A Fortaleza Carmesim [Concluída]

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Kairazen
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Kairazen » 04 Dez 2017, 17:36

Fargrimm temia como aquilo poderia terminar, estavam em clara desvantagem e alguns muito feridos, como ele e Ladon, se o pior acontecesse e aqueles minotauros julgassem eles como culpados não teriam nem como se defender. E agora para piorar a situação, o líder daquele grupo desconfiava de Jihad, Fargrimm conhecia o jovem a pouco tempo, mas pelo que via dele, imaginava ser impossível dele fazer algo assim, sendo assim a suspeita recaia sobre Glaucus, que sumiu quando toda a confusão começou, e realmente, parecia ser o suspeito mais provável. Mas antes eles precisavam provar sua inocência, Jihad vai chamar ele e Ash para ajudar os minotauros que eles haviam derrubado no combate, Fargrimm vai então responder a Jihad:
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Disponho de poucos milagres jovem Jihad, mas posso ajudar no que puder.
Após dizer isso vai curar o minotauro que estiver caído ao seu lado:
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Mãe da Noite, permita que esse minotauro possa despertar mais uma vez
OFF: Fargrimm vai conjurar Curar Ferimentos Leves no minotauro que estiver em P5, curando 2PVs

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Mælstrøm
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Mælstrøm » 05 Dez 2017, 13:54

A Fortaleza Carmesim
  • Parte 1: A Grande Feira de Malpetrim
Carneiro Assado: Parte V

Aldred tenta argumentar a falta de lógica de manipular os legionários a atacarem a si mesmos. Jihad desceu chamado pelo amigo e mostrou-se preocupado com os legionários caídos. Alguns sangravam, outros só tinham hematomas provocados pelos cabos das armas dos aventureiros, golpes que visavam tirar a consciência, não a vida. O feiticeiro contou a sua versão dos fatos mais detalhadamente e convocou Fargrimm e Ash a curarem os feridos.

O bardo não entendia como Jihad podia saber dessa sua capacidade específica e decidiu ignorar aquele pedido, fazendo-se de desentendido, afinal, não queria mostrar suas capacidades assim aos quem considerava inimigos. Já o clérigo de Tenebra decidiu ser claro e convicto. Porém, seu pedido à deusa da noite não foi tão eficaz. Talvez seus ferimentos distraíram a concentração de sua fé, ou a incerteza se era mesmo o correto curar tais legionários que outrora não hesitaram em atacá-los. Podiam estar ainda sob influência mágica... O minotauro curado não abriu os olhos.

Ladon lutava com muito esforço para manter-se acordado e atento ao que acontecia à sua volta. Não sentia desespero pela situação difícil, pois o guerreiro lefou não sabia o que fazer ali. Os outros pareciam mais afiados em suas línguas e talvez resolvessem a situação. Mas se não o fizessem... Ladon lembrou de suas irmãs e na vida tranquila que vivem agora que ele está longe. Se estivesse morto, então, não faria diferença para elas.

Os soldados com seus escudos e lanças em punho não moveram um milímetro. Todos encarando o horizonte, estoicos e imóveis. Avitus, entretanto se aproximou mais uma vez e cumprimentou Emilius. Suas cabeças se aproximaram mais para uma troca de palavras sussurradas.
Avitus
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sshmm shmm ammm hssmm ...
Emilius
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uhum... uhumm... hmmm.. sshmm ammmsh...
Foi quando Ash os interrompeu chamando atenção para si. Pegou a deixa levantada por Aldred e Jihad para explicar como as coisas aconteceram e sua convicção fez Avitus se aproximar dele depois de afastar Emilius com sua enorme mão. Avitus olhou o bardo de cima abaixo.
Avitus
Imagem
Suas palavras fazem sentido, meio-elfo.
Era estranho que o minotauro soubesse diferenciar um elfo de um meio-elfo. O bardo sabia que ele tinha um conhecimento mais avançado sobre elfos que as pessoas comuns. Emilius tocou o ombro de Ash em seguida.
Emilius
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Lutaram com bravura e derrotaram legionários treinados, ainda que manipulados. Nós agradecemos. Nosso dever é encontrar o culpado disso tudo. Balbus, vá encontrar Glaucus. Ele provavelmente poderá nos ajudar nisso.
Balbus estava até então confuso, olhando em volta. Trocou um olhar sério com Jihad, como se estivesse incomodado com algo, mas bateu continência para Emilius e foi até a construção de madeira e pedra onde ficava o escritório e dormitório dos legionários daquele posto.
Avitus
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O que está feito, está feito. Mas por sua coragem e força, eu os felicito. Tauron está feliz com o que aconteceu aqui. Gostaria de saber para onde vão, senhores? Se não estiverem com nenhuma saga gostaria de lhes propor algo.
Sua voz retumbante fazia-se ouvir límpida em um valkar claro e sem sotaques. Ele fez um gesto para sua tropa e os escudos se chocaram ao chão e as lanças foram repousadas nos ombros. Os legionários saiam de sua posição de alerta.
Nota do Mestre
Emilius e Avitus trocaram algumas palavras aos sussurros. Quem quiser ouvir poderá fazer um teste de Percepção CD 18.
Dados dos Personagens
Aldred C. Maedoc III <> PV: 22/22; PE: 3/2; PA: 0; CA: 15 <> Condição: Des 17, Sab 9
Ash <> PV: 13/13; PMs 5/4; PA: 0; CA: 12; Músicas de Bardo: 5/4 <> Condição: área escorregadia [8 rodadas]
Fargrimm Deepforge <> PV: 18/6; PM 4/0; PA: 1; CA: 14; Canalizar Energia Negativa 3/3 <> Condição: Normal <> Magias Preparadas: curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, escudo da fé, desespero
Ladon Brimstone <> PV: 23/11; PA 1; CA: 13 <> Condição: Des 9, Sab 9
Scarlata Jihad <> PV: 13/13; PM 8/5; PA 1; CA: 13; voo 1/0 <> Condição: Voo [8 rodadas], Normal

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John Lessard
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por John Lessard » 05 Dez 2017, 15:42

Ash ouvia às palavras dos minotauros, ao que parecia eles haviam dado ouvidos a razão... Ou não. Avitus e Emilus cochicharam algo entre eles, que o meio-elfo não conseguiu ouvir, se amaldiçoando por causa disso. Logo após, com palavras mais amenas Avitus perguntou para onde eles iriam e que tinha uma proposta para o grupo. Era um minotauro sagaz e possuía um conhecimento apurado de elfos...
Imagem
"Que conveniente, não é mesmo, capitão?"
O bardo saiu de meio às árvores, evitando sua própria magia, ficando na borda da floresta e mais visível para todos, para que transmitisse uma confiança maior.
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- Agradecemos e também nos felicitamos por ter agradado Tauron. Porém, não podemos aceitar uma proposta no momento, oficial Avitus, não é mesmo, pessoal?
Ash fitou então o vazio, o horizonte.
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- Temos um caminho a percorrer, um ruína a desbravar e uma uma palavra a cumprir.
Virou-se novamente para Avitus.
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- Pode soar dramático demais, mas na realidade, é de fato assim.
Ash então deu alguns passos na direção da saída, depois parou, olhando seus companheiros com um sorriso, esperando que concordassem com ele.
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Aldenor » 05 Dez 2017, 17:48

Aldred estava ansioso, tenso. Sentia os ombros enrijecidos e quando Ash começou a falar, pensou que estava sendo performático demais. Será que estava vendo uma demonstração do ofício de bardo? Aldred notou a forma como se pronunciava, os trejeitos e viu que Ash estava em seu próprio "campo de batalha". Aldred colocou a mão no queixo, observando o jovem elfo.

Ou meio-elfo? O minotauro recém chegado, o tal de Avitus, havia chamado-o de meio-elfo. Aldred lembrou que o bardo não havia corrigido os outros quando o chamaram de elfo. Por que? Será que estava acostumado a ser confundido que apenas deixava pra lá? Ou será que queria se passar por um elfo para ter mais "credibilidade"? Aldred não entendia, mas mantinha-se atento.

Felizmente, os minotauros aceitaram aquelas palavras enquanto Fargrimm e Jihad ajudavam os legionários feridos. Aldred até ajudou um deles a se recostar em um dos troncos de árvore caídos e usados como bancos agora pouco para o almoço. Mas não quis ajudar mais. Por mais que apreciasse a hospitalidade e soubesse que a luta tivesse sido provocada por manipulação mágica, Aldred ainda não gostava de minotauros em geral. Por fim, ficou interessado quando Avitus mencionou alguma proposta. Seria interessante trabalhar para o Império... teriam informação e poderiam ser dissimulados para ajudar os rebeldes dos reinos do oeste sob domínio.

Aldred olhou para o lado e viu a Rainha Eterna sentada em um dos troncos com os cotovelos apoiados nas coxas.
Rainha Eterna
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...
Aldred
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Não vai ter nada, não tá na hora de ir?
Aldred não entendia o porquê da menina ainda estar ali, sabendo que não haveria nenhum problema. Então, Ash falou que o grupo estava de saída para cumprir uma promessa e começou a ir embora esperando que todos os acompanhasse. Aldred ficou contrariado.
Aldred
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É verdade sim que temos esse compromisso, senhor Avitus, como Ash disse. Estamos indo para o oeste, seguindo a estrada. Mas podemos ouvir sua proposta. Se não houver urgência, talvez possamos chegar a algum acordo. Eu acho, depende do restante do grupo. Fargrimm? Jihad? La... Ladon?
Ele se interpôs entre os minotauros, Emilius e Avitus para falar e depois virou-se para os demais, excluindo Ash porque sentia que ele não estava muito a fim de contribuir para os minotauros. Não o julgaria, pois não conhecia sua trajetória. E quando falou de Ladon, ficou estremecido por vê-lo tão bêbado.
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Kairazen
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Kairazen » 06 Dez 2017, 15:39

Fargrimm vai olhar para suas mãos, por que a deusa não lhe dava poder para ajudar aquele minotauro? Sua cura havia sido minima, o minotauro nem havia conseguido se levantar caído, era seu último milagre de cura, não havia mais nada que ele podia fazer ali. Jihad havia pedido ajuda de Ash, provavelmente um engano, Ash não parecia saber técnicas de cura, mas se sabia tambem não faz questão de mostrar. O meio-elfo, como o minotauro havia chamado ele, ja estava saindo dali, lembrando da missão deles, e realmente, eles tinham uma promessa a cumprir, Fargrimm esperava que o resto do grupo se lembrasse disso, talvez so Ladon não se lembrasse, devido ao seu estado atual. Ao ouvir a ideia de Aldred, vai responder ao jovem guerreiro:
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Bom, podemos ouvir a proposta, talvez ela esteja ate mesmo no caminho que precisamos seguir, mas não podemos nos esquecer a promessa que fizemos Aldred.

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Mælstrøm
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Mælstrøm » 08 Dez 2017, 16:40

A Fortaleza Carmesim
  • Parte 1: A Grande Feira de Malpetrim
Carneiro Assado: Parte Final

As palavras cuidadosamente colocadas de Ash pareciam satisfazer os minotauros Emilius e Avitus, mesmo sendo uma recusa. Os dois trocaram olhares parecendo aceitar o fato dos aventureiros terem outros compromissos. Porém, decidido a não perder a chance de conhecer mais os meandros do Império de Tauron, Aldred tentou uma nova cartada para saber que tipo de proposta fariam caso aceitassem. De repente podiam ajudar depois de cumprir a promessa anterior como foi bem lembrada por Fargrimm.
Avitus
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Compreendo a missão de vocês. Cumprir uma promessa é o dever de toda pessoa de bem. A proposta que tinha em mente pode aguardar, mas não muito. Eu busco aventureiros para investigar o desaparecimento de aldeões na cidade de Nordra, em Fortuna. O centurião responsável pela vila, Urulatho, enviou diversas mensagens solicitando auxílio, mas não podemos atendê-lo tão cedo. Por isso, o governador Curbius de Fortuna aprovou a contratação de aventureiros do setor privado.

Caso estejam interessados quando cumprirem a missão de vocês, retornem a este posto. Se forem breves, há chances de que ainda haja o contrato.
Ele dizia solene, sempre com calma e complacência.

Mas não havia o que ser feito, o grupo tinha sua missão. Ladon lembrou-se do rosto de Trysha suplicante pelo irmão desaparecido com os amigos aventureiros. Ash tinha todos os motivos para desconfiar de minotauros e não queria se envolver com assuntos do Estado. Aldred, entretanto, queria usá-los para adquirir informação e, quem sabe, sabotar alguma missão em prol de uma possível resistência. Fargrimm estava interessado na tão falada "maçã dos deuses" com suas propriedades mágicas intrigantes. Jihad, entretanto, via todos os lados como possibilidades igualmente aceitáveis. Mas, no momento, o grupo havia decidido - pelas palavras do bardo - a seguir a promessa feita à Trysha em Malpetrim.

Os portões de madeira reforçada com rebites de metal abriram lentamente, fazendo as engrenagens rangerem ruidosamente. A estrada a seguir não era como a utilizada pelo grupo até então.

A Estrada do Império

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Sob o cuidado do pavimento do Império de Tauron, a estrada seguia com pouca folhagem, onde as marcações de terra batida podiam ser vistas devido ao trajeto cotidiano de carroças em direção a Malpetrim e das patrulhas dos legionários. O grupo agora estava no Império de Tauron, onde estradas daquele jeito eram mais cuidadas e vigiada. O zelo pela perfeição e segurança cobrava sua contraparte. A vigia constante e eterna podia ser um preço muito alto a se pagar para alguns...

Durante a viagem pela estrada, os aventureiros ouviam o canto dos pássaros, a corrida das lebres, o salto dos esquilos pelos galhos floridos e outros pequenos animais embrenhados no famoso Bosque de Allihanna. A massa florestal cobria a visão de todas as direções, com suas árvores imensas e frutíferas. Era um ambiente farto para a caça e a coleta e, segundo o mapa, o caminho correto a seguir. A "Estrada do Mar Negro", como os minotauros nomearam, seguia com poucas curvas e inclinações.

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Após boa parte da tarde em caminhada com o grupo fazendo poucas paradas para beber ou comer alguma coisa, era possível ver a bifurcação da estrada. Para uma direção aprofundava-se na floresta e para outra ia para uma região onde as árvores começavam a se espaçar. Era fácil entender que começaria uma região de pradarias em suas planícies tomadas por grama, capim e outras vegetações rasteiras.

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O mapa oferecido por Trysha indicava que a aldeia ficava em uma região descampada, sem desenhos de florestas, dando fim a qualquer tipo de dúvida sobre que caminho a seguir. Seguindo em direção a sudoeste as árvores praticamente sumiram do horizonte a seguir. Era possível, olhando para trás, ver a grande mancha verde espalhada pelos campos. O grupo ainda teve que subir uma pequena colina, o que proporcionou uma bela visão de cima do Bosque de Allihanna. Ash sabia que o nome "bosque" não fazia jus à grande floresta do reino de Petrynia e sua infinita quantidade de histórias, promessas de aventura, aldeias ocultas do mundo que talvez sequer conhecem nomes como Império de Tauron, Petrynia ou mesmo do lendário Cyrandur Wallas.

A noite chegava cheia de nuvens escuras impedindo o brilho das estrelas ou mesmo a luz da lua. O breu era total, o som era dos grilos, cigarras e outros insetos. Era necessário montar acampamento. Uma fogueira acesa, ração de viagem (ou algum pequeno animal fruto de caça) para a janta e o saco de dormir para o descanso.
Nota do Mestre:
Tomei a liberdade de avançar em algumas partes da história, mas vocês podem fazer posts contemplativos sobre o que aconteceu e mesmo comentar alguma coisa, desde que não impeça o fluxo dos acontecimentos. Perguntas ou ações que exijam resposta podem atrapalhar a cadeia de eventos. Após a decisão de dormir, quero que me falem a ordem dos turnos de vigia para dormir. Se é que vai haver um. Não é certo que haverá um encontro aleatório (isso será rolado), mas é importante que haja uma sequência já estabelecida, até mesmo para a conversa entre vocês mesmos, caso desejem.
Dados dos Personagens
Aldred C. Maedoc III <> PV: 22/22; PE: 3/3; PA: 0; CA: 15 <> Condição: Des 17, Sab 9
Ash <> PV: 13/13; PMs 5/4; PA: 0; CA: 12; Músicas de Bardo: 5/4 <> Condição: Normal
Fargrimm Deepforge <> PV: 18/6; PM 4/0; PA: 1; CA: 14; Canalizar Energia Negativa 3/3 <> Condição: Normal <> Magias Preparadas: curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, escudo da fé, desespero
Ladon Brimstone <> PV: 23/11; PA 1; CA: 13 <> Condição: Des 9, Sab 9
Scarlata Jihad <> PV: 13/13; PM 8/5; PA 1; CA: 13; voo 1/0 <> Condição: Normal
Editado pela última vez por Mælstrøm em 09 Dez 2017, 04:02, em um total de 2 vezes.

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DiceScarlata
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por DiceScarlata » 09 Dez 2017, 00:52

Jihad
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*Jihad sentiu-se mais tranquilo quando Fargrimm e Aldred o ajudaram a cuidar dos feridos. Estranhou o meio elfo ignorá-lo. Tal qual um clérigo faz milagrs conhecidos, um mago faz magias, um bárbaro mergulha em fúria, já vira muitas façanhas das musicas dos bardos que tanto admirava. Talvez ainda não tivesse aprendido tal partitura. Mas não teve tempo de incomodar com isso, pois devido a posição enquanto ajudava a com os minotauros, pôde ouvir claramente as palavras dos Minotauros*

Avitus - Et deinde?
Emilius - Sunt certa.
Avitus - Non potest hoc facere, ergo?
Emilius - Aptus esse.
Avitus - Nimis

*Era antigo, mas não conhecia essa lingua, por nunca sair de sua terra. Mas o meio elfo (recém anunciado) parecia conhecer. Assim que Ash lançou as ultimas palavras aos Minotauros, Jihad se aproximou dele e repetiu o que disseram. Independente do resultado, o fato não mudava: Precisavam sair dali. Jihad tinha de ser sincero: HAVIA ESQUECIDO da missão que lhes foi dada. Dizem que Qareens são meio avoados, será essa um consequência. Sem dizer mais nada, apenas encarando Emilius e Avitus, uniu-se ao grupo e seguiu viagem com eles. Sentia-se mau humorado. Mantinha as mãos no bolso. Havia muitas perguntas sem respostas*

- Voltaremos..

*Sussurrou, como uma promessa a si mesmo. Realizar a missão a eles, poderia lhe aproximar para entender o que aconteceu com os amigos com quem festejava. Não podia aceitar aquele resultado. Mas uma coisa de cada vez: Cumprir missão. Encontrar o culpado. Faria isso. Era seu orgulho milenar em pauta.*

*Jihad ficou um pouco quieto o resto da caminho. Estava tenso e chateado. Por um momento, esqueceu-se do curto tempo de duração de sua magia natural de vôo e tentou sair do chão... O que resultou em uma queda de cara na grama. Ali enterrado, bufou... E então.. Começou a gargalhar (junto de um ou outro companheiro, imagina). Riu bastante, até relaxar os ombros e sentir-se mais calmo*

*O tempo passou. Comeram. Beberam e andaram bastante até o chegar da noite e um lugar perfeito para acampar. O Qareen juntou pedras num circulo,
prevenindo que o fogo se espalhasse, juntou galhos, grama, cascas de árvores e o que mais de madeira encontrasse e disparou uma esfera de chama contra ela - POIS MAGIA RESOLVE TUDO - Deixando os demais montando o resto acampamento*

*Então, quando chegara o momento do debate em relação as vigias, Jihad, mostrou o quão mais calmo e relaxado estava sob aquela linda lua de Lena... JÁ RONCANDO NUM CANTO PRÓXIMO A FOGUEIRA. Dormindo sereno, como se Arton não fosse, um mundo de problemas*


Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Aldenor
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Aldenor » 09 Dez 2017, 16:39

Enquanto viajavam pela estrada, Aldred lembrava-se das palavras de Avitus e remontava a luta contra os legionários em sua cabeça. Eles não trajavam armaduras e nem portavam suas armas, por isso considerou que foi um combate "fácil". Um bom aquecimento para os músculos e para seu corpo entrosar com o conhecimento de suas técnicas de combate. Lembrou-se de como Satoshi era um mestre duro em determinados momentos e sempre falara para praticar sempre.
Aldred
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...
Aldred não havia treinado mais desde os dezenove anos, pois naquela época tinha desistido do sonho de ser um aventureiro como os pais, logo após a queda de Valkaria frente aos minotauros. Queria estudar, entender a origem do sofrimento das pessoas, das sociedades, dos humanos, dos elfos, dos anões, de todos os povos artonianos. Mas nunca teve inclinação para lecionar e era para isso que os estudos na Universidade de Valkaria eram focados. Por fim, quando recebeu o diploma de historiador, ficou sem rumo.

A Rainha Eterna andava ao seu lado, no meio daquelas pessoas que recém conhecera. Ninguém podia vê-la, é claro, mas era engraçado pensar que aquela criança na verdade era uma forma de uma dragoa dourada de tempos imemoriais. Ela havia aparecido no ano passado e o motivou a voltar a seguir o caminho da aventura. As lembranças daquele encontro o incomodavam um pouco.
Rainha Eterna
Imagem
...
Eventualmente ela simplesmente desapareceu, pois não parecia que haveria algum perigo no caminho. Os sons dos animais pequenos era um indício de tranquilidade e, então, ela sumiu.

Durante o tempo em que viajavam pela estrada, enquanto a tarde ia passando, Aldred comentou algumas coisas com os outros.
Aldred
Imagem
Ash, tu conhece alguma música daquela banda... Raiva Contra os Construtos?
Queria ouvir mais alguma música do bardo enquanto viajavam. Era muito bom ter alguém conhecedor de arte em um grupo de aventureiros. Dizia-se que Tanna-Toh protegia os bardos, era bom pensar assim. O conhecimento de ambos sobre história poderia ser útil. Depois da música cantada (se ele cantar mesmo) Aldred aplaude.
Aldred
Imagem
Tu como bardo deve ter um bom conhecimento... Lá em Valkaria existe um novo tipo de escola, uma espécie de aprofundamento em certas áreas do conhecimento. Uma delas é a história. Tu conhece um historiador chamado Carl Mark?
O tempo passava, no final da tarde Jihad parecia tropeçar e cair de cara na grama. Aldred primeiro segurou o riso, mas depois que o qareen desatou a gargalhar ele também o acompanhou.

A noite avizinhou e o grupo parou para fazer acampamento. Jihad começou fez a fogueira com sua mágica fazendo valer o seu sangue mágico.
Aldred
Imagem
Ei, Jihad... você disse algo sobre "orgulho de gênio Dao"... o que isso significa? É sua tribo? Achei que qareens eram ... sei lá... meio-gênios.
Comentou calmamente com o rapaz antes dele dormir pesadamente.
Aldred
Imagem
Bem, acho que sobra só nos quatro para fazer vigia. Como eu tô muito cansado, preciso de umas horas. Me acordem para o segundo turno, por favor.
Aldred não tinha saco de dormir, por isso tirou sua jaqueta e deitou-se sobre ela para formar uma coberta sobre a grama rala da pradaria. Olhou para o céu encoberto de nuvens e torceu para que não chovesse.

Sonhou.

A Rainha Eterna, adulta, caminhando em sua direção.
Rainha Eterna
Imagem
Descendente... eu preciso... de você.
Um turbilhão de imagens, das lembranças daqueles eventos tortuosos do último mês do ano passado. Ele corria em uma ruela em volta de prédios altos sob a luz da noite. Um homem corria atrás de si com uma enorme espada bastarda... Aldred tinha medo de morrer, reviveu aquele sentimento de amargor e um final não tão agradável.
Acordou quando alguém o chamou para vigia.
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Lord Seph
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Lord Seph » 09 Dez 2017, 16:58

A luta acabou, Ladon manteve uma respiração pesada e observava alheio o mundo ao seu redor. Quando o grupo foi dispersado nada disse sobre aceitar um trabalho com o Império.

Montou seu Trobo e deixou ele seguindo o grupo e afastado do anão, por alguma razão Okob detesteva essa raça. Aldred e Jihad tagarelam ameninades com o grupo, mas Ladon ainda sentia as dores do combate e da bebida. Quando finalmente param Ladon amarra um Okob em um árvore e o grupo começa a deliberar turnos de guarda.

- Farnigrimm e Jihad deveriam descansar, Aldred, Ash e eu podemos fazer a guarda, a não ser que alguém tenham um plano melhor?

Ladon fala com um pouco de dor, mas os efeitos da bebida não está tão ruim como na luta.

- Fargrimm, agradeço pela ajuda na luta, se precisar de algo não se acanhe em pedir. Só não chegue perto do Okob, o animal não gosta de anões e ninguém nunca me disse o motivo.

Ladon fala para o Clérigo enquanto vê Aldred indo dormir.

- Bem, eu fico com o primeiro turno da guarda então.

Ladon fica em pé com Carnage fincada no solo pronta para um combate, apesar da dor persistente.

A noite cai e a escuridão toma conta de tudo, mas para Ladon não fazia diferença, ele ainda conseguia ver tudo como fosse dia.

A dor havia diminuido, mas ele ainda sentia seu corpo e mente cansado. Após umas horas de guarda e não enxergando nenhuma ameaça imadiata ele decide acordar Ash. Sendo um meio-elfo sua visão seria melhor que a de Aldred naquele breu, desde que a fogueira esteja acesa.
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Kairazen
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Re: A Fortaleza Carmesim

Mensagem por Kairazen » 09 Dez 2017, 18:48

Fargrimm estava feliz que os minotauros haviam confiado neles, ele temia que o Avitus pudesse achar que era mentira e prendido todos ali. A missão que ele tinha parecia interessante, Fargrimm sabia que Fortuna era outro reino, e ele gostaria de conhece-lo, mas eles ja estavam em uma missão, e não podiam se desviar dela. Era incrível aquele reino, não havia nada igual no subsolo, todo aquele verde era impressionante, a estrada era muito bem cuidada, lembrava muito as de Doherimm, os minotauros pelo menos cuidavam bem dos reinos que haviam conquistados. Fargrimm seguia quieto, enquanto o resto do grupo, ele olhava tudo com o máximo de atenção que podia. Apos uma boa caminhada eles precisavam parar, para levantar um acampamento, enquanto preparava seu saco de dormir, Ladon veio falar com ele, agradecendo pela ajuda e avisando que sua montaria não gostava de anões, Fargrimm vai responde-lo:
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De nada Ladon, obrigado por me avisar, vamos realmente precisar trabalhar em equipe para concluir essa missão. E obrigado por me avisar sobre a sua montaria.
Ao ouvir sobre a divisão da guarda, ele vai responder:
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Vou precisar descansar, aquela luta contra os minotauros quase me derrubou,e estou quase sem milagres, não conseguiria ajudar muito no estado que estou.
Após se dividirem na guarda, Fargrimm vai desenrolar seu saco de dormir e deitar, olhando para o céu noturno e pensando em como sua vida havia mudado naqueles últimos dias, antes viajando sozinho, agora em um grupo, realmente a deusa olhava por ele.

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