O Vale das Sombras
Prelúdio - Convergência
Reino de Fortuna :: Marca de Solas :: Carmor <> Manhã de Tirag 19 Sob Altossol :: 1410
Turok
A noite ainda domina o mundo quando você deixa o forte dos patrulheiros para trás, seguindo por uma das antigas trilhas que atravessam o Bosque do Rei, na direção de Caermor, cujas luzes piscam sobre a escuridão como estrelas caídas do firmamento. Mas, logo, as bandeiras rubras da aurora começam a se agitar horizonte, anunciando a chegado das fileiras do sol, revelando pouco a pouco os contornos do vale.
Shalla cavalga poucos metros a sua frente, observando, concentrada, os campos vastos que começam a surgir à luz do dia, agarrando o manto desgastado ao redor do corpo esguio para se proteger do vento da manhã, mas uma rajada súbita joga o capuz do manto dela para trás, revelando seu rosto severo de meio-orc, emoldurado por fartos cabelos negros. Uma aljava de flechas e um arco longo são as armas que ela carrega, mas o pomo de uma espada longa pode ser visto no alforje de sua sela, ao alcance de sua mão, ao lado de um pequeno escudo de aço com a árvore dos patrulheiros gravada.
Quando as últimas estrelas começam a desaparecer contra o céu da manhã, a trilha desvia para o norte, obrigando-os a seguir pelos campos que cercam a colina de Caermor, brancos de geada. Não demora muito e a estrada que leva para a cidade surge como uma cicatriz no meio dos campos, ladeada por antigos muros de pedra, parcialmente arruinados. Assim que chegam na estrada, sulcada por trilhas de carroças, os cavalos avançam mais rápido, mas logo que as primeiras casas da vila surgem nos campos ao redor, perto da encruzilhada da Estalagem do Peregrino, o caminho é bloqueado pela passagem de um rebanho de ovelhas.
O rebanho é pequeno, mas Shalla não parece disposta a esperar que ele se disperse, guiando a montaria para uma passagem que contorna a estalagem. Mas, antes que você possa segui-la, uma mulher surge diante de você, bloqueando o caminho. Seus cabelos negros e olhos puxados, quase totalmente cerrados contra o sol da manhã, deixam clara sua origem tamuraniana.
Lyra
- Com licença bom dia, meu nome é Lyra e acabei de chegar a cidade, estou procurando informações sobre a região e como vi que estão armados, acredito que deva haver perigos que estejam cientes.
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Lyra
Por mais que se esforce, você não consegue lembrar do sonho que preenchia sua mente quando acordou, no início da manhã, sobressaltada pela sensação de estar sendo observada.
As chamas da pequena lareira haviam se extinguido como as lembranças do sonho que a fez suar por baixo do cobertor de peles, deixando o quarto totalmente escuro, mas você não precisava ver para saber que tinha mais alguém no quarto além Lúcifer, cuja silhueta sempre se distingue da escuridão como um reflexo de seus próprios pensamentos.
O vento da manhã arrepia a sua pele, lembrando a sensação de sufocamento que acelerou seu coração enquanto observava atentamente as sombras se moverem no quarto, buscando palavras arcanas para enfrentar o olhar pesado que emanava da escuridão, até que tudo terminou, tão subitamente quanto havia começado.
"Era uma garota", Lúcifer lhe disse, assim que você levantou. "O seu espectro, na verdade, mas não era um fantasma, não da forma que imagina, era mais como eu, uma forma de pensamento... "
Parado contra o céu rubro da manhã, com a estrela da aurora sobre a cabeça, Lúcifer observa atentamente o sol nascente. A fina camada de gelo que cobre a grama do campo se desfaz quando você passa, seguindo a trilha na direção da rocha onde ele se encontra, sentindo o sol crescente aquecer seu rosto.
-
...Está no Vale das Sombras... - você ouve Lúcifer murmurar, repetindo as palavras que ouviu da garota-espectro. -
O que poderia estar nesse Vale das Sombras...? - De olhos fechados, ele também parece aproveitar o calor do sol, mas você sabe que na verdade ele está refletindo sobre a aparição. Poucas coisas o atraem mais do que um enigma. -
Precisamos saber mais sobre a região, antes de continuar nossa busca, Lyra. Esse reino de superstições possui muitos perigos e mistérios, e nosso poder ainda é pequeno para desafiá-los...
Pouco depois, vocês descem pela trilha, na direção da estalagem, determinados a explorar a região para desvendar seus segredos, e a melhor forma de fazer isso é se unindo a um grupo de aventureiros.
Lyra observa a movimentação da manhã, precisava de alguém bem especifico, uma pessoa que andasse armada e com equipamentos de viajem como os dela, esta seria alguém como ela, uma pessoa aventureira, ou partindo a serviço de alguém.
-
Preste atenção se carregam símbolos sagrados, a fé é uma poderosa motivação para todos.
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Rhaysa
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Tem certeza de que não quer uma armadura?
Annia olha para você com uma expressão de dúvida, como se fosse a coisa mais estranha do mundo alguém não aceitar uma armadura quando lhe oferece, e não que uma garota de dezesseis anos esteja armada como se fosse para uma batalha.
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Hum, então tá, mas, se mudar de ideia, eu tenho duas armaduras sobrando, uma malha e uma armadura de couro - Ela dá um passo na sua direção, com as mãos na cintura, comparando o seu corpo com o dela. -
Acho que temos o mesmo tamanho, então bastariam alguns ajustes, aqui e ali, e elas ficariam boas... - A garota tem a mesma altura que você, e um corpo igualmente musculoso, graças ao treinamento militar. -
Mas, tudo bem, depois pensamos nisso... Agora venha, vamos comer alguma coisa - ela diz, animada. -
Pode ser nossa última refeição quente em semanas...
A escudeira de Ares a leva para o refeitório do forte, onde os aprendizes do templo estão reunidos, fazendo o desjejum. Assim que você chega, todos os olhares se voltam para você.
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Não se preocupe com eles - diz a garota, levando-a para uma das mesas. -
Eles nunca viram alguém como você... - O barulho que ela faz quando bate com os punhos na mesa, enquanto se senta, assusta muitos dos outros aprendizes, principalmente os discípulos de Lena, no outro lado do salão. -
Mas é claro! Como sou idiota. Alguém como você!. O seu corpo! Por isso não quer a armadura, porque não pode usar, é isso? - Ela fala alto, atraindo a atenção de todos. -
Mas não se preocupe, isso não deve durar. Quando mudar, vai voltar a ser como nós, então vai poder usar uma armadura. Foi por isso que veio ao templo, não é? Para aceitar a graça divina e mudar?
Um pouco escandalosa, Annia parece uma versão feminina de Ares. Seus olhos azuis e cabelos louros, cortados curtos, lembram imediatamente o segundo escudeiro do cavaleiro, Damon, mas ela garante que eles não são irmãos. Aparentemente, Ares não se decide entre os dois aprendizes, que se mostram equivalentes em todas as artes da guerra. Isso acabou criando uma especie de disputa entre os dois jovens, que passam o tempo entre o treinamento desafiando um ao outro em provas de força e resistência, algumas bem pesada, o que fica claro pelos ferimentos no belo rosto da garota.
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Dados dos Personagens
Rhaysa <>
PVs: 19/19;
PAs: 1/1;
CA: 19 <>
Condição: <> 75 XP.
Will <>
PVs: 13/13;
PAs: 1/1;
CA: 17 <>
Condição:.
Lyra <>
PVs: 8/8;
PMs: 5/5;
PAs: 2/2;
CA: 14 <>
Condição:.
Turok <>
PVs: 17/17;
PAs: 1/1;
CA: 16 <>
Condição: <> 75 XP.
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