A Fortaleza Carmesim [Concluída]

[Aldenor]

Aldred vê Jihad sentando enquanto Ash se levantava. Ladon queria dormir, mas falava que não se importava de ir. Fargrimm era o doente do grupo e mantinha-se quieto.

Aldred

Decisões... decisões...

Aldred sacou sua espada sem mais nem menos e olhou para o fio.

Aldred

Hikari-Katto diz para irmos. Podemos fazer o que Ash sugeriu e avançar mais um pouco para depois parar para descansar. Confesso que tô perdido, sem noção do tempo, mas sinto fome. Deve ser hora do almoço. Façamos assim, vamos comer e partir.

Sua katana voltou para a bainha e ele se sentou ao lado de Jihad encostando a cabeça na parede cansado.

[Mælstrøm]

Parte 3: A Fortaleza



O pão duro e as carne seca estavam especialmente ruins naquela refeição. A ausência de Flora se fazia presente com maior intensidade naquele momento quando lembranças de seus risos e no dia anterior viam à tona. A comida era sem graça, mas nutritiva, dava energias para continuar. Meepo pediu um pedaço para Aldred - que já estava comendo uma parte da comida de Ladon. Sakura, que tinha mais porções de ração, emprestou para Erky comer mais ainda. Depois, comentou:

A comida logo acabará. Se racionarmos, teremos mais um dia apenas... se ao menos o bosque não fosse corrompido pela Tormenta...

Lamentou antes de se levantar com a ajuda de seu cajado. Com uma simples prece, a luz voltou deslumbrante e reveladora. O ambiente era muito insalubre, o que demonstrava a enorme resistência do halfling Erky.

Obrigado a todos por me salvarem. Sim, muito obrigado mesmo. Mas eu não gostaria de seguir com vocês não... não queria me arriscar a morrer nesse lugar. Posso ir com o senhor kobold? Ava'yorn, mr. petisse, si mi Erky. Shilta ti wux clax ve ekess dout daariv? Li si jahus vi citar di anqui, si tepoha larastix. Si janik lae algbo faestir wux vur hak jaseve ekess zinax ssifisv. Si mirjal coi, tir ti wux siofme?

Meepo pisca os olhos várias vezes surpreendido pelo halfling falar em seu idioma, mas responde a Erky:

Shilta qe. Si geou clax wux mobi.

Aldred, qe doegel vur dronilnr ve sia suorra Caleryx...

... e comentou com Aldred como se pedisse encarecidamente.

Quando o grupo saiu da masmorra de prisioneiros, Erky e Meepo se afastaram pelo caminho que os aventureiros vieram. Erky fez um aceno sorridente antes de sumir na escuridão dos limites da luz do bordão de Sakura. Restava seguir adiante no desconhecido território dos goblins Durbuluk. Meepo já não conhecia nada dali, então não seria realmente útil. Um peso a mais, talvez, alguém a ser protegido.

O grupo teve que pular para o outro lado da amurada. Alguns como Fargrimm e Ladon tiveram um pouco mais de dificuldades por seu tamanho e peso da armadura, mas Aldred, Jihad, Ash e Sakura passaram com mais facilidade. Do outro lado o piso de ladrilho rochoso apresentava sujeiras em todos os cantos, como se os goblins comessem ali.

A porta de madeira estava aberta. O grupo entrou e a luz de Sakura revelava que eles estavam a leste do aposento. Paredes ao norte a ao sul entulhadas até a metade com barris malfeitos, caixas e caixotes, porém, podia-se notar uma preocupação em manter o lugar limpo. Um caminho livre permitia o acesso até uma nova porta a oeste. Ladon, que entendia o idioma goblin, conseguia ler escrito em tinta negra os dizeres em alguns caixotes.

Nota do Mestre: Os personagens podem fazer alguma coisa como analisar os caixotes. Caso isso ocorra, enviarei informações inbox pelo telegram para que conste o achado no post do jogador. Pode ser algo bom, ou algo ruim...

A porta a oeste estava também aberta e, com cuidado, logo os aventureiros entraram no novo aposento. Aqui, entretanto, a luz de Sakura não se fazia tão necessária. Saindo a leste deste cumprindo ambiente, os aventureiros viram várias tochas presas a luminárias rústicas na parede estavam acesas na câmara, preenchendo o ar com uma fumaça que atrapalhava a visão. Uma fileira dupla de colunas de mármore, esculpidas com dragões entrelaçados em relevo estendia-se por todo o salão.

Não havia nada nem ninguém, porém, a fumaça incomodava os olhos de todos. No final do aposento, a oeste, havia uma porta. Entretanto, na parede norte havia três portas, enquanto a sul havia apenas uma porta.

Dados dos Personagens
- Aldred C. Maedoc III <> PV: 28/27 PA: 1 PE: 3 CA: 18 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal
- Ash <> PV: 16 PA: 1 PM: 7/4 CA: 13 <> Flechas: 38 <> Músicas de Bardo: 6/4 <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal
- Fargrimm Deepforge <> PV: 24/14 PA: 1 PM: 7/0 CA: 15/13 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, infligir ferimentos leves, infligir ferimentos leves, escudo da fé, perdição, desespero <> Condição: Doente (DES 8, CON 7; PV 19); Resistência [24 horas].
- Ladon Brimstone <> PV: 31/16 PA: 1 CA: 16 <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal
- Scarlata Jihad <> PV: 20/12 (8 não-letal) PA: 1 PM: 11/5 CA: 14 <> Voo 1/0 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal

[DiceScarlata]

Jihad


*Jihad comeu meio sem vontade. Mas decidiu que nem tudo estava perdido. Disse que consertaria as coisas e é o que faria. Não adiantava manter-se caladão. Observava a estrutura do local conforme avançavam após a refeição nada agradável. Queria mesmo é dormir e recarregar sua magia, mas não faria sentido. Estavam ficando sem comida e avançar era importa. Não importava, iria usar todo o resto do poder que tinha para proteger a todos, custe o que custasse*

*Nunca pensou muito sobre destino. Mas Aldred tinha sangue do dragão e estavam em um templo que pulsava a energia draconica. Haveria uma ligação maior envolvendo a todos? Deu de ombros. Descobrir era parte da jornada de um aventureiro, afinal. E que surpresa! No novo salão em que chegaram: CAIXOTES E BARRIS PARA BISBILHOTAR!*

- Que lingua estranha. O que será que diz? Estou interessado nos caixotes, Ald, será que...

Aldred

Pode ser, Jihad. Abra um caixote.

- Você já me conhece tão bem. Se não fosse um marido agressivo que bate na cara do conjuge, eu me casaria contigo.

*Uma sombra do humor de Jihad volta, com a pequena brincadeira e usando suas mãos magicas, manipula o primeiro caixote. Encontra sete moedas de ouro e dá uma pra cada um dos companheiros*

- Não é muito, mas paga o rango né???

*Depois de dar um a Sakura, guarda duas para si. Então, encontra carne, oleo e um pudim!!!! Pega tudo com suas mãos magicas, que mais pareciam véus de areia vermelha, manipulando os objetos*

- OPA!! PUDIM!!! SEMPRE QUIS COMER UM! ALGUEM TA SERVIDO???

[Lord Seph]

Ladon se junta aos demais naquela refeição sem gosto, lembranças do funeral de Flora e de sua família pecorre sua mente enquanto Sakura fala sobre a ração estar para acabar. Algo que ele já estava ciente, mas não ligava em dividir com Aldred mesmo assim.

Ladon


Nada pode ser feito sobre isso, talvez possamos matar algum daqueles ratos. Talvez depois de bem cozida e assada seja comestível.

Ladon fala sem muito humor, e a fala do Halfling e a voz esgarniçada de Meepo quase faz Ladon desejar esmagar alguém.

Ladon


Não sei o que falaste para Meepo, mas não tem como ele te guiar para fora daqui, sem contar que se a Chefa deles te pegar não garanto muita sorte.

Ladon termina de comer e bebe daquela água que pegou na primeira fonte, ao qual não se lembre se tinha alguma inscrição mágica como as outras.

Ladon


Se quiser pode esperar em uma das salas de onde viemos, mas vai ser por sua própria conta.

Ladon termina de falar e se mostra pronto para ir, não ligando para o destino do Halfling.

Na sala seguinte estão em um grande salão com uma arquetetura que em alguma vida passada chamaria sua atenção, mas só os caixotes o faz ficar alerta.

Aldred e Jihad agem rapidamente sem pensar em uma ameaça como a do Elemental anterior. Ladon suspira.

Ladon


Vocês se lembram o que aconteceu da última vez que abriram um barril? Aldred ficou molhado, vamos lembrar disso na próxima, ok?

Ladon fala, mas sua voz não tinha emoção, Aldred e Jihad estavam olhando o pudim e Ladon vai até a carne.

O cheiro de sal era evidente, lembrava o charque vindo de Sckharshantallas e Ladon adorava, mas vindo de caixas de Goblin Ladon temia pela saúde de quem consumisse aquilo.

Ladon


Parece charque essa carne, mas vinda de Goblins não saberia se é saudável comer.

Ladon fala enquanto seu olhos volta para a caixa de pudim.

Ladon


Alguém sabe o que vem a ser Pudim Élfico? Nunca ouvi falar de tal doce.

Ladon fala e tenta não pensar em uma possibilidade macabra.

[Aldenor]

A refeição sem graça se tornou quase intragável com o clima terrível que se abatia sobre todos. Aldred quase quis que a Rainha Eterna estivesse ali para falar alguma bobagem ou fazer algo sem noção para fazê-lo rir, mas logo desistiu da ideia. Não valia a pena a dor de cabeça. Meepo pediu um pouco de sua comida e Aldred não foi fominha, lhe dando metade de sua carne e seu pão. Seu não, de Ladon... tinha que arrumar um jeito de compensá-lo depois. Foi quando Sakura avisou do fim da comida. Só mais um dia. UM DIA. Aldred esfregou as mãos no rosto livrando-se do pensamento. Isso era problema para o futuro. Ladon ainda falou em comer ratos e recebeu uma careta de nojo do lutador.

Erky, então, pediu para ir embora pois não tinha condições de continuar. Também pudera, um ano preso acabava com qualquer um.

Aldred

Vá em paz, Erky. É bom mesmo que entenda o dracônico, pois estas pestes só atendem com este idioma. É como Ladon falou, tu tem que ter cuidado com Yusdrayl. A kobold é mais esperta do que aparenta e sabe falar nossa língua. Não deverão te ajudar a ir embora, mas talvez tu consiga entretê-los com informações dos goblins mesmo. Mas não espere ajuda, procure ir embora o quanto antes. Queria poder te desenhar um mapa, mas não temos essas condições no momento.

Para se despedir, Meepo comenta algo e o lutador responde calmamente, otimista.

Aldred

Tir ti xihood, Meepo. Yth geou ehtah dout darastrix vur sulta wer kepesk tenpiswo

Respondeu ao kobold idoso e sorriu ao vê-lo sair. Acenou, mas não para Erky e sim para Meepo.

Aldred

Tsc... a gente se apega a essas criaturas malignas... foda.

Disse sem certeza se voltaria a ver Meepo de novo. Não que tivesse receio de morrer na fortaleza como o grupo de aventureiros antigo, mas de achar outra saída por outro lugar. Aldred sentia uma sensação de despedida eterna ali com o velho kobold.

Seguiram pela primeira porta, Aldred abrindo e esperando a luz penetrar a escuridão de um novo aposento goblinoide. Era um lugar pequeno, servia de antessala para outro lugar. Havia caixotes, barris, todos empilhados nos cantos. Jihad ficou tentado e Aldred pediu para que abrisse os caixotes. Tendo feito isso, Aldred sorriu com as moedas e devolveu a Jihad.

Aldred

Fique com a minha. Paguei metade da dívida agora.

Deu um sorriso sem graça, pois estava preocupado. Mexer desavisados nas caixas podia ser um problema e Ladon havia lembrado muito bem sobre o barril dos elementais. Aldred meneou com a cabeça e resolveu deixar os barris fechados. Havia carnes ali também, encontradas pelo lefou, embora ele desconfiasse que estivessem boas. Havia também, para a surpresa de todos, um lindo pudim. Pudim élfico, como Ladon diria em seguida.

Aldred

Não sei vocês, mas... isso aqui tá com uma cara ótima demais para deixar nas mãos dos Durbuluk. Me dá isso aqui...

Sua katana saiu da bainha para desferir um corte no pudim. Pegou um pedaço dele sem se importar em melecar a mão ou estragar o pudim com sua mão que não via água há um tempo. Pôs na boca. Mastigou. Sorriu.

Aldred

Bom pra caralho...

Disse sorrindo. Um pouco de bom ânimo era necessário... olhou pra cima como um costume antigo difícil de largar e se viu agradecendo a Valkaria.

O grupo seguiu até um grande salão com colunas de mármore de motivos draconianos. Era incrível como aquela fortaleza podia ser mesmo um templo de antigos devotos do deus dos dragões. Sempre que via monumentos dessa forma, Aldred lembrava que estava vivendo um momento histórico importante e que muito conhecimento podia ser adquirido aqui. Precisava achar bibliotecas... se os kobolds e os goblins não as destruíram, claro. Como antes, havia muitas portas e eles tinham que escolher.

Aldred

Tsc... deixa eu ver... são muitas portas dessa vez. Cinco, descontando esta que viemos... bem, bem, bem... vamos abrir todas, uma de cada vez. Preparem-se.

Aldred sacou sua espada e caminhou para a primeira porta ao norte. Hikari-Katto na mão direita, mão esquerda aberta em direção à maçaneta...

[John Lessard]

A comida não tinha gosto na boca de Ash e a notícia de Sakura que ela em breve acabaria não o fazia sentir-se nem um pouco melhor. Suspirou, imaginando Flora ao seu lado naquele momento. Se viu então sacudindo a cabeça, afastando aquele pensamento. Sempre levaria a tristeza no peito, mas aquilo deveria servir como um aprendizado para o futuro. Levantou-se, dedilhando seu bandolim, conforme Meepo e o halfling partiam. Começou a cantar, não muito alto, apenas o suficiente para que todos o ouvissem.

- Eu sei, eu sei, eu sei
Eu sei, eu sei, eu sei

Já faz tempo, ainda me lembro
De tudo aquilo que passou
Das palavras, que nós dissemos
Paz, felicidade e amor

Essas são as nossas armas pra deter
A solidão e a dor
A amizade da gente é forte e sempre ela triunfará

E, sinto energia, quando eu vejo você
Ficou com a gente o maior poder!

Continuaram, o grupo saltando sobre uma murada até que alcançaram um corredor. Avistaram alguns caixotes e barris, que Jihad tratou de abrir com prudência. Ash apanhou uma moeda que lhe foi entregue e viu Aldred e o feiticeiro comerem um pudim que havia achado. Ladon se encarregava de analisar a carne, também descoberta por Jihad. Ela poderia muito bem estar estragada, mas era quase 1 kg de comida e aquilo poderia lhes ajudar... O Bardo se aproximou.

- Não se preocupem - estendeu a mão, emitindo um brilho branco sobre a comida, que em segundos estava totalmente purificada - não há mais problemas em comê-la agora, se alguém puder leva-la...

Ash então que estava apoiado em um dos joelhos, virou sua cabeça bruscamente na outra extremidade e então de volta para a porta mais próxima, que Aldred se dirigia.

- Ei, Aldred, espere... Essa porta, parece que existe um ronronar do outro lado. E aquela outra, perto das esculturas de dragões, tenho quase total certeza que escutei vozes abafadas vindo do outro lado...

Ash usa canção revigorante e cura 7 pontos de vida de todos
Ash usa purificar alimentos na carne

[Kairazen]

Fargrimm comeu mais um pouco de sua ração de viagem, mas as palavras de Sakura o preocuparam, realmente, eles não tinham tanta comida, e não faziam ideia de quanto tempo mais levaria aquela missão, não imaginava que aquela exploração fosse ser tão dificil, ja não bastava a morte que havia acontecido, ainda corriam o risco de ficar sem comida, sem nem ao menos ter ideia do quão longe estavam do bosque. Antes de irem, Fargrimm vai se despedir de Erky:

Que Tenebra abençoe seu caminho Erky.

Apos isso continuaram seu caminho, saltar a amurada foi dificil, sentia seu corpo dolorido, nem sabia mais se eram dos ferimentos de combate ou da sua doença, mas conseguiu forças para prosseguir com o resto do grupo. A sala que haviam entrado havia alguns caixotes e barris, que logo foram vasculhados pelo grupo, e para a sorte deles, havia comida, ate mesmo pudim élfico, Fargrimm não resistiu e pegou um pedaço dele, era um sabor que não sentia a muito tempo:

Pelos barbas de Heredrimm, esse era o último lugar que pensaria encontrar um pudim.

Após Ash conjurar sua magia, dizendo que aquela carna era comestível, Fargrimm vai pegar um dos pedaços e guardar em sua mochila:

Bom, tenho um pouco de espaço na mochila, dá pra levar um pedaço.

Ao ver que Aldred havia decidido que rumo seguir, Fargrimm vai ficar próximo a ele, se preparando para o que quer que estivesse atras daquela porta, mas o aviso de Ash vai deixa-lo preocupado:

Pode ter mais prisioneiros na porta que Ash ouviu as vozes mais abafadas, não seria melhor ver ela primeiro?

[Aldenor]

Ash sussurrava perto dele interrompendo o caminho de sua mão até a maçaneta de porta.

Aldred

Ronronar, você di...

Mas Fargrimm, espalhafatoso se aproximou falando normalmente, embora em tom de preocupação, sem cautela alguma. Aldred fechou os olhos como se esperasse alguma coisa acontecer devido à fala do anão.

Nada aconteceu. Eles já estavam falando normalmente antes de saber que havia alguma criatura (um gato?) ronronando do outro lado da porta e sons abafado de conversa do outro lado da porta oposta de onde entraram.

Aldred

Talvez. Mas estamos perto desta.

Comentou. A bem verdade que sua curiosidade imediata o fez agir impulsivamente e abrir a porta.

[Mælstrøm]

Parte 3: A Fortaleza



Aldred teve que puxar a mão rapidamente ao tocar a maçaneta, num movimento involuntário. Estava muito gelada. Numa segunda tentativa, conseguiu girá-la a tempo antes de sentir maiores dores em seus dedos e abrir a porta lentamente. O ar frio saiu como uma pequena brisa de um ambiente enclausurado revelando seu interior.

Cabeças de animais empalhados adornavam as paredes. Os suportes e molduras estavam sujos e as cabeças incluíam espécimes de gado, ratos e outros animais pouco impressionantes. No entanto, alguns troféus horríveis dividiam as paredes com os animais, incluindo um par de rostos de kobolds. Pequenas mesas e gabinetes quebrados e esmagados atulhavam os cantos do aposento, vítimas mudas de alguma espécie de agressão. Uma lança de ferro enferrujada jazia torta no centro, suportando uma corrente arrebentada. Pequenas camadas de gelo fino recobriam parte das paredes, do chão e dos escombros.

Ao norte da sala estava a criatura que não mais ronronava. Era um dragão um pouco maior que Fargrimm e um pouco menor que Jihad, com focinho em forma de bico, grandes e infantes olhos azuis.



A criatura bocejou longamente enquanto esticava as patas dianteiras e as asas espichavam em sua total envergadura. Sua mera presença tornava a sala bastante fria e emitia um leve odor químico.

Humanos? Nham, nham... os goblins finalmente me mandaram comida boa.

A criatura mostra um sorriso cheio de dentes finos e pontiagudos.

Nota do Mestre:
Não teve início ainda um combate, pois Caleryx é uma criatura inteligente e não está em uma intenção assassina imediata. É possível conversar, por isso não é preciso seguir uma ordem de iniciativa. Entretanto, qualquer atitude hostil postada resultará em uma rolagem de iniciativa para um combate.

Aldred e Jihad rolem suas maldições.

Dados dos Personagens
- Aldred C. Maedoc III <> PV: 28 PA: 1 PE: 3 CA: 18 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal
- Ash <> PV: 16 PA: 1 PM: 7/4 CA: 13 <> Flechas: 38 <> Músicas de Bardo: 6/3 <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal
- Fargrimm Deepforge <> PV: 24/19 PA: 1 PM: 7/0 CA: 15/13 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, infligir ferimentos leves, infligir ferimentos leves, escudo da fé, perdição, desespero <> Condição: Doente (DES 8, CON 7; PV 19); Resistência [24 horas].
- Ladon Brimstone <> PV: 31/23 PA: 1 CA: 16 <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal
- Scarlata Jihad <> PV: 20/19 (1 não-letal) PA: 1 PM: 11/5 CA: 14 <> Voo 1/0 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Resistência [24 horas]; Normal

[John Lessard]

Ash ouvia o que Aldred lhe dizia, mas logo Fargrimm chegou falando alto e o lutador num rompante de impulsividade abriu a porta, deixando escapar o ar gélido de dentro da sala. O bardo fechou os olhos por alguns segundos, esperando um ataque de flechas ou a saída de um gato selvagem de lá de dentro, porém nada disso ocorreu, na realidade, algo mais surpreendente e com potencial de ser mais perigoso se mostrou diante do grupo.

O meio-elfo não conseguia esconder sua surpresa ao já terem encontrado o dragão raptado. Era uma situação curiosa, afinal ela era boa e ruim ao mesmo tempo. Boa pela razão de encontrarem o dragão, eles agora meio que avançavam na missão dada pelos kobolds, e ruim porque era um dragão, que embora filhote, falava sobre comê-los. Ash se adiantou para perto de Aldred, colocando a mão em seu ombro.

- Tudo bem, deixe comigo, só fiquem atentos caso algo dê errado e ele tente me comer...

O bardo passou pela porta, com extrema confiança, embora boa parte dela fosse pura encenação de sua parte. Tremia e não sabia se era de medo ou frio, talvez ambos. Estava diante de um dragão, fosse ele muito jovem ou não, era bastante coisa para sua primeira aventura. Dragões brancos, pelo que sabia, de acordo com livros antigos que havia lido na biblioteca de Altrim era os menores e menos inteligentes de toda a espécie de cromáticos. Porém, compensavam isso com uma ferocidade primitiva. Era óbvio que gostava do frio e com certeza sua natureza envolvesse algum tipo de ataque neste sentido. Redobrou sua cautela quando lembrou-se que criaturas desse tipo gostava de se aproveitar de alvos desprevenidos... Mas alguns podem seguir o caminho da luz e serem bons, lembrou-se por fim, antes de finalmente falar.

- Finalmente, Caleryx, o encontramos! Veja bem, não somos comida, devo dizer, pelo contrário, somos heróis que vieram lhe ajudar! - o bardo engoliu saliva e se preparou para o que diria a seguir - Chegou em nossos ouvidos que havia sido capturado por goblins do mal, por isto, aqui estamos nós, para tirá-lo desse ambiente horrível. Você estava preso por uma corrente? Inaceitável!

Rolado conhecimento de bardo, 29
Ash se move até i4