Briga em Família [Concluída]

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Aldenor
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Re: Briga em Família

Mensagem por Aldenor » 20 Fev 2018, 22:36

Maryanne comia sua costela de porco com os talheres, pois não gostava de sujar as mãos. Ouvia o desejo de Millyan sobre o novo empreendimento e encontrava algumas dificuldades.
Maryanne
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Realmente... isso parece complicado.
Limpou os lábios num pano oferecido pela taverna e bebeu um gole da cerveja. Maryanne assumiu mais ou menos o papel de liderança na invasão à Catedral Invertida, mas não queria dizer que tinha nascido pra isso. Agora pensava em possibilidades, ideias, como um líder teria que fazer.
Maryanne
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A gente pode fazer como você diz, ir até Ahlen, ir até a cidade onde Astos mora e dar uma checada. Se encontrarmos escravos ou coisa parecida... a gente bola um plano lá mesmo. E se tudo der errado, a gente volta voando no tapete mágico.
Ela começava outra costela de porco.
Maryanne
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Não me parece tão ruim assim.
Parou de comer a carne e pegou um tomate para comer.
Maryanne
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Realmente, talvez seja difícil arrumar novos colegas... mas podemos tentar, né? Colocar um cartaz no mural ali na parede ou lá na Catedral de Valkaria. Ainda existem heróis por aqui. Basta colocar um objetivo genérico e sem recompensa. Só os altruístas virão. Damos uma semana e vamos. O que acha?
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Wiccan
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Re: Briga em Família

Mensagem por Wiccan » 21 Fev 2018, 11:03

Maryanne era prática uma característica dos humanos, elfos eram pacientes e poderiam esperar décadas até concluir um plano e essa característica podia ser vista em tudo que os elfos faziam e obviamente a falta de empreitada para retomar Lennorien, no amago do meu ser eu acreditava que essa submissão de Glórienn na verdade fosse um plano paciente para a retomada do sue reino divino e a ascenção do povo elfico novamente.Tauro era um deus poderoso e líder do panteão ser aliado de um deus tão poderoso era uma jogada inteligente, os minotauros eram uma potencia bélica e certamente os únicos capazes de enfrentar a aliança negra e sair vitoriosos atraindo os elfos para a escravidão é uma forma de manter o povo unido de alguma forma a ponto de que com a derrota da aliança negra pelos minotauros e Glórienn como aliada deles ela recuperaria seu poder rapidamente deixando de ser fraca e consequentemente deixando de ser protegida.
Imagem-Perdão...acabei me distraindo um pouco com meus pensamentos...É um bom plano,colocamos um cartaz no templo de Valkaria a chance de encontrarmos aventureiros dignos é maior se exposta em um templo, uma semana deve ser suficiente, caso não aconteça, iremos apenas nós duas e isso deve chamar menos atenção...eu acho.
Percebia que não havia tocado na comida, sorri ao ver Maryanne comendo como se o estomago dela não tivesse fim, desde pequena não tinha o costume de comer carne, caçava com os outros elfos jovens, mas meu relacionamento com a natureza e a vida animal era de respeito, a falta de carne podia ser vista em meu corpo músculos como os de Maryanne não era algo que eu cultivava era complicado carregar muito peso, eu preferia ter a possibilidade de me mover com agilidade e de certa forma músculos também pesa, a vantagem de se viver por tanto tempo é que você pode trainar por 10 vezes mais tempo que um ser humano por exemplo, por isso a praticidade eles não tinham muito tempo para perder.
Imagem-Estou admirada com sua etiqueta, curioso que em casa nós comemos com as mãos, como não somos adeptos da carne é mais difícil sujar as mãos. Para nós é comum isso, principalmente para a casta elfica que pertencemos, minha família pertence a uma casta chamada de Syllvann, ou elfos da madeira são os elfos mais ligados a natureza diferentes dos Amannyar ou altos-elfos que é a casta mais nobre, foi difícil nos adaptar a loucura da metrópole. Minha mãe é uma decendente Amannyar então para ela foi mais fácil, já meu pai atura por amor mesmo então tenho um pouco dos dois lados...Gostaria de conhecê-los? Eu ainda não voltei para casa desde que cheguei de Tapista, gostaria muito de que eles conhecessem você.
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Aldenor
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Re: Briga em Família

Mensagem por Aldenor » 21 Fev 2018, 12:04

Ao terminar o tomate e o alface, ainda restava uma costela para comer. Maryanne percebeu que Millyan não havia tocado na comida, mas talvez seja coisa de elfo.
Maryanne
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Beleza. Eu posso fazer o cartaz e deixar na Catedral hoje mesmo.
Comia a costela que estava bastante saborosa, derretendo do osso, embora não tivesse os temperos que mais gostava. A Pombo Perneta da Praça era um lugar agradável, cheio de aventureiros, grupos, pessoas de diferentes raças, profissões, credos. Um lugar bem diferente das baladinhas que Maryanne estava acostumada a ir com as amigas ou nos botecos com os amigos. Millyan comentou sobre sua família e seu povo, surpreendendo um pouco a pretensa barda.
Maryanne
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Interessante saber isso. Não é muito diferente daqui onde os humanos se dividem entre donos de terras ou de propriedades, daqueles que vivem do trabalho no campo e nas cidades... minha mãe é garota de cidade como eu, maga escolada da Academia Arcana e meu pai veio da roça, do norte do Reinado. Engraçado, é o parecido com sua família.
Maryanne terminou sua refeição, e bebeu o último gole da cerveja.
Maryanne
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Conhecer seus pais? Hmmm... pode ser sim. Depois te apresento os meus... aproveitando que o chato do meu irmão está em aventuras por aí.
Depois, as duas sairiam para ir até a Vila Élfica conhecer a família Lorthtandar.
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Mælstrøm
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Re: Briga em Família

Mensagem por Mælstrøm » 21 Fev 2018, 14:35

  • Introdução: Reunião
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Zidane Vess vasculhou apressadamente as gavetas do criado-mudo e da escrivaninha em busca de alguma pista. A mulher caída no chão agora estava imóvel com um ferimento na cabeça, o sangue espalhando lentamente pelo chão escuro, escorrendo por entre as pequenas brechas da madeira. O minauro sabia que tinha pouco tempo, pois logo os guardas do templo apareceriam depois do grito horrendo que a mulher deu após receber a pancada na cabeça. A espiã dos Borgia podia ser uma falsa clériga, mas ninguém acreditaria nele. Nem mesmo os possíveis paladinos que poderiam estar no templo.

O suor começou a surgir na testa quando começou a ouvir passos pelos corredores e nenhum papel ou objeto relevante para situar Zidane estava sendo encontrado. Até que encontrou um compartimento secreto do confessionário de madeira. Havia um pergaminho que talvez pudesse incriminá-la... exceto pelo fato de conter um texto mentiroso:

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O minauro sabia que as chances estavam contra ele. Não haveria muito tempo para explicações e a carta o incriminava sumariamente. Tinha que sair o mais rápido possível. Quando enrolou o pergaminho para sair dali, encontrou um broche com o símbolo de Valkaria desenhado. Guardou no bolso para analisar mais tarde e se pôs a movimentar. Zidane tinha o corpo atlético, treinado, e pulou sem problemas para a alta janela do quarto de confissões no momento em que a porta fora aberta. Ainda houve tempo de escutar gritos femininos e ordens sendo distribuídas para caçar o criminoso, fechar o perímetro. Pulando para uma construção anexa ao templo de Marah, Zidane percorreu o topo de telhas com cuidado e saltando por cima de um muro, dando de frente para um beco sem saída onde caixotes e outros detritos podiam ser vistos ao ar livre. Havia um goblin que estava estatelado ali no chão, moribundo, mas que não parecia dar atenção a nada. Zidane continuou sua fuga dobrando ruelas, saltando muros e cercas até que chegou à uma via principal de Valkaria, a Cidade sob a Deusa.

Agora o minauro podia andar normalmente, sem o peso de estar sendo caçado e assim evitar suspeitas. Abaixando o capuz, seu rosto era basicamente humano, embora tivesse o nariz mais grosso, olhos grandes e um pequeno par de chifres saindo pelas laterais da testa, onde seu curto cabelo pouco fazia para escondê-los. Pensando na sacerdotisa Illiane, Zidane pegou o broche e o analisou. Era simples, redondo, com a estátua de Valkaria desenhado sobre um fundo escarlate. Ele sabia que o púrpura e o escarlate eram as cores de Valkaria, a deusa da humanidade. Mas o que uma mulher como aquela, espiã dos Borgia trabalhando no templo de Marah na capital de Deheon teria a ver com a deusa da humanidade?

Até que um estalo veio a mente. Uma lembrança. Na Catedral de Valkaria era vendido broches exatamente iguais àquele. Foi ali que a mulher conseguiu o broche. Alguma coisa deveria ter lá, talvez o lugar onde ela encontrava seus superiores. Zidane guardou o broche e se dirigiu para o maior templo da deusa da humanidade de Arton.

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A Catedral de Valkaria desafiava o conceito de normalidade e luxo esperado para a sede do culto a um deus maior do Panteão. Ao se aproximarem da região, era possível ver, em primeiro lugar, diversas tendas de vendas de acessórios ligados à deusa. E então, a construção principal, circundada por quatro altas torres, onde uma delas estava cercada por andaimes e trabalhadores martelando e olhando pergaminhos de projetos. A entrada principal tinha uma enorme porta dupla de madeira polida e metal. Estava aberta, embora uma delas estivesse sendo pintada por três artistas, estilizando a descida da própria deusa dos céus para entregar o brilho escarlate à humanidade, traduzida pela ambição.

Valkarianos de todas as raças, classes sociais e estilos de vida circulavam entrando e saindo da Catedral, desviando das toras de madeira, dos baldes de água e dos trabalhadores empenhados na obra. Parecia que a reforma não impedia ninguém de vir buscar aconselhamento espiritual. Maryanne sabia que era normal. Os dogmas da deusa da humanidade diziam para buscar sempre a melhoria e por isso a Catedral vivia em reformas semanais. Uma vez lá dentro, Millyan sentiu que estava no epicentro da existência humana. Todos ali dentro, menos membros de outras raças, sentiam uma urgência de fazer algo, conversar, debater ideias e, ao mesmo tempo, sempre achando suas próprias ideias ultrapassadas a cada momento. Era uma sensação normal para Maryanne porque era uma humana, mas para Millyan, acostumada ao ritmo élfico de prolixidade, a deixava um pouco tonta.

Numa das laterais do salão principal havia um enorme quadro que ocupava praticamente toda a parede de pedras colocadas. Centenas de cartazes estavam pregados ali uns sobre os outros, espalhados por todas as direções. Havia também uma escada com rodinhas para alcançar os mais altos espaços do quadro. Nos arredores do lugar estavam várias pessoas nitidamente aventureiras, reunidas em círculos com vários papéis em mãos, conversando sobre as aventuras, os pedidos de ajuda, os contratos de missões. Numa mesinha simples do lado do enorme quadro havia uma centena de pergaminhos abertos em branco e uma caneta tinteiro esperando pra ser usada.

Zidane adentrou a Catedral no passar da tarde e, como sempre, estava cheia de gente. Ele se dirigiu diretamente ao clérigo Kevin Rogers, um antigo companheiro que havia sido delegado a ficar na Catedral por um tempo para provar sua fé, após fraquejar ficando preso em uma cela de minotauros por mais de um mês na mesma cidade, quebrando assim um dos dogmas de Valkaria. Kevin estava limpando um dos altares com uma vassoura simples quando Zidane chegou. Após uma rápida troca de palavras, Kevin largou a vassoura e o levou para uma mesinha próxima ao quadro de avisos onde dezenas de pessoas se reuniam em grupos.

O sacerdote em penitência, então contou sobre Illiane. Era uma mulher que se apresentava como clériga de Marah e até possuía milagres divinos para provar. Sempre aparecia na Catedral para comungar a união com as duas igrejas, sendo bem vista por muitos sacerdotes de ambas as fés. Porém, uma vez, Kevin a viu se reunir com dois tipos estranhos. Um deles era um minotauro com roupas finas e o outro um homem alto de cabelos lisos penteados para trás, com uma jaqueta adornada com luxos. Não foi preciso muita pesquisa nas ruas para descobrir que o homem era Astos Tivanor, um lorde ahleniano. Já o minotauro era desconhecido, embora Zidane soubesse: era Benignus Borgia.
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Você vindo aqui me perguntando sobre Illiane... Eu posso sentir a mão de Valkaria nisso tudo. Veja aquelas duas meninas ali. A humana e a elfa. Eu recebi uma visão em sonhos a busca delas. Têm assuntos com... adivinhe. Isso mesmo. Astos Tivanor.
No momento que proferiu as palavras, Kevin se levanta abruptamente de sua cadeira com olhos arregalados. Zidane podia sentir um arrepio nos pelos dos braços.
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E-eu cumpri minha penitencia. Eu coloquei três almas no caminho da aventura, estou perdoado. Obrigado, Zidane. Agora devo partir e seguir em romaria até as Montanhas de Teldiskan. Adeus e que Valkaria encha os baús de tesouro de suas jornadas.
Com um abraço e uma despedida, Kevin partiu da Catedral.

Zidane agora via Maryanne e Millyan observando o quadro de avisos.
Dados dos Personagens
Imagem - Maryanne I. Maedoc <> PV: 31 PA: 1 PE: 3 CA: 19 <> Condição: Normal
Imagem - Millyan Lorthtandar <> PV: 24 PA: 1 PM: 3/0 CA: 19/23 <> Flechas: 100 <> Canalizar Energia Positiva: 1 <> Magias preparadas: Curar ferimentos leves, curar ferimentos leves, curar ferimentos leves <> Condição: Normal
Imagem - Zidane Vess <> PV: 24 PA: 1 PE: 3 CA: 17 <> Pedras: 10 <> Condição: Normal

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Wiccan
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Re: Briga em Família

Mensagem por Wiccan » 21 Fev 2018, 16:57

A ultima vez que estive no templo de Valkaria foi meses atrás durante o funeral de Seiber...Por mais que tivesse passado tanto tempo a memoria estava fresca como se tivesse acontecido horas atrás. Como antes a catedral estava extremamente movimentada, varias conversas e tipos de todas as raças e classes, em sua maior parte aventureiros, não lembrava de ter visto um quadro tão grande a primeira vez, provavelmente o luto havia me cegado eu queria apenas enterrar nosso amigo e rever meus pais então detalhes como esses passariam batidos.
Imagem-É um quadro bem grande não é? Nossa convocação ficaria camuflada diante de tantos e tantos...
Caminhamos até o quadro , meus sentidos eram bombardeados com conversas e gritos, era abordada a cada metro alguns com pedidos reais outros apenas com elogios, havia uma escrivaninha próxima com pergaminho e ergui a mão para Maryanne apontando a messa e lhe dando a passagem, como se eu dissesse "Você é a artista". Enquanto isso observava os aventureiros a minha volta talvez encontrasse por acaso um que se encaixasse nos nossos planos, mas assim a primeira vista seria como encontrar agulha em um palheiro. Foi então que ouvi uma conversa em meio a todas as outras, fechei os olhos para que apenas minha audição estivesse disponível assim filtrando todas as outras conversas o nome de Astos Tivanor surgiu, abri os olhos e segurei o braço de Maryanne, me virei na direção de onde a conversa vinha a conversa apenas com tempo de ver um homem saindo do templo, corri em direção a saída,mas foi em vão ele já havia desaparecido em meio a multidão. Olhei para trás procurando a outra figura que havia visto e segui em sua direção, já esperando questionamentos de Maryanne falei para ela enquanto passava por entre as pessoas tentando não perde-lo de vista.
Imagem-Ouvi o nome de Astos Tivanor e algo sobre aventura, seja quem for aquela pessoa sabe que estamos indo para Ahlen e deve saber de algo sobre Astos também.
Teste de Percepção para ouvir a conversa. Resultado 31. Teste de Percepção para notar Zidane. Resultado 18
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Aldenor
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Re: Briga em Família

Mensagem por Aldenor » 21 Fev 2018, 18:08

A Catedral de Valkaria era caminho da Vila Élfica, então não fazia mal em passar por lá antes de seguir para conhecer os pais de Millyan. Pra falar a verdade, Maryanne estava meio receosa com isso. Elfos eram seres reclusos e podiam não aprovar muito bem a amizade de sua filha com uma humana. Pensamentos tolos, com certeza. As duas, então, entraram na Catedral que estava cheia de gente por todos os lados. E em reformas, "pra variar".
Maryanne
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A Catedral tá sempre em reforma, não liga não. Os devotos de Valkaria daqui ficam tentando melhorar sempre, daí nunca terminam nada que começam. É engraçado.
Seguiam por entre as pessoas, a maior parte já fechada em grupos fixos de três, quatro, cinco, seis pessoas. Maryanne não reconheceu ninguém a primeira vista, pois não havia feito amizade com aventureiros durante o tempo que escondia de todo mundo o que fazia. Talvez fosse a hora de conhecer gente nova e, por isso, ela acenou para um ou outro aventureiro ou aventureira. Viu que Millyan estava sendo muito abordada também, mas não parecia lidar tão bem com a situação como ela. Por isso, Maryanne envolveu seu braço ao dela para saírem da muvuca juntas, até o quadro do tamanho do pé direito da Catedral.
Maryanne
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É realmente grande... mas olha, essas pessoas ficam tirando um monte pra ler e depois por de volta. Alguém vai ler.
Disse pegando a deixa de Millyan para ir até a mesinha e escrever um cartaz. Esperou um jovem de cabelos castanhos escrever primeiro o cartaz dele. Quando se virou, viu um couro batido com uma capa grossa de viagem.
Pietro
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...
Maryanne
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Primo! Nossa que coincidência! Ei, Millyan veja o...
Mas a elfa estava alguns passos afastada, concentrada em alguma coisa. Não a ouvia mais.
Pietro
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Você... está bem, Maryanne.
Disse o rapaz um tanto desconcertado. Maryanne o abraçou.
Maryanne
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Tô sim. Nossa, não sabia que você era aventureiro... o que você faz?
O homem parecia agora constrangido.
Pietro
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Bah, como dizer? Eu sou um... como dizem? Um arcano? É isso. Eu sou um tipo de mago. Tu te tornaste aventureira também?
O sotaque parecido com o do pai a fez sorrir. Pietro era filho de sua tia, irmã de seu pai. A despeito dele não se parecer em nada com um mago, Maryanne continuava sorrindo. Fazia tempo que não o via.
Maryanne
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Sou sim, Pit, e tô procurando aventureiros. Não tá a fim de ir pra Ahlen com minha amiga? Eu tenho um tapete mágico para nos levar voando!
Pietro fez uma cara de surpreso
Pietro
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Ahlen, heim? Barbaridade, que maravilha, isso deve ser tri legal, mas...
Pietro
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Não, obrigado. Tenho meus próprios assuntos... Além do mais, Bagual não se daria bem voando em um tapete.
Disse voltando a uma seriedade irônica.
Maryanne
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Bagual...?
Pietro
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Meu irmão-cavalo.
Maryanne
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Seu irmão-cavalo, é claro. Meu pai também tem um, o Farrapo... é estranho ter um tio-cavalo... heheh então Bagual é meu primo-cavalo, é isso? Hahaha.
A piada não fazia sentido para o namalkahniano.
Pietro
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Eu tenho que ir.
Maryanne
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Mas que tipo de aventureiro você está procurando? Se eu não tivesse me comprometido com minha amiga, eu iria contigo.
Pietro
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Vou andar por onde o vento me levar.
Ele não queria ser específico e Maryanne entendeu isso. Apenas meneou com a cabeça. O abraçou novamente e se despediram.

Foi quando sua mão foi puxada subitamente por Millyan.
Maryanne
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Caramba, o que é isso, Milly?
As duas se dirigiram para uma das saídas do templo, mas Millyan parecia decepcionada por não encontrar o que queria, depois voltaram. A elfa explicou mais ou menos o que havia acontecido.
Maryanne
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Espera, o que? Como ele saberia disso? A gente não falou com ninguém... acabamos de conversar isso lá na Pombo Perneta...
E assim ela foi levada até onde Millyan queria levar.
Editado pela última vez por Aldenor em 18 Mar 2018, 20:17, em um total de 4 vezes.
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Astirax
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Re: Briga em Família

Mensagem por Astirax » 22 Fev 2018, 01:23

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Você vindo aqui me perguntando sobre Illiane... Eu posso sentir a mão de Valkaria nisso tudo. Veja aquelas duas meninas ali. A humana e a elfa. Eu recebi uma visão em sonhos a busca delas. Têm assuntos com... adivinhe. Isso mesmo. Astos Tivanor.
No momento que proferiu as palavras, Kevin se levanta abruptamente de sua cadeira com olhos arregalados. Zidane podia sentir um arrepio nos pelos dos braços. Fechou os olhos para sentir mais nitidamente o arrepio causado sem dúvida pelo Divino, e depois disse..
Zidane Vess
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- Isso é .. uma intervenção.
Zidane sabia que o Panteão era mais ativo e influente do que se imaginava, que estavam a todo momento fazendo pequenos milagres, mudando vidas.
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E-eu cumpri minha penitencia. Eu coloquei três almas no caminho da aventura, estou perdoado. Obrigado, Zidane. Agora devo partir e seguir em romaria até as Montanhas de Teldiskan. Adeus e que Valkaria encha os baús de tesouro de suas jornadas.
Zidane Vess
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- Minha ambição é diferente da de acumular tesouros meu amigo. Adeus e lembre-se, sempre em movimento.
Com um abraço e uma despedida, Kevin partiu da Catedral.

Zidane agora via a Humana e a Elfa observando o quadro de avisos.

Era o momento de ser sociável, lembrou-se que expor a palmas das mãos levemente indicava que não escondia nada e nem teria intenção de atacar, lembrou-se também que o sorriso sincero era a melhor apresentação possível, e essas duas tinham o necessário para o primeiro passo da ambição dele, portanto não poderia estar mais feliz de encontra-las, por último lembrou que a diplomacia muitas vezes é uma negociação, precisava começar oferecendo informação para receber algo, poderia ser o silêncio se fosse desagradável ou o inicio de um jogo de palavras.

Era hora de agir
Zidane Vess
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- Boa Tarde Aventureiras, meu amigo me passou uma informação, que vocês duas tem assuntos com um certo Nobre.
Zidane hesitou por um momento, quanta informação deveria dar antes delas,.. e se ele falasse demais? Seriam elas mesmas a ajuda-lo?
Zidane Vess
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- Astos Tivanor, tenho .. uma investigação que preciso levar adiante, e o nome dele surgiu. Sou Zidane Vess, muito prazer.
Off:
Percepção para notar Myllan 18.
Diplomacia para me apresentar e causar uma boa impressão inicial = 29.

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Aldenor
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Re: Briga em Família

Mensagem por Aldenor » 22 Fev 2018, 11:49

Puxada por Millyan, Maryanne logo se viu diante de um homem alto encapuzado. Usar capuz dentro de um lugar fechado não inspirava tanta confiança.
Maryanne
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Seu amigo te disse isso, é?
Falou em um tom preocupada. Quem era seu amigo? Algum tipo de espião? Alguém vigiava as duas?
Maryanne
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Eu sou Maryanne Maedoc... que tipo de investigação é essa?
Disse incerta e levemente incomodada por não saber como é seu rosto.
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Re: Briga em Família

Mensagem por Astirax » 22 Fev 2018, 12:09

Apesar de seu melhor esforço, a humana mostrava receio, mas se apresentou devidamente, Maryanne,... curiosamente lembrava um pouco o nome de sua mãe. Esperou mais um pouco e vira que era isso, por duas informações Maryanne havia ofertado apenas uma.

Se a troca ia ser dois por um, deveria ter cuidado com o que iria falar.
Zidane Vess
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- Astos Tivannor esta envolvido com um criminoso, suspeito que seja escravidão, mas sem provas tudo que posso fazer é investigar.
Escolheu bem as palavras, tudo era verdade, mas era necessária outra informação, para receber uma no retorno,... ou será que com apenas uma ela devolveria uma?, bem melhor esse acordo. Com isso em mente Zidane esperou uma resposta.

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Re: Briga em Família

Mensagem por Aldenor » 22 Fev 2018, 12:54

Maryanne não conseguiu esconder a surpresa.
Maryanne
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Isso... isso é estranho a beça, viu. Como seu amigo descobriu sobre nós? Decidimos há poucas horas fazer algo... parecido com o que você quer fazer.
Mas antes que Zidane respondesse, ela emendou:
Maryanne
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Vamos procurar uma mesa para conversar. Aqui neste templo eles oferecem lugares para grupos se organizarem. É isso que vamos fazer aqui, né? Montar uma associação, certo?
Disse antes de caminhar até uma mesa ali no meio daquela gente toda. Uma mesa simples, com apenas dois bancos compridos que cabem quatro pessoas juntas. Quatro, o número mágico dos aventureiros, embora alguns digam que cinco seja o ideal.
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