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Kelaste
Enviado: 25 Jul 2018, 07:18
por Kaidre
Ajoelhado no Centro do círculo druídico, o elfo fica estático por alguns segundos. Não conseguia imaginar o que acabara de acontecer. Em um momento conversava com sua Deusa, no outro a conexão que tinham parecia ser rompida a força.
Kelaste
- O que... foi isso?
Sem entender completamente as palavras de Glórienn, Kelaste fica ajoelhado por mais alguns instantes refletindo sobre suas palavras.
Kelaste
- Acho que... Não adianta ficar pensando nisso agora. Melhor me juntar a Cornélia e pensarmos em algum plano.
Ele se levanta e vai em direção ao local da reunião.
Re: Arautos da Morte
Enviado: 27 Jul 2018, 16:21
por Aquila
Crônicas da Tormenta – Chamas da Guerra
Tur'Caed, o Vale da Torre - Colinas de Marah – Sudeste de Deheon
(Manhã de Valag 1 sob Cyd, 1410 CE)
Todos já estão reunidos no centro do acampamento quando Kelaste chega. Calista ordenou que preparassem um desjejum para os recém-chegados, aqueles que viajaram a noite toda sem comer, o que inclui Angra, Karen e Theo. O vinho das fadas permitiu que atravessassem a noite sem sentir o toque do sono, mas quando a manhã chegou, a fome os atacou como um predador vorz. A comida é farta mas frugal, pois as fadas não consomem carne.
Ao lado de calista, no centro da clareira, estão Tallasir, o velho brownie cujo conhecimento sobre os segredos e caminhos da floresta não tem igual, e Elladin, o nobre sprite que comanda os espiões do vale.
-
...então, se os tamuranianos ainda estiverem vivos, estão sob o poder do feiticeiro que controla Cair'Erelm - Calista está dizendo, no momento em que Kelaste surge por trás das tendas coloridas dos faunos. -
Não sabemos qual é a relação do feiticeiro com a Aliança Negra, nem quais são seus planos, por isso Cornélia e sua companhia pretendem invadir a fortaleza.
-
Mas um assalto frontal é impossível, pois os goblins tomaram as principais entradas - diz Elladin, parado em uma pedra, ao lado da fauno. -
Por isso Cornélia e seus companheiros optaram por uma surtida usando as passagens subterrâneas que cruzam as colinas. É uma viagem perigosa, mas avita completamente as forças inimigas, permitindo que entrem na fortaleza sem desafiar um exército.
-
Sua ajuda seria muito bem vinda nessa investida - Calista continua, falando para Angra, Karen e Theo.
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Dados dos Personagens
• Angra <> PVs 18/18, PMs 15/15; 0 10 <> T$ 460.
• Cornélia <> PVs 10/10, PMs 20/20; PE 0. T$ 1.181.
• Karen <> PVs 14/14, PMs 10/10; PE 0 <> T$ 1.260.
• Kelaste <> PVs 20/20, PMs 55/56; PE 1 <> T$ 501.
• Theo/Apsuria <> PVs 5/5, PMs 15/15; PE 0 <> T$ -.
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Re: Arautos da Morte
Enviado: 27 Jul 2018, 16:30
por Lord Seph
- Em nome de Hwa'Jeh, vocês têm minha palavra que ajudarei tanto vocês quanto os tamurianos.
Karen fala é aguardava que o resto do seu grupo estivesse de acordo, mas nada sabia dos demais, era preciso saber mais.
- Bem, alguém tem uma estratégia a mais?
Karen era versada em combate, mas era do tipo de obedecer e não liderar no momento.
Kelaste
Enviado: 29 Jul 2018, 19:30
por Kaidre
O elfo chega até a tenda de reunião bem no momento em que Calista explicava a situação para um novo grupo. Aparentemente sua chegada não provocou a interrupção do assunto, então manteve-se calado até que fosse terminado. Só então se dirigiu a fauno
Kelaste
- Desculpe o atraso. Tive que cuidar de um assunto importante primeiro.
Após se desculpar, ele foi até Cornélia.
Kelaste
- Lamento ter tido que sair sem dar justificativas. Espero que não tenha ficado chateada. Respondendo a sua pergunta anterior, infelizmente eu não sou capaz de esconjurar os mortos. Tentei me comunicar com minha divindade, mas não consegui muita coisa. -
Coça a nuca. - Se tivermos que encarar o espectro, acho que será na força bruta mesmo.
Depois de conversar com a colega, Kelaste dirige sua atenção aos recém chegados.
Kelaste
- Vejo que temos rostos novos por aqui. Prazer em conhecê-los, me chamo Kelaste e sou um sacerdote da Ordem do Arco de Prata.
Ele estende a mão aos novatos.
CORNÉLIA VOLG
Enviado: 30 Jul 2018, 08:42
por Padre Judas
Re: Arautos da Morte
Enviado: 31 Jul 2018, 01:34
por DiceScarlata
Agni, o jovem leão
- Tal investida me agrada, lady, Não sou familiarizado com a arma que empunha ou com a ordem de prata, mas julgo que sejam eficazes no combate a distância e no suporte. Cubram-me e serei vosso escudo. Não sobrará um diante de minha espada e o poder de Leander.
*Disse com calma e seriedade, sem um pingo de dúvida em si ou nos novos companheiros*
- Theo e Hwa, certo? Seria bom deixarmos claro o que podemos fazer. E partir.
*Cruzou os braços e recostou-se a parede*
- A formação pode ser a que lhes melhor favorecer, contanto que eu possa estar no front.
CORNÉLIA VOLG
Enviado: 31 Jul 2018, 20:14
por Padre Judas
Agni, o jovem leão
- Tal investida me agrada, lady, Não sou familiarizado com a arma que empunha ou com a ordem de prata, mas julgo que sejam eficazes no combate a distância e no suporte. Cubram-me e serei vosso escudo. Não sobrará um diante de minha espada e o poder de Leander.
A mulher cruzou os braços e avaliou o jovem de alto a baixo. Era bem bonito.
Cornélia Volg
- Gostei da sua atitude! Vamos nos dar bem, Agni.
Sorriu.
Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta
Enviado: 01 Ago 2018, 14:54
por Aquila
Crônicas da Tormenta – Arauto da Morte
Tur'Caed, o Vale da Torre - Colinas de Marah – Sudeste de Deheon
(Manhã de Valag 1 sob Cyd, 1410 CE)
-
Os goblins controlam todas as entradas da fortaleza - diz Calista, respondendo a pergunta de Cornélia. -
Não há como entrar por nenhuma delas sem começar uma batalha... Se fosse apenas os goblins e trolls, não haveria problema, mas, esse feiticeiro... Seu poder afeta as criaturas de uma forma que nunca vimos. A melhor estratégia ainda é seguir o plano inicial, usar uma das passagens subterrâneas para se infiltrar na fortaleza e chegar até o feiticeiro. Se ele cair, os goblins vão se dispersar como ratos para salvar a própria pele.
Os raios de sol cintilam sobre a armadura verde-dourada de Elladin, quando ele se movimenta, sentado na rocha no centro da clareira.
-
E a passagem pelo lago alto? - o sprite pergunta, referindo-se a saída pela represa estagnada, por onde Cornélia, Kelaste e seus companheiros saíram da fortaleza, dois dias atrás.
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está bloqueada - diz o fauno chamado Theros, com um odre de vinho na mão. -
Os goblins fecharam a passagem depois que os aventureiros saíram, trancaram a porta de pedra, e agora as águas dominaram tudo. Podemos desbloquear a passagem da água, certamente, mas não sabemos para onde os aquedutos subterrâneos nos levariam.
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Os aquedutos cruzam toda a fortaleza - diz Tallasir, o brownie, sentado em uma pedra, ao lado de Calista apoiado em seu diminuto cajado. -
Eles descem desde as câmaras altas, próximo da cidadela e das minas, passando pelos salões reais, pelas masmorras, até finalmente atingirem as forjas, perto do portão principal. Mas são caminhos feitos para água, não para pessoas. Descer pelos aquedutos é perigoso demais. Os caminhos subterrâneos ainda são a melhor opção para entrar, como Calista disse, contudo, não podemos descartar um ataque direto.
-
Mestre, nossa força é pequena demais para enfrentar os goblins e seus trolls - Calista diz, se abaixando para olhar para o brownie. -
Sem mencionar que não sabemos do que o feiticeiro é capaz.
-
Eu entendo - o brownie responde, lendo as preocupações no rosto da guerreira, -
mas o ataque servirá apenas como distração para o grupo de infiltração. Não sabemos o que existe na fortaleza, nem quais surpresas o feiticeiro pode ter guardado , mas se pudermos atrair o máximo de inimigos possível, podemos evitar que o grupo de infiltração caia em uma armadilha. A intenção não é derrotá-los, mas sim atraí-los para longe do feiticeiro.
Calista não parece convencida, mas pondera as palavras do brownie.
-
Está certo, mestre - ela diz, depois de um momento. -
Enquanto o grupo de infiltração se esgueira até o feiticeiro, nós criamos uma distração para atrair os goblins e o que mais o feiticeiro possa ter escondido. Eles certamente não deixarão seu mestre sozinho, mas isso deve reduzir suas forças...
Ela então se volta para vocês.
-
Então, o que acham? Enquanto vocês invadem a fortaleza, nós vamos atrair os inimigos para fora, deixando o feiticeiro o mais desprotegido possível. Não há garantias de que vá funcionar, mas estamos dispostos a tentar. Estão prontos?
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Dados dos Personagens
• Agni <> PVs 25/25, PMs 25/25; PE 0 <> T$ 460.
• Cornélia <> PVs 10/10, PMs 20/20; PE 0. T$ 1.181.
• Karen <> PVs 14/14, PMs 10/10; PE 0 <> T$ 1.260.
• Kelaste <> PVs 20/20, PMs 55/56; PE 1 <> T$ 501.
• Theo|Apsuria <> PVs 5/5, PMs 15/15; PE 0 <> T$ -.
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Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta
Enviado: 01 Ago 2018, 18:47
por Padre Judas
Cornélia estava satisfeita. Aquele era um bom plano e aquela seria uma boa luta.
Cornélia Volg
- Eu estou pronta! Vamos chutar umas bundas!
Engatilhou a arma.
Re: Tormenta Alpha - Crônicas da Tormenta
Enviado: 02 Ago 2018, 10:48
por Keitarô
Theo observava os novos companheiros com a máxima atenção que podia. Avaliava (no sentido de observar, apenas, sem definir um julgamento) com curiosidade as energias que envolviam cada um deles, e como isso mudava o ambiente em que estavam. Cada um possuía uma forma de se portar e agir que, embora não necessariamente bem-definida, era forte. Como, em geral, aventureiros o eram. Por isso as pequenas vilas recebiam aventureiros como grandes entidades e heróis — se portam como tal, sendo por vezes figuras mais importantes que as próprias autoridades locais. Mesmo que não seja o caso, na realidade.
Theo sentou-se com as pernas cruzadas, apoiando o cotovelo numa das coxas e o rosto na mão, repousando-o. Começou a pensar sobre o feiticeiro, e o porquê estaria ajudando o suposto exército de goblins.
— Que informações temos sobre o feiticeiro? Ele foi visto? A raça, o padrão de magia…
Theo olhou para as fadas, porque sabia que eram muito sensíveis a este tipo de conhecimento. O cheiro da morte, em geral, afastava os seres naturalmente mágicos, como elas.
— Eu, particularmente, não sou combativo. Receio que não poderão contar muito comigo, ao menos de maneira direta. Mas posso investigar os caminhos e perceber o que normalmente não pode ser visto, então matarei a charada do feiticeiro, seja quem for.
Theo sorriu, frente ao novo caso. Em seus pensamentos, pré-concluía que o feiticeiro, se fosse estrangeiro à nação goblinoide, poderia estar usando-os para um fim maior. Uma manobra ousada, a de usar a Aliança Negra, se fosse o caso, para os próprios desejos. Não podia culpá-lo, embora percebesse a distorção do desejo.
Esse último pensamento talvez não fosse seu, e sim, dela. Sentiu uma vibração na própria energia, e logo entendeu. Mas não era o momento. Preferia não ter de explicar e se focar na missão.