A Era de Prata [Concluída]

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RoenMidnight
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Re: A Era de Prata

Mensagem por RoenMidnight » 24 Fev 2019, 01:29

O dia seguinte trouxe mais calor e insetos. Atravessaram então vastas colinas de rocha avermelhada que levantava uma poeira de cor semelhante. Finalmente alcançaram a um vale que possuía um clima úmido, mas não menos quente. Ouviram o gralhar de lagartos-trovão nos céus, com o sol em seus olhos os estreitou e observou as criaturas.

De noite encontraram cavernas, junto de Duck encontrou alguns riscos em rochas. As suas costas Kallyadrix falou
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Pode ser de tribos ceratops ou velocis. Quem sabe?
João se virou e disse.
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Espero que eles não nos ataquem enquanto passarmos aqui.
. . .

No dia seguinte quando passavam em um úiltimo pedaço de "estrada" um arco de luz pareceu rasgar a realidade a sua frente e duas mulheres saírem de um portal que se formava. Pareciam serem conhecidas de Jun e Aldred, aquilo incomodava a João. Ambas haviam sido mandadas para auxiliar na missão, será que havia alguma desconfiança com a capacidade do grupo

João não fez menção de comentar nada com as mulheres a priori.

A travessia pelo o vulcão fora árdua e sentiu mais de uma vez engasgar com um pedaço enorme de foligem. Tossiu. Tossiu muito. Sentiu o peito doer e uma súbida fraqueza dominar seu corpo.
Falha na subida. Recebe 4 de dano de Constituição perdendo 18 pv's e 2 de fortitude.
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Astirax
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Astirax » 24 Fev 2019, 11:32

A ultima "coisa" caíra, mas logo voltaria, Jun estava ferida , mas viva e com isso partimos em retirada.

A noite foi curta em sonhos para Gousti, que misturava o dia que acertou uma refem com ter ferido Jun hoje, de novo e denovo por 2 horas seguidas, quando então não precisava mais dormir.

Tudo em Galrasia era Enorme, e quando começaram a aparecer insetos do tamanho do Sprite, este preferiu boar baixo, proximo e à vista de todos. Era um lugar horrível para ele.

Kalyadrix informou a possibilidade de outras tribos por perto, se não fossem hostis, não importava mais, ..... Gousti queria ir embora, descansar.

Havia perdido a conta dos dias, mas nesse algo diferenteve especial aconteceu, reforços do Proterado, duas mulheres ... Humanas? ...Não uma delas parecia diferente, familiar.... A companheira de Jun, claro!

Apresentações e intenções feitas voltávamos a tarefa, subir um vulcão.

Todos pisavam pesado e a subida cobrava seu preço, no ar também pesado, estava cada vez mais dificil e doloroso respirar, sentiu que havia deixado uma parte de si mesmo durante o trajeto e apenas ficou parado, se recuperando enquanto os outros chegavam.
5 sucessos : 20, 18, 14, 18, 10
3 falhas : 6, 1, 2
Resultado: recebeu 2 de dano na Con, ficando com Constituição 8, [51 PV, ]

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Padre Judas
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SHAO JUN & KALLANDRYA

Mensagem por Padre Judas » 24 Fev 2019, 13:16

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Andaram e andaram novamente. Jun pensava que provavelmente Kalla se sentiria em casa ali, mas ela era um peixe fora d’água. Finalmente anoiteceu e eles puderam descansar um pouco.
Shao Jun
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– Então... Kalyadrix, como é a vida aqui em Galrasia? Você nunca pensou em viajar por aí, conhecer o mundo, aprender mais sobre... outras formas de viver?
Tentava puxar conversa com a irritante líder das dragoas-caçadoras. Talvez ela não fosse má pessoa, apenas tivesse alguma necessidade de sempre provar alguma coisa.

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O dia amanheceu quente como de praxe e eles seguiram em frente. Então esfregou os olhos, acho que estava delirando por alguma febre da floresta.
Shao Jun
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– Kalla...?
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A meio-dríade (que parecia mesmo uma elfa para quem não sabia) sorriu e a abraçou esfuziante. Tinha a pele escura, os cabelos negros e olhos esverdeados. Vestia um gibão de pele que Jun sabia ter sido herdado de seus pais e fora feito com o couro de um lendário animal das florestas élficas em Lamnor e havia servido à família por décadas antes de morrer. Adornava-o com madeira viva que formava desenhos intricados, terminando em um tipo de tiara que emulava chifres com pequenas flores presas – não tinha nenhum propósito prático, servindo apenas como adereço. Kalla preferia tais “joias naturais” às feitas por grandes ourives e mestres joalheiros.
Kallandrya
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– Juninha! Estava tão preocupada! Vem cá!
Puxou-a para um beijo intenso e Jun se tocou como estava mesmo suada e suja.
Shao Jun
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– Espera, amor...
Mas Kalla apenas se virou para os outros.
Kallandrya
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– Prazer, sou Kallandrya de Lenoriénn, Druida a serviço da Senhora Allihanna. Aos seus serviços.
Curvou-se com dignidade e delicadeza – como uma verdadeira dama em meio ao ambiente selvagem.
Kallandrya
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– Este lugar é incrível! Tanta vida, tanta força! Nunca estive em Galrasia antes! Magnífico!
Shao Jun
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– Eu não usaria estas palavras...
Voltou-se para a que parecia ser a companheira de Aldred.
Shao Jun
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– Prazer, Senhorita Incarn. E pode guardar a arma, Kalyadrix, elas são amigas.
Feitas as apresentações, resolvidos os mal-entendidos, eram hora de continuar. Jun não se incomodava com a presença de Kalla – que parecia até melhor preparada para lidar com aquele ambiente do que ela. Com naturalidade, enquanto andavam, ela foi até um tronco caído e com as mãos removeu parte da madeira – com gestos rápidos transformou-o em uma escudo que firmou-se a seu antebraço como se fosse parte dele. Agarrou um galho e transformou-o em uma lâmina, prendendo-o à cintura. Não que tivesse muita serventia para ela.
Shao Jun
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– Eu não acho que serviria muito, amor... melhor me dar suporte com sua magia e deixar o ataque comigo, tá?
Kalla fez um muxoxo, mas balançou a cabeça. Jun notou como sua pele agora parecia com uma madeira escura.
Kallandrya
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– Bem, nunca se sabe.
Por fim chegaram ao vulcão. Era hora de subir – aquilo seria difícil.
Off:

Testes de Jun, CONS +2: 4, 11, 9. Falha total.

Testes de Kallandrya, CONS +3: 8, 16, 16, 9, 11. Falha.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

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John Lessard
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Re: A Era de Prata

Mensagem por John Lessard » 25 Fev 2019, 14:11

O grupo saiu em disparada, não dando chance para os monstros se regeneram e voltarem a atacá-los. Aldred havia elogiado o mago pelo combate e o Duck sorriu sem graça. Continuaram a viagem então. Mais dias se passaram com eles atravessando a selva. Em determinado dia, um arco mágico surgiu e duas mulheres saíram por ele. Duck ficou confuso, mas elas eram do Protetorado também. Não deixar de ficar observando Therese. Era uma maga, assim como ele, talvez fosse a única pessoa que pudesse entendê-lo... Mas era amiga de Aldred e o mago teve receio de que o ginete tivesse ciúmes ou pensasse besteiras. Então se resignou.

***

O vulcão finalmente estava diante deles e mais um desafio se mostrava. Duck subiu da melhor maneira que podia, mas chegou lá em cima um tanto cansado.

Duck se aproxima de Kalyadrix com receio logo após a subida, estava meio esbaforido:
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- Ei, senhola Kalyadlix? Podelia troclar algumas palavlas comigo.
Ela o encara de cima abaixo com cara de poucos amigos e cruza os braços, esperando.

Duck engole em seco.
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- Hm, bem, vejamos... A senhola acledita que ilemos alcançar a pleda agola ou ilemos ter alguma palada antes? Estava pensando soble o monstlo de magma que mencionalam e talvez eu pudesse me plepalar melhor se soubesse disso... - sua voz morreu aos poucos.
Ela faz uma cara de quem não o entende, bufa e responde.
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Chegaremos em algumas horas, humano. Agora é tarde para desistir.
Duck espera dois segundos tentando entender.
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- Não quelo desistir, mas eu possuo feitiços que podeliam deixar todos bastante plotegidos do fogo do vulcão.
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Então, use-os. O que quer de mim?
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- Que se senhola avise o momento celto... A magia é caplichosa, não dula pla semple.
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Achei que eram aventureiros experientes. Você deveria saber a hora certa de usá-los. Agora vamos, estamos perdendo tempo.
Duck bufa.
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- E nós achamos que você conhecia a ilha.
Parou de repente, não acreditava no que tinha dito. Continuou por fim.
Off:

3 falhas, perdeu 1 ponto de Con, -9 pontos de vida
Personagens em Pbfs:
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Mælstrøm
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Mælstrøm » 26 Fev 2019, 12:05

Parte 2: Em Busca da Cura

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Depois de algumas horas de subida, com alguns membros sofrendo os efeitos do cansaço e de respirar o ar pesado e fumacento, o Protetorado enxerga o cume — e, um pouco abaixo dele, a boca de uma caverna, de onde saem filetes de fumaça negra. Kalyadrix apontou para lá:
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Aquela é a caverna da Pedra da Vida — e o lar do Senhor da Montanha. Será perigoso. Minha tribo recolhia fragmentos de Pedra da Vida, por suas propriedades curativas, mas desde o surgimento do Senhor da Montanha não conseguimos mais fazer isso.
Interrompendo a dragoa caçadora, o vulcão emitiu um estrondo retumbante, e o chão tremeu. Fumaça e rochas flamejantes explodiram da abertura no cume, voando para o céu e então caindo no vulcão e rolando para baixo... Em
direção aos aventureiros.
João sofre 35 de dano, Aldred, Therese, Farrapo, Gousti, Duck, Jun, Kallandrya sofrem 17 de dano.
Todos saltam ou voam desviando do jeito que podem, tentando se esquivar das pedras incandescentes. O vulcão continua rugindo e tremendo. Logo, a fumaça escureceu o céu. A única coisa que os aventureiros enxergavam eram as rochas flamejantes que rolam em sua direção. Em meio ao caos, Kalyadrix gritou:
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É o Senhor da Montanha que está fazendo isso! Precisamos chegar à caverna e matá-lo, ou seremos mortos pelo vulcão!
Então, todos passaram a correr. A fumaça negra fazia todos tossirem e ainda havia os enormes pedregulhos que caíam repetidamente com labaredas, deixando um rastro de fogo no céu. Todos avançavam como podiam, mas a fumaça atrapalhava muito. Aldred, Therese e Farrapo engasgaram perdidos em uma nuvem negra e desapareceram por alguns momentos durante a corrida pelo vulcão. Retornaram feridos, com a maga encantadora desacordada nos braços do ginete.
Aldred, Therese, Farrapo falharam no teste de Fortitude e sofrem 15 de dano após terem sucesso em teste de Reflexos. Jun, Kallandrya, Gousti, Duck e João passam no teste de Fortitude.
O Protetorado do Reino enfim alcançou a entrada da caverna, onde se viram seguros — pelo menos por hora. Assim que se adaptam à escuridão, perceberam que Kalyadrix não está presente!

À frente, os aventureiros viam a boca da caverna, enquanto atrás a chuva de rochas flamejantes continuava sem parar.
Nota do Mestre:
Se quiserem, podem procurar Kallyadrix com um teste de Percepção CD 22 por rodada. Cada rodada procurando devem fazer um teste de Fortitude CD 11 (+1 para cada rodada além) e em caso de falha, ficam parados 1 rodada tossindo. Além disso, ficam sujeitos a queda de uma rocha flamejante que causará 6d6 de dano de esmagamento mais 2d6 de fogo, com Reflexos CD 20 para reduzir a metade.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Aldred C. Maedoc II <> PV: 79 [89]/151 [161]¹/129 PA: 2 PE: 3 CA: 22/31¹ <> Eia!: 2/0 <> Condição: Atenção médica [Fort+2]; montado em Farrapo¹
Imagem - Therese Incarn <> PV: 34/-12 PM: 27 CA: 15/19¹ <> Magias preparadas: 1º - Mísseis mágicos potencializados, mísseis mágicos x2, retirada estratégica; 2º - Invisibilidade; 3º - Coordenar batalha estendida x3 (CD 20), voo estendido; 4º - Vidência <> Item de poder: 1 <> Tese de Graduação Arcana: 1 <> Condição: Armadura arcana estendida [950 rodadas]; CON 10 [PV 20, Fort -2]
Imagem - Farrapo <> PV: 72/151¹/119 <> CA: 18/27¹ <> Condição: com Aldred¹
Imagem - Eilistemmi "Gousti" <> PV: 60 [70]/61 PA: 1 CA: 24 <> Invisibilidade das Fadas: 9 <> Flechas: 350 <> Flechas de caça: 131 <> Flechas voadoras: 100 <> Varinha de curar ferimentos leves: 36 <> Condição: Atenção médica [Fort+2]; CON 8 [PV 61; Fort -1]
Imagem - Dominique “Duck” <> PV: 42 [52]/26 PA: 1 PM: 30/0 CA: 17 <> Virotes: 6 Magias Preparadas: 1º – Mísseis mágicos, suportar elementos; 2º – Determinação x2, resistência a energia; 3º – Armadura arcana maior; proteção contra energia x2; 4º – Ardil do guerreiro; 5º – Campo de força, cone glacial, muralha de energia <> Item de poder: 1 <> Condição: Atenção médica [Fort+2]; CON 13 [PV 43, Fort -1]
Imagem - João Negurulieli <> PV: 138 [148]/95 PA: 1 PM: 3 CA: 24 <> Virotes: 20 <> Orgulho: 1 <> Música de bardo: 3 <> Riqueza 1/semana <> Duro de Ferir: - <> Condição: Atenção médica [Fort+2]; CON 12 [PV 130, Fort -2]
Imagem - Enfermeira-esqueleto <> PV: 18/-6 <> CA: 15 <> Bálsamos restauradores: 6 <> Condição: Destruída
Imagem - Shao-Jun <> PV: 58 [68]/42 PA: 1 CA: 26 <> Virotes: 20 <> Equipamento de espionagem: Físico do leão CD 15 (estragado), invisibilidade maior CD 15; Dias para renovar: 7/6 <> Duro de Matar: 1 <> Rolamento defensivo: 1 <> Condição: Atenção médica [Fort+2]; CON 12 [PV 59; Fort -1]
Imagem - Kallandrya <> PV: 75/46 PM: 13/0 CA: 19/20¹/23² <> Orgulho: 1 <> Riqueza: 1/semana <> Contatos: 1/semana <> Magias Preparadas: 1º - Acalmar animal x2, enfeitiçar animal, escudo da fé, invisibilidade contra animais, santuário x2; 2º - Curar ferimentos moderados x2, invocar monstro II <> Condição: Terreno natural¹; pele de árvore² [350 rodadas]; CON 13 [PV 61; Fort -2]

Próxima Atualização: 01/03

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RoenMidnight
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Re: A Era de Prata

Mensagem por RoenMidnight » 27 Fev 2019, 12:30

A escalada do vulcão era pesada, dura e cansativa. O ar não apenas se rareava conforme iam alcançando maiores alturas, mas a chuva de fuligem e detritos que vinham do centro de Arton castigavam os aventureiros. João acabou engolindo uma grande quantidade de fumaça que brotara de um geyser no chão e que acabara recebendo direto no rosto. Ficou tossindo por um longo periodo e quando retirou a mão da frente da boca notou sangue em sua palma.

Olhou para os outros aventureiros e notou o sofrimento no rosto de alguns. Aquilo parecia horrível. Não, não parecia ERA HORRÍVEL.

E então vieram os tremores seguidos das pedras flamejantes. O Senhor da Montanha se revoltava contra os invasores. Correram por meio da névoa negra que vertia do vulcão quase que a cegas. Por um momento haviam sumido Aldred, Therese e Farrapo. João pensou que eles haviam se perdido, apenas para vê-los surgindo novamente com a mulher desacordada sobre o animal.

O Médico olhou para o grupo enfraquecido e ferido com a subida, o calor era insuportável, os ferimentos profundos. Olhou para a entrada da caverna e finalmente notou que algo errado não estava certo: Onde estava Kallyadrix ?

Ela ficara para trás.

João cerrou os punhos e então olhou para os outros aventureiros enquanto pegava da bandoleira que trazia em sua cintura os potes com os remédios que conseguira com as dragoas. Jogou um para Aldred e um para Jun.
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Usem esses remédios nos feridos, tem o suficiente para todos. Basta aplicar sob o ferimento e tapar com uma gaze ou pano limpo.
Se virou em direção da névoa negra da qual haviam saído.
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Sigam o caminho e busquem abrigo, eu os alcanço. Irei atrás de Kallyadrix. Não tentem me seguir, se eu não conseguir a nossa missão principal não será comprometida.
E sem dizer mais nada correu em meio ao turbilhão de escuridão e calor.
Percepçao: (8) + 21 = 29
Fortitude: (18)+11 = 29
Reflexos: (4) + 5 = 9

João entrega para Aldred e Jun cada um pote de Balsamo de Drogadora.
Cada Balsamo possui 3 usos, cada uso recupera 3d8+3 pontos de vida.
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Aldenor
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Aldenor » 27 Fev 2019, 14:49

O céu escureceu e o vulcão cuspiu rochas de fogo. Aldred olhou espantado por um instante.
Aldred
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Barbaridade...
E trotou com Therese à frente na sela. Farrapo corria o mais rápido que podia, mas o ar estava pesado, quase denso. Aldred e Therese tossiam até que finalmente uma rocha explodiu à frente deles e Farrapo ameaçou tombar.

Aldred puxou com força as rédeas para lhe dar estabilidade. A fumaça negra lhe tapou toda a visão. A densidade era tanta que o negro era quase palpável. Então, sentiu um peso em seu peito. Therese estava desacordada. Aldred rangeu os dentes e Farrapo sentiu sua aflição. Saíram da nuvem de fumaça e encontraram o resto dos aventureiros.

Seguiram com mais ardor. Farrapo esbaforido, suando bicas. Aldred só enxergava a caverna, nem olhava para os lados ou para os companheiros. Therese desmaiada, era segura por um dos braços do ginete. Os três estavam cobertos por uma grossa camada de fuligem negra.

Chegaram à caverna e Aldred saltou de Farrapo com Therese no colo, numa agilidade impressionante. João lhe entregou um frasco e disse que podia ajudar.
Aldred
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Mas que merda, tchê. Precisávamos de um clérigo!
Deixou escapar pela raiva. Depois se arrependeu e balançou a cabeça negativamente para o doutor. Não queria desmerecê-lo, mas não estava com o controle. Therese mantinha-se desmaiada e ele não sabia o que fazer a não ser apelar para os deuses. Com seu odre, molhou a parte inferior de sua manta que não havia sido atingida pela fuligem e começou a limpar o rosto e os braços de Therese.

Depois, lhe aplicou o bálsamo sobre os arranhões. Therese abriu os olhos, fazendo o severo ginete sorrir.
Therese
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Você é tão bonito sorrindo. Devia sorrir mais.
Disse com uma voz fraca, tentando se levantar. Aldred a manteve deitada.
Aldred
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Bobagem. Fique como está. Beba minha poção.
Therese tenta protestar, mas percebe que o ginete não iria desistir e só aceita. Estava melhor e ficou de pé. Assim, buscou - em sua mochila uma poção. Bebeu e sentiu que não havia mais ferimentos.
Therese
Imagem
Agora só estou mesmo exausta... Ei, onde está o doutor?
Aldred
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Ele foi atrás da Kaliadryx.
Aldred só sentia o peso do sumiço dela naquele momento. Assim, fez um movimento para subir em Farrapo, pois queria ir atrás do doutor.
Therese
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Espere... precisamos nos preparar. Você também está ferido. Domenique também. Oi, Domenique, venha aqui, tome esta poção. Cof, cof, cof... Nós magos precisamos nos ajudar.
Ela disse sorrindo, dando uma leve tossida e entregando um frasco para o mágico. Aldred lembra das palavras de João e apenas sobe em Farrapo, sem galopar.
Aldred
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Tens razão quanto a preparação. Mas estou bem. Enquanto tiver Farrapo, estou bem.
Therese fez uma cara engraçada ao ouvir aquelas palavras, depois voltou-se para Domenique e fez um gesto chamando Kallandrya. Aldred alisava o pelo de Farrapo enquanto olhava para os demais. Gousti parecia bem, Jun mais ou menos, mas ela tinha o bálsamo do doutor.
Therese
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Nós somos os conjuradores aqui, certo? Vamos combinar nossas magias. Eu vim preparada para disparar mísseis mágicos, ficar invisível, manipular um indivíduo no campo de batalha por alguns segundos, voar e vidência. Acho que vou lançar uma vidência para sabermos quem vamos enfrentar, não é?
Então, sem esperar os outros falarem, ela retirou uma bola de cristal de sua mochila. Era translúcida, esbranquiçada. Após conjurar certas palavras mágicas e gesticular com os dedos sobre o objeto, uma imagem começou a se formar...

Era uma serpente feita de rochas vulcânicas, com segmentos de magma. Era incandescente, violenta e cuspia fogo. Em seu arredor (por volta de 3m), havia magma e um platô rochoso.

Imagem

Therese deu mais uma tossida. Aldred olhava de longe aquela cena, montado sobre Farrapo.
Therese
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Nossa, ela é uma serpente de rocha e fogo, muito poderosa. Pelo que entendo, aquelas rochas estão animadas pela presença do vitarium. É uma criatura sem inteligência, quase um animal. Aff, isso é ruim pra mim. Droga, preparei uma magia três vezes à toa. Droga. Bem, ela também tem certas imunidades... hummm, vejamos... imune a fogo, claro. Mas também à atordoamentos, doenças, encantamentos (aff), paralisia, sono, venenos... ei, ela tem uma vulnerabilidade. Deixa eu lembrar... é isso, já que ela é animada por esse minério cheio de vida, ela é vulnerável a magias de morte. Energia negativa, portanto. Vocês têm algo assim?
Falou animada mais para Duck do que para Kallandrya.
Aldred
Imagem
Não importa. Entramos, batemos até ela morrer. Se preparem e vamos. O doutor virá depois.
Aldred estava sério, olhando para o final da caverna. Embora quisesse que Kalyadrix não estivesse morta, preocupava-se mais com João exposto às pedras flamejantes e a fuligem.

Therese falou novamente com Kallandrya e Duck.
Therese
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Gente, se importam deu usar o voo em mim? Ou acham que será mais útil em alguém?
Aplica 1 bálsamo restaurador do João em Therese e cura 16 PV. Ela agora tem 4 PV.
Dá 1 poção de curar ferimentos leves em Therese e cura 4 PV. Ela agora tem 8 PV.
Therese bebe uma poção de curar ferimentos moderados e cura 8 PV. Agora ela tem 16 PV.
Therese bebe uma poção de curar ferimentos moderados e cura 12 PV. Agora ela tem 20 PV.

Therese usa Vidência e passa.
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John Lessard
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Re: A Era de Prata

Mensagem por John Lessard » 27 Fev 2019, 16:44

A subida pela encosta do vulcão tinha sido no mínimo... Horrível. Houve correria, fogo, lava, chuva de cinzas, porém surpreendentemente, Duck se saíra bem. A namorada do Aldred, por exemplo, chegou desacordada. Duck olhou curioso, batendo nas vestes chamuscadas, olhando suas queimaduras.
Imagem
- Queimadulas de segundo glau...
João então se manifestou, Kallyadrix e ele iria voltar para procurá-la. O mago franziu o cenho e se forçou a ter pensamentos bons. Beste momento Therese veio ter com ele, seu rosto ficou vermelho e seu coração disparou. O que ela poderia querer? Queria falar para Aldred que não era o que parecia, mas com certeza o ginete já se preparava para socar sua cara. Engoliu em seco quando ela lhe ofereceu a poção. Riu sem graça, lançando olhares seguidos para Aldred.
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- Oh, não, não, muito obligado, mas eu tenho minhas plóplias poções, mais podelosas até...
Era alguma coisa bem pedante de se falar.
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- Bem, bem, bem... Não tenho magia neclomânticas, é uma escola muito toltuosa. Mas posso ploteger vocês do fogo do vulcão e outlas coisinhas mais...
Apanhou sua poção e começou a beber, olhos abertos e vidrados em Therese e Aldred.
Off:

toma uma poção de curar ferimentos graves (7 + 4 + 4 ) + 5 = 20
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Padre Judas
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SHAO JUN & KALLANDRYA

Mensagem por Padre Judas » 27 Fev 2019, 18:50

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Aquilo queimava, doía. Após escaparem ainda tinham que lidar com a fumaça negra que o vulcão expelia.
Shao Jun
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– Cof, cof, ainda bem que não é fluxo piroclástico ou estaríamos todos mortos!
Então notou que Kalyadrix havia desaparecido.
Shao Jun
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– Epa, cadê a nossa dragoa-caçadora favorita?
O doutor se comprometeu a sair atrás da desaparecida.
Shao Jun
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– Espera, doutor, melhor enviar outra...
Ia dizer “pessoa”, mas ele partiu sem ouvir. Jun bufou, exasperada. Al poderia ser mais eficaz em procurar por ela do que ele! Ele é um rastreador, afinal de contas.
Shao Jun
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– Devia me ouvir antes de sair correndo, Seu João!
Gritou para o vazio.
Kallandrya
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– Deixa pra lá, amor.
Então Therese falou sobre as magias.
Kallandrya
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– Não tenho magias necromânticas. Embora a morte seja parte do ciclo da vida, não é exatamente a minha área.

– Mas se for um monstro ou espírito eu posso tentar conversar com ele!

– Sobre Voo, eu acho que você poderia lançar em Farrapo, não? Assim dois conjuradores podem ir nele e atacar à distância.
Shao Jun
Imagem
– Se já terminaram, devíamos nos curar também, Kalla.
A druida olha pra Jun com um sorriso e então toca no nariz várias vezes, apontando pra namorada no processo. Nisto a valkariana já está com o bálsamo na mão e o passa delicadamente nas feridas da companheira, que se fecham todas. Então passa em si mesma.
Off:

Uso de Bálsamo.

1) Kallandrya 1: 3d6+3, rolado 4+5+2, total 14.

2) Kallandrya 2: 3d6+3, rolado 1+4+6, total 14.

3) Shao Jun: 3d8+3, rolado 5+4+1, total 13.
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Astirax » 01 Mar 2019, 07:51

Fuligem, Ar Quente, Cansaço. Tudo de uma vez. O corpo de Gousti doía.

Queria terminar logo com aquilo, e esse pensamento foi a deixa para o vulcão explodir.

Avançado rapidamente como podíamos, encontramos uma caverna.

João deixa balsamos e parte em busca de Kalyadrix, o grupo começa a se curar e conversar enquanto a humana num rito estranho de acasalamento com Aldred começa a fazer magia.

Uma demorada,... Bem demorada.

Gousti aproveita o tempo, que parece que será longo para curar aqueles que precisam.

Após ver que cada um foi apressado e gastou os balsamos fortes e as poçoes de Cura forte.

Eram um grupo sem nenhuma sintonia e sinergia.

Precisava falar com Grevan Tormac II sobre isso quando voltasse.

Com todos já curados e prontos, Gousti apenas praguejou mentalmente de estar num local com limite de altitude.

Estaria exposto.
Off:
Varinha de Curar Ferimentos Leves 36
Cura no Aldred 2,2,7,6,4, 6, 3 = 30 PVs e usou 7 cargas, restando 29.
Usei 8 rodadas para isso.

Cura na Jun 2,8, 9 das quais ela curou um total de 13 PVs ficando sem ferimentos, e usou 3 cargas, restando 26.
Usei 4 rodadas para isso.

Cura no Gousti, 4,2,7,6 = das quais curou um total de 17 PVs ficando sem ferimentos, e usou 4 cargas, restando 22.
Usei 4 rodadas para isso.

Cura no Duck, 2,6 = das quais curou um total de 6 PVs ficando sem ferimentos, e usou 2 cargas, restando 20.
Usei 2 rodadas para isso.

Usei 18 rodadas das 600 para o início da Vidência.

Acredito que João e Kallyadrix irão retornar antes das 582 rodadas que devemos esperar da Vidência.

Neste caso Gousti irá usar todas as cargas restantes se necessário para Curar o João e a Kalyadrix.

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