Sob o Céu de Vectora [Concluída]

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Wiccan
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Wiccan » 30 Jan 2018, 12:21

As palavras de Zairon eram convincentes, porém ele já matou, já mentiu, já trapaçou que era difícil acreditar totalmente no que ele dizia e a única verdade que parecia sair de sua boca era o medo de morrer. Coloquei o arco atravessado nas minhas costas e caminhei até ele com minha corda em mãos. Olhei para Maryanne um sinal para ela não soltá-lo.
Imagem-Eu vejo sinceridade nas suas palavras Zairon, mas não acredito em seu arrependimento, pois você ainda está lutando. Eu sinto muito por você ter se tornado um escravo, muitos elfos se entregaram a esse destino quando Glórienn assim o fez, mas seus crimes foram terríveis, você precisa pagar por eles essa é sua escolha Zairon, você pode viver e ter uma segunda chance de ser bom algum dia, ou morrer aqui e se tornar mais um morto-vivo para o próximo grupo de aventureiros que se arriscarem entrar aqui, se você realmente fala a verdade se desfaça da sua arma e me deixe amarrá-lo, caso contrário, Maryanne vai acabar com seu sofrimento.
Millyan só vai tentar amarra-lo se ele soltar a espada se ele não soltar significa que ele mentiu e Myllian vai dar o sinal para Maryanne dar o golpe final.
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Mælstrøm
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Mælstrøm » 30 Jan 2018, 12:53

Sob o Céu de Vectora

Parte 4: Contra Zairon

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Zairon ouviu as palavras de Millyan e ouviu seus passos ao se aproximar. Seus cabelos ocultavam seus olhos, parcialmente seu rosto.

A arqueira retirava sua corda da mochila enquanto se aproximava incerta. Sabia no fundo do seu coração que ele parecia sincero, embora não totalmente arrependido. Millyan não nascera ontem, sabia como alguém como Zairon poderia ser persuasivo, ardiloso enganador e confundir seus sentimentos.

O florete que havia perfurado o pescoço de Maryanne subitamente cai no chão, seu aço ecoando na pequena sala ao bater no chão de pedras colocadas.

Parecia que ele ia se entregar, mas...

A varinha sai de dentro de sua manga do braço livre.
Zairon
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Morram, cadelas!
Gritou e uma luz alaranjada brilho na ponta da varinha.

Ergueu-se poucos metros do chão e explodiu em poderosas chamas que atingiram a pequena sala por completo.

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Maryanne escapou jogando-se no chão e colocando Zairon sobre si. Millyan saltou rapidamente e alcançou a porta de onde entraram, sendo atingida nas costas.
Maryanne passou no teste de Reflexos e graças a evasão não sofreu dano.
Millyan passou no teste de Reflexos e sofreu 6 de dano.
As chamas abaixaram jogando poeira preta para todos os lados. Quando deu por si, Maryanne viu um Zairon caído com o corpo carbonizado. Metade de seu rosto estava completamente negro com a pele derretida. Seus cabelos agora quase não existiam mais. Incapaz de se mover, Zairon fora derrotado fruto de sua ganância e arrogância.
XP da Catedral Invertida:
Maryanne
: +2.050 XP
Millyan: +2.050 XP

Ambas passaram de nível
Dados dos Personagens
Maryanne I. Maedoc <> PV: 24/3; PA: 0; CA: 19 <> Condição: Normal
Valvadis <> PV: 15/-5; PMs 9/0; PA: 2; CA: 14; Flechas 17 <> Condição: Estabilizado <> Magias Preparadas: área escorregadia, área escorregadia, mísseis mágicos, mísseis mágicos, mísseis mágicos, detectar portas secretas, sono, armadura arcana, causar medo
Seiber Karase <> PV: 20/-18; PM 12/1; PA: 1; CA: 27; Flechas 59 <> Condição: Morto <> Magias Duradouras: resistência, auxílio divino, armadura arcana, escudo arcano, recuo acelerado, salto
Leonhard <> PV: 28/-15; PMs 7/0; PA 0; CA: 18/17; voo: 1/0 <> Condição: Sem os poderes concedidos; morto <> Magias Preparadas: bênção, escudo entrópico, curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, escudo de fé, passos longos <> Canalizar energia positiva: 0/0
Millyan Lorthtandar <> PV: 20/4; PA 0; CA: 23/19; Flechas: 56 <> Condição: Normal

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Aldenor
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Aldenor » 30 Jan 2018, 13:19

Um silêncio sepulcral. Zairon de joelhos, braço agarrado e retorcido atrás das costas por Maryanne. Sua outra mão ainda agarrava o florete desdizendo todas suas suplicantes palavras. Millyan se aproximava calmamente retirando a corda da mochila para amarrá-lo. Era a hora da verdade, não tinha mais opção. Zairon não tinha mais escapatória: se ele tentasse se soltar, Maryanne o nocautearia. Estava preparada para dar uma cotovelada em sua nuca para desacordá-lo.

O florete, então, caiu. Maryanne suspirou, mas antes que relaxasse de fato de toda aquela tensão, a varinha saiu de dentro de sua manga. Ele arregalou os olhos insanos os lábios cheios de sangue escorrendo por seu queixo e fez o impensável! Jogou uma bola de fogo em si mesmo que atingiria a sala inteira. Maryanne agarrou seu braço e puxou Zairon pra cima de si para se proteger da explosão.

O fogo tomou tudo e a todos e retorceu o corpo de Zairon em chamas. Estava desfigurado, derrotado, possivelmente morto. Mas Maryanne jogou seu corpo pro lado e correu para Millyan para constatar que ela estava viva, embora queimada.
Maryanne
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Milly!!!! Você tá bem? Pelos deuses, fiquei preocupada! A gente conseguiu! Zairon acabou se matando!
Apontou para o que poderia ser o cadáver do elfo. Maryanne estava feliz, apesar de tudo.

Conseguiram finalmente vingar o povo de Prado Verde, Shantii, Ali, Seiber, Leonhard e Val. Uma lista enorme de pessoas que sofreram por causa de Zairon. Maryanne tinha a espada de sir Gorboduc em mãos e por um instante pensou em ficar com ela. Mas era idiotice, a espada pertencia ao povo de Prado Verde.
Maryanne
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Você é a elfa mais incrível que conheci, Millyandaranny. Sinto-me privilegiada por ter te conhecido!
Ela começou a caminhar pela pequena sala, ainda exultante, pensamentos perdidos sobre o que fazer em seguida... lembrou com pesar dos corpos dos amigos. E do tapete mágico do elfo.
Maryanne
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T-temos que achar o tapete. Com ele podemos levar os ... meninos.
Disse meio entristecida... mas seu coração ainda palpitava de emoção pela improvável vitória. Duas garotas derrubaram a Catedral Invertida.
Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem Imagem
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Wiccan
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Wiccan » 30 Jan 2018, 13:53

Caminhava e olhava para Zarion, no fundo da minha alma desejava que ele estivesse falando a verdade, viu sua espada cair no chão e tintilar , era um suspiro de alivio, porém sua voz ecoou novamente, maligna e fria, a varinha em punho, arregalei os olhos."Não", não havia tempo de desarma-lo, então corri, a porta estava perto mas parecia distante , minhas pernas estavam pesadas, ouvi a explosão e o calor atra´s de mim, quando senti minhas costas queimando e ardendo me joguei pela porta e me encolhi , as labaredas passavam urrando furiosas, coloquei as mãos aos ouvidos e desejei não morrer.

Então tudo se acalmou, tossia por conta da fumaça e me levantava com dificuldades, minhas costas doiam, era mais uma dor, aquela dor de queimaduras eram as piores pois nunca passavam, era algo de enlouquecer. Olhava para a sala repleta de fumaça e fuligem. "Maryanne". Caminhei para dentro da sala.

Imagem-MARYANNE
Então a vi jogando o corpo de Zairon para o lado, ele havia se matado, ele preferiu morrer e nos levar com ele do que ter uma segunda chance. Chorei , chorei como se toda água do meu corpo fosse sair pelos meus olhos. Era o fim, o fim da minha busca, o fim daquela missão suicida. Minha mente buscou as memorias de dias, Seiber, Valvadis...Leonhard... todos que morreram em nome de Prado Verde. Mais lágrimas, era incontrolável. Então ergui meu rosto era Maryanne, sua voz doce. Sorry mesmo com dor e tristeza e me levantei.
Imagem-Eu só sou uma elfa...eu ainda estou viva por sua causa, precisava te proteger disso tudo e só poderia te proteger se continuasse viva...
Respirei fundo , a sala estava toda destruída, a chance de algo ter resistido aquela explosão era minima. Caminhei até o corpo de Zairon enquanto Maryanne buscava pelo tapete. O encarei por um tempo e abaixei, era um fim trágico morrer dessa forma, morto pela própria maldade.Não espera que a varinha tivesse resistido a tudo aquilo, mas a peguei mesmo assim, procurei em meio as vestes dele o tapete, naquele momento levar os corpos dos nossos amigos em segurança era mais importante do que profanar um corpo.
Imagem-Ele deve ter barganhado o tapete com Burash em troca de passagem segura...
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Mælstrøm
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Mælstrøm » 30 Jan 2018, 17:15

Sob o Céu de Vectora

Conclusão

Enquanto Maryanne procurava atentamente pela pequena sala, Millyan recuperava a varinha da bola de fogo. Estava chamuscada e ela mesma duvidava que voltasse a funcionar um dia. Demorou alguns minutos, mas encontrou uma pedra solta na parede onde estava o tapete mágico enrolado junto de um livro, uma espécie de diário. Estava escrito em élfico, portanto somente Millyan conseguia ler. Basicamente eram histórias de como Zairon escapou da escravidão de Astos Tivanor, das desventuras que teve, o dia em que conheceu a própria arqueira. Ele descrevia como realmente era apaixonado por ela, mas não queria ter uma vida simples... por isso tornou-se um ladrão cruel a ponto de não se importar com a vida alheia. Zairon ainda explicava seus planos. Na Catedral Invertida ele esperaria alguns dias para afastar a possibilidade dos aventureiros o caçarem. Ele voltaria para a superfície depois e, disfarçado, leiloaria a espada de sir Gorboduc sem que soubessem que ela fora roubada. Sua última escrita falava que o lugar era perigoso, mas com a espada em mãos nenhuma criatura se atrevia a se aproximar, mesmo que ele mesmo, uma pessoa maligna, não pudesse empunhá-la para o combate.

Nada mais a ser feito naquele ambiente, restou às duas o retorno. De posse do tapete, era necessário conhecer a palavra mágica de ativação. Millyan buscou no diário de Zairon e encontrou o dia em que ele roubou de um qareen, meses atrás. A palavra mágica fora perdida para sempre, mas Zairon foi capaz de recriar uma nova versão para ele. A palavra era "ruahel" algo como "Estrela Infeliz".

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Maryanne e Millyan adquirem o tapete voador, 3mx3m que voa como se tivesse voo prolongado e pode carregar até 400 kg.
Ao retornarem para a sala principal com Zairon deitado em um canto do tapete, bastou Maryanne erguer sobre a cabeça a espada mágica para os esqueletos se afastarem inofensivos. Enquanto a luz brilhante emanava pelo ambiente escuro, nenhum deles conseguiu fazer qualquer mal. Era hora de rever os mortos. Encontraram lá Seiber, Leonhard e Valvadis, todos caídos nas mesmas posições: Seiber estava com a barriga pra baixo com um buraco na nuca vazando a ponta de um virote. Leonhard estava recostado em uma estalagmite com um virote na barriga e o rosto sereno. Valvadis, entretanto, parecia respirar. Estava vivo! Muito debilitado, é verdade, e incapaz de se comunicar, mas bastava ter os cuidados necessários que restabeleceria sua saúde.

Com a ajuda do tapete, todos os três aventureiros e Zairon foram carregados para fora da Catedral Invertida. O caminho de volta não foi muito difícil. As duas seguiram cautelosamente até encontrar a saída. O Mercado Negro em seguida, também não foi problema. As pessoas ocultas em seus mantos que andavam pelas ruas dedicavam apenas alguns olhares, mas não era exatamente estranho andar com corpos e itens mágicos por ali. Maryanne e Millyan, sujas e embrutecidas pela aventura, não sofreram qualquer contato ou moléstia até a superfície de Vectora.

Saindo na mesma passagem que conhecera antes, viram o entediado anão caolho. Sem fazer perguntas, apenas demonstrando um pouco de surpresa ao ver um tapete mágico carregando corpos, o anão apontou uma outra saída pelos fundos, onde não teriam o risco de encontrar algum agente da milícia cheio de perguntas. Uma vez do lado de fora, já era noite em Vectora. Como não havia templos no Cidade nas Nuvens e não queriam arriscar o Mercado Negro para alguma cura duvidosa ou a troco de algo profano, Maryanne e Millyan prosseguiram até aonde tinham amigos: a Pombo Perneta da Praça.

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Oskar
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Por Tenebra, mas o que aconteceu? Sabrina, vá chamar o Glong!
O anão saiu de trás do balcão para ajudar Millyan e Maryanne enquanto Sabrina correu pela porta afora. Ofereceu água, frutas frescas. Ele olhou os corpos fez um sinal de sua religião - que a arqueira prontamente identificou como o símbolo da Dama da Noite. Um grande quarto foi oferecido a todos. As duas puderam tomar banho, ganharam novas roupas enquanto Valvadis dormia em uma cama com faixas nos ferimentos mais graves. Adormecia e estava realmente fora de perigo. Acordaria em alguns dias, provavelmente.
Mais tarde, após a janta com ensopado de camarão, Glong abriu a porta com Sabrina atrás.
Glong
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Por mil demônios! Só vocês duas saíram vivas? Que tragédia... ah, o Valvadis está bem? Ufa... Não cheguei a conhecer direito o Leon, mas o Seiber era um humano bem legal. Espero que os deuses cuidem bem de suas almas no outro mundo. E que alma de Zairon sofra a eternidade no colo de Ragnar.
E cuspiu no chão, um péssimo hábito que fez Oskar balançar a cabeça suspirando. Glong olhou para a elfa Millyan com desdém, mas depois amoleceu.
Glong
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Desculpe, Milhona, não quis ofender. Você é uma elfa legal.
E mostrou o polegar para ela.

As coisas deveriam ser resolvidas. Juntamente com Oskar, Sabrina e Glong, Maryanne e Millyan decidiram levar o corpo de Zairon para a milícia de Vectora onde seria paga a maior recompensa, 500 tibares de ouro. Seiber era um devoto de Valkaria, então teria seu rito funerário seguindo os critérios de sua deusa, enquanto Leonhard seria levado a um templo de Keenn, ambos na capital de Deheon. A ideia de ressurreição não estava totalmente descartada, mas Millyan tinha ciência de que seria muito difícil. Já Valvadis acordou no dia seguinte graças a uma poção de cura comprada por Glong. Realmente, o goblin demonstrava gostar bastante do rapaz meio-elfo.
Valvadis
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Obrigado, Glong. Maryanne, Millyandaranny, obrigado por me resgatarem. Desculpem-me por não ter ajudado mais. Eu tinha as magias certas para o crápula...
Disse pela manhã antes do desjejum com pão, queijo, ovos e bacon.

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Valvadis, Maryanne, Millyan e Glong andaram pelas ruas de Vectora até a milícia, que era um prédio grande e alto, perto do Palácio de Lorde Vectorius. A arqueira solicitou a presença de Bert que apareceu meia hora depois com o rosto trazendo assombração. Zairon estava envolto em seu tapete e quando foi descoberto, estava com aquela expressão congelada. Metade do rosto era negro, revelando partes internas de seus músculos faciais. Bert tapou o corpo e abraçou Millyan
Tenente Bert
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Ainda bem que está viva, senhorita
Aqui Bert tentará alguma aproximação devido à emoção do momento. Se Millyan permitir ele a beijará na frente de todos na milícia. Se não, ele vai pigarrear e se afastará como se nada tivesse acontecido.
No fim, a recompensa caiu para 250 por trazer Zairon morto. Valor este que ficou dividido entre Valvadis, Millyan e Maryanne.

Glong ofereceu a viagem de volta em seu balão totalmente consertado. Com a gangue de goblins baloeiros destruída, ele poderá voltar a trabalhar no Mercado nas Nuvens normalmente e se meter em novas enrascadas. Primeira parada foi em Prado Verde.

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Na cidade, os três são recebidos por mestre Orjan e pelo sargento Vigar, além de muitos comerciantes e populares da cidade. Mestre Orjan, o prefeito, parecia muito feliz ao rever a espada.
Mestre Orjan
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Prado Verde jamais esquecerá os feitos dos grandes heróis que lutaram e trouxeram a espada de nosso fundador sir Gorboduc. Reunimos moedas de ouro para recompensá-los. Sei que não havíamos combinado um valor, mas não podemos deixá-los sem esta recompensa.
Foi entregue três sacolas de ouro para cada um. Havia mais 150 tibares que foram entregues aos heróis no centro da cidade cercada pelos moradores. Alguns pareciam satisfeitos, solenes, mas outros pareciam ressentidos.
Este é um momento também interessante. Vocês haviam combinado de entregar parte do ouro para ajudar as famílias de Prado Verde, mas agora o prefeito aparece oferecendo ouro para vocês. E pelo jeito, nenhuma família parecia indenizada. Vocês podem doar os 150 que cada um recebeu para as famílias no post de vocês. Valvadis fará o que vocês fizerem.
A próxima parada seria Valkaria, mas aqui Glong e Valvadis se despediram de Maryanne e Millyan
Valvadis
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Eu vou seguir meu caminho. Obrigado por tudo, mais uma vez. Millyan, foi uma honra trabalhar ao lado de uma elfa pura. Mande lembranças aos meus "meio-irmãos" na Vila Élfica... Maryanne, nunca esquecerei sua amizade, mesmo que tenhamos perdido nossas lindas jaquetas vermelhas.
E assim, os dois voam para o horizonte no balão do goblin idoso. Restava voar no tapete para Valkaria. Seiber e Leonhard estavam enrolados em panos de seda perfumados e seus corpos passaram por um processo químico para preservar suas características físicas. Foram três dias voando no tapete mágico até avistar a imensa estátua de Valkaria.

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Valkaria.

Em Arton, o próprio nome evoca a ideia de aventuras, insatisfação, ambição e criatividade. Valkaria é a Deusa da Humanidade, da Ambição e dos Aventureiros. Também a capital do Reinado, onde os primeiros colonos começaram sua nova civilização, aos pés da gigantesca estátua de sua padroeira. Não existe nenhum artoniano que não tenha opinião sobre Valkaria. Muitos sonham em viver na maior cidade do mundo conhecido, desfrutar de seus luxos e maravilhas - mas, ao tentar construir uma vida na cidade, deparam-se com uma realidade muito pior, de pobreza, violência urbana e cidadãos frios e distantes. Outros sabem que nunca suportariam morar em uma aglomeração tão grande, e falam de Valkaria como de uma ferida na face de Arton.

Seja como for, Valkaria recebia Myllian e Maryanne como quaisquer outro. A diversidade da cidade era conhecida e mesmo que viajassem em um tapete voador com dois fardos enrolados não despertavam mais que meros olhares desinteressados.

Ao chegarem a um templo de Keenn, que parecia mais uma fortaleza no meio de um campo de treinamento militar perto de bairros mais empobrecidos, as duas foram recebidas pelo capelão do lugar. Um homem rude que só aceitou prestar os ritos cerimoniais depois de mostrarem que sabiam lutar com suas armas. Ao meio dia foi erguida uma pira funerária onde o corpo de Leonhard foi queimado sob a Litania de Keenn.

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  • A morte não é suficiente para meus inimigos. A vida não é
    suficiente para mim. Eu desejo a luta e o sangue, e que nunca viva
    em paz. A lâmina assassina antes da morte na cama, o fogo da
    batalha antes do esquecimento do tempo.

    Quem não luta merece o sofrimento, a piedade gera fraqueza.
    A guerra me torna melhor, a guerra revela quem sou. Se todos os
    inimigos morrerem, lutarei contra os aliados. E se restar apenas eu,
    acharei outros e lutarei de novo. Abro mão do repouso, condeno
    minha alma se não morrer no combate.

    Digo estas palavras para que palavras não me enganem na
    batalha. Falo agora, para que minha lâmina fale por mim.

    Matar é viver. Viver é lutar
Entregar Seiber ao templo de Valkaria foi fácil. A Catedral de Valkaria estava em reformas, mas Maryanne já sabia disso, pois ela estava SEMPRE em reformas. Parte de algum tipo de dogma da deusa, sobre melhoria constante. Havia um quadro de com ofertas de trabalho para aventureiros, mercenários e exploradores na Catedral - era comum que pessoas em busca de heróis fixem anúncios aqui, sabendo que irão atrair a atenção desejada, como Maryanne bem sabia.
Neste momento só havia cartazes e pergaminhos com trabalhos de mercenários ou coisas muito pequenas que não interessariam as duas, cansadas pela aventura recém concluída.
Um sacerdote da Catedral de Valkaria os atendeu e cobrou 50 TO pelo ritual. Um caixão foi feito, orações e apenas as duas estavam presentes para ouvir o sermão do padre. Durante aquela tarde choveu e Seiber Karase foi enterrado longe de seus ancestrais desconhecidos.

Imagem

Agora, sozinhas em Valkaria, Maryanne e Millyan poderiam descansar.
Nota do Mestre:
Façam um post em que vocês reajam aos acontecimentos, podendo retroagir e incluir novas informações e ações, desde que não entrem em contradição com o que já foi escrito e que não exija resposta de um NPC. Sigam até falar o que vocês farão a partir de agora. Pode ser embarcar em uma nova aventura, pode ser rever suas famílias, podem fazer planos etc.

Além disso, Millyan inclua em seu post as magias tipicamente preparadas. E ambas escrevam em um espaço quais equipamentos de Seiber e Leonhard vocês ficarão.
Dados dos Personagens
Maryanne I. Maedoc <> PV: 31/31; PA: 1; CA: 19 <> Condição: Normal
Millyan Lorthtandar <> PV: 24/24; PA 1; CA: 23/19; Flechas: 100 <> Magias preparadas: a preparar <> Canalizar energia positiva: 1/1 <> Condição: Normal

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Aldenor
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Aldenor » 30 Jan 2018, 18:44

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Maryanne abriu os olhos e viu o teto de seu quarto. Deitada em sua cama, sentiu os ombros ainda doloridos de dias atrás. Levantou-se calmamente foi tomar seu banho em sua banheira particular. Maryanne estava em casa, o Lar dos Maedoc em Valkaria. Cada vez que fechava os olhos, lembrava dos horrores que passou. Dos gritos de dor, dos esqueletos, dos zumbis, dos gnolls, dos goblins e de Zairon com seu sorriso sádico.

Sua mãe estava à porta do quarto quando ela saiu do banheiro enrolada em uma toalha.
Therese
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Querida, dormiu bem?
Maryanne assentiu, mas sabia que sua mãe não queria saber apenas se estava bem. Queria saber tudo o que tinha acontecido. Ela mesma poderia descobrir bastando usar sua magia para ou bisbilhotar sua mente ou recorrer à magias que exploram o passado. Mas Therese e ela mesma não queriam que isso fosse necessário.
Maryanne
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Meu pai está aí?
Therese assentiu. Maryanne nunca contou ao seu pai, ao seu irmão ou a seus amigos que havia se tornado uma aventureira. Sua mãe, por ser quem era, sabia de tudo.
Maryanne
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Tá bom... é hora de contar pra ele. Nenhum sinal do Aldred, né?
Therese
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Ele está neste momento em Tollon. Chequei hoje de manhã.
Maryanne mordeu o lábio. Sua mãe, então, continuava a vigiar os passos deles e não apareceu em nenhum momento para ajudar. Não sabia se isso era bom ou ruim. Therese nada disse e se retirou para a sala. Maryanne se arrumou colocando um vestido simples que levava consigo em sua mochila de viagem e se juntou à ela. Seu pai estava sentado em uma cadeira confortável lendo um livro enquanto tomava um chimarrão.
Maryanne
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Então, pai, tenho que te contar uma coisa.
Aldred
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...
E contou.

***

As duas saíram com o tapete mágico e o diário de Zairon de sua pequena sala chamuscada. Levaram o corpo desfigurado sobre o tapete que planava após a pronuncia da palavra mágica: ruahel. Maryanne estava pensativa e ansiosa. Erguia a espada sobre a cabeça para afastar os perigosos esqueletos cultistas e suas bestas assassinas e quando viu os corpos dos amigos engoliu o choro.

Um a um, foi os colocando no tapete sem falar nada, até que Valvadis demonstrou estar vivo. Maryanne não aguentou e chorou emocionada abraçando-o, mesmo que ele não pudesse responder, ainda inconsciente.

Saíram daquele inferno e do Mercado Negro sem problemas. Maryanne fazia um carão enquanto passava por lá e evitou qualquer problema.
Maryanne
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...
Depois de caminhar pela noite de Vectora com os corpos dos amigos e do desprezível Zairon, Maryanne chorou ao ver a placa da Pombo Perneta da Praça. Entrou aflita e abraçou Oskar em seguida.
Maryanne
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Oskar... foi horrível!
Logo foram gentilmente atendidas. Maryanne bebeu um litro de água e comeu duas maçãs inteiras antes que Glong chegasse trazido por Sabrina. Chorou ao vê-lo e o abraçou apertado. Ele parecia decepcionado por ver somente as duas vivas, mas ficou feliz ao saber que Valvadis estava vivo também.
Maryanne
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Muita coisa aconteceu, mas conseguimos vencer Zairon. Ele está morto, vitima de sua própria varinha.
Disse.

E depois tomaram banho e jantaram.
Maryanne
Imagem
Vamos levar Zairon para algum lugar e pegar uma recompensa. É o mínimo que podemos fazer...
Foi quando Millyan falou da recompensa de Vectora. Um tanto melhor.
Maryanne
Imagem
Vamos depois para Prado Verde entregar a espada e depois para Valkaria, onde podemos dar um enterro digno a Seiber e Leonhard... em suas respectivas crenças.
Maryanne olhou de lado para Millyan. Apesar da perda de seus poderes e do abandono de Keenn, ainda era o certo a se fazer em usar os rituais de Keenn.

Foram para a milícia de Vectora num lugar suntuoso, junto com Valvadis que havia acordado após beber uma poção de Glong. Na milícia esperaram um pouco até a chegada do conhecido de Millyan. E que conhecido, a beijou logo que a viu.
Maryanne
Imagem
... mas o Leonhard...
Pegou-se comentando baixo, mas nada disse sobre isso. Não seria certo julgar Millyan, talvez ela tivesse uma história com esse miliciano e outra se desenvolveu com Leonhard... enfim, ela não se meteria.

A recompensa havia sido menor, mas não havia problema para Maryanne. Ela era uma menina rica, por isso qualquer que fosse o valor estaria bom pra ela. Os três remanescentes daquele grupo voaram com Glong para Prado Verde em seguida. A visão daquela pequena cidade trazia outras recordações. Para além do horror causado por Zairon e seus gnolls, Maryanne conheceu Shantii, Bernard e Chikelu. Ficou pensando que triste fim teve o rapaz tatuado... seu instinto lhe dizia que eles teriam sido bons amigos. Chikelu era um homem muito bacana e prestativo, ajudou todos com suas curas mágicas. Mas Bernard... Bernard era um cafajeste, um homem bonito que fugiu ao menor sinal de perigo. E ainda tentou cortejá-la novamente em Vectora... Maryanne não gostava mais dele.

Ao chegar na cidade de Prado Verde, foram recebidos pelo prefeito, o sargento e pelo povo. Alguns felizes, outros meio deprimidos. Uma recompensa surpresa foi ofertada e Maryanne pegou seu saco de dinheiro. Virou-se para as pessoas mais humildes que pudesse ver e falou:
Maryanne
Imagem
Vocês que tiveram seus entes queridos mortos pelo assassino Zairon, eu lhes dou toda minha recompensa ofertada por mestre Orjan. Como prefeito, ele deveria mesmo dar essas moedas a vocês. Não quero glória ou reconhecimento aqui, quero que estas famílias não passem necessidades.
Terminou dizendo olhando para o prefeito e nada mais disse naquele dia sobre isso.

Logo veio o momento de se despedir de Valvadis e Glong. Maryanne chorou bastante abraçando-o.
Maryanne
Imagem
Nunca esquecerei você, meu amigo. Espero que nos encontremos um dia novamente...
Deu um beijo em seu rosto e depois se despediu de Glong. O goblin idoso foi de muita ajuda.

Assim, Millyan e Maryanne partiram em seu tapete voador para Valkaria levando os meninos mortos.

Em ambos os funerais, Maryanne chorou. Ao meio dia, chorou quando o clérigo citava a litania de Keenn, aquela ode ao ódio e à guerra que ela não concordava. Chorou lembrando que brigava constantemente com Leonhard, não entendendo e não aceitando seu ponto de vista. Somente depois de perder sua fé que ele começou a ser uma pessoa sem vida, infeliz... jamais revelaria para o capelão que ele não era mais um devoto de Keenn, claro.
Maryanne
Imagem
Ele... ele não...
Disse secando as lágrimas. O corpo de Leonhard demorou muito para queimar de fato.

No funeral de Seiber, mais choro. Estava de tarde, chovia bastante. Maryanne e Millyan estavam em frente ao padre que orava enquanto o caixão era colocado em uma cova no cemitério dos devotos aventureiros da deusa. Uma lápide simples foi feita, pois eles não sabiam muito sobre ele. Seiber fora um homem muito bom, gentil e que se preocupava com os outros mais do que em si mesmo. Um verdadeiro herói. Maryanne chorou e sorriu ao lembrar do jeito que falava, somente em rimas.

***

Imagem
Maryanne
Imagem
Milly, acho que podemos descansar agora, não acha? Eu quero passar um tempo com minha família... podemos nos encontrar nesta mesma taverna... daqui uma semana? Ou você prefere mais tempo?
Disse casualmente, enquanto bebia seu vinho em uma taverna tranquila na Baixa Vila de Lena, um dos bairros mais boêmios de Valkaria.

***
Aldred
Imagem
Mas bah, tchê. Que história... eu realmente não sabia de nada, não sabia que eras aventureira...
Disse, mas seu pai era um homem direto e honesto demais para conseguir mentir convincentemente. Maryanne sorriu.
Thereseinha
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Ele desconfiou há um tempo já. Satoshi deu uma pista... ele ficou muito feliz durante o período que te treinava. Seu pai só ligou os pontos e mesmo assim, me perguntou se era verdade. Eu disse que não, porque você, por algum motivo, não queria que ninguém soubesse.
Devia ser sua timidez, sua vontade de se esconder do mundo e ao mesmo tempo, aparecer nele. Maryanne os abraçou.
Maryanne
Imagem
É... fazer o que? Acho que não tenho porque fugir de quem eu sou.
Ela pegou seu bandolim e começou a tocar uma canção calma.

Diz prá eu ficar muda
Faz cara de mistério
Tira essa bermuda
Que eu quero você sério

Tramas do sucesso
Mundo particular
Solos de guitarra
Não vão me conquistar

Uh! eu quero você
Como eu quero!
Uh! eu quero você
Como eu quero!

O que você precisa
É de um retoque total
Vou transformar o seu rascunho
Em arte final

Agora não tem jeito
Cê tá numa cilada
Cada um por si
Você por mim e mais nada

Uh! eu quero você
Como eu quero!
Uh! eu quero você
Como eu quero!

Longe do meu domínio
Cê vai de mal a pior
Vem que eu te ensino
Como ser bem melhor

Longe do meu domínio
Cê vai de mal a pior
Vem que eu te ensino
Como ser bem melhor
(Bem melhor!)

Uh! eu quero você
Como eu quero!
Uh! eu quero você
Como eu quero!

Uh! eu quero você
Como eu quero!
Uuuuuuuuuuhhh
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Wiccan
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Re: Sob o Céu de Vectora

Mensagem por Wiccan » 30 Jan 2018, 19:24


Caminhávamos de volta pela Catedral Invertida, a espada que Maryanne empunhava era poderosa o bastante para afastar as criaturas malignas no teto, nos aproximamos dos corpos dos nossos amigos e em meio aquela cena de morte uma esperança surgiu, Valvadis estava vivo, vibramos com aquilo e precisávamos leva-o para Vectora antes que fosse tarde demais. Era difícil fazer aquilo, juntar os corpos dos nossos amigos junto com a pessoa responsável por suas mortes, mas era necessários para saímos dali. Sentava ao lado de Leonhard, o olhava por toda a viagem enquanto Maryanne guiava o tapete ela parecia saber o que fazia, passamos pelos locais sem problemas, olhei para a taverna de Burash, queria ir lá salvar as escravas, um dia voltaremos, era uma promessa.

Em Vectora só havia um lugar para ir a taverna do pombo da praça. Nossos novos amigos certamente nos ajudariam com os corpos e com Valvadis e assim foi feito. Enquanto Valvadis se recuperava eu e Maryanne formos garantir que Seiber e Leonhard recebessem o tratamento adequado para não apodrecerem antes de chegarmos em Valkaria. Formos bem tratadas e quando encontramos Valvadis bem , graças a Glong, ficamos mias aliviadas e pudermos ir até a Milicia entregar o corpo de Zairon. Tivemos que explicar tudo antes de chamarem Bert, agora Tenente Bert. Sorri feliz pela sua promoção, porém fui pega de surpresa por uma beijo de Bert, por algum motivo meus reflexos apurados não me avisaram daquilo e apenas deixei que o beijo acontecesse afinal era uma demonstração de afeto, mas sabia que aquilo poderia machucá-lo caso eu não fizesse nada então depois de recebermos a recompensa pelo corpo de Zairon conversei com ele sobre os sentimentos e que não podia alimentá-los, desejava que ele entendesse.

Enfim poderíamos sair de Vectora, Glong nos ofereceu seu balão, ele agora estava mais sociável e isso me deixava feliz. Peguei uma das minhas flechas e a entalhei em elfico como simbolo da nossa amizade e o entreguei, fazendo o mesmo com Bert, Oskar e Sabrina. Em predo verde formos recebidos por pessoas que não conhecia, mas dava para ver o reflexo do desastre que Zairon causou. Após devolvermos a espada , falamos da perda dos nossos amigos e da morte de Zairon o que acabou fazendo com que o prefeito da cidade viesse nos recompensa pelo feito. Era muito dinheiro para uma cidade que havia perdido tanta gente, acabei recusando e doando o dinheiro para as famílias que perderam entes querido e para a reconstrução do que foi destruído.

Após uma breve momento com o povo de Prado verde foia vez de mais despedidas, não pude deixar de conter minhas emoções abraçei Glong , mesmo com seus resmungos , falei para ele que mandaria uma carta para a corte de Deheon indicando seu trabalho como baloeiro e certamente Maryanne faria o mesmo com a assinatura de sua família. Abraçei Valvadis e entreguei mais uma flecha para ele como simbolo da nossa amizade, o ensinei um tipico cumprimento elfico de despedida e ele partiu era o momento de ir para casa.

Em Valkaria tínhamos muito o que fazer, primeiro formos ao templo de Keen, era um lugar que emanava uma energia estranha e densa. Todos ali eram agressivos e para que fossemos recebidas tínhamos que mostrar nosso valor em combate o que não foi difícil, logo todo ritual começou a ser preparado uma pira cerimonial foi feita seu machado foi colocado entre suas mãos e eu uma das minhas flechas marcadas, beijei sua testa e me afastei , não pude conter minhas lágrimas enquanto as chamas o queimavam, por um momento pensei ter visto algo brilhar abaixo dele, as chamas de início pareciam não lhe fazer efeito, foi quando em meio as chamas o vi em pé olhando para mim e sorri. Depois formos ao templo de Valkaria, um local bem diferente do templo anterior, foi preciso pagar pelo rito bem mais demorado que o de Leonhard, porém mais melancólico. A chuva trazia uma clima depressivo , segurava a mão de Maryanne enquanto o sacerdote declamava as palavras sagradas , eramos as únicas ali e me perguntava se Seiber possuía uma família, ele ficaria feliz de ser enterrado aos pés da sua deusa, antes de irmos coloquei uma flecha sob sua lápide.

E então foi a ultima despedida, não sabia se nos reencontraríamos tão cedo, Valkaria era enorme e vivíamos em mundos totalmente diferentes, foi uma despedida demorada repleta de abraços e risos, talvez nos víssemos pelas ruas da cidade, talvez viajássemos em mais uma aventura ou talvez nunca nos víssemos, mas nossos destinos de alguma forma estávamos ligados e a entreguei a ultima flecha marcada para que se não nos cruzássemos ela pudesse lembrar de mim, deixei o tapete mágico com ela não servia para mim ela saberia dar um bom uso para ele e nos despedirmos seguindo por caminhos opostos…..

Imagem- E isso foi tudo que aconteceu comigo desde que sai em busca de Zairon...não foi exatamente como eu esperei que fosse. Foram muitas perdas, mas tudo isso me fez amadurecer como pessoa , principalmente como Elfa, eu senti tanta saudade de vocês…
Um abraço que eu buscava por tanto tempo, finalmente estava em casa.


…….….………..……….


Acordei , senti uma presença no meu quarto. Ouvia um barulho que aprecia gostas de água caindo no chão. Havia uma pessoa parada a minha frente, ouvi o barulho de correntes e um choro sutil. Era uma angustia que me tomava e me fazia derramar lágrimas sem parar, sabia quem era e cai no chão sob os pés da minha cama em pranto, ajoelhada sob os pés dela, eu sabia que era ela, era a Dama dos Olhos Triste, era Glórienn ela finalmente havia me ouvido, ergui meu rosto ,mas não conseguia ver nada além de um vulto turvo. Senti um toque delicado como o toque de uma mãe e continuei a chorar, um misto de alegria e tristeza quando ela simplesmente desapareceu, gritei, gritei com toda a força para ela não ir, para ela não em deixar quando senti um abraço e acordei, era a minha mãe, meu pai estava na porta assustado, ela cantava uma cansão de ninar elfica e eu estava confusa, mas o olhar deles estava mais confuso , acompanhei seus olhos apara sob meus trajes de cama , algo brilhava em meu peito, quando o retirei era meu pingente, ele brilhava em uma luz tênue.
Millyan ficará com as flechas e o arco de Seiber e pegou uma mecha de cabelo de Leonhard no qual carregará consigo. Ela prepara uma magia de cada.

PAIS DE MILLYAN RESPECTIVAMENTE AHMHANNDIR LORTHTANDAR E MILIENALIENN LORTHTANDAR


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