Millyan gritava, berrava, esperneava pelos deuses, chorava. A situação era muito desesperadora e piorou quando Valvadis caiu sobre o pedregulho com um virote cravando as costas. A ideia de sua amiga elfa de fugir era boa, sedutora... mesmo que deixá-la para trás fosse algo muito ruim a se fazer. E agora deixar Valvadis e Leonhard que ela não sabia se estavam vivos ou não.
Porém, mesmo que conseguisse fugir, Maryanne não teria como escapar de ser um alvo fácil enquanto escalava a parede até a passagem secreta. Ela se imaginou levando virotada nas costas e caindo desengonçada e quebrando todos os ossos ao atingir o chão.
Maryanne
Nós... vamos... morrer...
O desânimo enfim a venceu, o desespero acabou e a aceitação da morte a colocou em paz. Mas sentiu algo estranho. Uma leve dor de cabeça. Havia esquecido que ela existia...
Rainha Eterna
Minha descendente, você não pode desistir agora...
Ela surgiu saindo do chão como se fosse uma sombra tomando forma de uma criancinha loira de roupas simples de camponesa.
Maryanne
O que eu posso fazer?
Disse displicente, sem se importar por parecer falar sozinha. Ninguém repararia.
Rainha Eterna
Você pode tentar correr daqui. Deixe os outros para trás por um momento, corra com a elfa até ali ... não, até ali.
E aponta para as escadas na parte esquerda do grande salão. Maryanne ergueu os olhos cansados... não havia tempo para perguntas.
Maryanne
Millyan, venha comigo!
Ainda segurando as pedras, Maryanne se pôs a correr. Passou por Valvadis com temor nos olhos e se forçou a manter a corrida.
Maryanne
Desculpe, Val...
Seguiu segurando as lágrimas. Não sabia o que viria a seguir, mas decidiu confiar em sua ancestral assombrada.
Ação de Maryanne
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