Conforme Ifrit descrevia Wynlla, as memórias daquele lugar vinham, as descrições dadas por Hector, Paladino de Tanna-Toh foram bem precisas.
Sentia falta dele.
Talvez fosse exagero isso de magas caçarem arcanos, só o que tinha ouvido falar era que havia um clã que não aceitava homens.
Area de Magia Instável, verdade e Hector alertou que qualquer magia, mesmo a dela estaria sujeita ao efeito.
Clarissa D'ante
O efeito não começou pela escola em si, lendas contam que foi um experimento errado de um mago.
Era... estranho um conjurador ter uma visão rigida sobre o poder, principalmente o tipo do Ifrit, que não estudou, e sim aprendeu a usar.
Estranho, porém compreensível.
Clarissa D'ante
Qualquer magia, colocar apenas os arcanos como alvo é uma cópia de Portsmouth.
A magia é ... um presente, ... uma ferramenta, ... uma parte do indivíduo.
Pessoas podem fazer o bem e podem fazer o mal com... e sem ela.
Seja Arcana ou Divina.
Era estranho Clarissa dar uma de filósofa, normalmente Hector fazia esses discursos, até ansiava em espalhar o Conhecimento, como mandava sua fé, isso junto da Ambição e Vontade de se aventurar de Valkaria os tornavam bons parceiros.
Sentia falta dele.
***
Os 10 minutos passaram, e nenhum sinal que Sabbah iria sair.
Em uma conversa rápida, ficou claro que confiava no Paladino, apenas se eles não aparecessem pela manhã que iria buscar.
Não gostou da ideia, mas era uma novata ali, e os dois não a conheciam, se invadisse o acampamento deles enquanto se escondiam, tensões desnecessárias seriam criadas.
Não gostava da ideia, mas felizmente ninguem havia pedido ajuda para fazer a busca, portanto Clarissa estava livre da culpa, se algo ocorresse.
Não tinha intimidade com Sabbah ainda, mas devido a necessidade e conseqüente falta de espaço, desenrolou sua manta de Urso, e cobertor próximo a onde ele dormiria.
***
Clarissa acordou da mesma forma que todos os outros dias da semana anterior, com um sobressalto e olhando ao redor, para então constatar uma verdade imutável, seu grupo estava morto.
Mas agora não estava sozinha, e isso segurou as lágrimas, haviam pessoas lutando contra Desmond, renovando a esperança.
A tal de Guendolim era bonita, e ficou um pouco mais ao trazer comida.
Maçã, Banana e Água. Em uma cozinha teria picado as frutas e cozinhado, mas naquela situação comeu sem cerimônia.
Mesmo tendo rações de viagem, que conseguiu pela generosidade dos Montaine, não as pegou agora, podiam ser úteis mais tarde, para o grupo.
Olhou para os recém-chegados, assim como com certeza eles a olhavam. Mitternach era loiro, alto e forte, curiosamente não usava armadura, apenas roupas.
A outra era alta, revestida de metal, com um olhar severo e voz de chefe tribal.
No entanto não julgaria nenhum dos dois por sua aparência e sim por seus atos.
Uma conversa breve ocorria entre os dois, depois a outra discursa para o povo.
Se Sabbah não tivesse dito que o rapaz era o Paladino e a moça... Ele nada disse sobre a moça além dela ser rigida com leis.
Ela poderia ser uma Devota de Khalmyr, o que explicaria o desgosto do Assassino para com ela.
Não viu nenhum símbolo, não era claro o que ela era , ou seu nome. Ifrit aponta o fato, questionando nome e se apresentando.
A mulher então começa um processo de remoção do metal, desfazia nos, desencaixava placas, removia correias, aos poucos revelando seu corpo, sob um traje de exploradora aventureira, igual ao de Clarissa.
Notou um brasão na armadura, mas não reconheceu a qual das muitas nobres familias pertencia, porém a Insígnia se destacou, era uma Oficial do Reino de Deheon.
Boa impressão era o que se almejava para ser a primeira e já tinha um bom número de informações para melhorar suas chances.
A Oficial era uma mulher rigida, prática e direta.
Clarissa D'ante
Audamor foi ao local que os Montaine estavam refugiados, não revelou o que faria depois.
Ifrit já se apresentou e eu sou Clarissa D'ante
A pronúncia sonora de D'ante era algo como "De ante", ao invés de "Dante", mas não continha agudo o suficiente para poder ser confundido com "Diante"
Clarissa D'ante
Aventureira querendo justiça pela morte de meus companheiros e pelos crimes de Desmond
Clarissa dosou bem os tons e informações, conhecer o nome do Sacerdote, dizer que ele foi ver Montaine ao inves de ver a família, dar um motivo pessoal para buscar justiça e apontar o responsável.
Reparou o sangue seco, partes da roupa cortada, perfurada, a Oficial estava ferida.
Clarissa D'ante
Posso curar seus ferimentos, se permitir que eu lhe toque.
Clarissa mantinha uma distância respeitável - dois ou três passos - pois a mulher era uma Oficial de Deheon.
Off:
Conhecimento de Barda
Adoradoras de Wynna: 19
Wynlla e sua magia instável: 25
Governo de Wynlla: 12
Oficial de Deheon: 22
Clã Sylvanna: 8