Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta

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Aquila
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Re: Arautos da Morte

Mensagem por Aquila » 21 Abr 2018, 23:28

Crônicas da Tormenta – Chamas da Guerra

Proteus, Kelaste e Cornélia
Tur'Caed, o Vale da Torre - Colinas de Marah – Sudeste de Deheon
(Tarde de Kalag 30 sob Wynn, 1410 CE)

Enquanto vocês desfrutam da comida e da bebida oferecida pelas fadas, Elladin se retira para procurar o sábio, cuja toca fica no outro lado do vale, perto da cascata.

- Voltarei assim que conseguir o mapa das cavernas - ele diz, agitando as asas tão rápido que elas quase desaparecem contra as sombras do bosque. - Fiquem a vontade e não se preocupem. Enquanto estiverem no vale, estarão seguros.

Andes, no entanto, não parece convencido, ordenando que seus patrulheiros se mantenham alertas.

- Ficaria muito mais tranquilo se soubesse o que estamos enfrentando - ele diz, bebendo um cálice de água, com uma expressão séria. - O poder daquele bruxo... nunca senti nada igual aquilo. Parecia que tinha algo mais naquele clareira, durante a batalha, uma presença sinistra que nos observava com ódio...

- Aqui, beba um pouco de vinho - diz uma mulher fauno, oferecendo ao rapaz um corno de vinho, sorrindo enquanto olha para o seu rosto. - Isso vai ajudá-lo a descansar a mente...

- Obrigado, mas não posso aceitar - ele responde, declinando a oferta. - Preciso me manter alerta.

- Nem mesmo um pequeno gole? - ela diz, se aproximando ainda mais do rapaz. - Não se preocupe, o vinho é suave como um beijo...

Embora a maioria dos faunos da Floresta da Dama Branca sejam andarilhos, viajando com acampamentos itinerantes que se deslocam pela margem da floresta, os faunos de Tur'Caed são defensores juramentados do vale, criados desde jovens como guardiões do santuário. Isso, no entanto, não inibi os desejos que parecem fazer parte da natureza dessa raça antiga e misteriosa. Tão logo o acampamento fica pronto, os faunos que não estão de vigia se aproximam de vocês, oferecendo vinhos e frutas silvestres.
O que vocês pretendem fazer antes do cair da noite? O tarde está apenas começando, mas se ninguém planejou nada para fazer, podemos passar para a investida dos faunos, que não planejam deixar ninguém dormir antes de experimentarem seus vinhos, licores e outros prazeres.
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Dados dos Personagens
• Cornélia <> PVs 10/10, PMs 18/20; PE 6. T$ 1.181.
• Eddie <> PVs 10/10, PMs 10/10; PE 4 <> T$ 974.
• Kelaste <> PVs 14/20, PMs 19/40; PE 7 <> T$ 501.
• Proteus <> PVs 15/15, PMs 20/25; PE 6 <> T$ 511.
• Rakim <> PVs 20/20, PMs 10/10; PE 4 <> T$ 274.

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Editado pela última vez por Aquila em 15 Mai 2018, 17:54, em um total de 2 vezes.

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Padre Judas
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Re: Arautos da Morte

Mensagem por Padre Judas » 24 Abr 2018, 11:35

Cornélia não ignora as sutilezas dos avanços dos faunos. Embora a ideia de pernoitar com pessoas com metade de bode não a agrade a princípio, há algo neles que atrai. Ela aceita uma bebida de um fauno alto e forte, com um verdadeiro tapete de cabelos no peito, e morde uma uva oferecida por uma fauna de pele clara, seios fartos e longos cabelos vermelhos. Passa a mão pelos cabelos dela.
Cornélia Volg
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- Seus cabelos são lindos! Tenho até inveja!
Bebe um gole do vinho e olha para os dois, com uma piscadela.
Cornélia Volg
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- Então... como vamos nos divertir hoje?
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Lord Seph
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Re: Arautos da Morte

Mensagem por Lord Seph » 27 Abr 2018, 09:44

Proteus já estava satisfeito e se recolhe para um lugar mais discreto para orar a seu deus.

Perdoai, Senhor da Guerra, por esse fraco servo não ter nenhuma oferanda digna a teu nome. Em sua honra derramo meu sangue e de meus inimigos, e a guerra fará parte de todos

Ao fim de sua oração Proteus sente parte de sua vitalidade ser drenada. Mas Proteus se sente satisfeito em ter sido ouvido. Então retorna ao grupo apenas para fazer uma pergunta.

- Eu sei que vocês desejam se divirtir, mas eu preciso descansar para amanhã começar uma nova batalha.

Proteus segue para um lugar para dormir, um sono sem sonhos, assim espera.
Sacrifico voluntariamente 3 PVs cono oferenda a Keenn em vez de algum item dos inimigos, mas não de forma Permanente, só até voltar a sacrificar um item a ele
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
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Kaidre
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Kelaste

Mensagem por Kaidre » 10 Mai 2018, 13:55

Kelaste aproveita a comida oferecida, mas não consome uma dose se quer de álcool. O máximo que fez foi consumir uns poucos goles de vinho. Era tudo a que se permitia.
Kelaste
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- Desculpem, mas eu não bebo. O álcool atrapalha minha magia.
Não era como se ele tivesse resistência nenhuma ao álcool, mas não custava ser precavido. Lembrava o quão patético ficou na vez em que se embriagou e não queria repetir a dose.

Ao final do jantar, fora até a árvore mestra do vale, que ficava em seu centro. No passado, seu povo cultuava a mãe natureza e aos espíritos da floresta. Achou por bem demonstrar seu respeito aos costumes antigos.

Diante da grande árvore o sacerdote caiu sobre um dos joelhos, mantendo uma das mãos em contato com o solo. Uma oração silenciosa, agradecendo pelas dádivas da terra e da vida.

Lançou sua magia sobre aquela terra, espalhando a energia vital por toda a área. As flores ao redor começaram a crescer e desabrochar, as árvores se encheram de vida e brilho e a vegetação tornou-se mais bela.

A fauno que lhe serviu de guia, uma formalidade, observava impressionada a conexão que o elfo tinha com as energias naturais da terra e da vida. Em respeito aos ritos, manteve-se em silêncio durante sua prece, mas não resistiu a lhe dirigir suas palavras de admiração.
Melissa
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- Incrível! Nunca presenciei uma conexão tão forte com a Mãe Terra. Dá pra ver que tem muito talento.
Kelaste
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- Obrigado. Meus antepassados cultuavam a natureza e os espíritos da floresta. Só quis demonstar meu respeito aos antigos costumes fazendo uma pequena oferenda arcana.
A garota se aproxima do sacerdote tocando sua mão.

Quando voltou ao acampamento ficou se concentrando em estudar o crânio amaldiçoado. Queria entender o que escondia. Analisou por tanto tempo que perdeu completamente a noção da hora. O cansaço da batalha e caminhada, somado ao esforço intelectual, pareciam vencê-lo.

Melissa, que sondava a tenda onde o mago repousava, entrou naquele exato momento.
Melissa
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- Perdão por interrompe-lo. Achei que poderia não estar conseguindo dormir, então vim lhe fazer uma massagem relaxante.
Ela sorri.
Kelaste
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- Não precisava se incomodar, mas acho que vou aceitar.
Sem desconfiar das segundas intenções da fauno, Kelaste aceita a boa vontade da garota.

Enquanto cuidava do elfo, a jovem foi ficando mais ousada. Começou com sutilezas e logo transformou em ações mais concretas. Tanto pelo cansaço quanto pela falta de experiência, Kelaste custou a perceber as intenções de Melissa, só reparando essa fora direta em suas intenções.
Melissa
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- Não se preocupe senhor Kelaste. Farei com que o senhor se sinta muito bem. Só peço que seja gentil comigo. Sei que será.
Kelaste irá usar pequenos desejos apenas para nutrir o vale, o que consequentemente significa dar sua força vital para o mesmo.

Lembro que já fiz o teste para estudar o crânio no post anterior.

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Re: Arautos da Morte

Mensagem por Aquila » 17 Mai 2018, 17:24

Crônicas da Tormenta – Chamas da Guerra

Tur'Caed, o Vale da Torre - Colinas de Marah – Sudeste de Deheon
(Manhã de Vala 1 sob Cyd, 1410 CE)

Um mar de nuvens vermelho-sangue avança sobre o mundo quando a Aurora se levanta para anunciar a chegada do Sol, um aviso piedoso para que todos os seres das trevas fujam para as profundezas do desespero. Aos poucos, o céu estrelado vai se tornando mais claro e os primeiros raios de sol cruzam o céu como lanças de ouro, destruindo as criaturas que ousaram ignorar o aviso. Uma brisa fresca desliza pelo bosque ancestral no momento em que as nuvens alcançam os picos nevados das montanhas, despertando com um sussurro gentil, cada um dos visitantes do Vale de Tur'Caed.

Quando o dia começa, Proteus está sentado em um uma rocha, às margens do rio que cerca a ilha sagrada, observando a aurora como se ela fosse uma bandeira que anuncia a ordem de batalha contra a nuvem negra que domina os vales. O vento da manhã refresca o seu corpo, revigorando depois de uma longa noite de sono.

No interior do bosque, Cornélia desperta com o som suave do tecido amarelo da tenda, balançando ao vento. Sozinha. Apenas uma manta de pele de urso cobre a sua nudez, a única certeza do que aconteceu na noite anterior, cujas lembranças são indistintas como imagens na neblina. O cheiro de vinho e luxúria impregna a tenda, mas apesar de tudo, ela acorda revigorada.

No outro lado do vale, em uma toca construída sob as raízes de uma grande árvore, Kelaste também desperta de uma noite de prazer, mas, ao contrário da amiga, suas lembranças são tão reais quanto o calor do corpo de Melissa, aninhada em seus braços. A garota suspira quando Kelaste desperta, envolvendo os braços ao redor de seu corpo, mas ela não acorda, apenas vira de bruços sobre a cama de peles, exibindo as curvas de sua nudez.Quando o mago se levanta, seu olhar é atraído para o crânio que estudava na noite anterior, coberto por um pano vermelho. Melissa se divertia fingindo vergonha, não querendo ensinar ao mago parte de sua cultura com o crânio "observando-os".

Foram horas estudando os ideogramas gravados no osso, escurecidos pela tinta vermelha (possivelmente sangue) com a qual o objeto foi pintado, mas finalmente você entendeu o seu poder. Apesar da mácula que ainda emana do objeto, usado como foco para os rituais profanos dos xamãs de Ragnar, o objeto emana uma aura branca poderosa, resquício da essência divina aprisionada em seu interior.
Crânio Profano
Acessório
  • Apesar de não entender totalmente a natureza do objeto, Kelaste conseguiu determinar uma parte de seus poderes. A relíquia é capaz de armazenar 20 PMs, que só podem ser usados para conjurar Magia Branca que não cause dano. Além disso, o objeto concede a habilidade de conjurar as magias Cura Mágica e Cura Total. No momento, o crânio possui apenas 14 PMs.
Sobre os Itens Mágicos
Lembrem que os personagens podem usar no máximo dois acessórios ao mesmo tempo (Manual Alpha p.122)
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Dados dos Personagens
• Cornélia <> PVs 10/10, PMs 20/20; PE 10. T$ 1.181.
• Kelaste <> PVs 20/20, PMs 40/40; PE 11 <> T$ 501.
• Proteus <> PVs 15/15, PMs 25/25; PE 10 <> T$ 511.

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Kaidre
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Kelaste

Mensagem por Kaidre » 26 Mai 2018, 15:32

O elfo acorda com o sopro suave das colinas e um beijo do alvorecer. Melissa ainda estava em seus braços, aninhada com o arcano. Ele acaricia os cabelos da fauno antes de se sentar. Então a cobre com as peles para que não fique exposta.

Observa o crânio por alguns momentos, pensando sobre o que havia descoberto. Levantou-se e foi até ele, tomando-o nas mãos.
Kelaste
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- Lamento pelo que lhe aconteceu. Não o conheço seu rosto, seu nome ou sua história, mas sinto que foi uma boa pessoa que encontrou um fim cruel nas mãos dos goblins.
Começou a conversar com o crânio.
Kelaste
Imagem
- Infelizmente não há nada que possa fazer para ajudá-lo. Desculpe. Espero que consiga encontrar a paz nessa próxima vida.
Aproximou o crânio de seu rosto, colocando suas testas juntas. Fechou os olhos e concentrou-se, sentindo as energias mágicas e espirituais presas ao crânio.
Kelaste
Imagem
- Descanse em paz. Pois a partir de agora eu carregarei seu legado. Cumprirei o desejo que não conseguiu. Darei continuidade ao que começou. Não foi em vão. Eu recebi sua luz e a passarei adiante. A luz nunca se extingue, apenas se renova. Como a fênix que renasce das próprias cinzas.
Terminou sua conexão com aquela alma desconhecida. Não sabia se ela encontraria a paz com isso. Apenas esperava que pudesse ao menos aliviar um pouco do rancor que sentia.

No mesmo momento, sentiu suas forças arcanas se fortalecerem. De alguma forma, a magia dentro de si aumentava consideravelmente.
Vou gastar os 10 PE em Equilíbrio de Energias.

Kelaste tem R4.
Por Mago Nato conta os PMs como se tivesse R×2 (R8)
Com Equilíbrio de Energias receberá +2 PMs por ponto de R. Ou seja, passa a ter R×7 PMs invés de R×5.
PMs totais R8×7
56 PMs.
Depois vestiu-se e foi até a fauno, chamando-a suavemente.
Kelaste
Imagem
- Acorde Melissa. O sol já raiou. Temos de voltar até os outros.

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Padre Judas
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CORNÉLIA VOLG

Mensagem por Padre Judas » 26 Mai 2018, 19:21

Cornélia abriu os olhos e estava sozinha. Espreguiçou-se sem importar-se com a manta que escorregava para o lado expondo seu corpo. Os braços eram fortes, próprios para quem se acostumara com a lida na forja. Mas ela era bonita e sabia disso.

Ficou um pouco chateada dos dois não estarem mais ali – adoraria repetir a dose da noite anterior. Bem, era hora de trabalhar. Ergueu-se, vestiu-se e checou sua arma, verificando a munição e seu estado. Saiu da tenda pronta para enfrentar o mundo.

Caminha pelo bosque até chegar às margens do rio e vê Proteus sentado em uma rocha.
Cornélia Volg
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- E aí, Proteus? Como foi a noite? Sabe onde estão os outros?
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Lord Seph
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Re: Arautos da Morte

Mensagem por Lord Seph » 26 Mai 2018, 19:53

A noite de Proteus não fora tranquila por completo. O pesadelo da morte de seu pai o torturava juntamente com seus temores raciais e clericais.

Proteus acordou ciente de ser fraco tanto como um homem, como um guerreiro divino. Ele sentia que sua devoção a Keenn era apenas um embuste, ele não era nada. Então Cornélia o tirou de seus pensamentos.

- Bom dia, Cornélia. Acho que Kelaste esteja ainda com a garota da noite anterior, os demais não vi ainda. Minha noite foi um pouco agitada, mas estou bem. Vamos procurar os demais.

Proteus fala com um pouco de cansaço, mas ainda mantém um tom marcial firme ao seguir com Cornélia até os demais.
Com esse post dou adeus ao Proteus. Nesse momento ele duvida de sua própria fé e capacidade, mas ainda é leal aos companheiros e ficará até o fim ao lado deles.
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Re: Arautos da Morte

Mensagem por Aquila » 20 Jun 2018, 20:58

Crônicas da Tormenta – Chamas da Guerra

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Tur'Caed, o Vale da Torre - Colinas de Marah – Sudeste de Deheon
(Manhã de Vala 1 sob Cyd, 1410 CE)
(Cornélia e Kelaste)

Finas colunas de neblina se erguem dos bosques de Tur'Caed quando o sol da manhã surge por trás das colinas abençoadas, transformando pouco a pouco o vale secreto em um lago de prata. Apenas o topo da imensa Torre-Árvore, no centro do santuário druídico, permanece acima da bruma, iluminada pela luz do Vigilante.

Envolta pela bruma, a vila das fadas parece uma ilha no meio de um mundo espectral, iluminada por um sem fim de minúsculas luzes mágicas, que flutuam por entre as árvores como um enxame de vaga-lumes. Aos poucos, os habitantes da vila também começam a surgir, saindo de suas tendas, tocas ou ninhos ocultos. Os faunos surgem por entre a neblina, ou trajados para a batalha, ou usando apenas tecidos finos para cobrir sua nudez instigantes, divididos entre o prazer e o dever, acompanhados por bandos de sprites, mas logo fica claro que os brownies forma o maior grupo.

Bandos dos pequenos seres de corpos esguios, cobertos de pelos, surgem de todos os cantos do bosque, trazendo comida e bebida, e realizando as tarefas que seus companheiros de sangue ignoram. Mas o que à primeira vista poderia ser entendido como uma divisão desigual de trabalho, na verdade faz parte da intrincada cultura das fadas. Assim como os faunos são incapazes de conter sua luxúria, e os sprites sua alegria inata, os brownies só se sentem completos quando estão trabalhando .

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Tallasir se inclina sobre o mapa das cavernas, apontando para um trio de linhas estreitas que se dispersam do labirinto de passagens como raios no meio de uma tempestade, terminando no símbolo que marca a localização da fortaleza abandonada.

- Estas três passagens levam para o forte - diz o velho brownie, pausadamente, desacostumado a falar o idioma comum, - mas cada uma leva para um nível diferente... A primeira, está aqui, leva para o antigo salão do rei, perto da superfície. A segunda, esta, leva para as catacumbas, onde os cultistas que dominavam o lugar, a muitos anos, jogavam as vítimas de seus sacrifícios; e esta, leva para as câmaras profundas, onde ficam as forjas e fornalhas...

-E o espectro...

Elladin se aproxima para observar o mapa com os olhos brilhando de excitação. A história de como Tallasir e seu grupo de aventureiros havia desafiado a morte explorando o forte abandonado fascinava os sprites, sempre ávidos por aventura, mas não exatamente por causa da aparição que assombrava seus salões amaldiçoados.

-Não esqueça das aranhas - diz Talassir, sorrindo para o desejo de aventura que ilumina os olhos do sprite, que treme quando ouve o nome de seus inimigos naturais. - Naquele tempo, elas não eram tão numerosas como agora, mas sua natureza não as deixava menos perigosas. De qualquer forma, estávamos preparados para ambos os desafios, e foi isso que nos salvou.

-Se o inimigo que tomou a fortaleza dominou o espectro, seu poder deve ser imenso - Tallasir continua, - pois a criatura nunca se submeteu a nenhuma vontade. Certamente ele não é invencível, mas, até hoje, ninguém encontrou uma forma de destruí-lo. De qualquer forma, como todos do seu tipo, o espectro teme a luz, mas isso apenas o afasta momentaneamente, deixando a batalha para seus lacaios, mortos-vivos cujas almas foram devoradas até não sobrar nenhuma esperança, e que agora tem apenas um propósito, destruir a vida.

-Mas o espectro guarda toda a fortaleza - diz Elladin, as asas vibrando. - Ele pode aparecer em qualquer lugar...

-Talvez não - Calistia se inclina para observar o mapa, tentando distinguir as linhas finas como teias de aranha que cobrem o labirinto. - Antigamente, ele aparecia mesmo além do forte, guardando as passagens altas, mas, alguma coisa mudou... Emerara disse que ele não atacou seu grupo quando estiveram na passagem da mina, e meus batedores não relatam nenhuma manifestação nas outras passagens... Isso pode significar qualquer coisa, mas, seja o que for, não é bom.

O som de uma trompa interrompe a líder dos faunos, que se ergue de um salto, erguendo as orelhas para escutar o eco cristalino que percorre o vale.

-Batedores retornado...- ela diz, tentando observar a entrada do vale por entre as árvores, - com novos visitantes. Com sua licença... - ela faz uma reverência, como manda a tradição, antes de correr para as árvore, seguida por alguns de seus guardiões.
Cornélia e Kelaste estão na clareira central da vila das fadas, conversando com Tallasir, o brownie que mapeou os túneis subterrâneos que cruzam as Colinas de Marah.

Calista, a líder dos guardiões de Tur'Caed, e Elladin, om guerreiro pixie, chefe dos batedores do vale, estão com eles, discutindo os planos para a invasão do forte. A trompa atraiu a atenção da guardiã, que identificou o toque como sendo de seus guerreiros, que trazem novos visitantes aos vale, mas Elladin permaneceu com o grupo para ouvir mais detalhes sobre os perigos dos túneis. Embora Calista tenha deixado claro que os pixies não irão na missão, o guerreiro mantém uma certa esperança.

Emerara e Proteus não estão mais com o grupo, pois partiram minutos antes com Andes e seus patrulheiros para se juntar aos caçadores faunos que estão rastreando os bandos de goblins que começaram a se afastar da fortaleza, antes de seguirem para o baronato.
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Dados dos Personagens
• Angra <> PVs 18/18, PMs 15/15; 0 10 <> T$ 460.
• Cornélia <> PVs 10/10, PMs 20/20; PE 0. T$ 1.181.
• Karen <> PVs 14/14, PMs 10/10; PE 0 <> T$ 1.260.
• Kelaste <> PVs 20/20, PMs 40/40; PE 11 <> T$ 501.

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Padre Judas
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CORNÉLIA VOLG

Mensagem por Padre Judas » 22 Jun 2018, 11:09

Cornélia Volg
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- Ou talvez eles se aliaram, o espectro e os goblinoides. Isso seria possível?

- Por outro lado, se ele não apareceu onde normalmente deveria, então pode significar que não é mais um problema. Os invasores devem ter dado cabo dele, eles são auxiliados por Clérigos da Morte e um espectro, por mais poderoso que seja, pode não ter dado conta de lidar com uma força tão bem organizada e preparada.

- Mas são muitas conjecturas. Teremos que ir até lá e precisamos estar preparados não só para a Aliança Negra, mas também para os mortos-vivos. Felizmente temos nosso próprio sacerdote aqui, não é?
Ela pisca para Kelaste e põe a mão em seu ombro.
Cornélia Volg
Imagem
- Você sabe como esconjurar zumbis e exorcizar fantasmas, né?
Então escuta sobre os recém-chegados.
Cornélia Volg
Imagem
- Ótimo, espero que sejam parte da solução e não do problema. Nós estamos gravemente desfalcados e precisamos mesmo de reforços.
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