Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

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Aquila
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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Aquila » 08 Dez 2017, 14:10

Vou rolar a FA e FD de Emerara pelo Keitarô nesse turno. Certamente ele não deve ter percebido como as rolagens serão feitas no combate sem mapa de batalha, e eu nem penso em cobrar dele esse acompanhamento, então vou rolar para adiantar a sequência.

P.S. Como Emerara é pacifista, vou rolar apenas a FD.

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Kaidre
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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Kaidre » 08 Dez 2017, 17:20

Bem vindo de volta Keitarô!

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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Keitarô » 08 Dez 2017, 22:17

De fato, questionei-me da ausência do mapa. Como está funcionando agora?

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Aquila
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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Aquila » 09 Dez 2017, 09:10

Keitarô escreveu:De fato, questionei-me da ausência do mapa. Como está funcionando agora?
Os primeiros combates do grupo contra os goblins que se escondiam na mina, mostrou que mesmo quando as criaturas atacam em grande quantidade, seu poder individual não representa uma ameaça para os aventureiros, apenas um simples inconveniente. Com a devida preparação, os aventureiros podem superar um batalhão de goblins praticamente sem nenhum desafio, gastando o mínimo de recursos (o que inclui o gasto de Pontos de Vida e Pontos de Magia).

Uma análise superficial mostrou que isso pode acontecer com qualquer inimigo fraco, como zumbis errantes, lobos selvagens, bandoleiros, entre outros inimigos simples, então mesmo que eles apareçam naturalmente como parte da trama, enfrentá-los não tem nenhuma importância na aventura, seja como desafio ou como elemento narrativo, não importa quantos sejam.

Certamente existem diversas regras que podem ser usadas para melhorar os inimigos mais fracos, mas a maioria viola o próprio conceito das criaturas, que precisa ser simples. Para evitar que isso aconteça novamente, resolvi implementar uma regra que estava avaliando para futuros desafios, mas que se mostrou simples o suficiente para ser usada a qualquer momento, tratar os inimigos mais fracos como hordas.

A regra de horda do Manual do Defensor surgiu justamente para lidar com os diversos grupos de inimigos fracos que os personagens enfrentam, mas que não exigem a mesma atenção de outros personagens importantes. Derrotá-los faz parte do momento dramático, mas isso não exige que sejam tratados individualmente.

No entanto, isso não significa que uma horda não possa ser desafiador. Pelo contrário, enfrentar uma horda, mesmo para personagens poderosos, exige atenção e cuidado. Que o digam os sobreviventes de qualquer cenário de apocalipse zumbi, que precisam enfrentar ondas de mortos-vivos, uma após a outra, consumindo seus raros recursos.

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Na nossa aventura, para poupar o tempo que pode ser usado em momentos mais importantes, resolvi usar as hordas para lidar com esses momentos que precisam ser dramáticos (mesmo que não sejam eletrizantes), sem precisar espalhar dezenas de inimigos no mapa, o que muitas vezes quebra a cena. O combate atual já é contra uma dessas hordas, uma parte do batalhão goblin que está queimando a floresta. Quantos eles são? O modo como cada um vê a cena é que vai dizer, mas o importante é que são muitos.

A regra de combate contra a horda na verdade é bem simples.

No início do combate, os personagens rolam a Iniciativa, exatamente como fariam em um combate normal, mas também precisam rolar sua FA e FD. Ambas as jogadas são feitas contra uma dificuldade específica, que são a FD e FA da horda, respectivamente. Esses valores da horda são fixos, os personagens sabem qual é a FD da horda antes da rolagem (embora possam não saber qual é a FA, inicialmente), o que permite que o próprio personagem descreva o acerto ou falha da forma que quiser.

A horda de goblins que os personagens estão enfrentando agora tem FD 9.

Para derrotar a horda, o grupo precisa causar uma quantidade de dano aproximadamente igual a soma dos Pontos de Vida de todos os membros do grupo. Quando isso acontece, o desafio é vencido (os inimigos são destruídos, se dispersam, param de se materializar, etc).

O bom dessa simplificação é que inimigos que hoje são chefes, como ogres e hobgoblins, podem futuramente compor sua própria horda.

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Como parte da simplificação do combate sem mapas, as distâncias que os ataques alcançam também foram afetadas. As distâncias não podem mais ser medidas em metros, como seria em um combate com mapa, pois isso não tem sentido, mas sim de acordo com as regras básicas do próprio sistema, que define apenas as posições de cada um com relação ao outro.

Um personagem pode estar em combate corpo a corpo, a longa distância ou então fora de combate.

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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Aquila » 09 Dez 2017, 14:22

Estava verificando as ações de todos, para resolver o turno, e notei que falta a ação de Cornélia. Eu comentei antes que a ação de Cornélia para o Turno 1 estava definida, mas na verdade tudo foi encaixado no Turno 0. Ela Mira antes do combate realmente começar, atirando (com Tiro Carregável), no Turno 0. O que Cornélia descreve como ação para o Turno 2 na verdade aconteceu no Turno 0.

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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Padre Judas » 09 Dez 2017, 14:32

Ah, eu achei que minha ação já estava engatilhada, então não postei. Ok, vou começar a preparar meu post.
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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Aquila » 09 Dez 2017, 15:53

Padre Judas escreveu:Ah, eu achei que minha ação já estava engatilhada, então não postei. Ok, vou começar a preparar meu post.
A culpa foi minha. Não deixei claro que as ações de Cornélia aconteceram antes do combate começar.

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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Kaidre » 11 Dez 2017, 19:19

Mas Aquila, eu rolei a FD da ultima vez em separado.

Tentei deixar Suzaku fora do alcance do ataque dos goblins para não ser atingido. Gastei movimentos.

Controlei Byakko para interceptar qualquer ataque contra o corpo de Kelaste. Se colocando na frente de algum golpe. Foi o único pra quem rolei FD.

Kelaste continuou parado e se concentrando. Indefeso. Estou contando com meus companheiros para me protegerem.

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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Aquila » 11 Dez 2017, 19:55

Eu comentei que sem um mapa de batalha colocar o alcance do PdF em metros não faria sentido, ficando melhor tratar as ações de acordo com a regra padrão, simplificada. Além de ser uma regra opcional, a regra da distância, o melhor para a resolução das ações dos combates contra as hordas é o padrão do sistema, que não impõe um alcance preciso.

Isso por que uma horda supõe que os inimigos estão em todos os lugares e atacam todos os personagens, sem se importar onde esteja, então algumas coisas não fazem sentido dentro dos combates normais, entre eles o alcance. Os combates contra hordas tem o objetivo de serem simples, não disputas táticas que exigem correção de movimento por n motivos. Tanto que os próprios jogadores podem descrever o resultado dos golpes, se quiserem.

Mas isso não significa que os alcances serão todos iguais, como eu disse antes. Cornélia, por exemplo, possui um alcance muito maior do que todos os demais personagens, uma qualidade que lhe deu vantagem quando atacou os goblins na clareira. Ela atingiu um grupo goblin que estava bem distante , mas o fato dela ter sido atingida tem a ver com o ataque da horda, não com o alcance daqueles goblins.

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Quanto ao movimento das criaturas, lembre que Kelaste pode controlar apenas uma de cada vez, enquanto as demais ficam paradas. Como combinamos, elas podem agir de modo básico apenas fora de combate (de um modo que não é equivalente ao de um animal real).

Quanto a Byakko, como eu disse antes, o ataque de uma horda atinge todos os personagens da mesma forma.

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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta (OFF)

Mensagem por Kaidre » 11 Dez 2017, 20:41

Na verdade, eu esperava que a distanciamento do Suzaku se desse pela altura de seu voo e não posição no mapa. Mas não to nem aí que ele tenha sido atingido. É só um construto mesmo.

Minha queixa contra a horda é que nenhum tipo de combate tático funciona contra ela. Nada contra, mas considerando a forma como você mestra, eu achava que táticas seriam úteis. Não entenda mal, adoro sua narração. Mas uma característica sua é tudo ser puxado para coisas mais pé no chão.

Então mesmo contra uma horda, achei que seria possível se manter fora de seu alcance e coisas do tipo. Principalmente porque não dá para usar paralisia em todos de uma vez. Isso é realista, então permitir que Byakko intercepte os ataques e Suzaku voe para fora de alcance também é.

Mas aqui eu sinto como se houvesse dois pesos e duas medidas quando deveríamos estar em pé de igualdade. Se a horda pode atingir um pássaro teoricamente fora de seu alcance, se ela pode passar pelo bloqueio do Rakim e de Byakko porque ataca a todos ao mesmo tempo, então a paralisia deveria funcionar, pois afeta mais de um personagem por vez, Cornelia deveria ser capaz de atirar de uma distância segura por seu alcance também.

Mas o problema não é o uso ou não das táticas. É a horda receber beneficios lógicos e nós não. Kelaste por exemplo ficaria de fora do combate comandando uma das criaturas. Covarde? Sim. Mas é a tática dele. Manter-se afastado de uma guerra não é ilógico. Da mesma forma que paralisar a horda seria.

Enfim, não estou pedindo que mude as regras, principalmente agora, até porque minha última ação considerou isso tudo. Kelaste e Suzaku estavam indefesos e apenas Byakko era capaz de defender. Visto que não funcionou como esperado, precisarei mudar de estratégia.

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