A Noite do Lagarto [Concluída]

[Mælstrøm]

Parte 1: A Favela Goblin



A noite estava fria naquele outono com céu encoberto. O caminho até a Favela dos Goblins transformava a paisagem. Os postes com luzes começavam a rarear, as praças começavam a se tornar menos cuidadas, as casas coloridas ganhavam uma coloração única, em vários tons de marrom e cinza. Aos poucos as pessoas começavam também a desaparecer e com eles, os olhares curiosos ao bando de cinco não-humanos. O goblin era o mais comum naquela visão e a nagah de quatro braços realmente chamava atenção com seu corpanzil serpenteando pelas ruas. Algumas pessoas olhavam atravessados para o hobgoblin e para o homem-lagarto, membro de raças conhecidas por sua selvageria, brutalidade e saque.

Ninguém, é claro, quis mexer com aquelas pessoas fortemente armadas. A lei em Valkaria era clara: todos os seres sencientes era consideradas pessoas e estavam protegidas pelo estatuto de cidadão. Desde que não causassem problemas, é claro.

O solo de terra batida passou a levantar uma poeira miúda quando substituiu as pedras colocadas do bairro anterior. À frente dos cinco, um mundo totalmente diferente como se não pertencesse à Valkaria. "Uma ferida horrenda no meio da joia da civilização humana", foi o que Tyr já testemunhou no Banco de Nilo quando fingia não ouvir. Orgo também conhecia a região, tinha uns e outros goblins que considerava amigos e eles o consideravam como um guardião, um irmão mais velho.

Não há prédios na Favela Goblin, nem armazéns abandonados, nem árvores saudáveis. São casas feitas de madeira descartada e outros pedaços de lixo, com árvores velhas, quase sem nenhuma vegetação. Havia muitos troncos cortados também. Os visitantes de primeira viagem, Ssizzna, Buru e ChaoFan, percebiam como havia algumas casas de pedras empilhadas, logo no começo da pequena colina que se estendia no horizonte. Seguindo por elas, andando por ruelas tortas e sem indicações, as pedras davam lugar à madeira velha e apodrecida. O cheiro, vindo do esgoto a céu aberto como uma fissura de dejetos, fedia mais do que Tyr se lembrava. Mais do que ChaoFan ou Ssizzna jamais sentiram nos juncos mais malcheirosos dos ermos.

A primeira coisa que o grupo notou foi a ausência de luz. Havia um poste aqui e acolá, mas com lamparinas quebradas ou ausentes, arrancadas brutalmente. Alguns goblins andavam de lá pra cá sem encará-los. Alguns e outros acenavam para Tyr, pois o conheciam de outros tempos, mas ninguém arriscava chegar perto ao lado das outras pessoas tão armadas. Depois de quase uma hora embrenhando-se pela favela, subindo e descendo relevos como numa região montanhosa dos ermos, o grupo encontrou o centro do bairro dos goblins. Uma das casas de madeira, pintada de branco, com teto de palha, era o sinal onde o servos de William Davenport estariam.

Havia luz dentro da cabana, a única iluminação em toda Favela dos Goblins. Porém, guardas de Valkaria saíam da cabana, trajando cotas de malha, escudos pesados e maças. No cinto, um medalhão com o símbolo de Valkaria mostrando que eram patrulheiros, a milícia da cidade.

Será que eu quero ouvir a explicação de vocês... quando andam ao lado de um ladrão perigoso?

Armas apontaram para ChaoFan.

Explicação? Eles tem um hobgoblin, um minotauro e aquele cobrão ali... parece o começo de uma piada hahahaha.

Se divertia outro, mas sem tirar as espadas apontadas para eles. Outros dois, nas laterais da cabana, olhavam constantemente para seu interior, onde Ssizzna e Orgo conseguiram ver que havia mais milicianos, embora não conseguissem precisar quantos.

Iniciativa: Rodada 01

Tyr 18 <<<<<<<<<< seu turno
Milicianos de Valkaria
Ssizzna 17
ChaoFan 13
Orgo 12
Buru 10

Nota do Mestre:
A iniciativa foi rolada para determinar a ordem de abordagem, não um combate iminente. Cada um pode postar uma fala como ação livre em seu turno. Os guardas não parecem amistosos, mas os personagens-jogadores podem evitar o combate. Ou não.

Dados dos Personagens
- Tyr de Nilo <> PV: 24 PA: 1 CA: 22 <> Impostor: 4 <> Orgulho: 1 <> Riqueza: não utilizado <> Contatos: não utilizado <> Virotes: 20 <> Condição: Normal
- Burumyūjishan "Buru" <> PV: 21 PA: 1 PM: 8 CA: 17 <> Música de bardo: 6 <> Condição: Normal
- Ssizzna Ssazz <> PV: 36 PA: 1 CA: 17 <> Condição: Normal
- Orgo Corta-Rocha <> PV: 45 PA: 1 CA: 18 <> Condição: Normal
- ChaoFan <> PV: 36 PA: 1 PE: 6 CA: 20 <> Condição: Normal

[Padre Judas]

Tyr seguiu com Orgo e seus novos colegas até a Favela. O samurai e o homem-lagarto pareciam ter se dado muito bem e queriam até lutar, mas o goblin deu uma olhada leve para o subordinado.

Uma vez em seu destino deu poucos passos e sentiu que precisava de um banho. Estava habituado a dormir no mato, a rastejar na terra e até na lama em cavernas e alagadiços, mas era a natureza. Ali não, era a miséria. Era sujo. E o goblin percebeu que desacostumara com a pobreza. Manteve um sorriso leve no rosto, a expressão amigável que praticara por anos. Cumprimentou conhecidos com acenos e gestos de cabeça.

Chegaram por fim à cabana onde os homens estariam. Surpreendeu-se quando guardas saíram de lá. E eram muitos. Olhou de um lado para o outro. Então adiantou-se um pouco – ciente de que Orgo estava logo atrás dele – e cumprimentou-os, dirigindo-se ao que havia falado primeiro. Devia ser o oficial responsável.

Tyr de Nilo

- Boa noite, oficiais. Sou Tyr de Nilo, agente do Banco de Nilo nesta cidade. Estamos aqui a trabalho... um contrato honesto e real de aventureiros. Há algum problema? Podemos ajudar em alguma coisa?

Off:
Vou me mover para I4. Teste de Diplomacia de Tyr para convencer os guardas de que não somos criminosos e tentar obter alguma informação. 1d20+10, rolado 15, total 25.

[Mælstrøm]

Parte 1: A Favela Goblin



O miliciano à frente dos demais olhava para ChaoFan e Orgo quando Tyr se aproximou deles com sua fala educada e cortês. Os demais milicianos pareciam se agitar nervosos com o aproximar do goblin, mas o encarregado ergueu a mão fechada para eles, fazendo-os se acalmarem.

Não sei que banco é esse ou o que ele importa... e nem de contrato de aventureiros. Aqui é jurisdição da Milícia de Valkaria. Mas você parece ser alguém sensato. Ouvimos relatos de um homem-lagarto perigoso comedor de tripas por estas bandas. SEMPRE nestas bandas... e, veja, você anda com um homem-lagarto, Tyr de Nilo.

Os demais milicianos permaneciam em alerta. Um silêncio pesado foi quebrado somente com a fala de outro homem.

Não só um homem-lagarto, mas um hobgoblin que todos sabemos serem selvagens. E um monstro gigantesco... só não entendo o minotauro aí.

Tem caroço nesse angu. Mas você tem cara de muito esperto, Tyr de Nilo, apesar de goblin. Vai querer nos enrolar. Quero ouvir dos seus capangas o que estão fazendo aqui... e me provar que este homem-lagarto não é o assassino e ladrão que procuramos.

As animosidades estavam ruins. O clima pesado, os homens pareciam muito agressivos, mas Tyr, Orgo e Ssizzna estavam acostumados a esse tipo de violência exagerada de alguns maus patrulheiros.

Iniciativa: Rodada 01

Tyr 18
Milicianos de Valkaria
Ssizzna 17 <<<<<<<<<< seu turno
ChaoFan 13
Orgo 12
Buru 10

Nota do Mestre:
A iniciativa foi rolada para determinar a ordem de abordagem, não um combate iminente. Cada um pode postar uma fala como ação livre em seu turno. Os guardas não parecem amistosos, mas os personagens-jogadores podem evitar o combate. Ou não.

Dados dos Personagens
- Tyr de Nilo <> PV: 24 PA: 1 CA: 22 <> Impostor: 4 <> Orgulho: 1 <> Riqueza: não utilizado <> Contatos: não utilizado <> Virotes: 20 <> Condição: Normal
- Burumyūjishan "Buru" <> PV: 21 PA: 1 PM: 8 CA: 17 <> Música de bardo: 6 <> Condição: Normal
- Ssizzna Ssazz <> PV: 36 PA: 1 CA: 17 <> Condição: Normal
- Orgo Corta-Rocha <> PV: 45 PA: 1 CA: 18 <> Condição: Normal
- ChaoFan <> PV: 36 PA: 1 PE: 6 CA: 20 <> Condição: Normal

[DragonKing]

O bairro dos goblins era algo totalmente fora do que tinha visto na cidade ,mas representava claramente como os povos civilizados, principalmente os humanos viam as raças consideradas inferiores. O bairro era chamados e favela,a com casas de madeira e sujeira para todos os lados. O fedor era claro e os goblins pareciam acostumados com isso,mas não justificava os lideres da cidade deixarem que vivessem nessas condições. Talvez viver na natureza seria uma ideia muito melhor. Ssizzna apenas seguia o grupo observando tudo a sua volta, manteve suas armas em seus lugares para não representar perigo para os demais que passavam e olhavam o grupo exótico atravessar a metrópole, contudo a favela possuía um clima que incentivava a paranoia como se a qualquer momento seriam emboscados em algum beco apertado e logo seu temor mostrava certo, contudo não era uma emboscada ou mesmo goblins ladrões de rua, e sim a própria milicia da cidade e aquela visão dos soldados os impedindo de passar vinha como uma memoria recente e ruim, quase um deja vu e de imediato duas de suas quaro mãos foram as suas espadas duplas pronta para saca-las enquanto os outros dois braços restantes se cruzavam.

Tyr de Nilo tomou a frente após as frases provocativas e pejorativas dos soldados, eles pareciam querer briga e Ssiznna estava pronta para brigar, mas não queria por os demais em um risco desnecessário apenas por conta do seu rancor e sentimento e vingança pelo que passou ao chegar na cidade. Os guardas a trataram como uma cultista do traidor e agora eram tratados como criminosos e ela achava tudo aquilo desnecessário e injusto. Quando o soldado se dirigiu a ela como cobra Ssizzna moveu seu corpo imenso onde estava tomando uma posição mais imponente encarando os soldados com seriedade.-E novamente o povo civilizado se mostra ignorante. Se ele fosse quem procuram não estaria aqui falando com vocês, não sejam estúpidos só por sermos diferentes. Estamos aqui pela mesma razão, fomos contratados por William Davenport para caçar um homem lagarto que roubou um artefato de sua família e nesse momento estamos apenas atrapalhando uns aos outros então por que não paramos com as acusações sem provas e cada um segue seu caminho para fazer o que tem que fazer?-Ssizzna não queria ter problemas com guardas novamente, já havai sido detida e issos eria ruim,mas ainda sim tinha o desejo de mostrar a eles que não deveriam mexer com quem não deviam e ensinar uma lição sobre respeito a outras raças.

[Toyoda]

ChaoFan seguia Tyr e Orgo que pareciam conhecer a região. Ele mesmo circulava por outras bandas, e onde ocorria as lutas clandestinas ficava uma região um pouco mais central porem com aparência hostil, um prédio velho que antes foi usado como galpão.

Já ali, estavam em uma situação complexa de se viver, além de construções improvisadas, o esgoto a ceu aberto não ajudava. Por que alguém viveria naquelas condições? Não tinha ideia, só sabia que ele mesmo não se daria a essa experiência por vontade própria.

Assim que se aproximaram da cabana indicada, milicianos apareceram. Arrogantes e chacoteiros como costumavam ser em regiões menos abastadas.

Tyr tentou uma abordagem que talvez não tenha sido tão efetiva como gostaria, Ssizzna já foi mais direta, talvez até demais, mas deu as informações necessárias, bastando a ChaoFan completar:

ChaoFan炒饭

Meu nome é ChaoFan e não sou quem procura. Ela disse, e confirmo.
Acho que não vão querer se meter no meio dos negócios do poderoso Nobre William Davenport, não é mesmo?

ChaoFan não confiava neles, era uma situação muito suspeita e ainda pareciam esconder algo nas palavras, o que será que estavam omitindo?

[DiceScarlata]

Orgo Corta-rocha


*Orgo se colocou ao lado de Tyr, quase a sua frente o tempo todo. Resistiu ao impulso de pousar a mão sobre a espada. Precisava se lembrar: Não eram criminosos, monstros ou assassinos em busca da cabeça de seu senhor. Eram "cidadãos" respeitados em Valkaria que podiam afetar a imagem de um nobre a serviço do Nilo. Portanto, para com essas pessoas, á sabia como se portar*

- Oh sinhores, ceis mi disculpem... Sou só um empregado do seu Tyr aqui, que me tirou da ruas e me deu essa oportunidade di ser alguém direito na vida..

*Baixou a cabeça, olhos no chão*

- Tamo aqui em serviço honesto senhores... Chao aqui foi chamado justamente pra achar esse bicho da especie dele que ta ameaçando os cidadãos de bem da comunidade... Queremos atrapalhar vcs não...

*Falava até com medo na voz, completamente submisso, oferecendo apenas uma distinta piscada para Tyr. N era atuação ou enganação. Era apenas o modo como se sobrevivia a opressão dos milicianos preconceituosos naqueles dias...

... melhor isso, que fatiá-los*

[Astirax]

A lei em Valkaria era clara: todos os seres sencientes eram considerados pessoas e estavam protegidos pelo estatuto de cidadão. Desde que não causassem problemas, é claro.

Por isso Buru ficou triste com a acusação e preconceito inicial dos milicianos, eles deviam dar um exemplo, mas pelo menos mostraram sensatez, permitindo que nos explicassem, cada um falava à seu jeito e os ânimos estavam estranhos, precisava anima-los, e nada melhor que uma música.

Nota do Jogador: Foi rolado Intuição do Buru para "captar" o clima da situação. Rolado (1)+1= total 2.

Colocou seu IRADO em posição já dedilhando as notas e começando a melodia.

Buru

♪♫Caminhei em grupo pela rua
Olhei estrelas e a lua
Viemos do pombo perneta da praça, logo após comer
Agora estou aqui falando com vocês

Com as palavras vieram provocantes
Maldisseram esse grupo, que recém-chegou
Nós que curtimos umas boas músicas de amor
Então Chaofan, o guarda acusou.

Seu guarda, ele não é vagabundo
Nem um delinquente
So porque ele não tem sangue quente
Não significa é culpa dele, ou dela*

Seu guarda seja compreensivo
Não nos bata ou prenda
Não somos inimigos
Também estamos atrás dele, ou dela* ♪♫

Nota do Jogador: É praticamente impossível diferenciar um Homem-Lagarto por macho ou femea usando a visão.

Off:
Qual foi a paródia dessa vez?
Movimento: Usar o Machado Musical
Padrão: Atuação 16 (ta triste essas rolagens ruins, virou padrão)

[Padre Judas]

Os novos companheiros de Tyr – assim como Orgo – não ajudavam muito a lidar com o problema. Davam informação demais, ignorando que podiam estar lidando com inimigos. Mas o goblin sabia que algo ali estava muito errado e, esperando que ainda pudesse extrair algo daquilo, continuou.

Tyr de Nilo

- Podemos nos ajudar, oficial. Nenhum de meus camaradas já cometeu crimes tão violentos antes, eu tampouco. Por outro lado... estamos abertos à negociação. Vocês buscam um criminoso, nós buscamos ouro. Que tal um acordo?

Off:
Teste de Enganação de Tyr para convencer os guardas de que somos “moralmente flexíveis” e dispostos a ajuda-los... por um preço. Enganação +14+1 chapéu tricórnio, rolado 16, total 31.

[Mælstrøm]

Parte 1: A Favela Goblin



Os milicianos ouviam cada um. Ssizzna foi ácida em sua resposta chamando-os de ignorantes e questionando sua inteligência por serem preconceituosos. Sua agressividade inicial abrandou-se quando levantou o nome de William Davenport. Os milicianos trocaram olhares em silêncio. ChaoFan corroborou com as palavras da nagah, sua "colega escamosa", mostrando certa desconfiança daqueles homens armados. Orgo, entretanto, se colocou de maneira humilde e passivo, totalmente diferente do monge e a ranger. Era uma maneira de evitar derramamento de sangue frente a inescrupulosas pessoas preconceituosas. Buru decidiu uma abordagem criativa e não falou nada: cantou sua resposta e ainda dando a entender que o homem-lagarto podia ser... fêmea.

Um dos milicianos ergueu a mão para ele ao final da música como se quisesse pará-lo antes de se empolgar.

Um minotauro cantor, essa é nova... pode parar, você não é grande coisa. Não temos esmola pra você.

Disse um rudemente provocando o riso geral. Outro comentou em seguida:

O hobgoblin sabe seu lugar. Mas essa arma não condiz com palavras tão humildes...

Talvez devêssemos confiscar as armas de todos, então?

Os milicianos começaram a concordar entre si. Não havia alguém que se destacava mais que os outros como um oficial. Pareciam todos iguais, conversavam entre si sem que alguém determinasse alguma ordem aos outros. Então, Tyr se pronunciou com sua língua mansa, oferecendo algo que mutuamente pudessem se ajudar. Ele tentava, ao seu modo, desfazer as palavras de seus companheiros tão ávidos e diretos, sem traquejos com negociações com indivíduos citadinos.

Você é espirituoso, Tyr de Nilo e por isso, não vamos "coletar" suas armas. Mas vocês são concorrentes, não tem como agirmos juntos nessa...

Digamos que nós tapamos os olhos de Khalmyr nessa...

Disse outro, piscando o olho.

Sugiro que vão embora e ficamos por isso mesmo... Ou sofrerão as consequência pela força das armas...

O miliciano não parecia nervoso e nem intimidador, falou em um tom de "conselho amigo". Um outro fez um sinal para dentro da cabana branca e dois milicianos saíram de lá. Tyr, Ssizzna, Chaofan e Buru notaram como as mãos destes dois novos milicianos estavam manchadas de um líquido rubro...

Iniciativa: Rodada 02

Tyr 18
Milicianos de Valkaria
Ssizzna 17 <<<<<<<<<< seu turno
ChaoFan 13
Orgo 12
Buru 10

Dados dos Personagens
- Tyr de Nilo <> PV: 24 PA: 1 CA: 22 <> Impostor: 4 <> Orgulho: 1 <> Riqueza: não utilizado <> Contatos: não utilizado <> Virotes: 20 <> Condição: Normal
- Burumyūjishan "Buru" <> PV: 21 PA: 1 PM: 8 CA: 17 <> Música de bardo: 6 <> Condição: Normal
- Ssizzna Ssazz <> PV: 36 PA: 1 CA: 17 <> Condição: Normal
- Orgo Corta-Rocha <> PV: 45 PA: 1 CA: 18 <> Condição: Normal
- ChaoFan <> PV: 36 PA: 1 PE: 6 CA: 20 <> Condição: Normal

[DragonKing]

Ssizzna encarava os soldados enquanto os demais tentavam dialogar com eles, a ranger não possuía o jeito necessário para continuar com uma conversa diplomática e estava feliz por haver alguém ali com essa habilidade. Tyr era articulado para um goblim, mostrava educação civilizada e parecia entender a língua daqueles seres desprezíveis, porém Ssizzna não conseguia conter sua raiva e frustração mesmo com as palavras apaziguadora dos demais do grupo. Suas mãos apertavam os cabos das suas espadas a cada palavra que saia da boca dos milicianos e após as ameaças de tomarem suas armas não conseguiu se conter sacando ambas as espadas duplas enquanto sua cauda enorme movia-se ameaçadoramente.

—Vocês tiveram uma escolha e escolheram a opção errada. Vou ensinar vocês o quanto estúpidos vocês são em ameaçar um grupo como o nosso. Vejam bem seus insetos eu tenho um dever a cumprir e se for preciso decepar seus membros para isso ,eu o farei.

Ssizzna agora estava em posição de combate. Seus olhos encarando os soldados com fúria e intimidação. Em sua mãos as espadas duplas que mais pareciam lanças devido ao seu tamanho enorme eram tão longas que seria capaz de acertar qualquer um dos guardas sem precisar se mover muito. Ela não falava, mas seu corpo o fazia para ela, movendo a cauda para que Tyr, Chaofan e Órgão lhe dessem passagem afinal não queria passar por cima deles quando fosse se mover para separar os corpos daquela idiotas em dois.

Ssizzna gasta sua ação para sacar suas espadas