 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Dominique • PV 19/19; PM 10/12; PA 1/1; CA 21 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Driel • PV 38/38; PA 1/1; CA 18 <> Carga: Normal <> 50 xp.
Hanz • PV 39/39; PE 6/6; PA 1/1; CA 17 <> Carga: Normal <> 50 xp.

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Editado pela última vez por Aquila em 29 Mar 2018, 13:00, em um total de 1 vez.

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DiceScarlata
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por DiceScarlata » 23 Mar 2018, 00:35

Dominique Dantellion Alvus
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*Dominique sorrira ao vez CRYM ajudá-lo com sua tentativa de resolver a situação. Fora ótimo. Evitara que o grupo se arriscasse e mesmo demonstrasse sua real força. Perfeito. Chefe Hanz saiu como o líder herói, o garoto havia descontado a raiva futilmente contra um oponente imobilizado e a menina... Parecia especialmente grata*

- Boa Crym, bate aqui!!

*Cumprimentou o colega e depois o envolveu com o braço direito, trazendo sua cabeça para perto de si e sussurrou ao seu ouvido*

- Bonitinha ela, heim?

*Então seguiram. LEÃO VERMELHO. Que belo nome para uma taverna, ele pensava, enquanto entravam. Lugar quente, cheiro de comida. Aparente boa bebida. Era como um oasis no meio do esgoto, então, serviria. Quando viu a bacia com água quente, tomou-a educadamente das mãos de Moira*

- Com licença, mon chéri...

*Piscou a Moira, indicando suas intenções, que ela ja conhecia muito bem, sendo esta, um alvo muito presente de suas "massagens" e "flertes" e ajoelhou-se em frente a Birna, conforme a ouvia e ao garoto*

- Entendo... Tiveram muita sorte. E seu amigo a defendeu bravamente... Devo parabenizá-lo.

*Tomou a mão da garota e beijou-lhe as costas da mesma, mantendo um olhar fixo nos dela. E sem olhar para o rapaz, lhe disse*

- Sou um padre... Cuidarei dela e terei certeza que não foi ferida.

*Então levou a tolha aquecida por água quente em direção ao pescoço da garota e subiu por sua pele até abaixo de sua orelha, para só então deslizar as suas bochechas*

- Muito prazer, senhorita Birna... Sou Dominique, não só servo dos deuses, mas seu também...

*Se aproximou, como se estivesse concentrado em limpar as marcas da briga, mas sussurrou em seu ouvido*

- E jamis permitirei que outras mãos indelicadas toquem sua doce pele novamente...

*Se afastou, com uma suave piscadela e afastando a tolha também*

- Se buscam auxilio de bons mercenários, apresento-vos a inigualável companhia de Hanz! Nossos preços são justos, ainda que não estejam a altura de nossa força. O que podemos fazer? Somos corações moles, sempre dispostos a ajudar.

*Sentou-se ao lado de Birna*

- Fale-nos do dragão e dos orcs... Então diremos como os destruiremos. Ah sim, vamos beber enquanto isso!! Você deve estar sedento rapaz! Deu bons socos ali atrás! E você, mon chéri, o que posso oferecer a estes lábios? Tenho algumas sugestões... mas...

*Disse em tom de brincadeira, com tons de verdade*
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Uso meu talento CORTESÃO SEDUTOR (Cortesã Sedutora) para seduzir a jovem BIRNA e colocá-la sobre o efeito de ENFEITIÇAR PESSOA por 24h.
Teste de enganação: 1d20 = 18+13 = 31!!!

Teste de vontade para resistir ;D
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- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
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- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
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Lord Seph
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por Lord Seph » 23 Mar 2018, 10:08

Tudo resolvido e Crym vendo que não precisavam fugir ele segue o grupo. Dominique faz um comentário sobre a jovem, mas Crym não vê nada mais nela.

- É só uma humana entre tantas nesse mundo.

Crym fala sem se importar muito, padrões de beleza para Crym iam além de uma carinha bonita. Talvez sua criação tenha sido muito ordotoxa para imaginar relações interraciais.

Crym chega ao estabelicimento, e logo Dominique começa a falar.

- Dragão e Orcs... que acha, Hanz? Couro de Dragão dá uma boa grana hoje em dia.

Crym sorri, mas não faria nada precipitado.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
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Aldenor
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Re: O Templo da Morte

Mensagem por Aldenor » 23 Mar 2018, 10:18

O cheiro de taverna geralmente não era convidativo. Driel sentia, para além da comida agradável, o cheiro de gente suja e de bebidas desagradáveis como a tal da cerveja. Mesmo assim, valia a pena. Geralmente quando viam um cão como ele davam as sobras, ossos ou pedaços que caiam no chão. Às vezes, é claro, tentavam enxotá-lo dali com vassoura ou com gritos. Quando estava de bom humor, apenas ia embora, mas normalmente ele voltava à sua forma humanoide para pedir que repetissem tais palavras novamente, para brigar com alguém do seu tamanho. Humanos podiam ser cruéis, estúpidos e covardes quando queriam.

Mas junto de seu grupo, pouca reação podia ser vista. Ao lado de homens e mulheres fortes, imponentes, cheios de equipamentos, mochilas, cordas, botas, lampiões, espadas, e outras armas, o povo comum costumava não mexer com eles. Driel andava farejando o chão como de costuma até que todos se afeiçoaram a uma mesa. Ouviu uma conversinha mole de Dominique, um resmungo de alguém, mas o que o atraiu foi as palavras de uma possível missão.

Driel ergueu-se sobre as patas traseiras e apoiou as duas patas dianteiras na coxa de Hanz enquanto abanava o rabo e mostrava a língua. Deu um latido agudo em sua direção e outros pequenos rosnados.
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Astirax
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Re: TRPG - O Templo da Morte (ON)

Mensagem por Astirax » 23 Mar 2018, 10:53

"Será que eles tem Gorad quente? "

Se lembrou de sua vontade momentos atrás, masss, acabara de contar seu dinheiro, 15 peças de ouro, fora o que deveriam usar para a acomodação do trobo, o pernoite e refeição,...Gorad era uma iguaria, duvidava que tivessem e se tivessem, não ia sair barato.

Via Dominique ser gentil, era um grande homem, sempre gentil e carinhoso com todos, um verdadeiro sacerdote bondoso, mas mesmo assim lembrou-os de que precisavam de ouro para prosseguir, Andy concordava e para enaltecer que precisavam mesmo de ouro.
Andy
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-- Taberneiro(a), me eu vou querer a refeição mais barata que tiverem

* vira-se para cada um de seu grupo e prossegue*

-- e voces meus amigos?
Retirou e segurou duas Peças de Ouro na mão, deveria ser suficiente. Quase as deixou cair quando Crym sugeriu que Couro de dragão vendia bem,... bom, eles eram mais experientes, é claro, e se achavam que era tranquilo o serviço.... Espere... essas pessoas precisam de ajuda!!!
Andy
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-- Um Dragão dominou sua vila...

"olhava cada um do grupo , com a pergunta clara no rosto, ( Nós Vamos?)"

--Conte-nos mais sobre o dragão.

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