A Fortaleza Carmesim
- Parte 1: A Grande Feira de Malpetrim
Carneiro Assado: Parte Final
As palavras cuidadosamente colocadas de
Ash pareciam satisfazer os minotauros Emilius e Avitus, mesmo sendo uma recusa. Os dois trocaram olhares parecendo aceitar o fato dos aventureiros terem outros compromissos. Porém, decidido a não perder a chance de conhecer mais os meandros do Império de Tauron,
Aldred tentou uma nova cartada para saber que tipo de proposta fariam caso aceitassem. De repente podiam ajudar depois de cumprir a promessa anterior como foi bem lembrada por
Fargrimm.
Avitus
Compreendo a missão de vocês. Cumprir uma promessa é o dever de toda pessoa de bem. A proposta que tinha em mente pode aguardar, mas não muito. Eu busco aventureiros para investigar o desaparecimento de aldeões na cidade de Nordra, em Fortuna. O centurião responsável pela vila, Urulatho, enviou diversas mensagens solicitando auxílio, mas não podemos atendê-lo tão cedo. Por isso, o governador Curbius de Fortuna aprovou a contratação de aventureiros do setor privado.
Caso estejam interessados quando cumprirem a missão de vocês, retornem a este posto. Se forem breves, há chances de que ainda haja o contrato.
Ele dizia solene, sempre com calma e complacência.
Mas não havia o que ser feito, o grupo tinha sua missão.
Ladon lembrou-se do rosto de Trysha suplicante pelo irmão desaparecido com os amigos aventureiros.
Ash tinha todos os motivos para desconfiar de minotauros e não queria se envolver com assuntos do Estado.
Aldred, entretanto, queria usá-los para adquirir informação e, quem sabe, sabotar alguma missão em prol de uma possível resistência.
Fargrimm estava interessado na tão falada "maçã dos deuses" com suas propriedades mágicas intrigantes.
Jihad, entretanto, via todos os lados como possibilidades igualmente aceitáveis. Mas, no momento, o grupo havia decidido - pelas palavras do bardo - a seguir a promessa feita à Trysha em Malpetrim.
Os portões de madeira reforçada com rebites de metal abriram lentamente, fazendo as engrenagens rangerem ruidosamente. A estrada a seguir não era como a utilizada pelo grupo até então.
A Estrada do Império
Sob o cuidado do pavimento do Império de Tauron, a estrada seguia com pouca folhagem, onde as marcações de terra batida podiam ser vistas devido ao trajeto cotidiano de carroças em direção a Malpetrim e das patrulhas dos legionários. O grupo agora estava no Império de Tauron, onde estradas daquele jeito eram mais cuidadas e vigiada. O zelo pela perfeição e segurança cobrava sua contraparte. A vigia constante e eterna podia ser um preço muito alto a se pagar para alguns...
Durante a viagem pela estrada, os aventureiros ouviam o canto dos pássaros, a corrida das lebres, o salto dos esquilos pelos galhos floridos e outros pequenos animais embrenhados no famoso Bosque de Allihanna. A massa florestal cobria a visão de todas as direções, com suas árvores imensas e frutíferas. Era um ambiente farto para a caça e a coleta e, segundo o mapa, o caminho correto a seguir. A "Estrada do Mar Negro", como os minotauros nomearam, seguia com poucas curvas e inclinações.
Após boa parte da tarde em caminhada com o grupo fazendo poucas paradas para beber ou comer alguma coisa, era possível ver a bifurcação da estrada. Para uma direção aprofundava-se na floresta e para outra ia para uma região onde as árvores começavam a se espaçar. Era fácil entender que começaria uma região de pradarias em suas planícies tomadas por grama, capim e outras vegetações rasteiras.
O mapa oferecido por Trysha indicava que a aldeia ficava em uma região descampada, sem desenhos de florestas, dando fim a qualquer tipo de dúvida sobre que caminho a seguir. Seguindo em direção a sudoeste as árvores praticamente sumiram do horizonte a seguir. Era possível, olhando para trás, ver a grande mancha verde espalhada pelos campos. O grupo ainda teve que subir uma pequena colina, o que proporcionou uma bela visão de cima do Bosque de Allihanna.
Ash sabia que o nome "bosque" não fazia jus à grande floresta do reino de Petrynia e sua infinita quantidade de histórias, promessas de aventura, aldeias ocultas do mundo que talvez sequer conhecem nomes como Império de Tauron, Petrynia ou mesmo do lendário Cyrandur Wallas.
A noite chegava cheia de nuvens escuras impedindo o brilho das estrelas ou mesmo a luz da lua. O breu era total, o som era dos grilos, cigarras e outros insetos. Era necessário montar acampamento. Uma fogueira acesa, ração de viagem (ou algum pequeno animal fruto de caça) para a janta e o saco de dormir para o descanso.
Nota do Mestre:
Tomei a liberdade de avançar em algumas partes da história, mas vocês podem fazer posts contemplativos sobre o que aconteceu e mesmo comentar alguma coisa, desde que não impeça o fluxo dos acontecimentos. Perguntas ou ações que exijam resposta podem atrapalhar a cadeia de eventos. Após a decisão de dormir, quero que me falem a ordem dos turnos de vigia para dormir. Se é que vai haver um. Não é certo que haverá um encontro aleatório (isso será rolado), mas é importante que haja uma sequência já estabelecida, até mesmo para a conversa entre vocês mesmos, caso desejem.
Dados dos Personagens
Aldred C. Maedoc III <> PV: 22/22; PE: 3/3; PA: 0; CA: 15 <>
Condição: Des 17, Sab 9
Ash <> PV: 13/13; PMs 5/4; PA: 0; CA: 12; Músicas de Bardo: 5/4 <>
Condição: Normal
Fargrimm Deepforge <> PV: 18/6; PM 4/0; PA: 1; CA: 14; Canalizar Energia Negativa 3/3 <>
Condição: Normal <>
Magias Preparadas: curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, escudo da fé, desespero
Ladon Brimstone <> PV: 23/11; PA 1; CA: 13 <>
Condição: Des 9, Sab 9
Scarlata Jihad <> PV: 13/13; PM 8/5; PA 1; CA: 13;
voo 1/0 <>
Condição: Normal