Havia muitas coisas para acontecer, mas, no fim, ficou apenas como um primeiro contato entre o sacerdote e sua deusa patrona.Kaidre escreveu:Me explica o que aconteceu com Kelaste e Glorienn?
Eu já disse o quanto eu esperava esse tipo de contato, pois eu acho que o papel dos sacerdotes como verdadeiros representantes divinos deve ser muito mais valorizado dentro do cenário, fugindo do padrão do mero conjurador divino, mas, no fim, achei melhor fazer isso de forma gradual, sem ferir o que temos como verdade sobre os deuses. Isso porque, quanto maior a interação entre os sacerdotes e seus patronos, mais eles devem abraçar seus papeis como representantes divinos, o que vai contra a ideia de grupo que estamos construindo. Pode ter certeza de que naquele momento, Glórienn ficou tentada a ajudar de todas as formas possíveis, mas não podia, pois seus poderes são apenas uma sombra do que eram.
Naquele momento, ela estava a ponto de revelar uma vantagem que pode beneficiar a busca de Kelaste, e que ajudaria o grupo indiretamente, mas não teve tempo, pois seu senhor percebeu sua ação e ela interrompeu a mensagem (porque a conexão dela com seus fiéis não é da conta dele). E isso aconteceu porque eu revisei o que temos sobre a deusa, sobre sua condição, e resolvi manter o padrão, embora claramente tenha usado uma versão menos direta (usando o fato de que a Devoção presente no Kit Escravo não significa necessariamente entrega absoluta).
O fato é que havia um detalhe final que eu resolvi não incluir na cena do Kelaste, pois criaria mais dúvidas do que soluções, mas acho que posso incluir na sequência, se quiserem arriscar.
- Logo depois que a conexão é quebrada e a névoa começa a se dissipar, Kelaste percebe um brilho no meio das pedras do círculo druídico. Antes de desaparecer, Glórienn deixou cair algo de sua mão. O que ela deixou cair? Um anel, ou uma chave?