A Fortaleza Carmesim [Concluída]

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Lord Seph
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Lord Seph » 18 Out 2018, 19:07

Ladon caminhava com clara exaustão. Carnage arrastava pelo chão criando um som irritante de metal contra o solo. Jihad havia fulminado aquela árvore e agora tinham apenas mais um trabalho a ser feito.

Diante de Edgard Ladon apenas vê Aldred crescer e errar seus golpes e deixando sua irritação pela magia de Ash, no mesmo instante uma seta voa se perdendo em algum lugar.
Ladon
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Desculpe, Trysha.
Ladon fala com pesar na voz enquanto ergue Carnage com o que resta de suas forças, e com um golpe limpo parte o que um dia foi um homem ao meio.

Não havia satisfação naquele ato, para Ladon aquilo havia sido um completo fracasso.

Ladon
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Vamos juntar os restos dos três, não quero que seus corpos sejam profanados, Jihad se poder gostaria que acendesse uma pira lá fora para os corpos.
Ladon se vira para a arma de Edgard e a recolhe após guardar Carnage.
Ladon
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Vamos embora, Trysha ainda aguarda as más notícias.
Ladon fala aguardando os demais, cansado daquele mundo, com um gosto amargo na boca.
Ando até 3P e realizo um ataque com resultado 24, Crítico. Rolo 18 de dano, dobrando para 36

Recolho a arma de Edgard no fim
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Mælstrøm
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Mælstrøm » 18 Out 2018, 23:29

Parte 4: O Subterrâneo

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Com um golpe certeiro, Ladon pôs fim à batalha cortando Edgard ao meio. Os pedaços da criatura desfaleceram ao chão imóveis, num rosto de eterno desespero. A Fortaleza Carmesim, enfim, havia se livrado da ameaça da Tormenta. Jihad tombava pra trás, desmaiado de cansaço e de alívio. Sakura pôs-se a chorar derramando gordas lágrimas pelos olhos, abraçando Aldred. Fargrimm sentiu o peito aquecido, sem aquela sensação terrível da presença da Tormenta. Ash agora tinha uma grande história em mãos para compor. Ladon, exausto, sentiu as dores agudas tomarem-no de assalto, com mais veias vermelhas e carapaça avançando sobre o corpo, comendo-lhe a carne. Metade de seu rosto agora era lefeu.
Ladon sofre 3 de dano secundário na Constituição.
Sakura correu para socorrê-lo limpando o choro do rosto.
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Você... vai ficar bem, Ladon. Crisann te afetou com um veneno antinatural, mas seu corpo é forte e resistirá a isso.
Disse ficando calma, ajundando-o se levantar.

A batalha havia acabado, mas Aldred queria resolver uma questão antes. E assim os Vingadores de Arton retornaram aos túneis da Fortaleza Carmesim até os domínios dos kobolds, diante do trono de Yusdrayl. A kobold feiticeira estava cercada com seus guerreiros de elite e não parecia estar de bom humor. O último contato do grupo parecia ter encerrado qualquer conversação, mas agora os Vingadores de Arton queriam um novo acordo.

Ash se posicionou diante do trono e tentou amaciá-la, traduzindo as palavras de Aldred em palavras razoáveis e doces para convencê-la a não importunar os goblins. Afinal, a raça estava sem guerreiros, apenas com velhos, mulheres e crianças, incapaz de oferecer ameaça aos kobolds. Aldred também se empenhou auxiliando o discurso pacifista do meio-elfo, mas tudo que conseguiram foi uma risada rouca da kobold.
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Os Durbuluk serão escravizados assim que vocês saírem da Fortaleza Carmesim. Agradecemos por terem derrotado nossos inimigos, Crisann e os guerreiros Durbuluk. Mas agora a Fortaleza é minha e dos meus kobolds...
Riu novamente.

Aldred, entretanto, estava empenhado na paz. Junto com os demais, retornaram para os domínios dos Dubuluk e adentraram em um dos túneis abarrotados por fundos brilhantes que davam certa luz arroxeada. Lá encontraram muitos goblins acuados e famintos. Era possível identificar mulheres e crianças, todos em situações vulneráveis.
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Salva. Socorro. Salva nóis.
"Eniyan Dara", como ficou conhecido Aldred pelos goblins, os liderou para fora do subterrâneo prometendo uma vida longe do jugo dos kobolds. Provavelmente algumas crianças, ao crescerem, se tornariam bandoleiros de estrada e possivelmente causariam mortes ou seriam mortos abruptamente. Mas este não era um destino a ser controlado pelos Vingadores de Arton.

Por fim, antes de partirem, Sakura se despediu do grupo.
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Foi uma... experiência... não imaginei que passaria poucos dias de maneira tão intensa. Obrigado por lutar ao meu lado, por defenderem valores... parecidos dos meus. Mas agora devo seguir meu caminho e me reencontrar com a deusa.
Com um beijo em Aldred ela se despede ganhando a pradaria, subindo uma pequena colina. Mas antes de sumir no horizonte, virou-se contra o sol e acenou para o grupo com um sorriso no rosto. Assim foi Sakura, a meio-dríade de Allihanna.
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Dois dias foram necessários para chegar a Malpetrim, seguindo a mesma trilha feita anteriormente que descambou em uma estrada do Império de Tauron. Neste meio tempo, Fargrimm descobriu-se curado de sua doença de esgoto e começava lentamente o processo de recuperação de seu corpo. Tenebra o agraciara com mais longevidade.

O posto por onde eles haviam passado e enfrentado minotauros, agora estava pacífico. Bastou uma rápida troca de palavras para os Vingadores de Arton, devidamente registrados, entrassem em território neutro, as terras de Malpetrim.
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Finalmente arrumaram um nome bom, rapazes. E ah, obrigado novamente por nos ajudarem naquele dia. Existe trabalho bem remunerado aqui para aventureiros, se estiverem interessados. Até mais.
Emilius estava com poucos legionários dessa vez, mas havia recebido muitos pergaminhos do governador de Petrynia solicitando aventureiros para cumprir certas missões. Os aventureiros seguiram para terminar o que haviam começado. Ladon precisava dar satisfações para Trysha.

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Era noite quando os aventureiros avistaram Malpetrim. Os muros da cidade despontavam em um horizonte cinzento com relâmpagos riscando o céu entre as nuvens. Ao passarem pelo portão sudeste, sentiram os primeiros pingos de água que logo se transformaram em uma longa e forte chuva, levando-os ao abrigo mais próximo, a Estalagem do Macaco Caolho Empalhado.
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Ash! E os demais! Vocês voltaram! Que coisa incrível, rapaz. Contem-me tudo o que passaram!
Tobias, o halfling rechonchudo, de histórias duvidosas, parecia parte da paisagem da estalagem com sua asinha de frango na mão. O ambiente estava abarrotado de gente, aventureiros em vários cantos conversando alto, rindo, numa mistura de cores, raças e formas. Desde o chapéu pontudo do mago negro às botas brilhantes do swashbuckler galante, passando pelo bárbaro de tanga à jovem e inocente sacerdotisa de Lena. Por essa diversidade toda, ninguém deu bola para os Vingadores de Arton em seus trapos sujos, suas barrigas vazias e gargantas secas. Mesmo Ladon, que aos poucos se recuperava, não chamava tanta atenção com sua carapaça aberrante saindo do pescoço.

E então, Trysha irrompeu a porta da estalagem agitada. Ao ver a espada que um dia fora de Edgard, uma lágrima escorreu de um olho. Mas foi só. Ela era uma mulher aguerrida e não se permitiu chorar e se abalar tudo de novo. Eram remotas as chances de seu irmão estar vivo e ela sabia disso.
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Conte-me tudo, Ladon.
Pediu.

Depois de algum tempo na estalagem, após uma jovem servir ao grupo com um grande assado de porco com batatas e cerveja, uma mulher abriu a porta da estalagem num chute. Era a camponesa Mitra.
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Onde estão? Ah, aí estão vocês!
Ela se aproximou pisando firme, recolhendo as mangas dos braços e uma cara de poucos amigos. Quando chegou perto do descamisado Jihad, o puxou pelos ombros para colocá-lo de pé e o beijou longamente.
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Meu pai está salvo!
A jovem contou que ela e sua irmã Jana ficaram preocupadas. Seu pai passou mal no dia em que os aventureiros deixaram Malpetrim rumo à Fortaleza Carmesim e atribuíram a doença à fruta comprada pelos goblins. Presumidamente, com a destruição da Árvore da Tormenta, a doença desapareceu do corpo do pai delas.
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Ei, bonitão.
Uma mulher se ergueu de uma das mesas repletas de aventureiros. Era Helena e seu "Esquadrão Espantoso", formado pelo guerreiro élfico Melethron, o anão sacerdote de Khalmyr Galdorimm, o halfling ilusionista Fosco Caudilho e a druida humana Zara.

Assim, os Vingadores de Arton voltam à normalidade, após intensos dias de aventura em uma masmorra assolada pela Tormenta.
XP FINAL
Todos recebem 980 de XP pela batalha final e por concluir a missão com sucesso. Alguns receberão XP extras diferenciados pela interpretação e frequência de posts. O XP final está no inventário.
Nota do Mestre:
Dois dias se passaram entre a conversa com Yusdrayl e a chegada a Malpetrim, passando pelo posto dos legionários. Ali, uma nova oportunidade de encontrar missões foi deixada a cargo de vocês.

Darei bastante liberdade para os posts de vocês resolverem seus anseios, pensamentos e o que fizeram/reagiram aos acontecidos nos dias passados. O encontro na Macaco Caolho Empalhado com alguns NPCs podem ser expandidos com ingerência de vocês mesmos a desenvolver as conversas. Quem quiser pode se envolver com outros NPCs criados por vocês mesmos, dentro de certo limite.

Vocês podem escolher se vão continuar juntos, se vão partir para uma próxima missão imediatamente, ou se vão "tirar uma folga" por um período em Malpetrim, ou mesmo viajar por aí em busca de alguma coisa. Este também é o momento de quem quiser mudar de personagem assim fazê-lo sem maiores problemas.

Bons posts renderão um segundo Ponto de Ação para a próxima aventura...
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Aldred C. Maedoc III <> PV: 35 PA: 1 PE: 6 CA: 18 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Normal
Imagem - Ash <> PV: 19 PA: 1 PM: 9 CA: 13 <> Flechas: 36 <> Músicas de Bardo: 7 <> Condição: Normal
Imagem - Fargrimm Deepforge <> PV: 30/17 PA: 1 PM: 10/0 CA: 13 <> Virotes: 18 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Comunhão com as Sombras: 1 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: a escolher <> Condição: Curado em recuperação (DES 8, CON 7; PV 17)
Imagem - Ladon Brimstone <> PV: 40 PA: 1 CA: 16 <> Fúria: 1 <> Condição: Envenenado (CON 9, PV 28)
Imagem - Scarlata Jihad <> PV: 27 PA: 1 PM: 14 CA: 14 <> Voo 1 <> Desejo: 1 <> Condição: Normal

Próxima Atualização: 22/10

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John Lessard
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por John Lessard » 19 Out 2018, 10:08

Estava acabado, Ash nem poderia acreditar. Os dias na fortaleza e também aqueles transcorridos durante a viagem, pareciam meses agora. A união que aquele grupo criou, apesar de todos os desafios e... Perdas. Os olhos do bardo se encheram de lágrimas, mas não de tristeza. A visão de Ladon dando o derradeiro golpe em Edgard, enfim estava acabado. Quem imaginaria que quando saiu fugido de Altrim e resolveu que iria ser um aventureiro, enfrentaria e venceria a Tormenta ao lado de companheiros tão valorosos.

A missão ainda não estava acabada. Ao lado dos Vingadores rumaram para negociar com os kobolds. O bardo estava cansado, voz embargada e nem com a ajuda de Aldred conseguira o efeito desejado, por isso ajudou o companheiro a retirar os goblins oprimidos que estavam na fortaleza, eram heróis afinal.

A viagem de volta se mostrou tranquila, revisitando lugares rapidamente. O bardo, que encontrou coragem na masmorra, não se importou em encontrar com os minotauros novamente, pelo contrário, ficou extremamente feliz em substituir aquele código sem emoção nenhuma pelo pomposo e poderoso nome de Vingadores de Arton. É claro que haveria uma comoção ainda. Apesar de serem apenas mais um bando surrado na taverna, haviam pessoas que esperavam seu retorno. Ladon iria tratar de explicar a situação para Trysha. Ash levantou-se, acenando para o halfling que ficara surpreso com sua volta.
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- Muito bem, muito bem... Todos querem saber sobre o que passamos, venham, se acheguem, vou contar para vocês.
O bardo puxou um banco, ajeitou seu bandolim, respirou fundo.
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- Está é dedicada a Flora, a menina mais corajosa que conheci.
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- Numa taverna eles se encontraram,
Nem nome eles tinham, que ordinário
Foram atacados por minotauros, mas no fim os surraram
Foram assaltados por kobolds, vejam só este cenário

Na vila um plebeu é um demônio,
Luta no ar e na terra
Uma criança se junta ao grupo, que estranho matrimônio

Na fortaleza eles chegam, sua entrada é um abismo
A descida é complicada
Sofreram com certeza, chame isso de sadismo
Lá embaixo ratos, é o fim da picada

Conheceram a Rainha Kobold, uma tirana com certeza
Começa a caçada ao dragão
Para dentro da Fortaleza

Lâminas que caem do teto
Esqueletos que saem do caixão
Uma linda moça encontramos, o lutador ficou ereto
Fomos emboscados num corredor, onde está este dragão?

Uma flecha sem pena
Um grito sem som
A criança corajosa, morre nossa pequena

O choro vem farto
A culpa os consome
Depois de comer, encontram o lagarto
Um exército os espera, há um frio no abdômen

Derrotam o mais temido
Derrotam o mais esquisito
No meio da sujeira, um esqueleto carcomido

De face com a morte, fracos e moribundos
Uma fuga no corredor, um sapo gigante os persegue
O feiticeiro está louco, o bardo está imundo
O lutador está com medo, mesmo que negue

Voltaram depois, o druida maligno tenta
Os Vingadores de Arton vencem tudo
Até a mesmo a Tormenta
***

No dia seguinte, Ash saiu por Malpetrim, a fim de negociar o pente de prata. Ele sabia que o pente valia em torno de quinhentos e cinquenta tibares de ouro, mas talvez conseguisse um pouco mais. Acabou por encontrar um lugar, Gostos Antigos. O bardo achou o nome uma porcaria, mas não disse nada para a atendente, uma senhora grotesca, rosto redondo, enrugado e com um leve risinho. Era curvada e tinha cheiro de canela com mofo.
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- Olá meu bom jovem, em que posso ajudá-lo?
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- Saudações, nobre senhora... Venho vender um item raro, direto das profundezas de um castelo esquecido, pertencente a reis. Aqui, um lindo e único pente de prata.
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- Deixe-me me ver. Veja só, realmente um item muito bonito. Pago quinhentos e cinquenta nele.
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- Hmmm, quem sabe seiscentos, o que me diz?
Ela sorriu, revelando a falta de dentes.
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- Sim, claro, se você me compensasse de alguma forma, é um jovem tão belo - lambeu os lábios
Ash deu um passo para trás.
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- Pensando bem, quinhentos e cinquenta me parece ótimo.
O sorriso nos lábios da senhora morreram, mas o bardo saiu com o bolso pesado do local.

Passeou um pouco pela cidade, vendo lugares que não tivera a oportunidade de ver em sua chegada. A noite se reuniu com os demais, fazendo pilhas de moedas de ouro, para dividir o dinheiro entre eles.
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- Sabe Aldred, acho que você ficou ansioso quando lancei aquela magia em você, por isso errou o ataque, na próxima vez será melhor... Digo, digo... Haverá uma próxima vez, né? Somos os Vingadores de Arton, as pessoas precisam de nós, unidos, ninguém vai embora sozinho, certo?
Off:

Atuação (música): (12) + 10 = 22
Diplomacia: barganha, (6) + 10 = 20 (atraente)

Ash fica com 110 TO e entrega 110 pra cada membro do grupo
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Aldenor » 19 Out 2018, 14:30

Aldred já estava sorridente, mesmo com Edgard de pé em seu encalço. A Árvore da Tormenta e Crisann estavam derrotados, não importava mais, não havia mais a ameaça dos lefeu. Gigantesco, Aldred cambaleou um tanto desconfortável com um sorriso no rosto e preparava-se para outro golpe. Mas Ladon tratou de cortar Edgard ao meio. Aldred riu. Estava pondo pra fora toda a pressão que sentia naquela luta.
Aldred
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Acabou, porra! Vamos embora daqui!
Disse, mas lembrou-se de Yusdrayl. Ainda havia algo a ser feito. E quando ele voltou ao seu tamanho normal, o peso da responsabilidade voltou aos seus ombros. O sorriso morreu e lá foi Aldred seguindo à frente com Ash ao seu lado.
Aldred
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Ela é casca grossa, jogo duro. Mas com calma eu tenho certeza que vai nos ouvir. É a mais pura verdade, os goblins não são ameaça ao seu domínio. Não precisam matá-los... com um pouco de sorte podem até mesmo reconhecer alguma goblin como nova líder dos Durbuluk e duas mulheres podem ser mais razoáveis dialogando...
Mas as coisas não saíram como o esperado. Yusdrayl mostrou-se irredutível e iria escravizar os goblins. Aldred abaixou a cabeça, mas antes de sair de lá derrotado, lançou as últimas palavras a chefa dos kobolds.
Aldred
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Sairemos em paz daqui, Yusdrayl, mas lembre-se que lá fora na superfície, nós dominamos.
E saiu de lá esperando que a kobold não tivesse resposta pra isso.

Na superfície, com os goblins resgatados (mulheres e crianças), Aldred olhou para todos eles.
Aldred
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Essas terras são nossas. Nós tentamos viver em paz uns com os outros e eu quero que vocês também vivam. Não tentem roubar ninguém, isolem-se na floresta, cacem, pesquem, ensinem uns aos outros modos de sobreviver sem impor sofrimento a ninguém. Abandonem esse deus horrível que vocês seguem e esqueçam a Tormenta. Essa mácula foi o responsável por quase extinguir seu povo. Vão em paz, Durbuluk.
Disse com o vento contra o rosto, apontando a vestidão da pradaria.

Os goblins começaram a ir embora, cochichando coisas entre si que ele não entendia. Até que uma palavra se sobressaiu e todos rapidamente começaram a chamá-lo por "Eniyan Dara".
Aldred
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Jovem Dragão, Eniyan Dara... quantas alcunhas.
Disse com um sorriso sem graça.

Sakura, então, veio se despedir. Aldred abaixou a cabeça enquanto ouvia falar, pois não tinha palavras para rebater. Queria que ficasse no grupo, mas ela precisava encontrar a paz dentro de si. Aldred recebeu um beijo inesperado de despedida, mas a abraçou com força para fazer aquele tempo durar. Por fim, sorriu e acenou de volta antes de vê-la sumir no horizonte.

***

Num dia, Fargrimm acordou com sua cor normal. Estava ainda fraco, mas visivelmente melhorando. Aldred o abraçou.
Aldred
Imagem
A gente podia comemorar, mas não temos comida. Vamos apressar o passo pra chegar a Malpetrim e comemorar sua melhora. E a de Ladon também.
O forte dos minotauros despontou à frente e Aldred respirou fundo achando que poderia encontrar dificuldades. Felizmente, Emilius lembrava do rosto deles e agradeceu pela ajuda anterior. Além disso, ofereceu até mesmo uma possibilidade de trabalho.
Aldred
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Excelente, Emilius. Vamos pensar com carinho nisso sim, mas agora precisamos finalizar de fato nossa investida em uma certa masmorra. Sabe como é, recolher nossos frutos.
Mas não havia nada a ser recolhido. Aquela missão era totalmente de graça, pelo simples motivo de ajudar as pessoas e resolver o mistério das frutas amaldiçoadas. Aldred não queria revelar que havia ligação com a Tormenta, mas talvez fosse melhor ser verdadeiro nisso tudo.
Rainha Eterna
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É sempre melhor ser verdadeiro, descendente. Está aprendendo.
A criança sumida há dias, havia voltado e o acompanhado na parte final do dia em que avistaram os muros de Malpetrim no horizonte. Aldred estava contente, apesar das perdas durante a missão, pois havia concluído com sucesso, salvado uma tribo de goblins das garras da tirania dos kobolds, libertado um dragão branco e destruído uma presença da Tormenta. Era um saldo positivo. Por isso, contente e satisfeito, Aldred decidiu revelar ao seu grupo seu maior segredo.

No último acampamento antes de chegar a Malpetrim, Aldred se levantou em meio à fogueira antes de dormirem.
Aldred
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Então, galera, eu tenho um segredo a contar para vocês.
Pigarreou. A Rainha Eterna estava sentada no chão com a cabeça enterrada nos joelhos. Não queria que ele revelasse tudo aos outros, numa demonstração de uma ... timidez? Difícil acreditar nisso, mas...
Aldred
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Eu sou amaldiçoado. Bem, é mais ou menos uma maldição. Há alguns meses eu tive um contato sobrenatural com... a Rainha Eterna. Ela foi um dragão dourado poderoso do passado, governou um reino chamado Agadir no Deserto da Perdição e foi destruída na época da Revolta dos Três. E minha família, os Maedoc, são descendentes dela. Bem, é o que conta o Tomo Dourado, pelo menos. Enfim. O fato é que há alguns meses ela apareceu para mim em uma forma fantasmagórica e me pediu para ... bem... para unir minha alma à dela para que sobrevivesse. Assim, quanto mais experiente e poderoso eu me torno, usando os poderes dracônicos dela, mais forte ela também fica.
A criança mantinha-se na mesma posição, escondida.
Aldred
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A maldição consiste em... bem... em situações de perigo, quando estou lutando, por exemplo, ela pode aparecer e me "roubar" um pouco de poder. Na verdade, não é um roubo, pois é o poder dela, né? Enfim. É isso. Ela aparece em uma forma de criança, representando o pouco poder que ela tem no momento. E somente eu consigo vê-la e conversar com ela... então, se me virem falando sozinho, é porque... bem... estou falando com ela. Só peço que não contem isso pra ninguém, por favor.
Aldred apontou para a Rainha Eterna criança em um canto. Ninguém, claro, conseguia vê-la, mas Aldred sorriu sentindo-se livre daquele peso. Agora, oficialmente, os Vingadores de Arton eram uma família pra ele.

***

Na Macaco Caolho, o grupo juntou-se em uma mesa onde algumas figuras reapareceram. Um halfling foi falar com Ash, a jovem Mitra agarrou Jihad demonstrando seu afeto por terem salvo seu pai, revelando, assim, que a destruição da Árvore da Tormenta também eliminou os malefícios dos frutos.

A comida logo veio e Aldred não se poupou em nenhum momento. Comeu como um selvagem e se engasgou várias vezes, precisando beber a cerveja pra empurrar. Dois dias sem comer quase o levaram a loucura.

Então, Aldred viu Helena! A jovem com quem ele passou uma noite bem agradável estava na estalagem ao lado de seus companheiros. Limpando a comida da boca, foi falar com ela.
Aldred
Imagem
Hoooo-hohoho que coisa, não? Tu realmente está aqui...
Estava sem graça, com Sakura em sua cabeça no momento.
Helena
Imagem
Como assim? Aqui é a base de operação do Esquadrão Espantoso.
Aldred
Imagem
É que... é... é que... a gente... hã... é que...
Helena
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Ah, você fala daquela mensagem? Pra te esperar retornar uma semana depois? Ahahaha, achei fofo, mas não dava pra esperar, né? Tenho meus próprios assuntos, afinal. Sou aventureira. Ah, estes são meus amigos. Melethron, Galdorimm, Fosco Caudilho e a Zara.
Aldred piscou os olhos rapidamente e vivenciou diferentes sensações: um misto de alívio por ela não parecer interessada mais nele com mágoa por justamente ela não estar interessada mais nele.
Aldred
Imagem
Oh, que bacana. Olá todos vocês. Aqueles ali são meus companheiros. Somos os Vingadores de Arton. Aquele falando com o halfling é o Ash, aquele falando com jovenzinha é o Jihad, o anão é Fargrimm e o cara grandão é o Ladon.
Melethron
Imagem
É um lefou?
Aldred
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O MELHOR lefou de Arton.
Galdorimm
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E aquele elfo ali? Parece que vai cantar algo.
Aldred virou-se a tempo de ver Ash puxando a atenção para si.

E foi assim que o Soneto dos Vingadores foi apresentado a vários aventureiros, uma vitória sobre a Tormenta em uma saga de sangue, morte e glória. Aldred era emotivo e secou uma lágrima do rosto.
Fosco Caudilho
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Seu amigo sabe mesmo como emocionar. Sinto muito por Flora.
Disse o halfling e Aldred balançou a cabeça comprimindo os lábios, aceitando o cumprimento, mas evitando falar para não embargar a voz. A criança Flora, o símbolo da união daquele grupo.
Zara
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Que Allihanna cultive sua semente.
A druida fez Aldred olhar para ela demoradamente, lembrando-o de Sakura. Depois, balançou a cabeça pra voltar ao normal.
Aldred
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Bom, prazer em conhecê-los. Foi um prazer revê-la, Helena. Espero que a gente se esbarre por aí.
Deu um beijo em seu rosto e um abraço carinhoso e voltou para a mesa com seus amigos.

***

No dia seguinte, Aldred acordou primeiro. Ficou um tempo na cama do beliche ouvindo os roncos pesados de Fargrimm e esperou todos acordarem para desjejuar com todos. Ash queria vender o pente de prata, mas Aldred não tinha nada para fazer exatamente.
Rainha Eterna
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Agora que você tem dinheiro, por que não vai se equipar melhor, descendente?
Aldred arregalou os olhos, quase cuspindo o leite que bebia.
Aldred
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Oh, claro! Vou comprar uma mochila, corda, saco de dormir, tochas! Ah! Que felicidade!
De noite, reunido com todos, Ash começou aquela conversa importante. Aldred pigarreou antes de se levantar, por o pé na cadeira e se apoiar na mesa.
Aldred
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Se todos vocês quiserem, nós continuamos como os Vingadores de Arton. Podemos descansar mais uns dias, pois acredito que Ladon e Fargrimm ainda estão mal. Podemos ficar aqui na estalagem e procurar ajudar quem precisa. Eu diria... uma semana? Que tal? Se não encontrarmos nada, eu acho que é uma boa ir ver Emilius, talvez o Império tenha algo pra nós.
Ação de Aldred
Aldred compra um kit do aventureiro (10 TO e 17 kg) e um cestus (5 TP e 0,5 kg).
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Kairazen
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Kairazen » 19 Out 2018, 19:07

Finalmente acabou, Ladon desferiu o golpe final em Edgar, derrubando de vez o morto vivo, Fargrimm começava a sentir as coisas mudando ali, a presença da Tormenta ja não era sufocante como antes, com o tempo aquele lugar estaria livre daquela corrupção. Fargrimm não vai conseguir conter as lagrimas de emoção, mesmo com as dores no corpo, as mãos tremulas e a pele pálida pela doença que lhe afligia, ele havia chegado ao final daquela aventura. Fargrimm vai entoar uma oração ao final daquele combate, ajoelhado entre seus amigos:
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Obrigado Tenebra, por me dar forças para ir ate o fim disso.
Por me dar companheiros de equipe poderosos para os desafios que enfrentamos.
Dedico esta vitoria a ti, minha mãe.
Mas antes de ir embora, Aldred queria resolver os problemas entre os goblins e os kobolds, e mesmo livrando a Fortaleza da presença de Crissan, Ysdrual ainda parecia furiosa pela fuga do dragão branco, ainda querendo escravizar os goblins. Mas a decisão de Aldred salvou a todos ali, Fargrimm ate mesmo repensou um pouco sua opinião sobre aqueles goblins, tudo o que eles tentavam era sobreviver naquela nova terra, fazendo ate mesmo um pacto com a Tormenta para sobreviver, Fargrimm vai comentar a decisão de Aldred:
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Muito nobre de sua parte Aldred, rogo para que eles encontrem um rumo em suas vidas, longe da influencia da Tormenta.
E agora era hora de Sakura partir, Fargrimm percebeu como sua fé ficou abalada, ver um ex-servo de Allihanna caindo para a Tormenta e ter que matar seu companheiro animal deve ter sido demais para ela, Fargrimm vai falar com ela antes dela ir embora:
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Sei que servimos a deusas diferentes, mas rogo para que consiga recuperar sua fé em sua jornada Sakura.
A volta para Malpetrim foi mais tranquila, Fargrimm sentia seu corpo se recuperando da doença, a rápida passagem pelo posto dos minotauros, dessa vez mais tranquila e sem combates. E antes da chegada na cidade, no acampamento, Aldred vai fazer uma revelação sobre uma maldição de sua familia, Fargrimm ficou espantado com aquilo, nunca havia ouvido algo do tipo, apos ele terminar de falar, o anão vai responder:
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Mas que espantoso, mas não a nenhum meio de reverter essa maldição? O que vai acontecer se ela se tornar forte demais?
A chegada em Malpetrim foi debaixo de chuva, mas rapidamente acharam a taverna do Macaco Caolho Empalhado, que estava repleta de aventureiros como sempre. Todos estavam querendo saber das aventuras deles, mas tudo o que Fargrimm queria era uma boa caneca de cerveja e um pedaço de carne seca. Fargrimm vai dormir cantarolando a canção de Ash.

***

No dia seguinte, Fargrimm vai sair um pouco, ja se sentia melhor, e tinha algo que ele gostaria de fazer a muito tempo, mas agora podia, pesquisar mais sobre o apito Azan-Gund, antes de sair, Fargrimm vai convidar Ash para acompanha-lo. Apos passar o dia pesquisando, Fargrimm vai voltar para a estalagem, o grupo estava reunido para definir o proximo passo, Aldred e Ash queriam leva-lo a diante, Fargrimm então vai responde-los:
Imagem
Mas é claro que vamos seguir juntos, formamos um ótimo grupo, conseguimos derrotar ate mesmo a presença da Tormenta. E obrigado pela consideração Aldred, acredito que uma semana vá ser o suficiente para recuperar minhas forças.
OFF: Fargrimm vai escolher 20 no teste de Conhecimento (Religião) sobre o apito Azan-Gund.

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Lord Seph
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Lord Seph » 19 Out 2018, 22:25

Ladon agradece a preocupação de Sakura por sua condição, mas antes de irem Aldred tenta um último ato heróico tentando salvar os goblinoides, mas a diplomacia falha. Mesmo assim Aldred tenta uma última missão de salvação.

Diante dos Goblins sobreviventes Ladon traduz o desejo de Aldred. Mas encara uma jovem Goblin que aparentava liderar aquele grupo.

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Ladon
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Você é a líder desse grupo?
- Sim, sou Kyara, mando enquanto os machos lutam. O que deseja?

Havia raiva na voz dela, mas também um brilho no olhar.
Ladon
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Você ouviu claramente o que eu disse, não há mentira em minhas palavras, mas precisam de um guia mais do que nunca.

Então sugiro que sigam a garota de olhos verdes, sejam companheira dela e ela irá mostrar um caminho melhor do qual estavam trilhando.
Kyara parecia absorver aquelas e então rosna algo para o resto do grupo.

Havia conversado em goblinoide esperando que todos aceitassem aquela vida nova.

O grupo saia das ruínas, mas antes de Sakura se despedir ele pede um momento para conversar.
Ladon
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Desculpe, Sakura, sei que passou por muita coisa e deseja se reencontrar nesse mundo.

Mas tenho uma proposta egoísta, eu gostaria que guiasse esses Goblins.

Eu pedi para eles te ajudarem em troca de conhecimento e conforto, mas se desejar pode partir só.
Após a resposta Ladon fala uma última vez com Kyara deixando ela a par da decisão de Sakura.

O grupo então segue seu rumo, Ladon pensa em voltar para encontrar Okob, mas se dá por perdido. Então o dia acaba e o grupo se reúne com Aldred contando mais sobre sua história.

Fargrimm faz um comentário meio chato.
Ladon
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Então estávamos certo em te chamar de Jovem Dragão?
Ladon fala contendo um sorriso no rosto. Logo dormiam, montando guarda e revezando como nos primeiros dias.

Logo encontram os Legionários no retorno para Malpetrim, mas Ladon estava indiferente, o peso da espada de Edgard era o peso da culpa.

Chegando na cidade Ladon e o grupo ruma para a taverna. O grupo se dispersa, mas Ladon só tinha uma pessoa para ver.

Trysha, e ela já compreendia o que ocorreu vendo a lâmina de seu irmão. Ela pediu para ele contar tudo.

Ladon assim o fez, omitindo sobre a programação de seu irmão e da traição de um de seus companheiros.
Ladon
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Me desculpe Trysha, não conseguimos chegar a tempo.

Se houver algo que deseja, eu estou às suas ordens.
Mas antes de Trysha responder Ash começa a cantar, e Ladon deixa a garota e a espada sobre a mesa. Cambaleando cansado em direção ao seu quarto. Trysha deixa Ladon avançar, sem agradecer por uma última vez.

A noite foi agitada para Ladon. Vendo suas irmãs sendo mortas por Crisann e em um momento final se via como o próprio Crisann

Acordou no dia seguinte molhado com o próprio suor, ofegante Ladon desceu e viu Aldred, conversaram amenidades junto com os demais chegavam e marcaram para se reencontrar ali para o jantar.

Ladon partiu pelas ruas sem rumo até se deparar no templo de Lena, Ladon nunca foi religioso, mas naquele momento se sentia perdido e sem rumo. Ele avançou até dentro e ficou em um canto onde ninguém o incomodaria, ou assim pensou.

Ladon viu a mulher e facilmente a reconheceu como a matrona daquele lugar. Seus olhos trazia espanto e pena pela presença daquele ser.

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- Perdido, criança? Deseja conversar?

A sua voz era calma e meiga, lembrava a de sua mãe e lágrimas ameaçam de correr.
Ladon
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Eu não sei para onde ir, Madre. Eu lutei e matei, tentei proteger e falhei. Tudo que eu amava me foi tirado ou me obrigaram a partir para longe.

Eu tenho medo de falhar e perder o que resta e não ter mais um lugar para voltar.
Ladon desabafa, a matrona encosta sua mão no ombro de Ladon, ele sente como se vida o preenchesse.

- Filho, todos acreditam que Lena deseja que todos vivam para sempre, mas o que ela quer é que todos vivam o máximo possível.

Ela sorri para Ladon.

- A vida é uma dádiva, mas a morte faz parte. Não lamente pelos que se foram, se lembre com carinho deles, e você sempre terá para onde ir.

A matrona se afasta de Ladon quando algumas crianças aparecem a chamando.

- A vida sempre renasce, filho. Jamais esqueça isso, mas poupe aqueles que realmente desejam viver.

A matrona se despede com um sorriso. Ladon se retira deixando 5 TOs como doação ao templo.

Logo começa a anoitecer e Ladon retorna a taverna onde o grupo discuti seus destinos e Ash distribui o dinheiro dos espolio.
Ladon
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Obrigado, Ash.

Sobre o que vem a seguir, não tenho para onde ir e estou cansado de andar sozinho.

Se não se importam gostaria de continuar ao lado de todos.
Ladon termina de falar, e depois de comerem e conversar Ladon se recolhe, e finalmente após dias de fúria e dor o Lefou tem o sono dos justos.

Na manhã seguinte Ladon segue até a região onde ficava as oficinas, várias com a maior variedade de itens. Mas o que chamava a sua atenção foi um lugar com um trobo empalhado na frente da loja com uma placa que dava nome ao local.

Oficina Trobo Empalhado.

Aquilo atiçou a curiosidade de Ladon e ele acabou entrando.

No local havia uma variedade de objetos para os mais variados usos, além de armas e armaduras, mas havia também objetos estranhos e alguns eram claramente ilegais no Reinado.

Então um Goblin se move no que parecia uma grande cadeira felpuda atrás do balcão.

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- Ao qual devo a Honra, caro rapaz? Deseja largar os modos arcaicos e se aperfeiçoar? Ou apenas está curioso sobre o trobo?
Ladon
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Eu desejo vender minha armadura e comprar uma nova, senhor.
O brilho nos olhos do Goblin diminui.

- Crym, jogue sua armadura sobre o balcão e avalie o que deseja e a troca está feita após pagar.

O Goblin fala sem se importar mais com o Lefou. Ladon achava aquilo bizarro. Nunca havia visto um Goblin tão civilizado por assim dizer.
Ladon
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Crym, o senhor fez tudo que está aqui?
Crym voltou a sorrir ao ouvir a pergunta.

- Nem tudo, rapaz, apenas aquelas realmente dignas de um inventor. Armas de tecnologia são raras, mas tento criar mais desde que aquele Anão Brassbone passou por aqui. Gente boa, mas se acha demais.

Crym falava aquilo, mas parecia feliz em conversar.
Ladon
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Vou levar um Cinto de Poções e essa Camiseta de Cota de Malha, Crym.
- Certo, fico com sua armadura e não esqueça de fazer propaganda.

Crym sorri enquanto Ladon retorna a taverna.

Ladon queria descansar enquando se recuperava, e passava os dias seguintes treinando para se acostumar a nova armadura.

Se reunindo com o grupo apenas conversavam e aguardavam.
Ladon
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Bem que podia ter uma guilda de aventureiros para reunir missões e pedidos de ajuda, aguardar por algo é bem tedioso.
Ladon comenta enquanto os dias passavam lentamente.
Gastos: Camisa de Cota de Malha por 100, Cinto de Poções 20 e por fim uma doação de 5 TOs, total de 125 gastos, a venda da armadura deu mais 25 TOs.

A espada de Edgard foi devolvido para sua irmã.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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DiceScarlata
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por DiceScarlata » 22 Out 2018, 14:09

Jihad das Areias Vermelhas
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*Jihad cai ajoelhada, com as cinzas de suas roupas e das criaturas que se desfaziam lentamente a circundá-lo em pequenos redemoinhos. A árvore tombava em câmera lenta diante de seus olhos. Cumprira seu papel. Usara tudo de si mesmo, não para provar seu poder, mas por seus amigos e triunfara, uma vez mais. Só queria descansar agora*

*Acordou, quando seu instinto primitivo de pura furia, acionado pela reação a "voz de um Kobold filho da puta", eletrocutou sua coluna com uma injeção de desdém. As palavras do líder tribal o incomodavam, mesmo que por hipocrisia, pois o próprio Jihad jurou aos goblnoides que incineraria até suas mulheres crianças. Ainda bem que Aldred o parou. Ladon o carregava e isso o fez sorrir. Bastava erguer a mão e gastar mais um pouco de magia para fritar o desgraçadinho, mas um sinal do líder dragão o desmotivou. Ele tinha um plano*

*E graças a isso, fizeram um último ato heroico, antes de abandonar para sempre aquela masmorra sombria*


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*Arrastava-se pelo caminho de volta, pois dormira a maior parte. Nem sequer havia visto os minotauros. Estava leve e feliz. Flora ficara para trás... Mas não sua promessa de ressuscitá-la. Pensou em se despedir dos companheiros e ir a Manowar, talvez receber o castigo devido... Mas não teve coragem. E bem... Linchado, não reviveria ninguém. Chega de sentir pena de si mesmo. Era hora de rir e comemorar um mundo sem uma árvore demoníaca que adoece pessoas e...
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Onde estão? Ah, aí estão vocês!
*Quando a garota veio pra cima, Jihad arregalou os olhos, imaginando que seria o próximo chutado, depois da porta. Começou a erguer um escudo magico, mas não é que a camponesa atravessou o bendito e o fez em pedaços? Em seguida sentiu o sabor de uma língua desejosa e o abraço apertado de gratidão. 8

*Uau*

*Passou o resto da noite na taverna ouvindo as músicas de Ash, comendo e bebendo junto de Mitra. Ela exigiu cada detalhe da aventura na masmorra que durou alguns dias, mas pareceram meses. Levou diversas broncas por cada uma de suas ações impensadas e impulsivas, mas quando contou sobre Flora e os Goblins que incinerou, ela apenas ofereceu silencio, escuta e compreensão. Sem julgamentos. Apenas estava lá*

*No fim da noite...*

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Vem comigo... Vou arrumar uma camisa pra você. Dentro da taverna é quente, mas a noite pode ser muito fria.
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-Não precisa, eu só vou...
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Vem. Comigo.
*Jihad não contestou mais. E nessa noite dormiram no celeiro. E afirmo, amigos, Jihad já teve haréns arcanos das criaturas mais perfeitas do multiverso. Já experimentara homens, mulheres e assexuados do deserto da perdição até malpetrim. Mas nada fora como a chama de Mitra, a camponesa mais feroz que já vira, ou veria de novo.*

*Ele era caótico... Mas ela era tempestade. Fora derrotado, sem mais*


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*Amanheceu. Mas Jihad e Mitra acordaram somente ao meio dia... E conversaram até um pouco mais tarde. Jihad ofereceu a garota o anel que encontrara na masmorra, mas ela o bronqueou - de novo - dizendo que aquilo fora um tesouro que conseguiu graças a seus companheiros e que deveria vendê-lo e dividir os lucros igualmente. O qareen valorizava pouco o dinheiro, então não havia percebido a importância da divisão justa. Assentiu. Embrenharam-se na numa "luta sobre o feno" mais uma vez e então se despediram*

*Jihad caminhou, brincando com o anel entre seus dedos, pensando a quem poderia vender. Concluiu, baseado em arquétipos, que os anões gostavam de coisas brilhantes. Venderia a um. A negociação foi curta e grossa:*

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- OFEREÇO TREZENTOS!
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-QUERO 1500!!!!.
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- ... Duzentos e cinquenta.
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-Fechado.

*Com a bolsa um pouco mais pesada, ainda não sabia o que fazer com seu dinheiro. Mas primeiro buscou cada um de seus colegas e dividiu o dinheiro igualmente. Por fim, encontrou ALDRED, dando seus devidos 50 TO e o chamando de canto para conversar*
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-Preciso falar contigo.
*Foram para longe, onde ninguém poderia interrompê-los. Vestia uma camisa de algodão simples, dada de presente por Mitra, muito menos luxuosa que a bufante, mas mais significativa. Encarou Aldred com seriedade. Depois com um sorriso e enfim perguntou*
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-Quer ser o padrinho do meu casamento? .
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
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Aldenor
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Aldenor » 22 Out 2018, 14:39

Aldred usou seu dia para comprar ferramentas úteis e uma mochila maneira pra carregar seus equipamentos. Comprou um saco de dormir acolchoado com um travesseiro embutido, o melhor que havia disponível na loja. Aldred estava feliz com seu dinheiro novo, fruto de sua aventura. Enquanto andava pelas ruas, pensava em comprar um livro e escrever um diário, como um capitão de um navio.

Foi quando viu Jihad se aproximar com uma roupa nova, fazendo-o lembrar que também podia comprar uma jaqueta nova.
Aldred
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Opa, que maravilha. Bastante dinheiro, Jihad. Valeu. Eu vou comprar uma jaqueta de couro maneira e, de repente, dar um trato na minha cara em algum barbeiro.
Mas o qareen estava sério e isso o preocupou.

Foi então que ele falou sobre o casamento.
Aldred
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Espera. O que? Casamento? Quem?
A lembrança de Mitra e ele saindo da estalagem no meio da noite o atingiu como um soco. Aldred olhou para Jihad como se não o conhecesse, espantado com aquela inocência exalando em um poderoso feiticeiro. Lembrou dos intemperes dentro da masmorra, quando ameaçou matar a sangue frio para se vingar. Era imaturo, mas um ser poderoso imaturo e isso poderia ser muito perigoso. Será que Mitra queria enganá-lo? Casar com um feiticeiro poderoso poderia dar vantagens a uma camponesa. Ela não parecia ser inocente ou doce o suficiente para se deixar apaixonar-se assim do nada.

Mas e se ela nem sabia disso?
Aldred
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Er... Jihad, então. Vem comigo. Vou ao barbeiro e aí você pode ir me contando essa história melhor.
Aldred leva Jihad até um barbeiro anão e pede para cortar o cabelo. Enquanto o barbeiro faz seu trabalho, Aldred fala com Jihad.
Aldred
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Tu tem certeza que quer casar? Os mortais se casam para firmar compromissos para a vida. Tu nem conhece direito essa mulher, vai querer prometer ficar com ela pra sempre? Tu vai viver muito mais que ela ainda... ela vai ficar velha e morrerá enquanto você terá ganho apenas uma ruga ou duas. Ela quem te pediu em casamento?
Disse meio ansioso com aquela loucura.
Aldred vai cortar o cabelo por 5 TP
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DiceScarlata
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por DiceScarlata » 22 Out 2018, 18:02

Jihad
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- Hummm...

*Jihad flutuava enquanto conversava com Aldred*

- Estranho né? Mas fui eu quem sugeri. Estive com vários haréns, homens e mulheres. Mas foi ela com quem senti essa vontade a primeira vez. Ela fala com paixão sobre sua vida de fazendeira. Plantar e ver a vida nascer dessa obra. Cuidar de gado e preparar alimento que muitos comerão. Ela é uma pequena deusa sem magia, regendo seu próprio plano. E é brava! hahahahahahahaha!!!

*Pousou, olhando o novo visual de Aldred*

- Conversamos a noite manhã sobre isso, nos intervalos entre nossos guerras sobre feno. Ela me aceita como aventureiro e sobre os desejos e objetivos que tenho e eu aceito ela com suas raízes firmadas. Não vejo porque não.

*Deu de ombros, olhando para o céu, mas vendo o futuro*

- E tenho certeza que pus um filho nela ontem... HAHAHAHAHAHAHA!!! De toda maneira, sou um vingador de Arton, nada mudará isso. Minha esposa sabe. Você também...

*Piscou num tom brincalhão, mas que vindo do Qareen, pode ser a coisa mais seria do mundo*

- Os outros nos esperam. Venha!
Tribo Scarlata


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Mælstrøm
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Mælstrøm » 22 Out 2018, 18:55

Um Recomeço

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Três dias serviram para os Vingadores de Arton colocarem as ideias no lugar e decidir, pensando por si só, o que farão de suas vidas após a trágica, mas edificante experiência na Fortaleza Carmesim. Cada um dos aventureiros ponderou o que queriam fazer enquanto realizavam outras atividades.

Fargrimm, com ajuda de Ash, pesquisaram na biblioteca de Malpetrim mais informações sobre o apito mágico de Azan-gund e, de acordo com tomos antigos, o objeto era capaz de erguer um morto se usado durante a noite frente a um túmulo. Apenas dois mortos-vivos podem ser erguidos ao mesmo tempo e o apito funcionava uma vez por semana.

Jihad e Aldred tiveram dias intranquilos, com o jovem qareen empenhado em se casar com a camponesa Mitra. Difícil foi, na verdade, convencer o pai da moça.
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Mas esse rapaz é um abusado, folgado e vagabundo! Olhe as tatuagens dele pelo corpo! É um bandido!
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Não é assim, papai!
Somente com muita bajulação e conversa para explicar que Jihad era um ser mágico e não um deliquente juvenil que o senhor Eustáquio finalmente cedeu à pressão. Na verdade, bastou ver um punhado de tibares de ouro para que suas rugas da testa se transferissem para suas bochechas num largo sorriso.
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Jana, não quer casar com este jovem bem apessoado? Qual seu nome, menino? André? Aldred? Ah sim.
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Mas eu não quero, pai...
Ash ainda foi chamado por algumas pessoas que ficaram tocadas pela música sobre a aventura dos Vingadores de Arton e pediram para recitar em seus estabelecimentos, levando o nome do grupo para diversas tavernas. O bardo chegou a ver dois marujos comentando sobre a canção e foi ali que ele soube: sua história ganharia o Mar Negro e alcançaria outros reinos! Ou pelo menos é o que o otimismo fazia crer.

Ladon preferiu cuidar de si, visitando constantemente a igreja de Lena para conversas com Brenda, a matrona da Paróquia da Vida, onde ela também cuidava de órfãos de Malpetrim. Ela mencionava as Guerras Táuricas como um dos motivos para o aumento do número de crianças sem pais nos últimos anos. O toque de sabedoria da sacerdotisa trazia calma e paz para o coração maculado do guerreiro lefou. Ele sabia haver uma grande fúria dentro de si, um poder da Tormenta em seu coração e precisava fazer sua contrapartida artoniana controlá-la.

Aldred passou seus dias em Malpetrim visitando docas, conversando com as pessoas nas tavernas em busca de algum tipo de problema onde se faria necessário aventureiros. Em um desses dias, o jovem lutador viu Ash se apresentar e cantar a história do grupo para uma plateia considerável... De certo, algumas oportunidades se apresentaram diante de seus olhos, mas não eram adequadas ao grupo... alguns necessitavam de assassinato ou roubos e simplesmente não condiziam com a índole do grupo. O jovem valkariano queria ser um herói e não ser infame.

Algumas situações, entretanto, fizeram-no pensar a respeito.
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É um trabalho bom, um templo abandonado em Fortuna, dizem que pertenceu a um culto de um deus menor antigo. O que acha?
Ludmila o encontrou em uma das diversas tavernas de Malpetrim enquanto jogava dardos na parede. Sua beleza e suas palavras agradáveis quase fizeram Aldred esquecer do primeiro encontro um tanto desastroso dos dois na Macaco Caolho, dias atrás.
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São muitos relatos de um monstro terrível assolando algumas vilas e aldeias no litoral de Lomatubar. É terrível, por onde passa não deixa quase ninguém vivo pra contar a história. Alguns aventureiros tentaram combater o monstro, mas ninguém tem notícia deles.
O capitão Bogatir trazia notícias de suas viagens, onde levava e trazia mercantes e grupos de aventureiros pelo litoral do Mar Negro. Ele até mesmo levou para Galrásia alguns grupos em expedição.

Por último, uma carta foi entregue por uma criança, feita em um pergaminho de alta qualidade com o brasão de Valkaria. Ao abrir, Aldred leu que se endereçava aos Vingadores de Arton.
"Caros Vingadores de Arton,

Em nome de seus recentes sucessos na Fortaleza Carmesim e a notoriedade que alcançaram, vocês estão cordialmente convidados a assembleia de aventureiros da Guilda de Aventureiros de Valkaria. As festividades começam amanhã ao pôr do sol. As atividades incluem banquetes, dança, jogos e entretenimento em várias formas. O custo para vocês é nada
mais de que a suas presenças e suas conversas amigáveis com vários notáveis da cidade de Malpetrim.

Minhas recomendações,
Narya Rygel
"
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Oh, Aldred, quanto tempo... não se preocupe, eu e John não culpamos seu grupo... aventureiros são sempre a solução, nós acreditamos nisso. Vocês não tiveram culpa por aqueles monstros surgirem.
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É verdade. Edgar tentou convencer as pessoas da aldeia, né, Edgar? Mas eles não gostam mesmo de vocês. Tivemos que voltar para nossos postos aqui em Malpetrim.
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Oh, sim, Hessanbluff não tem notícias novas. Se quiser, te dou as direções para chegar lá. Não é difícil.
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Verdade, ainda deve estar sofrendo com o tal tirano, coitados.
O encontro com Edgar e John foi uma obra do acaso, quando Aldred estava em uma feira, no dia anterior ao reencontro dos aventureiros.

Escolhas, o grupo se reuniria novamente sete dias depois no primeiro dia de Dantal, o Dia da Mentira no mês de Hyninn.

FIM
Nota do Meste:
Este foi o último post da Fortaleza Carmesim. Agora, os jogadores devem discutir qual das quatro missões, ou ir buscar novas possibilidades com Emilius no posto do Império de Tauron próximo a Malpetrim.

Após essa decisão, a nova aventura será aberta com um novo tópico.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Aldred C. Maedoc III <> PV: 35 PA: 1 PE: 6 CA: 18 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Normal
Imagem - Ash <> PV: 19 PA: 1 PM: 9 CA: 13 <> Flechas: 36 <> Músicas de Bardo: 7 <> Condição: Normal
Imagem - Fargrimm Deepforge <> PV: 30 PA: 1 PM: 10/0 CA: 13 <> Virotes: 18 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Comunhão com as Sombras: 1 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: a escolher <> Condição: Normal
Imagem - Ladon Brimstone <> PV: 40 PA: 1 CA: 16 <> Fúria: 1 <> Condição: Normal
Imagem - Scarlata Jihad <> PV: 27 PA: 1 PM: 14 CA: 14 <> Voo 1 <> Desejo: 1 <> Condição: Normal

Próxima Atualização: 25/10

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