O Vale das Sombras

[Aquila]

O Vale das Sombras
Parte 1 - Conhecendo o Inimigo
Reino de Fortuna - Marca de Solas - Vila de Carmor <> Manhã de Tirag 19 Sob Altossol - 1410

Rhaysa e Will

- Zianne é a nossa sacerdotisa de Tanna-Toh - diz Ares, respondendo a pergunta de Rhaysa. - Ainda não tive a chance de apresentá-las, pois não costumo perder tempo. - Um leve aborrecimento aumenta o tom de voz do sacerdote, mas sua postura não demonstra nenhuma intenção hostil para com o rapaz. Ainda assim, o mago se interpõe entre ele e Will.

- Queira perdoar os modos de meu aprendiz, reverendo - diz o mago, olhando duramente para o ladino, empurrando-o com o cajado, como se quisesse repreendê-lo, mas dá uma piscada para ele quando ninguém está olhando. - Ele não quis ofendê-lo, reverendo. Ele está muito preocupado com a garota que pediu sua ajuda, Amalia, que pode estar em perigo mortal, apenas isso. Queira perdoá-lo. Eu sou Trimeston, um estudante das artes arcanas, e este é meu aprendiz, Willian. Eu vim para Caermor a procura de mestra Zianne, que foi discípula de Sarrassine, antigo mago da corte de Lorde Beric, para consultar sua renomada biblioteca, mas o incidente com a garota deixou tudo em segundo plano. No entanto, como o conhecimento de mestra Zianne sobre a região é notório, pareceu adequado procurá-la para nos ajudar a entender o mistério sobre a fuga da garota.

- Damon, vá chamar Zianne - Ares diz para o escudeiro, enquanto continua observando intensamente os dois viajantes. - Ela ainda não foi para a escola, então provavelmente deve estar na sua renomada biblioteca...

Enquanto o acólito se afasta, o sacerdote os leva para o pátio do templo, pois a conversa já começava a chamar a atenção não apenas das pessoas no mercado, mas também dos guardas minotauros deixados para vigiar o santuário.

- Pois bem, Zianne vai estar aqui a qualquer momento - diz o sacerdote, assim que todos entram, - mas, nesse meio tempo, falem mais do que aconteceu com a garota...

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Dados dos Personagens

Rhaysa <> PVs: 19/19; PAs: 1/1; CA: 19 <> Condição: <> 75 XP.
Will <> PVs: 13/13; PAs: 1/1; CA: 17 <> Condição:.
Lyra <> PVs: 8/8; PMs: 5/5; PAs: 2/2; CA: 14 <> Condição:.
Turok <> PVs: 17/17; PAs: 1/1; CA: 16 <> Condição: <> 75 XP.

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[Astirax]

- Ouviu a Shalla, Lyra. Pegue o manto e vamos andando, te dou uma carona.

Lyra

Tudo bem, irei subir, mas não posso "apagar" o bordão, quando passar o tempo da magia ele irá apagar, posso tentar manter a ponta iluminada coberta pelo manto, contudo.

Lyra pegou o manto e se cobriu em seguida pegando carona com Turok. Já tinha dois aliados pelo visto, um grande passo.

Off:
A Magia Luz dura 1 hora mas não é dissipável, não tenho controle disso, a única solução é cobrir.
Condicional: se receber 8 ou mais de dano usará um Ponto de Ação, para recuperar Pontos de Vida.
Condicional: sempre que houver ações de movimento sobrando Lyra usará Olho Marcial em um personagem até descobrir os tres valores, rolagem pode ser feita pelo mestre CD de Percepção = 10 + nível do alvo.

[DragonKing]

-Essa biblioteca seve ser renomada mesmo, ou o nome dela é renomada. Desculpa ai tio, mas é como ele falou, eu devo a Amália eu achei que poderia ter ajudado ela ,mas tomei uma decisão errada...

Will baixa a cabeça e cruza os braços. Realmente se sentia culpado por Amália ser capturada pelos soldados, não conseguia aceitar a escravidão pois havia passado por um tipo de escravidão quando vivia com a sua família. Agora estava livre, mas fugindo assim como Amália.

— Amália falou algo sobre Vale das Sombras e com um nome desses deve ser um baita lugar sinistro. Dona Zianne deve conhecer o lugar e saber alguma lenda sinistra.

[Aldenor]

Rhaysa estava se perguntando mesmo se o aprendiz era mesmo alguém normal. Mas seus modos não eram bem vistos. Ponto para a civilização. Rhaysa revirou os olhos, entretanto, com a longa explicação de Trimeston. Pelo menos agora andavam. Rhaysa decidiu ir junto.

Rhaysa

Quero ver aonde isso vai dar.

Comentou enquanto caminhavam para o pátio do templo. Ares também parecia interessado no que havia acontecido com Amália, o que era estranho. Não havia uma história de guerra ali para interessar um clérigo de Keenn. Será que ele tinha um bom coração dentro daquele corpanzil musculoso?

O jovem aprendiz continuou a explicação, tomando a palavra de seu mestre. Era uma relação estranha mesmo, embora Rhaysa nunca tivesse tido um tutor ou algo assim, imaginava que aprendizes deviam observar mais do que falar tanto.

Rhaysa

E com essa lenda sinistra do Vale das Sombras, vocês acham que encontrarão Amália por lá, além da coisa ruim que os donos dela iam libertar?

Não havia uma recompensa, não havia nem um pedido de ajuda. Mas Rhaysa sentia-se compelida por algo a se meter nisso.

[Aquila]

O Vale das Sombras
Parte 1 - Conhecendo o Inimigo
Reino de Fortuna - Marca de Solas - Vila de Carmor <> Manhã de Tirag 19 Sob Altossol - 1410

Templo dos Deuses de Caermor

O sol da manhã já se eleva acima dos muros altos do templo dos deuses, quando Zianne surge no outro lado do pátio, andando a passos rápidos, seguida pelo escudeiro de Ares. O vento da manhã cria ondas nos pelos finos de seu manto de peles, preso por um delicado broche de ouro com a forma de uma pena, muito semelhante a imagem bordada em suas vestes.

- Espero que tenhas uma boa razão para chamar-me como se eu fosse um de teus soldados, Ares - diz a sacerdotisa, assim que se aproxima do grupo. - Sabes que não posso ser perturbada durante os ritos matinais.

O tom de voz da sacerdotisa é firme, mas, apesar de tudo, ela não parece realmente aborrecida.

- Se eu deixasse todos que vem ao tempo pedir a sua ajuda passar, tenho certeza que não teria tempo nem mesmo para desenhar um dos teus símbolo de poder. Nesse caso, achei melhor deixá-los esperando, um pouco, pois fiquei curioso para saber mais sobre o mistério que os trouxe aqui, principalmente depois de recusarem minha ajuda.

- Eu incentivo a curiosidade - ela responde, exibindo o leve sotaque dos povos da savana. - Justamente por isso estou disposta a perdoar teus modos... Além do mais, também fiquei curiosa. Então, onde estão os viajantes que estão me procurando?

- Aqui estão eles. Trimeston e seu aprendiz, Willian...

Sem mais palavras, Ares repassa à sacerdotisa tudo que Trimeston e Will disseram, começando com o encontro do ladino com Amalia, comentando sobre o fato dela ser uma escrava da nobreza, passando pelos cavaleiros negros que a procuravam, até chegar nas palavras enigmáticas da jovem sobre o Vale das Sombras. Zianne escuta o relato em silêncio, mas seus olhos castanhos exploram avidamente os rostos dos desconhecidos, principalmente o de Rhaysa.

- O aparecimento dos espectros, a visão do cavaleiro, e agora, as palavras desta garota... - diz a sacerdotisa, depois de um momento. - Não deve ser coincidência que todos esses fatos estejam relacionados com o vale. Algo está acontecendo na nascente do Umber, Ares, mas não é para onde estas indo, é?

- Decidimos que a minha missão é investigar os ataques dos homens-queimados, lembra? Nosso nobre Leon ficou a cargo do Vale do Umber, pois os espectros são sua especialidade. Ele não simpatizou comigo, então duvido que pediria ajuda.

- Sim, mas faz três semanas que não temos notícias de Leon e seu grupo...

Nesse momento, Annia se aproxima de Ares.

- Mestre, os patrulheiros chegaram...

Quando todos se viram, dois cavaleiros surgem no portão do pátio... Não, na verdade três cavaleiros, pois dois dividem a mesma montaria. Todos estão usando grossos mantos escuros que cobrem a cabeça, mas, quando se aproxima, revelam seus rostos para o sol da manhã. Dois dos cavaleiros são conhecidos dos sacerdote.

- Shalla, Turok - Ares se afasta da discussão para receber os recém-chegados, abrindo os braços em saudação. - Finalmente. Estava achando que haviam se perdido no bosque. - Os mercenários gargalham diante da piada, enquanto os patrulheiros desmontam.

- Tivemos que fazer um pequeno desvio - a meio-orc chamada Shalla diz, enquanto cumprimenta o sacerdote. - Há muito movimento perto da estrada leste.

Mas o sacerdote está olhando para Lyra, sentada atrás de Turok.

- E quem é sua companheira, Turok?

Certamente, Zianne ainda nem começou a explicar o que sabe sobre o Vale das Sombras, mas o objetivo principal dessa passagem é marcar a união do grupo pela primeira vez. Mas as palavras da sacerdotisa devem ter deixado claro que ela pode ter trabalho para alguns aventureiros corajosos...

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Dados dos Personagens

Rhaysa <> PVs: 19/19; PAs: 1/1; CA: 19 <> Condição: <> 150 XP.
Will <> PVs: 13/13; PAs: 1/1; CA: 17 <> Condição: <> 75 XP.
Lyra <> PVs: 8/8; PMs: 5/5; PAs: 2/2; CA: 14 <> Condição: <> 75 XP.
Turok <> PVs: 17/17; PAs: 1/1; CA: 16 <> Condição: <> 150 XP.

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[Aldenor]

Rhaysa acompanhava o grupo ao lado de Ares, mirando vez ou outra o aprendiz de mago de nome William. Ele parecia desleixado ao seu modo, preocupado com Amália por se sentir culpado.

Finalmente Zianne apareceu com outro escudeiro de Ares, toda cheia de si, como se fosse a coisa mais importante do mundo e seu tempo fosse precioso demais em se perder com reles viajantes. Rhaysa fez uma careta ao vê-la.

Ares conta-lhe tudo e Zianne ouve pacientemente, como uma mãe. E fica analisando todos os desconhecidos, principalmente ela. Claro. Rhaysa revira os olhos com tanta observação.

Rhaysa

É. Isso mesmo. Sou uma lefou. Nunca viu?

Disse cruzando os braços. Ares e Zianne conversam deixando claro havia muita história por trás daqueles espectros, pelo "mal" do Vale das Sombras, da escrava Amalia. Aliás, Rhaysa se importava mais com ela do que com qualquer outro assunto das redondezas. Porém, a lefou também tinha uma questão que a incomodara desde ontem.

Então, cavaleiros surgiram chamados por Annie. A jovem espadachim descruzou os braços e viu uma oportunidade de usar as obrigações de Zianne em seu favor.

Rhaysa

Rhaysa Maedoc. Escuta, Zianne, você sabe quem é Catarina de Vardenia? E por que os minotauros acham que sou ela?

Disse rapidamente enquanto a gargalhada espalhafatosa de Ares ecoava pelo pátio.

[Lord Seph]

Finalmente haviam chegado ao local, Shalla o livra de ter que falar o motivo do atraso, mas logo vem a indagação sobre a garota que estava com ele.

- Uma Aventureira chamada Lyra, Shalla não achou por mal lhe dar uma carona até aqui.

Turok fala em um tom marcial básico como estivesse respondendo a um superior. Cortesia era uma arma entre os civilizados e podia ser usado contra os mesmos.

- Bem, Senhorita Lyra chegamos.

Turok fala enquanto ajuda a descer a garota de sua montaria.

[Aquila]

O Vale das Sombras
Parte 1 - Conhecendo o Inimigo
Reino de Fortuna - Marca de Solas - Vila de Carmor <> Manhã de Tirag 19 Sob Altossol - 1410

Templo dos Deuses de Caermor

Ares se aproxima de Lyra assim que ela desce do cavalo.

- Uma aventureira? Por acaso veio por causa do anúncio de trabalho? É um pouco em cima da hora, mas certamente podemos arranjar um lugar para uma aventureira destemida. Diga-me, o que sabe fazer, senhorita...? - O sacerdote fica completamente sem fala quando olha para o rosto de Lyra, que até então estava parcialmente encoberto pelo manto de Shalla. Por um instante, ele fica apenas observando seu rosto, encantando, como tantos homens antes dele, mas o desejo parece dividir espaço com um sentimento difícil de descifrar.

- Tiveram algum problema para chegar aqui? - ele pergunta para Shalla, a voz pela primeira vez um sussurro, enquanto observa Lyra com uma expressão pensativa.

- Não. Como eu disse, fiz um desvio justamente para evitar problemas, mas, no fim, não foi preciso. Encontrei poucos guardas nas ruas, menos do que o normal, e eles não nos importunaram. Sabe se está acontecendo alguma coisa na cidade?

- Um aristocrata qualquer chegou na noite passada, pelo que me falaram. Mas não importa. O que importa é que chegaram aqui em segurança...

Enquanto Ares conversa com Lyra, Zianne responde a pergunta de Rhaysa.

- Catarina Vitoria de Vardenia é uma das líderes da rebelião em Fortuna - ela diz, olhando para a espadachim com a curiosidade indelicada dos sacerdotes de Tanna-Toh. - Seu rosto é igual ao dela, por isso os minotauros estão tão interessados. Bem, não totalmente igual, eu diria - você é mais séria do que ela - mas é quase como se fossem irmãs. - A pergunta óbvia parece iminente, mas a sacerdotisa se limita a olhar para Rhaysa, pensativa. - Catarina tem causado muitos problemas para o império, então sua cabeça foi colocada à prêmio, viva ou morta - ela diz, depois de um momento. - Claro que aparecer sozinha em uma vila do norte seria estranho, mas poucos questionariam a semelhança da cabeça, se entende onde quero chegar.

- Mas podemos voltar a falar de Catarina depois. Agora, só consigo pensar no mistério do Vale das Sombras...

Então Zianne fica subitamente em silêncio, olhando primeiro para Rhaysa, depois para o grupo de mercenários atrás deles, e então para Turok e Shalla, com a mão no queixo.

- Diga-me, Ares, quantas pessoas precisa para sua missão? - ela diz, sorrindo.

O sacerdote da guerra parece entender o que ela quer assim que olha para sua expressão orgulhosa.

- Por Keenn, está querendo roubar o meu grupo - ele diz, o rosto fechado.

- Está confundindo o meu dogma, meu caro. Eu não quero roubar nada, mas acho podemos entrar em um acordo. Precisamos investigar o que está acontecendo no Vale das Sombras, antes que as coisas tomem outros rumos...

Rhaysa e Will também entendem a intenção de Zianne.

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Dados dos Personagens

Rhaysa <> PVs: 19/19; PAs: 1/1; CA: 19 <> Condição: <> 150 XP.
Will <> PVs: 13/13; PAs: 1/1; CA: 17 <> Condição: <> 75 XP.
Lyra <> PVs: 8/8; PMs: 5/5; PAs: 2/2; CA: 14 <> Condição: <> 75 XP.
Turok <> PVs: 17/17; PAs: 1/1; CA: 16 <> Condição: <> 150 XP.

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[Astirax]

Lyra seguia com Turok, no mesmo cavalo, mas ele era um homem sério, e foi uma viagem silenciosa até o destino.

Olhe!!! Chegamos ao Templo dos Deuses de Caermor, a fé é forte aqui.

Como uma convidada, esperou o seu momento de falar, depois dos cumprimentos de reencontro de um Sacerdote e Shalla. Ouve um questionamento sobre quem era, mas ... Turok foi bem mais rápido, respondendo a frente e ajudando-a a descer. Porém o sacerdote ainda tinha curiosidade.

Lyra

- Não sabia haver um anúncio, vim para explorar as ruínas, mas soube que elas não são seguras, com isso quero ajudar a resolver o problema para assim ninguém se machucar. E agora que sei haver uma necessidade formal de ajuda, não posso recuar diante disso. irei ajudar como puder.
- Minha magia cria e molda a luz, assim como restaura a Energia Vital.

Lyra, esse sacerdote ... preste atenção

Lyra

- Algum problema senhor ?

Quando nota a conversa sobre união de grupos do primeiro sacerdote com a segunda sacerdotisa, Lyra espera a conclusão.

Off:
Intuição para entender esse fascínio do Ares. Total = 8 ... Coitada, vai ficar sem entender.
Condicional: se receber 8 ou mais de dano usará um Ponto de Ação, para recuperar Pontos de Vida.
Condicional: sempre que houver ações de movimento sobrando Lyra usará Olho Marcial em um personagem até descobrir os tres valores, rolagem pode ser feita pelo mestre CD de Percepção = 10 + nível do alvo.

[Aldenor]

Rhaysa mentalizou aquelas palavras. Muito parecida, como uma irmã... Rhaysa tinha uma irmã humana até onde sabia. Estava com sua odiosa mãe em Yuden. Por um momento, chegou a pensar que ela poderia estar em Fortuna liderando rebeldes, mas não parecia que isso fosse possível, de algum modo. A começar pelo nome: não faria sentido Sheyla usar um codinome tão grande e pomposo. Apesar de ter nascido em Salistick, deve ter crescido em Yuden, então não teria uma mente tão rebelde assim. Provavelmente teria se tornado uma soldado a dispor da ambição de sua mãe Roanna.

Não, aquela era uma estranha coincidência. Seria ela uma lefou também?

Seus pensamentos foram interrompidos quando Ares e Zianne confabulam e tramam sobre a formação de um grupo de aventureiros para investigar os ocorridos no Vale das Sombras. A tal da Lyra, uma mulher doce e delicada que acabou sendo alvo dos olhares tipicamente masculinos de Ares, mostrou vontade de ajudar de qualquer jeito. Por preço nenhum. Era uma boa alma e Rhaysa sabia: as almas gentis acabavam sempre sofrendo.

Rhaysa

Não me oponho a fazer isso, Ares. Contudo, o pagamento deverá ser o mesmo.

O pagamento era essencial para manter sua máscara de mercenária. Rhaysa aprendera há anos a agir como uma mercenária que não se importava com ninguém para se proteger dos abusadores, dos salafrários. Assumia, assim, o papel que lhe davam, de uma lefou gananciosa e sem escrúpulos. Um pedaço da Tormenta andando por Arton. Porém, no fundo, seu maior interesse era ajudar Amália. Qualquer pessoa inocente sob o regime da escravidão despertava essa fagulha em Rhaysa e ela sabia que era sua parte artoniana vencendo.