Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON) Fechado

herrDoktorat
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por herrDoktorat » 07 Abr 2016, 22:20

Uma princesa?

Rawiri fica paralisado, por alguns segundos. Comerciantes, aventureiros, magos aposentados... esperava sair em busca de algum deles, ou todos, mas não de uma princesa. Salini Alan é o homem mais rico do mundo, ele sabe. Entre os mais velhos de sua tribo, era mau visto, por ficar com ouro para si, ao invés de devolver ao deus, mas Rawiri conhece horizontes além do Deserto da Perdição, agora. Quem fica com o ouro parece ter outro significado, no Reinado; se antes não estava claro que seu contratante exerce influência e riqueza em iguais medidas, agora está.

Quando se recupera da surpresa, fecha os olhos, se concentrando na missão de modo geral. Primeiro, precisa encontrar uma mulher de cabelos castanhos e olhos azuis, chamada Lyra. Abbas a descreveu como mulher, não como menina, então deve ser adulta. Quanto ao seu passado como princesa, não parece importante para a missão. Durante a busca, precisa também descobrir o nome de um capitão mercenário. Uma investigação em todos os sentidos da palavra.

Rawiri se despede de Abbas com uma mesura educada, sem exageros, e então se dirige aos homens que foram elencados para auxiliar na busca.

— Creio que nos conhecemos na torre, mas em todo caso, eu sou Rawiri — diz, cumprimentando cada um deles com um aperto de mãos. — Quando estivermos cavalgando, peço que mantenham sua distância, pois o calor interfere com a minha visão.

Chegando nos estábulos, Rawiri prepara seu cavalo com bastante cuidado, ainda maravilhado com essas estranhas criaturas sem corcovas. — Encontrei um camelo falante, uma vez — ele diz para um homem ao seu lado.

Então, partem. Rawiri sabe que os homens vão observar seu desempenho, mas não resiste:

— Caso precisem de mim, façam o som da garça! — ele grita antes de se afastar, seu tom completamente neutro.

Por baixo dos panos, um sorriso.
Rawiri possui infravisão e vai fazer testes de rastreio e navegação para encontrar o acampamento, tanto através de rastros quanto em busca de grandes fontes de calor; vai também ficar de olho em sinais de combate, especialmente se conseguir identificar sinais de vida ou pegadas de uma mulher adulta entre eles.

Quando deixa a cidade, Rawiri passa para ermos, ganhando +2 em testes envolvendo as especializações da perícia sobrevivência por causa de sua arena.

Caso perceba alguém seguindo o grupo, vai sinalizar aos homens e tentar diminuir a distância para 40m, quando então gasta 2 PMs (o dobro do normal, por ser noite) para se teleportar diretamente atrás de quem quer que seja, colocando sua cimitarra contra o pescoço da criatura para forçar uma rendição.

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Senimaru
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por Senimaru » 08 Abr 2016, 04:50

Aquila escreveu: Celius Drover está na sacada de seu quarto, no Castelo de Vectorius. Acima dele, a lua crescente já se encontra no apogeu, iluminando o céu estrelado com uma luz de prata. Abaixo, a cidade que nunca dorme brilha com incontáveis luzes, enquanto desliza pela escuridão do mundo. Depois de trabalhar tanto, analisando um novo projeto, descoberto na biblioteca pessoal do arquimago, o cansaço e a fome mostram que ele ainda é humano. E os últimos dias foram cansativos.

"O novo protegido de Vectorius."

As palavras, sussurradas nos corredores do castelo, ecoam por um breve momento em seu pensamento. Por um breve instante, Celius lembra como encontrou o arquimago e conseguiu seu apoio para renovar sua busca por conhecimento.


- Celius, meu amor, venha para dentro. Já está tarde. Precisa descansar e comer alguma coisa, querido.


A voz doce de sua esposa, vinda da penumbra do quarto, afasta qualquer tipo de dúvida. No fim, não importa quem está usando quem, qual é a verdadeira intenção do mago em financiar suas pesquisas. Seus recursos e rede de contatos são extraordinários. Seriam necessários anos de pesquisa para descobrir os nomes das pessoas e lugares que Vectorius simplesmente lhe disse em sua primeira conversa. Depois de vários meses, onde parecia que não havia como continuar, o mago surgiu com a intenção de ajudar.
- Estou entrando querida, estava apenas conjeturando algumas possibilidades em minha mente.

Apesar de tudo o prestigio não lhe importava muito, apesar de abrir portas que antes se encontravam fechadas, se tivesse Alice e um lugar para continuar suas pesquisas estava satisfeito e feliz.
Aquila escreveu:Enquanto toma uma revigorante xícara de chá, preparando-se para dormir, Alice experimenta um novo vestido. Ela parece muito feliz.

Enquanto você está distraído por um momento, arrumando uma parte de suas anotações, espalhadas sobre os móveis e a cama, Alice solta um grito sufocado dor! Você se volta instintivamente para ver o que houve, esperando algo pior - por um breve instante estão novamente em sua casa, em Zhakarov -, a mão busca instintivamente sua arma, quando percebe que ela não se feriu. Ela gritou por que sua garra acidentalmente rasgou o vestido ao meio. Ela está paralisada, soluçando, tentando segurar o vestido enquanto as garras fazem novos cortes e buracos.
- ALICE O QUE OUVE?

Desesperado com o que poderia ter acontecido Celius deixa cair a xícara que usava correndo até Alice, então ao ver a cena se acalmou.

- Calma querida, é apenas um vestido bobo que não se compara a sua beleza. Amanha arrumo outro.... o qual você quiser.

Se aproximando de sua amada, Celius com calma segura seus braços enquanto deslisa por elas até chegar no rosto de Alice.

- Melhor esqueça estes vestidos que não lhe fazem jus. Depois eu construo um para você, um que não seja tão mal feito a ponto de se despedaçar ao ser segurado por uma fada.... se quiser eu ainda faço ele atirar bolas de fogo, do jeitinho que quiser.

Celius termina com um beijo em sua amada, puxando ela para a varanda para apreciar o céu estrelado.
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Me? Mad? Haha... quite likely!

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Aquila
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por Aquila » 08 Abr 2016, 18:15

Tyr

Enquanto você se ocupa com os papéis e livros de registros, Carrez se encarrega de preparar a carta para Celius Drover. Mesmo trabalhando com atenção, usando todos os títulos honorífico que julgou adequado, ele termina a carta rapidamente. Assim que termina, ele pede para o jovem Baran levá-la sem demora. Prestativo e cheio de energia, o jovem guarda a carta dentro de suas vestes, faz uma mesura e parte rapidamente.

O seu trabalho, no entanto, demora bem mais. Em pouco tempo, você já está cercado por rolos de papéis e livros de diversos tamanhos e idades. O cheiro de cera quente (verde, porque alguém enviou a cor errada), preenche a sala. Durante esse tempo, o goblin lhe ajuda em todas as tarefas. A localização de um pergaminho; a data de uma expedição; o valor exato de um pagamento; o goblin parece simplesmente saber a resposta.

Depois de algumas horas, o trabalho do dia termina. Seus olhos lacrimejam quando afasta os olhos dos papéis. Enquanto você descansa, Carrez organiza os últimos pergaminhos em tubos e os livros nos baús e prateleiras adequados. Nesse momento, alguém bate à porta. Carrez abre, e recebe um mensageiro de Vectora.

- Desculpe incomodá-lo, senhor. Tenho uma encomenda para este endereço. Assine aqui. E aqui. Sim. Boa noite.

Depois de pegar a encomenda e dar uma moeda para o mensageiro, Carrez o acompanha até a porta. Quando ele volta para lhe entregar o embrulho, ele olha para o cartão que o acompanha, e você observa sua expressão de surpresa.

- Ora, realmente é uma surpresa. - Ele diz, enquanto passa direto por sua mesa e entrega a encomenda para Uhuth. - Parece que é um presente para ela.

Rawiri

Assim que sai pelo portão da cidade, você sente o ar frio da noite. Uma brisa corta os campos que contornam a cidade, trazendo uma nova onde de cheios e sons. Apesar da escuridão da noite, quebrada pelas luzes que vem dos acampamentos e fogueiras, de alguma forma tudo parece mais claro. Tão claro que você nota, pela primeira vez, a distância que os guardas mantém de sua montaria. Até mesmo os animais parecem desconfortáveis com você, e é preciso atenção para manter o cavalo na direção certa.

Além das muralhas da cidade, os campos estão cheios de pequenas propriedades e estalagens, bem como uma infinidade de tendas e barracas. Sem poder entrar na cidade por falta de espaço ou autorização, caravanas montaram acampamento ao lado de celeiros e barracões; cavaleiros levantaram tendas e bandeiras ao lado de moinhos de vento; viajantes e aventureiros se reúnem em volta das fogueiras para comer, cantar e dançar. Em meio a escuridão, sua visão percebe a presença de várias figuras furtivas, observando os acampamentos das sombras, escondendo-se da luz das tochas e lampiões. E os goblins.

Depois de algum tempo cavalgando, vendo as pessoas se afastarem quando se aproxima, ou ignorando suas perguntas, vocês descobrem que não podem avançar estando montados. Dois dos guardas acham um estábulo (cheio), e decidem ficar para cuidar dos cavalos e perguntar nas tavernas e estalagens próximas.

- O que estamos procurando, Rawiri? Nos diga o que Abbas pediu e poderemos ajudar.

Você e mais dois guardas seguem caminho pelas trilhas entre os acampamentos. Depois de algum tempo, conversando com diversas pessoas, vocês chegam a uma praça próximo a uma estalagem, onde uma fogueira ilumina um grande grupo. Parece que algumas pessoas das tavernas locais se reuniram para vender comida aos viajantes, mas alguém espalhou a notícia de que a comida era de graça. Enquanto outros chegaram para tocar instrumentos e cantar, a comida foi sendo distribuida, somada a novas doações. Quando se aproximam, o grupo não parece dar muita atenção. A fogueira já não queima intensa, mergulhando alguns espaços em sombras. Enquanto faz suas perguntas, pratos de cozido e batatas são servidos para vocês. Uma pele com vinho passa de mão em mão (se demorando mais em algumas do que em outras).

É fácil descobrir onde está o acampamento mercenário. Todos apontam para um grande acampamento, distante da cidade nas colinas ao norte.

- Muitos soldados já estavam em Thartann, reforçando a guarda para a feira - diz um guerreiro velho, descansando em meio ao seu equipamento de viagem. - Esta tarde, o restante chegou. Vieram das terras do norte e do oeste, pelo que dizem. Mais de mil homens, foi o que ouvi. Todos guerreiros treinados e preparados.

- Mas isso não é tudo - diz outro homem, um espadachim barbudo que decidiu ficar com a pele de vinho só para ele. - Pelo menos mais três mil já estão próximos dos fortes Shiarydon e Jharydanshar, na fronteira com Tyrondir. - Depois de beber um longo gole de vinho, ele continua. - Só espero que eles não abandonem essas terras definitivamente. Enquanto estão aqui, as fazendas têm um pouco de segurança.

As únicas mulheres que encontra nos acampamentos fora de Thartann ou são prostitutas (exibindo corpos seminus, em meio a penumbra das barracas), ou então aventureiras. Embora muitas aventureiras sejam bonitas, nenhuma bate com a descrição dada por Abbas.

Quando estão se preparando para tentar outro acampamento, um homem fala das sombras. Vocês se voltam para a voz e veem um homem de capa, capuz jogado para trás exibindo um rosto jovial. Sob a capa, um traje completo de couro escuro, uma espada curta e algumas algibeiras. Ele está terminando de comer um prato de ensopado com pão.

- Escutei vocês falarem o nome Lyra? Que coincidência. Conheço uma mulher que se chama Lyra. Se quiserem posso levar vocês até ela. Não é longe.

Celius

Após um breve momento de intimidade, Alice o puxa para dentro do quarto. No seu olhar, insinuação. Parece que ela planeja algo especial.

- Venha, meu amor. - Ela diz com uma voz suave e provocante. - Você está muito tenso, e eu sei exatamente como fazê-lo relaxar. Prometo que vou ser gentil.

Mas assim que entram no quarto, a visão do vestido cortado faz Alice parar. Ela muda de expressão, como se perdesse todo o foco, como se não soubesse mais o que fazer. Antes que possa fazer algo, ela se afasta.

Alice anda pelo quarto como que distraída. Não escuta nenhuma de suas palavras. A cada passo, seu olhar se volta para alguma marca de suas garras. Arranhados, antes imperceptíveis, ganham uma nova dimensão e significado. Por fim, seu olhar se demora em um ornamentado vaso de flores. Sem cuidado, as flores murcharam. Quando ela tenta segurá-las, suas pétalas caem e sua garra corta um caule sem nenhum esforço.

Ela fica por um momento em silêncio, então parece esquecer tudo pelo que acabou de passar. Quando se volta para você, o ar melancólico desapareceu, substituído pela sua tradicional jovialidade e alegria. Ela sorri.

-Querido! Lembrei! - Ela volta aos pulinhos até você com um papel na mão. - Como sou distraída. Esta carta chegou mais cedo. Eu esqueci completamente de entregá-la. Parece importante. Eu abri, sem querer. Desculpe.

A carta foi aberta, sim. Diversos cortes destruiram o selo e o papel em vários pontos. Mesmo assim, seu conteúdo pode ser lido sem problema.

A carta foi enviada por um comerciante chamado Tyr, falando sobre uma entrega que ficou retida no bairro Magus: uma caixa que só seria entregue ao seu destinatário, Celius Drover.

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Padre Judas
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por Padre Judas » 08 Abr 2016, 18:59

O QUÊ?

Tyr grita, incapaz de conter a surpresa enquanto Uhuth toma o embrulho nas mãos, aparentemente indecisa sobre o que fazer.

O pequeno goblin olha para ela, e para o embrulho, depois de novo para ela, então para Carrez, e de novo para ela.

Aparentemente recuperado da surpresa inicial, com esforço visível retorna ao seu tom calmo e comedido.

Coloque a caixa sobre a mesa, por favor.

A robgoblin obedece com a prontidão esperada. Tyr observa a caixa por vários segundos, colocando as ideias em ordem e pensando no próximo movimento. Então dá uns passos para trás, fazendo um sinal para Carrez fazer o mesmo.

Pode ser uma armadilha. Uhuth, abra a caixa, mas tome cuidado.

A guerreira cobre o rosto com o lenço que tradicionalmente usa em combate. Cuidadosamente abre a caixa.
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herrDoktorat
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por herrDoktorat » 08 Abr 2016, 20:00

Rawiri não fica surpreso ao perceber o quão afastados seus companheiros estão, mas não consegue evitar a amargura; talvez por isso, se deixa distrair pela enorme quantidade de pessoas do lado de fora dos portões. Esperava encontrar, sim, alguns acampamentos menores, mas nunca em sua vida vira tanta gente do lado de fora de uma cidade. Rawiri, que veio do deserto e viveu boa parte de sua vida em caravanas, vê aqueles amontoados de pessoas como verdadeiras vilas que se erguem entre os ermos.

— Estamos em busca de uma mulher de cabelos castanhos e olhos azuis, grande amiga de nosso contratante — diz Rawiri para os dois que decidem ficar. — De acordo com Abbas, seu nome é Lyra.

Rawiri estende o seu braço para um aperto de mãos, mas hesita, lembrando do desconforto que todos sentem perto dele. Decide seguir em frente.

Mais tarde, ouve com atenção o relato do espadachim de barba espessa. Yuden, pensa. Rawiri sabe do reino porque em várias ocasiões, disseram que deveria passar longe dele, pois seria ainda menos bem vindo do que em outros reinos; entrar pela porta da frente do acampamento parece uma ideia ruim, como bem imaginou que seria, mas não ser bem vindo em algum lugar o faz lembrar de outra coisa: os goblins. Certamente, um acampamento grande possui alguns goblins prestando serviços aos mercenários, pelo menos os mais importantes.

Rawiri gosta de goblins, porque eles tendem a não se importar muito com suas deformidades. Quem sabe, consegue convencer os dois homens que o acompanham a coletar informações no acampamento da forma correta, enquanto ele mesmo se aproveita da distração e procura por...

Uma voz interrompe seus pensamentos, dizendo conhecer Lyra. Rawiri observa seu dono, tomado de súbita desconfiança. Couro preto o faz lembrar dos cavaleiros treinados para enfrentar a Tormenta, dos quais tanto escutou em suas viagens, mas eles não teriam um rosto tão despreocupado, ele acha. Um ladino, talvez?

— Parece que estamos com sorte — diz, dirigindo um olhar amistoso ao estranho. — Diga o seu nome, amigo. Quem sabe, uma coisa ou duas sobre a Lyra que conhece, afinal parece ser um nome bastante comum, em suas terras. Odiaria malgastar sua gentileza, fazendo com que nos levasse para a pessoa errada.

Rawiri mais uma vez estende seu braço para um aperto de mãos, mas com um detalhe: sua manga está estirada, expondo parte da pele.
Rawiri pretende fazer duas coisas aqui: a primeira, um teste de intimidação contra o estranho, para discernir seus motivos e, talvez, conseguir informações sobre Lyra; a segunda, ver se o estranho adquire alguma insanidade ao olhar para suas deformidades, uma maneira um pouco atrapalhada de medir seu poder.

Rawiri recebe +1 em testes de intimidação por ser monstruoso, mas não possui a especialização.

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Aquila
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por Aquila » 08 Abr 2016, 21:35

Tyr

A magnífica guerreira é temerária, mas não estúpida. Ela se aproxima da caixa e abre com um movimento rápido. Por um momento ela fica parada, bloqueando completamente a visão. Os músculos tensos.

Então ela se vira, trazendo nas mãos uma pequena e delicada caixa artesanal, contendo duas dúzias de pequenos bombons de gorad em forma de coração, decorados, e uma única rosa vermelha.

- Ora, parece que Uhuth tem um admirador secreto, mestre. - diz Carrez, observando a cena com interesse. - Isso não é realmente uma grande surpresa. Afinal, ela é uma moça muito bonita, não concorda? Era apenas questão de tempo até que surgisse algum pretendente. Até mesmo uma guardiã sombria precisa de um pouco de afeto, não é mesmo? - O velho goblin fica observando a sua reação, com um pequeno no rosto.

Rawiri

- Você quer saber como ela é? Lógico que sim. Como bem disse, amigo, esse é um nome bem comum, então pode ser que não seja a mesma pessoa. Nesse caso é possível, pois Lyra é apenas um apelido. Seu nome é Valyra. Uma bela loura de olhos azuis. Isso ajuda em algo?

Assim que estende a mão, num gesto universal de cortesia e respeito, você mostra uma parte de seu braço para o homem misterioso. A reação é imediata. Apenas uma pequena parte da corrupção que tenta dominar seu corpo constantemente, já é suficiente para destruir a mente de uma pessoa.

Quando o homem olha para o braço estendido, sua expressão jovial é substituída imediatamente por surpresa e espanto. Ele estava mantendo distância antes, como alguém que encontra um estranho, mas não aparentava a mesma inquietude de tantas outras pessoas. Naquele momento, no entanto, ele se afasta, mais por uma atitude de defesa do que por medo, olhando alternadamente para o braço esticado (ou algo na direção do braço) e o seu rosto encoberto.

- O-o que é isso? O quê? - Ele diz. - Você...?

Mas antes que ele mesmo possa continuar, os dois guardas que o acompanham também veem a corrupção. No entanto, diferente do homem, eles reagem de maneira diferente.

O primeiro grita com intensidade: - É um monstro! Para trás! Para Trás! Não vai me pegar, demônio! - E começa a correr aos tropeções pela escuridão do acampamento. - Um demônio! - Atrás dele, o som de diversas vozes começa a surgir na escuridão.

O segundo reage também com um grito, mas não de medo.

- Argh! - Quando você percebe, ele já sacou a arma e o escudo e avança com fúria. Nos seus olhos apenas a vontade de matar.
Rawiri venceu a iniciativa.

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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por Padre Judas » 08 Abr 2016, 22:09

Tyr olha para o conteúdo da caixa e depois para Uhuth, quase sem mover a cabeça. Então diz, seco:

Guarde isso. Depois conversamos.

Recebe uma mensagem telepática da robgoblin.

Tenho certeza que não. Mas eu me pergunto se goblins podem voar sem balões. Descobriremos quando encontrarmos seu "admirador". Então volta-se para Carrez, ainda sério e seco.

Boa noite, Carrez. Teremos mais trabalho amanhã. Até lá.

Após a despedida do velho, que ainda ostenta o riso de divertimento, recolhe suas coisas e sai, indo para casa, sabendo que Carrez cuidará de trancar o escritório. Uhuth o segue.
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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por herrDoktorat » 08 Abr 2016, 22:48

Burro burro burro!

Rawiri deixa a manga cair sobre o braço novamente, evitando enlouquecer mais pessoas, ao mesmo tempo em que desembainha sua cimitarra. Um dia, sua impulsividade o mataria, mas por enquanto estava matando apenas sua credibilidade como mercenário.

Desacostumado com ofertas de ajuda tão abertas, acabou cometendo um erro que vai assombrar a vida de alguém para sempre, ou talvez servir de pano de fundo para um novo aventureiro contra a Tormenta. Dois guardas? pensa, tentando observar a situação ao seu redor. Com sorte, todos estariam confusos com o ataque tão abrupto, mas Rawiri não se sente com sorte.

— Um monstro? — diz, finalmente. — Não, apenas um andarilho bastante equivocado.

Rawiri então salta para longe das chamas, tentando se posicionar em um lugar escuro enquanto aguarda o ataque.
Rawiri usa o seu primeiro movimento para observar a situação ao seu redor e seu segundo para se mover 40m para longe das fogueiras e outras fontes de luz, procurando um lugar escuro e vazio. Quando iniciar o combate de fato, vai tentar não matar seu oponente, mas que eu me lembre, o sistema não possui regras para dano não letal, então seu sucesso depende do narrador. Quando for atacado, vai tentar uma esquiva, recebendo H+2 para o teste, concedidos pela vantagem teleporte.

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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por Aquila » 09 Abr 2016, 10:51

Rawiri

O ataque do guarda é rápido, mas você está preparado. Ele é hábil. Seu ataques são fortes mas imprecisos, e você consegue evitá-los. Suas armas se chocam com estrondo, enquanto se defende dos ataques fanáticos. Com um grito de batalha, o guarda se joga sobre você para um golpe forte, mas você o evita com um rápido movimento de corpo e ele atinge somente o vazio.
Teste de Esquiva: 3 (Sucesso)
Enquanto o guerreiro tenta firmar o corpo para um novo golpe, você se move com velocidade para longe da tênue luz da fogueira. Ele o persegue para dentro da escuridão da Noite.

Vocês ainda estão em combate corpo a corpo. A iniciativa ainda é sua.

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Re: Tormenta Alpha - A maldição do Trono (ON) (Vagas)

Mensagem por herrDoktorat » 09 Abr 2016, 11:50

Rawiri ainda pensa nas diferentes reações que causou. Dois fugiram, apavorados, enquanto o terceiro foi tomado pela raiva. Ou, talvez, tenha adquirido a necessidade de matar. Rawiri lembra de sua tribo, ao considerar a possibilidade.

Preciso enfrentar as consequências de meus atos antes de prosseguir com a missão, ele decide. Olha para o guerreiro, grande, forte, muito mais velho do que ele, mas ainda com muitas aventuras pela frente. Rawiri fez uma prece, quando Azgher deixou o mundo aos cuidados de Tenebra; não pretende ser o carrasco.

Rawiri determina seu plano de ataque: vai focar seus cortes em braços e pernas, tentando desarmar ou imobilizar o oponente enquanto se move mais e mais para longe das chamas e de olhos curiosos.
Rawiri usa primeiro sua ação para um ataque normal com sua modesta F2, depois seu movimento para novamente se afastar 40m, buscando pontos de vantagem vazios e escuros. Quando for atacado, mais uma vez tenta se esquivar.

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