Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON) Fechado

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Aquila
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Aquila » 21 Fev 2017, 21:21

Aventura: Arauto do Terror

Vila de Mirona - Baronato de Cadamar - Norte de Ahlen
Tarde de Valag 18 sob Wynn, 1410 CE

Kallyan

Embora muitas das pessoas que vivem no Vale de Mirona sejam antigos moradores da região, descendentes dos pioneiros que descobriram o vale, a centenas de anos, muitos das aldeias são formadas por refugiados de guerra, que buscaram na região um lugar para reconstruírem suas vidas, depois de perderem tudo. Pessoas que servia como servos de alguma casa nobre de Ahlen, mas que, depois da guerra, foram jogados na rua e abandonados à própria sorte.

Acostumados a uma vida dura, os refugiados não temeram o trabalho que lhes foi exigido em troca da chance de uma vida melhor, mas se surpreenderam quando receberam o pagamento devido por seu esforço.

Embora muitos boatos sobre o governo circulem pelas tavernas da região, iniciados por aventureiros temerosos ou fomentados por aproveitadores, falando sobre manipulações e planos secretos dos poderosos, de que as pessoas ainda servem a um regente, apesar da aparente liberdade, de que as riquezas da terra são exploradas por poucos e seus benefícios nunca serão repartidos, a maioria dos habitantes não parece dar atenção a eles.

Nas vilas do Vale de Cadamar, não existem a manipulação e exploração de servos por nobres gananciosos, não existe a sede de poder pelo ouro, existe apenas o resultado do trabalho. Isso acabou criando um senso de comunidade forte entre todos, que é facilmente estendido à qualquer um que queiram ajudar.

Do alto de seus postos de vigia improvisados, os guardas o saúdam, quando atravessa a ponte do moinho e chega na entrada da vila.

Como centro do comércio entre as aldeias de lenhadores e fazendas da região, o movimento na vila se concentra ao redor da praça central, onde ficam os prédios da prefeitura, as tavernas, os armazéns de suprimentos, o quartel da milícia e o pequeno templo do Panteão. Por toda a praça, carroças cheias de barris e sacos, esperam pelos trabalhadores que os levarão para os depósitos.

Você cruza a praça na direção do templo, encontrando um sacerdote que conversava com um homem.
Kallyan disse
- Com licença, senhor. Procuro por um de vossos sacerdotes, Carver. Poderia falar com ele? Diga-lhe que é Kallyan de Callistia – ele me conhece.
O sacerdote se despede do homem com uma benção, prometendo continuar a conversa sobre um festival mais tarde, depois da missa, antes de olhar para você.

- Boa tarde - ele diz, cumprimentando-o, enquanto observa suas roupas e equipamentos. - Está procurando lorde Carver? O senhor deve ser um aventureiro, suponho, que veio para nos ajudar a lidar com o problema do lobo monstruoso. Sinto muito, mas ele não se encontra. Saiu esta manhã, antes do cantar do galo, para lidar com o monstro, e até agora não tivemos notícias.

- Eu não sei quanto tempo pode demorar para que ele volte, pois não cheguei a conversar muito com ele sobre o assunto, antes que partisse - alarmado com algo, devo dizer - mas, se quiser, uma sacerdotisa veio com ele da cidade, e ela está a par do problema. Entre. Vou levá-lo até ela. Seu nome é Nadinah.

O sacerdote o conduz pelo pequeno templo até uma sala que fica atrás do altas dos deuses.

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Nadinah

Uma brisa refrescante entra pela janela do escritório do templo, atravessando suas vestes e arrepiando a sua pele morena como o toque suave das mãos de um espírito elemental.

Parada diante da janela, você observa as nuvens brancas deslizando pelo céu azul, imaginando o quanto elas viajaram para chegar até essas terras misteriosas, tão distantes do deserto. O Sol brilha tão intensamente quanto na sua terra natal, mas aqui, ele simplesmente parece incapaz de aquecer o mundo completamente.

O canto dos pássaros e o zumbido dos insetos chamam a sua atenção para as colinas cobertas de grama verdejante e bosques densos, que se estendem até onde a vista alcança, onde animais cobertos por pelos espessos pastam sem se darem conta da abundância à sua disposição. Além das colinas, a grande floresta cobre a maior parte das terras que cercam as montanhas, a oeste, enquanto ao norte, você observa com um brilho no olhar, a grande cadeia de montanhas chamadas Uivantes, com seus picos cobertos de neve se estendendo por todo o horizonte - onde uma rainha-dragão é soberana.

Enquanto observa os campos, tentando distinguir as formas das vilas e casas distantes, imaginando todos os seus segredos e mistérios, sua mente volta para o dia em que a tempestade de areia a jogou para o outro lado do mundo...

Era fim da tarde quando a tempestade atingiu a caravana onde você viajava, cobrindo o mundo como um encanto sombrio. A caravana ainda tentou se refugiar nas ruínas de uma antiga cidade, mas não conseguiu chegar a tempo. A tempestade cobriu tudo rapidamente, distorcendo a realidade de tal forma que todos foram separados e perdidos.

Você estava no centro da cidade, se protegendo do vento intenso que atingia o seu corpo, quando tudo ficou escuro. Aos poucos, um calor intenso como você nunca sentiu antes a atingiu, fazendo com que quase perdesse os sentidos. No entanto, no limite da consciência, quando o calor parecia prestes a consumi-la em chamas, como um galho seco, você rezou. Imediatamente a sensação de sufocamento começou a diminuir, desaparecendo como o calor de uma fogueira abandonada, enquanto a areia que a atingia se transformava em chuva.

Quando a tempestade passou, você estava no centro de um vale entre montanhas, próxima de uma cidade murada, erguida sobre uma colina rochosa, sentindo a chuva fina tocar o seu rosto, segurando com firmeza seu símbolo sagrado entre as mãos.

Quando chegou na Cidade de Cadamar, você estava sendo aguardada.

Carver, lorde-conselheiro do baronato, estava esperando por você no portão da cidade, guiado por uma mensagem que recebeu da própria Deusa do Conhecimento. Sacerdote da Mãe da Palavra, Carver a recebeu em Cadamar como se você estivesse em uma missão divina, colocando todos os seus recursos à sua disposição, embora nenhum dos dois imagine do que se trata exatamente.

Como seu guia, ele a ajudou a se adaptar aos costumes do novo mundo, que você apenas entendia de textos antigos e relatos de viajantes, enquanto ele se mostrava cada vez mais interessado em suas pesquisas sobre a Rainha Eterna.

Quando um monstro que supostamente havia sido derrotado voltou a atacar as terras do baronato, você seguiu com Carver ate o Vale de Mirona, para ajudá-lo. O krenshar, espírito do terror, como Carver o chamou, era um espírito que possui o corpo de lobos, criado eras atrás como arma de guerra para o exército de uma deusa esquecida, mas que agora ressurgia no mundo apenas como um arauto de morte e destruição.

Carver reuniu os aventureiros da região para combater o monstro, mas, estranhamente, não quis levá-la para o assalto ao templo da floresta, onde a criatura estava aprisionada. Ao invés disso, ele a deixou na cidade, com todas as suas anotações sobre a criatura, incluindo o ritual de aprisionamento do espírito no jarro de ferro.

Uma batida na porta aberta do estúdio, chama a sua atenção para o sacerdote do templo onde vocês estão hospedados.

- Com licença, senhora diz Elanno, o sacerdote. - Há um homem aqui que diz ter assuntos urgentes com lorde Carver. Achei que poderia ajudá-lo. Por aqui, senhor Kallyan.

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Cerridwen
Cerridwen disse
- Entendo... Pode me indicar esse local? Acredito que minha experiencia pode ser util, o que faz com que meu encontro com o sacerdote seja imediato.
O guarda olha para você como se tentasse entender sua motivação.

- Os batedores foram atacados perto de Ponte de Angras - ele diz - que fica a umas três horas a cavalo daqui, mas não sei para onde lorde Carver foi a partir daquele ponto. Pode ser que a senhora não o encontre quando chegar lá... A estrada que segue para Angras também não é segura, mesmo para um grupo, e já deve estar escuro quando chegar. Mas, se me permite uma sugestão, lorde Carver chegou com um sacerdotisa, ontem.

Ele aponta para o templo dos deuses, no outro lado da praça. No topo da escadaria que conduz à entrada, você vê o sacerdote do templo, conversando com um jovem de cabelos escuros. Os dois trocam algumas palavras, antes de entrarem no templo.

- Ela está no templo - diz o guarda - Ela não foi com o grupo para Angras, mas pode saber para onde foram.

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Erick, Gaius e Maryanne

O tempo demora a passar, enquanto vocês seguem pela estrada de volta à vila.

Próximo da floresta, pequenas propriedades de lenhadores surgem ocasionalmente em meio aos bosques densos de árvores altas, mas vocês não avistam ninguém trabalhando. Somente quando se aproximam da vila, o movimento parece aumentar um pouco. Carroças carregadas de lenha cortada e pessoas, surgem das pequenas estradas que cortam o vale, vigiadas por alguns guardas.

Quando vocês contornam uma curva da estrada, avistando a entrada da vila sobre a colina, vêem Nathaniel, sentado em um tronco, ao lado de um moinho de água. Ele se levanta assim que os avista chegando, mas continua esperando embaixo de uma árvore, olhando para o minauro com sua expressão indecifrável.

- O que aconteceu? - ele pergunta para Maryanne, com um tom que poderia ser interpretado como preocupação.

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Cerridwen: PVs 10, PMs 10; PE 0; T$ 2.650.
Gaius: PVs 24, PMs 20; PE 1; T$ 200.
Erk: PVs 10, PMs 6; PE 5; T$ 880.
Kallyan: PVs 20, PMs 47; PE 0; T$ 1.100.
Maryanne: PVs 20, PMs 17; PE 6; T$ 960.
Nadinah: Pvs 10, PMs 20; PE 0; T$ 3.280.
Editado pela última vez por Aquila em 24 Fev 2017, 13:38, em um total de 5 vezes.

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Padre Judas
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Padre Judas » 22 Fev 2017, 10:56

O sacerdote informou-o sobre a partida de Lorde Carver (“o homem era um nobre – devo manter isso em conta”, pensou consigo) e de uma clériga que estava ciente de tudo. Entrou na sala atrás do altar. Uma mulher estava ali – toda coberta, à moda do povo do Deserto. Ela parecia vir de muito longe...
Kallyan
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- Obrigado, padre. Senhora, é um prazer. Sou Kallyan de Callistia, um mago que veio até Cadamar em busca de conhecimento.
Pois conhecimento é poder, mas ele decidiu não dizer isso.
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Aldenor
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Aldenor » 22 Fev 2017, 14:14

Maryanne, Erick e Gaius ainda caminhavam pela floresta, seguindo a estrada de volta para a vila. Ela notou algumas propriedades cercadas, provavelmente de lenhadores. Mas estava tudo vazio.

"Provavelmente com medo do krenshar... droga, precisamos lidar com isso o mais rápido possível" pensou, fechando um pouco o cenho.

Ela apenas abraça Nathaniel e depois sorri levemente.
Maryanne
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O teletransporte falhou... acho que pode ter havido alguma interferência externa. E Erick ficou preocupado, quis ir direto ao encontro de Carver e os demais e saiu em disparada.
Ela aponta para Gaius.
Maryanne
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Houve um desentendimento e o senhor Gaius achou que estava sendo caçado por Erick... e aí correu atrás dele. Mas foi tudo resolvido e agora Gaius nos ajudará na missão contra o krenshar.

Gaius, este é meu irmão Farran Valgard. Irmãozão, esse é Gaius.
Ela agora toma um tom mais sério:
Maryanne
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Vamos evitar a magia de teletransporte. Pode ser arriscado fazer isso de novo... acho que podemos ir a cavalo.
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DiceScarlata
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por DiceScarlata » 22 Fev 2017, 21:44

Gaius Punhos de Sangue
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- Krenshar... Huh?

"Tinha que admitir, não sabia nada sobre a criatura. Esperava apenas encontrá-la e quebrar seu pescoço usando tudo que tinha. Mas possessão? Pessoas sendo amaldiçoadas? Poderia ser um teste para sua fé. Ouvi atentamente Annora e quando estava prestes a fazer uma pergunta, o meio-elfo o interrompeu, com sua fala.

- ...

"E o maldito falava bem. Não só, tinha sabedoria em suas palavras, conhecimento sobre a situação e uma analise de situação digna de um centurião. Trincou os dentes e desviou o olhar. Amaldiçoou sua ignorância por não ter nada a acrescentar no momento. Seus dons divinos, mesmo a cura, só serviriam para o combate, ainda não era tão forte a ponto de impedir a ascendência de uma divindade menor. Pelo menos não sozinho. Olhou para a garota e o rapaz e deu de ombros.

Aquilo ia ser divertido.


- Que seja. As pessoas precisam de ajuda. Amaldiçoá-las em prol de erguer uma divindade é o tipo de escravidão que me dá nojo. Estão tirando a liberdade deles.

"Veia surgiram na face do Minauro bem como em seus punhos"

- Vamos impedi-los. Vocês tem meus punhos. Tem minha força. Usem da maneira que acharem melhor. Assim terei me desculpado direito pelo meu erro.

"Mal havia percebido que chegaram a seu destino e logo se depara com Nathaniel, alguém que recebera um invejável abraço da pequena. Não entendeu o porquê da palavra "irmão" lhe causara um alivio repentino. E nem porque de repente se sentiu impelido a querer agradar o irmão dela."

- M-muito prazer, Nathaniel. Sou gaius dos punhos de sangue. Um paladino a seu dispor. Cometi uma confusão lá atrás e portanto quero corrigi-la. Será uma honra ajudá-los.

"Realizou uma mesura sutil. Independente de seus laços com Annora ou mesmo Erick, notou que o rapaz era um guerreiro e sentiu em respeito quase que imediato pelo rapaz. Se ele se provaria digno do titulo, não sabia. Apenas que desejava uma disputa com ele, mas isso poderia ficar para depois. Não era hora nem lugar. Havia algo maior em jogo e vidas precisavam ser protegidas.

- Sabem onde conseguir transporte na cidade? Uma carruagem talvez seja até mais veloz, eu sugiro. Imagino que não tem tempo a perder.
Editado pela última vez por DiceScarlata em 23 Fev 2017, 00:20, em um total de 1 vez.
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Kaidre
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Kaidre » 22 Fev 2017, 23:19

Eles voltavam pela estrada de terra observando os arredores. Havia algumas residências que pareciam pertencer a lenhadores pelo caminho, mas não era possível encontrar nenhum habitante. O mais provável era que por medo do Krenshar, os moradores foram para a vila em busca de maior proteção.
A longa caminhada de volta a vila já chegava ao fim. O grupo já avistava os muros que a cercavam quando perceberam Nathaniel os aguardando em baixo de uma árvore. Maryanne se adianta em apresentar o "irmão" e Gaius se apresenta, levantando uma questão em seguida.

- Encontrar transporte é o menor dos nossos problemas. Conheço e sou conhecido por todos na vila, bem como o pai da senhorita Annora e do senhor Farran. Creio que ninguém se incomodaria em nos emprestar alguns cavalos. O problema é encontrar um que lhe aguente. Carroças andam bem em estradas, mas muito mal em florestas. Além disso, ainda precisamos verificar se Caver deixou alguma pista de como localizá-lo em caso de emergência. Outra coisa, minos não consideram vergonhoso andar sem ser com os próprios cascos?

O rapaz argumentava sobre a situação com todo seu intelecto, mas mesmo assim, deixou um leve tom de sarcasmo em sua última pergunta. Por mais que tentasse parecer maduro, ainda se deixava levar por um ciúmes infantil contra Gaius, aproveitando pequenas oportunidades para provocá-lo. Talvez quisesse uma revanche contra o minauro por ter-lhe arremessado ao chão, outro desejo impulsionado por infantilidade. Se por acaso Amália estivesse com ele, seu comportamento provavelmente não seria assim. A ausência dela lhe tirava todo o equilíbrio, tanto mágico quanto psicológico.

- A propósito Farran, onde está o reverendo Jonh?

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Lucena
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Lucena » 22 Fev 2017, 23:29

Nadinah sentia-se perdida. Havia viajado tanto para pesquisar sobre a Rainha Eterna, mas nada parecia a levar ao conhecimento que procurava. E se perder da caravana não ajudara. Carver havia. Ele era um bom servo da Mãe da Palavra, havia tentado ajuda-la a achar respostas e lhe dado toda a informação que tinha sobre a criatura que assolava a região. o Krenshar. Esse era um ponto que a deixava para baixo, já que por mais que tivesse informação a mãos, ela é incompleta, seria só terminada com alguém em campo para fazer as anotações. Ela queria ser esse alguém que, depois de tanto tempo vivendo num espaço controlado e fechado, descobriria conhecimentos novos com os próprios olhos, orelhas e mãos. Mas Carver não havia permitido sua ida a expedição.
Com licença, senhora diz Elanno, o sacerdote. - Há um homem aqui que diz ter assuntos urgentes com lorde Carver. Achei que poderia ajudá-lo. Por aqui, senhor Kallyan.
Sim, deixe-o en-

Mas porta já havia sido aberta e o convidado entrado.
Kallyan:
- Obrigado, padre. Senhora, é um prazer. Sou Kallyan de Callistia, um mago que veio até Cadamar em busca de conhecimento.
E nesta casa o achará em abundância! Sou Nadinah al-Abbas, sacerdotisa do Conhecimento treinada na Biblioteca Silenciosa da Cidade no Deserto e estou aqui agindo em nome de 'Lord' Carver neste templo.

Nadinah falava baixo, com o tom de que está sempre numa biblioteca e não tem intenção de desrespeitar o local. Ela olhou o mago de cima a baixo curiosamente, percebendo não só as roupas finas desgastadas de aventuras como também da sobrenatural aura de inocência que o rodeava.

Me diga Kallyan de Callistia, o quê procura? Para ter sido mandado diretamente a mim deve estar em busca de Carver, então sinto dizer que ele está ocupado pois saiu em busca do Krenshar. Mas disto já deve saber pois é a única coisa que o povo falou o dia todo.


Fala ela enquanto volta a sentar-se no escritório e começa a arrumar os papeis sobre o Krenshar que estavam espalhados sobre a mesa. As palavras eram firmes e inquisitivas, mas feitas com voz suave e baixa, provavelmente só ouvida com clareza por estarem ambos no centro do calmo templo.

Por acaso não teria vindo para saber mais sobre a criatura, teria?
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DiceScarlata
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por DiceScarlata » 22 Fev 2017, 23:40

Gaius Punhos de Sangue
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- Hum de fato. Mas eu ja vi condutores habilidosos viajarem por florestas sem problemas algum. Basta ter coragem... coisa que não se pode exigir de todos, mesmo quando o bem maior está em jogo... E bem, pensava que alguem com dons arcanos capazes de controlar a natureza facilitaria nosso caminho, mas me corrijo, creio que isso seria exigir habilidade ou força demais.

"Gaius sorri. Se teve uma coisa que herdou de um Minotauro politico, era a lingua ferina"

- E realmente, Minotauros não cavalgam, mas eu sou um Minauro. Tanto conhecimento decorado sobre um Kreshar e nada sobre os povos de Arton? Acho que faltou estudo heim? Arcanos não são estudiosos? Que coisa... Bom.. Ao menos eu esperaria que mesmo um meio-elfo, soubesse usufruir do dom da visão, para reparar que não tenho cascos e sim pés...

"Ri debochado para si mesmo"

- Mas acho que mesmo essa simples expectativa, foi demais. Preciso aprender. Muita sorte sua ter Annora na sua vida. Temeria pela sua segurança se não fosse por isso. =)

*O Minauro da dois tapinhas no ombro do rapaz, como se estivessem trocando gracejos de brincadeira, sem deixar transparecer sentimentos de raiva, ainda que ele começasse a sentir em seu interior."

- Mi-nau-ro. Tente não esquecer tudo bem? Não sou um minotauro e tampouco me importo com os costumes deles. Espero que decorar isso não seja informação demais.

"Começasse era uma piada. Estava enfurecido. E também deixava seu lado infantil aparecer de longe, poderia se ver dois homens trocando bravatas provocativas. Um olhar mais atento notaria-se que AMBOS queriam se... alfinetar. Enfim, dito isso, Gaius se afastou e aguardou a resposta sobre o tal reverendo. Ainda não sabia muito sobre o grupo afinal"
Tribo Scarlata


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Aldenor
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Aldenor » 23 Fev 2017, 09:15

Maryanne sorriu ao ver Gaius se portando gentilmente para seu "irmão". Ficava contente com a aquisição de alguém cheio de músculos, uma força que provavelmente seria necessária para as lutas vindouras.

Mas...
Erick
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Outra coisa, minos não consideram vergonhoso andar sem ser com os próprios cascos?
Aquele tom sarcástico fez Maryanne erguer uma sobrancelha.
Gaius Punhos de Sangue
Imagem
E bem, pensava que alguem com dons arcanos capazes de controlar a natureza facilitaria nosso caminho, mas me corrijo, creio que isso seria exigir habilidade ou força demais.
Maryanne troca olhares com Nathaniel.
Gaius Punhos de Sangue
Imagem
E realmente, Minotauros não cavalgam, mas eu sou um Minauro. Tanto conhecimento decorado sobre um Kreshar e nada sobre os povos de Arton? Acho que faltou estudo heim? Arcanos não são estudiosos? Que coisa... Bom.. Ao menos eu esperaria que mesmo um meio-elfo, soubesse usufruir do dom da visão, para reparar que não tenho cascos e sim pés...

Mas acho que mesmo essa simples expectativa, foi demais. Preciso aprender. Muita sorte sua ter Annora na sua vida. Temeria pela sua segurança se não fosse por isso.

Mi-nau-ro. Tente não esquecer tudo bem? Não sou um minotauro e tampouco me importo com os costumes deles. Espero que decorar isso não seja informação demais.
Aquilo estava saindo do controle. Maryanne viu como Gaius estava irritado, mas segurava-se para ferir somente com as palavras. Sabia como Erick poderia reagir mal a tudo aquilo e, por isso, se pôs entre os dois.
Maryanne
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Acho que essas palavras podem ferir mais do que uma magia ou um murro. Vocês não se conhecem direito e acredito que precisam ser mais amigáveis e gentis um com o outro para que a missão não fique prejudicada...
Seu tom de voz era sério, como uma professora dando lição de moral nos alunos.
Maryanne
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Sério, Erick é um rapaz legal. E Gaius parece ser uma boa pessoa também. Não é melhor que sejam amigos?
Agora ela dizia com certa melancolia na voz.
Maryanne
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Vamos, acho que vocês podem ser amigos.
Seu sorriso leve terminou com dois tapinhas em cada um: no ombro de Erick e no braço de Gaius.

"Vamos ver se isso é o suficiente..." pensou a garota enquanto deixava um olhar discreto para Nathaniel. O único quem sabia quem ela verdadeiramente era.
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Kaidre
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Erick

Mensagem por Kaidre » 23 Fev 2017, 15:20

Os “tapinhas” dados pelo minauro quase jogaram o rapaz ao chão ao fazê-lo perder quase todo seu equilíbrio. O que o salvou da humilhante queda fora a árvore que estava por perto. O tapistano parecia dedicado a colocar em questão as capacidades arcanas do rapaz, e isso não ficaria sem resposta.

- Entendo. Você provavelmente não sabe, então irei lhe explicar. Existe uma grande diferença entre coragem e estupidez. Achar que pode controlar a natureza com força bruta ou mesmo com as forças arcanas é muita ingenuidade. Allihanna é uma mãe paciente e gentil, mas também uma vingadora implacável! Tente dobrar sua vontade e será engolido antes de perceber. Não subestime aquela que lhe provém o sustento, ou ela pode escolher sustentar outro em detrimento a você.

Aquele não era um argumento próprio, mas sim um sermão que ouvira repetidas vezes de sua mãe quando era mais jovem. Manter o equilíbrio natural era algo que ela sempre passou ao filho como um ideal e ele sempre fez o possível para respeitar essa vontade.

- Lamento se não conheço as particularidades de seus genes, mas ao contrário da força, o conhecimento é infinito e portanto impossível para mortais dominar a todos. Embora eu não espere que você entenda. É preciso estudar muito para se perceber que sempre há muito mais a aprender.

Dessa vez ele falava de uma máxima muito conhecida entre os estudiosos. “Quanto mais sei, mais sei que nada sei.” O que também significa que os tolos sempre acreditam saber tudo e nunca escutam a razão. O irônico era que era o meio-dríade que não estava dando ouvidos a razão enquanto o minauro se atentava a tudo que se passava.

A desavença entre a dupla só cessa com a interferência de Maryanne.

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Padre Judas
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Re: Tormenta Alpha - A Maldição do Trono (ON)

Mensagem por Padre Judas » 23 Fev 2017, 19:25

O mago responde à saudação da sacerdotisa com uma vênia. Em atenção ao tom de voz da mulher ele abaixa um pouco mais a sua própria – mesmo que não tanto quanto ela.
Kallyan
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- Obrigado pela acolhida, senhora. Uma sacerdotisa de Tanna-Toh? Que ótimo! Mas com o rosto coberto desta forma eu bem poderia toma-la por uma seguidora de Azgher. Me permitiria ver seu rosto?
A clériga o informa de que Carver foi caçar o krenshar e lhe faz uma pergunta.
Kallyan
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- Sim, senhora. Busco estudar a criatura. Invocação é minha área de especialidade e este ser atraiu meu interesse. Foi o próprio lorde que me contou sobre ela.
Ele leva as mãos à cintura e suspira, desanimado.
Kallyan
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- Tsc, esperava que ele pudesse me levar até à mesma. Talvez eu deva ir atrás deles. Sabe para onde exatamente ele foi? Acho que vou precisar de um guia...
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