A Era de Prata [Concluída]

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Mælstrøm
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A Era de Prata [Concluída]

Mensagem por Mælstrøm » 23 Jul 2018, 13:34

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O Mundo de Arton em 1.380 não era o mesmo. Sem a Tormenta e os rumores de guerra soprados pelos três cantos de Arton, este período pode ser considerado a Era de Prata artoniana, onde o mal espreitava nos campos e as grandes cidades começavam a se desenvolver, tornando-se focos de luz em meio a escuridão. A magia arcana, há poucos anos considerada algo distante e perigoso, agora tornava-se cada vez mais popular, facilitando viagens e a comunicação. Reis agora tinham magos reais para viajar em um simples teletransporte. O prenuncio de guerra civil em Bielefeld era um pequeno arranhão na imagem da firme coalizão de reinos chamada de Reinado.

O casamento do Rei-Imperador Thormy Pruss com a Rainha Amazona Rhavana era o assunto mais comentado em Valkaria. Ocorrido poucas semanas atrás, era sabido que a alta classe nobre de Deheon via com maus olhos o casamento do Rei com uma amazona de um clã de mulheres guerreiras que vivia nos ermos. Porém, ninguém tinha a pretensão de desafiar o Rei-Imperador abertamente, sobrando para as palavras ocultas nas sombras expressarem o descontentamento mesquinho.

O Protetorado do Reino já era reconhecido como uma força importante de heróis contratados pela Coroa de Deheon, mas agora ganhava status de Heróis do Reinado graças às atuações impecáveis e bem sucedidas do paladino de Khalmyr Grevan Tormac II, e seu círculo, formado pelo guerreiro anão Theodorimm Kalavar, pela feiticeira Thalia, pelo espião tamuraniano Shao Qie, pela meio-elfa maga Lady Bella e pelo clérigo de Valkaria Vinícius Barkley.

Os aventureiros do Círculo eram renomados e reconhecidos, mas haviam outros aventureiros no Protetorado do Reino. Muitos que foram convidados por seus feitos reconhecidos, por sua bondade e poder. Estes aventureiros, eventualmente, eram convocados para integrar missões em nome da Coroa enquanto o Círculo estivesse ocupado com outras atribuições. Estes aventureiros, de certa forma independentes, participavam de uma espécie de rodízio e, por isso, já haviam se aventurado com muitos membros diferentes.

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A sede do Protetorado era um alojamento em uma fortaleza de pedras colocadas, muros altos, torres de vigília. Internamente possuía um pátio amplo com toda sorte de terrenos como grama, terra batida, pequenas colinas e riachos; e equipamentos de treino como bonecos de madeira, de pedra, de ferro e de palha, alvos de madeira pintados. Além disso, havia inúmeros quartos para aqueles que não tinham já uma residência fixa em Valkaria. Eram lugares simples com uma janela, uma cama de solteiro ou casal, um baú e uma mesa. Alguns aventureiros gostavam de customizar seus quartos com cartazes, plantas, estantes para livros e outras coisas. Havia também um grande estábulo para os cavalos que eram fornecidos para as missões, salas de treinamento intensivo adaptado para vários tipos de situações perigosas e o refeitório: um lugar imenso onde os aventureiros conversavam entre si e se conheciam mais a fundo.

Tudo começou no verão do começo do ano quando o ginete Aldred, o meio-elfo médico João, o sprite arqueiro Gousti, o mago Duck e a espiã tamuraniana Shao-Jun foram convocados para uma reunião com o líder do Protetorado em sua sala. Não era comum, entretanto, que isso acontecesse. A rotina padrão era que qualquer outro membro do Círculo entrasse em contato com cada um dos aventureiros para se reunirem em uma das inúmeras salas de reuniões da sede. O Grevan Tormac II raramente convocava pessoalmente um pessoal para alguma missão, ficando ele responsável pela logística das missões do próprio Círculo. Shao-Jun inclusive, estava acostumada a ser convocada por seu pai ou por sua mãe.

Após a proximidade dos aventureiros, a porta de madeira polida com rebites de metal e brasões do Reinado, de Deheon e do Protetorado do Reino se abriu sozinha. Dentro da sala, o ambiente era mais fresco que o calor do lado de fora. O lugar era ladeado por estantes cheias de livros, enquanto na parede oposta a porta havia um enorme crânio de dragão cuja derrota foi responsabilidade única e exclusivamente do líder do Protetorado.

Grevan Tormac II era um homem alto, com ombros largos, bigode farto e bem aparado. Seus cabelos começaram a rarear fazia alguns anos, então ele os deixava cortados rente ou raspados. Mas se perguntado, falava que era mais fácil para colocar o elmo, ao invés de dar uma resposta estética. Ele se levantou quando todos os cinco entraram em sua sala. Sobre sua enorme mesa havia alguns papéis e mais cinco cadeira dispostas para cada um.
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Bom dia, senhores, espero que estejam com "fome de aventura", como diria Vinícius... sentem-se, por favor.
Após um pequeno cumprimento, Grevan se senta em sua cadeira almofadada. Sua expressão fechada mostrava um pouco de descontentamento.
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Os senhores devem estar se perguntando que tipo de missão eu lhes darei, mas não fiquem tão animados. Esta missão é um pedido de um aristocrata feito ao jovem Rei-Imperador. Darvos Ullott, ilustre mercador de Villent, solicita a ajuda dos maiores heróis de Arton para ajudar um problema com sua filha. Acredito que uma doença, mas ele mesmo não nos deu detalhes. Quer falar diretamente com os encarregados nesta missão. O Rei-Imperador Thormy pediu para que eu pessoalmente escolhesse o grupo e bem, vocês foram escolhidos. Preparem-se e estejam no Anel do Teletransporte antes do almoço, por favor.
Em sua explanação militarista, Grevan parecia pouco paciente em suas palavras apressadas.
Nota do Mestre:
O jogo começou. A descrição simples foi de propósito. A Sede do Protetorado do Reino é algo bem grande que está em constante desenvolvimento. Vocês estão livres para acrescentar algum elemento no post de vocês, bem como detalhar melhor como receberam a convocação para a reunião com o líder do Protetorado, Grevan Tormac II. Lembrando apenas que vocês só souberam o teor da convocação durante a reunião e não antes.

Vocês devem decidir também se já haviam feito missões juntos antes. Talvez dois ou três de vocês já se conheçam de conversas no refeitório ou de aventuras prévias. Lembrando que vocês devem estar pelo menos no nível 6 antes de serem chamados para o Protetorado.
Dados dos Personagens
Imagem - Aldred C. Maedoc II <> PV: 71 PA: 1 PE: 3 CA: 22 <> Condição: Normal <> Farrapo <> PV: 64 <> CA: 18 <> Condição: Normal
Imagem - Eilistemmi "Gousti" <> PV: 55 PA: 1 CA: 24 <> Flechas: 420 <> Flechas de caça: 140 <> Flechas voadoras: 100 <> Varinha de curar ferimentos leves: 50 <> Condição: Normal
Imagem - Dominique “Duck” <> PV: 38 PA: 1 PM: 27/0 CA: 17 <> Magias Preparadas: a escolher <> Item de poder: 1 <> Condição: Normal
Imagem - João Negurulieli <> PV: 123/133 PA: 1 PM: 3 CA: 24 <> Virotes: 20 <> Orgulho: 1 <> Música de bardo: 3 <> Riqueza 1/semana <> Duro de Ferir: não usado <> Condição: Normal <> Enfermeira-esqueleto <> PV: 18 <> CA: 15 <> Bálsamos restauradores: 6 <> Condição: Normal
Imagem - Shao-Jun <> PV: 53 PA: 1 CA: 26 <> Virotes: 20 <> Equipamento de espionagem: Físico do leão CD 14, invisibilidade maior CD 14; 0 usos <> Duro de Matar: 1 Condição: Normal
Editado pela última vez por Mælstrøm em 19 Mar 2019, 16:37, em um total de 5 vezes.

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John Lessard
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Re: A Era de Prata

Mensagem por John Lessard » 24 Jul 2018, 08:29

Domenique estava sentado numa cadeira acolchoada, de madeira trabalhada. Coluna reta, olhar recaído sobre as páginas da Enciclopédia Definitiva da Magia, Volume VII - Trato de Criaturas Mágicas (Parte 1). Seus olhos se moviam rápidos conforme lia as palavras que falavam sobre um limo, criatura gelatinosa que vivia em masmorras escuras e úmidas. Levantou seu dedo indicador em riste, o lambeu com a ponta da língua e virou a página. A próxima criatura, a medusa. Arqueou as sobrancelhas para a gravura que mostrava uma mulher com serpentes no lugar dos cabelos e seus seios a mostra. Antes que pudesse iniciar sua leitura, ergueu seus olhos para frente, para um halfling para do outro lado da mesa. Um pequeno papel deslizou para ele, um sorriso e um agradecimento cordial depois, o mago o abriu. Um chamado a missão e seria repassado pelo próprio Grevan Tormac II.

Domenique recostou-se no assento, apreciou o ambiente ao redor. A biblioteca do Protetorado do Reino era realmente formidável. Centenas e centenas de livros... A estadia do mago junto ao grupo não poderia ser melhor. Lembrou-se quando meses atrás sua mentora, Lady Bella o convidou a fazer parte do grupo. Ela, claro, fazia parte do círculo mais alto e ele ficaria disponível a ingressar em grupos diversos, conforme as necessidades surgissem. O círculo era distante e sua mentora se mantinha quase tão inacessível quanto na época dos estudos.

Coçou sua barba castanha e passou a mão pelo cabelo da mesma cor, colocando-se de pé logo em seguida. Ajeitou suas vestes arcanas com cuidado. Vestia uma especie de túnica marrom, escura, botas, luvas cortadas, colete e um echarpe de remendos. Apanhou seu chapéu de abas largas e topo pontudo, seu cajado de madeira retorcida e encaminhou-se, calmamente para a sala indicada, mas não antes de guardar o livro que lia entre os volumes VI e VIII

Toda aquela pompa, organização e senso de lar que a sede trazia, alegrava Domenique, ou Duck, como gostava de ser chamado. A energia era fantástica e eles, ora, eram heróis oficiais da coroa e lutavam pelo bem. Quando finalmente todos se reuniram na sala do grande e venerável líder daquele honrável grupo, Duck percebeu que não conhecia ninguém e provavelmente ninguém o conhecia, assim pensava. Não havia trabalhado com eles anteriormente e as pessoas, veja bem, o evitavam muitas vezes. Era como na infância e na juventude, sem amigos e sem namoradas.

O mago esperou calmamente as apresentações e também a explicação de Grevan, afinal ele era uma pessoa adepta a boa educação.
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- Muito intelessante, noble líder... Selia uma doença mágica pala que um glupo do Plotetolado do Leino fosse convocado ou apenas a ostentação de um alistoclata? Não que me impolte com isto, clalo. Pode contar comigo, nesta empleitada sem igual.
Magias Preparadas:

1° escudo arcano, mísseis mágicos x2; 2° determinação x2, raio de ácido maior x2, resistência contra energia; 3° armadura arcana maior, campo de força, dissipar magia; 4° muralha sônica, ardil do conjurador, escudo de fogo.

Item de Poder: Ardil do Guerreiro (acelerado).
Personagens em Pbfs:
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Aldenor
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Aldenor » 24 Jul 2018, 09:16

Cidades grandes possuíam um cheiro desagradável. Valkaria, a cidades das cidades, tinha seus encantos, mas fedia a mijo e a podridão como qualquer outra cidade grande. As pessoas eram mal educadas, individualistas e gostavam de se dar bem a todo custo. Quando era mais moço, Aldred achava que os humanos eram a melhor raça criada pelos deuses (em Valkaria dizem que a deusa que dá o nome à cidade havia criado-os, embora não houvesse concordância em qualquer outro lugar sobre isso), mas depois de prolongar sua estadia em algumas de suas cidades, pensou que talvez anões, elfos ou halflings fossem as melhores raças.

Valkaria despertava para a diversidade racial há poucos anos. Muitos torciam o nariz quando um elfo trazia uma carroça com especiarias de sua distante terra, fugindo de uma guerra distante. Outros decidiam boicotar as tavernas abertas por anões onde sua amarga cerveja era vendida. Alguns faziam pequenos ataques e roubos ao tabaco dos halflings em seus armazéns. Mas com o tempo, o povo se acostumou com a presença não-humana e isso foi algo que Aldred viu com bons olhos. Entretanto, a mistura com outros povos não trouxe uma modificação significativa nos rudes modos humanos. Pelo contrário, os não-humanos que acabaram se tornando mais... humanos.

Apesar de tudo, Aldred acostumou-se com a cidade, onde vivia há um ano, desde que fora convidado a integrar o Protetorado do Reino, o grupo de elite da Coroa de Deheon (e agora do Reinado). Ele lembrava-se que quase havia declinado do convite, pois teria que abandonar seu antigo grupo, os Tropeiros de Namalkah, formado por amigos de longa data, todos de sua terra natal. Viajaram por muitas paragens e foi quando derrotaram o exército do Rei Ogro em Petrynia que a fama se espalhou. Aldred havia derrotado-o em combate singular com suas machadinhas e com ajuda de seu cavalo-irmão, Farrapo, o Colorado.

Incentivado por seus amigos, Aldred aceitou o convite e "subiu" na carreira de aventureiro. As primeiras missões eram muito fáceis comparadas as que estava acostumado, mas depois que três de cinco colegas aventureiros morreram numa invasão a um castelo de um barão ditador de Bielefeld, Aldred percebeu que as coisas não seriam tão simples. A morte era uma constante e rondava a vida do aventureiro do Protetorado do Reino. Mas nem tudo era dificuldade. Aldred conheceu algumas boas pessoas com as quais fez amizade. E, claro, conheceu a bela Therese Incarn, a maga da Academia Arcana. Linda mulher de cabelos castanhos, olhos escuros e sorriso estonteante. Era extrovertida, enquanto ele era fechado. Ela gostava de falar e comentar em tudo, enquanto ele só abria a boca quando tinha certeza. Eram opostos em muita coisa, mas aquela luz da alma da maga atraía Aldred como um inseto pela luz.
Aldred
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Bah, tchê, não sei como são os costumes de cortejo aqui em Valkaria. Mas quero deixar claro minhas intenções...
Therese
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Suas intenções são bastante claras, bobinho. Afinal, você fala com seus gestos e não com a boca.
Estavam namorando há poucas semanas, logo depois de uma missão em que cumpriram juntos, caçando um monstro elemental que causava um rastro de assassinato por onde passava em Zakharov.

***

Aldred sentava-se em um banco ao ar livre do imenso pátio central da sede do Protetorado do Reino fumando seu chimarrão, observando outros aventureiros praticando suas técnicas de luta contra bonecos de madeira. Aldred nunca se vira como um guerreiro, mas um ginete. A guerra não era o seu foco, mas um ginete poderoso tem que estar preparado para tudo: para a luta, para a exploração, para a viagem. Fazia uma semana que não saía de Valkaria e suas botas já começavam a formigar. Foi quando Therese aproximou-se sentando ao seu lado, aninhando seu rosto em seu peito. Ela era carinhosa e ele se esforçava para retribuir, embora só conseguisse fazê-lo fora dos olhos curiosos de todos.
Therese
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Lady Bella me pediu para te avisar que Grevan está te convocado pra uma missão.
O próprio líder chamando para uma missão? Isso era estranho. Aldred processou aquelas palavras tomando mais um gole do chimarrão quente.
Aldred
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Tu não foste convocada?
Therese
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Não. Lady Bella mencionou seu discípulo "Duck" como o conjurador da equipe. Nunca ouvi falar dele e ainda assim, parece que está aqui há um bom tempo.
Deu de ombros. Aldred terminou seu chimarrão, mas nada falou. Não costumava falar o que pensava assim de primeira.
Aldred
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Tsc... vou ver o que o chefe precisa.
Se levantou, mas antes de sair dali, sentiu a mão delicada de Therese sobre a sua, puxando-a. Beijaram-se e ele saiu dali todo constrangido.

***

A sala do líder do Protetorado era a maior de todas. Cheia de livros de capa dura, bonitos, em várias línguas; papéis com cheiro de burocracia, cadeiras almofadadas confortáveis. Havia outros notáveis ali, alguns Aldred conhecia de vista como o sprite Gousti e o estranho curandeiro João. Já os demais, vira muito pouco. Pela dedução, aquele com chapéu de abas largas e topo pontudo era o tal de "Duck" e, ao ouvi-lo falar, descobriu o porquê do apelido.
Aldred
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Aldred Castell Maedoc Segundo, apresentando-se para o serviço.
Não cabia a ele discutir ou questionar os motivos daquela empreitada que parecia claramente um capricho de um aristocrata empolado. Aldred já sentia a coceira na mão, pois não sabia lidar, detestava, odiava pessoas frouxas e arrogantes.

Aldred era um homem alto, esguio que usava roupas do campo, com uma fina camada de poeira. Na cintura carregava sempre suas duas machadinhas preparadas. Geralmente gostava de usar uma manta marrom com alguns detalhes em dourado que cobria quase o corpo todo, além de seu chapéu de abas largas. Seu rosto mostrava que um dia fora um homem branco, mas agora era avermelhado pelo sol, marcado pela vida campestre. Parecia mais velho do que realmente era, tendo uma barba aparada, embora grande e olhos que se amiudavam na luz forte, escondendo a cor castanha calara deles. Seus cabelos eram lisos, cortados de modo a serem práticos para não acumular poeira ou piolhos. Suas botas eram mais grossas que as demais e faziam barulho sobre o tablado de madeira.
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Padre Judas
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SHAO JUN

Mensagem por Padre Judas » 24 Jul 2018, 10:55

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Nas sombras a jovem permanecia sentada em posição de lótus, as pernas cruzadas uma sobre a outra, as mãos espalmadas sobre os joelhos. A respiração era contida e controlada, era preciso foco para o tipo de trabalho a que se dedicava.

Era pequena – cerca de um metro e sessenta e pouco – corpo delgado e atlético, com músculos bem definidos. Os olhos amendoados e a pele levemente amarelada entregavam sua ancestralidade tamuraniana enquanto os curtos cabelos negros exibiam suas orelhas levemente pontiagudas. Uma meio-elfa.

Já se passaram duas semanas desde a última missão. Ela precisava voltar à ação em breve ou sentia que acabaria enferrujando. Não deixou que a ansiedade nublasse sua mente – precisava se concentrar. Ouviu passos suaves e um leve farfalhar de tecido. Ignorou e permaneceu naquela posição por mais alguns minutos. Por fim abriu os olhos e virou o rosto na direção de sua companheira.

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Kallandrya estava maravilhosa como sempre. Mesmo um vestido simples como aquele a transformava em uma princesa. Jun sorriu.
Shao Jun
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- Sim, meu amor?
Kallandrya – ou “Kalla” como a chamava – também sorriu e mostrou o pergaminho enrolado com o lacre quebrado. Como era esperado.
Kallandrya
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- Chegou essa mensagem do Protetorado. Estão te chamando pra uma missão novamente – mas não há detalhes!
A moça suspirou diante da atitude da elfa. Kallandrya não tinha muito respeito ou interesse pelas convenções sociais em geral – principalmente as humanas. Era uma elfa de Lenoriénn com traços dríades que abandonara sua terra natal “para conhecer as terras primitivas do norte” – palavras dela. Ela e Jun conheceram-se quando a segunda estava em uma missão em Tyrondir – e estavam juntas desde então.

Shao Jun ergueu-se e tentou pegar o rolo, mas Kalla moveu o braço para as costas, forçando a tamuraniana a aproximar-se. Um beijo foi rapidamente roubado enquanto o pergaminho era finalmente capturado pela infiltradora.

Shao Jun sentou-se no colo da namorada e leu o pergaminho enquanto a outra fazia-lhe cafuné.
Shao Jun
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- Tenho que ir até a fortaleza amanhã.
Kallandrya
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- Eu sei.
O tom era pesaroso e triste. Kalla abraçou-a pela cintura e encostou o queixo no topo da cabeça da garota – tinha mais de um e oitenta de altura contra os um e sessenta e poucos de Jun.
Shao Jun
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- Claro que sabe, leu sem permissão. Já conversamos sobre isso...
A outra torceu o nariz, fazendo pouco caso.
Kallandrya
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- Quando vamos nos ver de novo?
Shao Jun
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- Não sei. O pergaminho não adianta a missão. Talvez eu saia imediatamente, talvez possa voltar aqui em casa antes de viajar. Não fique assim, vem cá...
-
Jun chegou à sede do Protetorado do Reino e cumprimentou algumas pessoas conhecidas no caminho até o escritório de Lorde Tormac. Ao ser convidada a entrar pela secretária encontrou várias outras pessoas. Cumprimentou-os polidamente, fechando as mãos diante do corpo – envolvendo o punho direito fechando com a mão esquerda – e curvando-se. Vestia um traje refinado que tanto poderia ser usado em um salão de baile quanto na estrada ou em uma masmorra. Era bonito, simples sem ser simplório e prático. Carregava uma mochila a tiracolo que simplesmente depositou em um canto – era muito pesada e Shao Jun não gostava de carrega-la.
Shao Jun
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- Sou Shao Jun, especialista. Prazer em conhece-los. É uma grande honra poder reencontrá-lo, Gousti.
Sentou-se e esperou.

Conteve uma expressão de desconforto diante da missão. Era um absurdo ser desviada de tarefas mais importantes para fazer trabalho de aventureiro comum. O sujeito bem podia contratar aventureiros privados para isso ao invés de desviar recursos da Coroa para algo tão particular. É claro, ela era um soldado e obedeceria – mas não precisava gostar.
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- Muito intelessante, noble líder... Selia uma doença mágica pala que um glupo do Plotetolado do Leino fosse convocado ou apenas a ostentação de um alistoclata? Não que me impolte com isto, clalo. Pode contar comigo, nesta empleitada sem igual.
O sujeito tinha um linguajar estranho que lembrava um pouco a forma como alguns tamuranianos nativos da ilha falavam o valkar, mas aquela era uma boa pergunta e poderia tornar o trabalho bem mais aceitável saber que era algo de utilidade pública e não apenas o interesse particular de alguém. Ela aguardou a resposta enquanto lembrava do que sabia sobre Ullott. Não era muita coisa – ela investigaria mais quando chegassem a Villent.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
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Astirax
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Astirax » 24 Jul 2018, 12:23

Já fazia algum tempo que havia se juntado ao protetorado, e a carranca que tentava passar de assustadora para todos foi limitada apenas aos inimigos, mas o nome de Gousti, o Fantasma já tinha pegado, pois Eilistemmi gostava de ficar furtivo e falar diretamente por sua Varinha de Mensagem fazendo a voz parecer sair de lugar algum, um Fantasma.

Thalia era bem ocupada no círculo interno, mas o Sprite ainda tinha uma missão, era o representante de seu povo para o Reinado, devia estar pronto para missões e se adaptar ao ambiente, e assim o fez. Recebeu um presente curioso de Thalia que apesar de inicialmente ser exótico e talvez motivo de piada, foi aceito pela sua utilidade, uma "Casa de Bonecas" que era exatamente o que o nome sugeria, uma casa com moveis, e espaço para bonecas de crianças humanas, que curiosamente tinham o mesmo tamanho que o Sprite.

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Gousti tinha uma casa completa, que ficava sobre sua cama sem colchão, de modo que era fácil saber que a cama pertencia a ele, não havia violação de apropriação de espaço, visto que ele era menor, mas como não precisava realmente deixava que usassem sua Mesa e Bau, em troca de cuidarem da integridade física de "sua casa".

Passava os dias de tédio limpando janelas, trocando luminárias e fazendo outros serviços menores em lugares altos, isso depois de seu estoque de flechas estar completo, teve que aprender a fabrica-las, pois precisavam ser apropriadas a seu tamanho, as flechas de tamanho humano eram como lanças para ele.

Numa manhã qualquer , ao acordar, notou que uma carta havia sido entregue! Era estranho ver palavras sem dificuldade, pois elas estavam no seu tamanho, devia ser algo importante pois tiveram o cuidado de aplicar Encolher Item no pergaminho e seu conteúdo tratava de uma convocação por ninguém menos que Grevan Tormac II, líder do Protetorado. Acharia estranho se não fosse o cuidado pra entregar a mensagem, e logo se preparou para a reunião.


O grande salão exibia uma cabeça de dragão que naturalmente era um monstro Mega-Colossal comparado ao Sprite. O líder do Protetorado aguardou que todos os convidados chegassem antes de dizer.
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Bom dia, senhores, espero que estejam com "fome de aventura", como diria Vinícius... sentem-se, por favor.
O Sprite contudo continuou sobrevoando 3m acima da própria cadeira e aguardando.
Eilistemmi "Gousti"
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Vou esperar que todos se sentem, não quero repetir o ocorrido em Kalag 13. Acho que a maioria me conhece aqui devido a isso, sou Eilistemmi, mas podem me chamar de "Gousti"
O incidente no caso foi que não olharam a cadeira e sentaram em cima dele no refeitório, os detalhes ficaram na obscuridade já que ele desmaiou pela pressão daquela Bunda. Poucas semanas depois Gousti adquiriu um Anel de Sustento. Grevan explica o ocorrido e Aldred, o Ginete se prontifica a missão, Duck expõe sua opinião e aceita, e ...
Shao Jun
Imagem
- Sou Shao Jun, especialista. Prazer em conhece-los. É uma grande honra poder reencontrá-lo, Gousti.
Eilistemmi "Gousti"
Imagem
Jun, muito bom revê-la.
Gousti sentia falta de Thalia, e gostava muito das missões que participou com Shao-Jun visto que ele podia protege-la a distância e ambos eram furtivos.
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Os senhores devem estar se perguntando que tipo de missão eu lhes darei, mas não fiquem tão animados. Esta missão é um pedido de um aristocrata feito ao jovem Rei-Imperador. Darvos Ullott, ilustre mercador de Villent, solicita a ajuda dos maiores heróis de Arton para ajudar um problema com sua filha. Acredito que uma doença, mas ele mesmo não nos deu detalhes. Quer falar diretamente com os encarregados nesta missão. O Rei-Imperador Thormy pediu para que eu pessoalmente escolhesse o grupo e bem, vocês foram escolhidos. Preparem-se e estejam no Anel do Teletransporte antes do almoço, por favor.
Em sua explanação militarista, Grevan parecia pouco paciente em suas palavras apressadas.
Eilistemmi "Gousti"
Imagem
Estou pronto, mas tenho uma dúvida senhor Tormac. Haverá um líder da missão? Ou devemos só obedecer o Darvos Ullot?
Após respondida as dúvidas Gousti seguira o grupo até o anel de teletransporte.

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RoenMidnight
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Re: A Era de Prata

Mensagem por RoenMidnight » 25 Jul 2018, 20:58

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Com os olhos semicerrados se concentrava na pessoa deitada na maca a sua frente. Media a pressão arterial, frequência respiratória e batimentos cardíacos. A flecha estava profundamente cravada no peito do homem e ao que tudo indicava ele sofria com a perda de sangue que começava a inundar internamente um de seus pulmões, literalmente se afogava em seu próprio sangue. A sua frente observou sua assistente, seus olhos encontraram as órbitas vazias do esqueleto de uma mulher que pareciam devolver o olhar com a mesma intensidade, demonstrando compreensão. Abriram uma incisão na parte base do pulmão afim de escoar o sangue e auxiliar na respiração do paciente.

Com cuidado tratava do processo de remoção da flecha enquanto sua assistente tomava as precauções necessárias para evitar mais sangramento. A cirurgia seguiu por um longo período comendo parte da manhã. Ao fim desta o paciente já mostrava sinais de melhora e já se encontrava fora de situação de risco.

Limpava o suor de sua testa com um lenço, enquanto removia a máscara e deixava que sua assistente cuidasse em levar o paciente para um dos leitos do Protetorado. Desde que havia adentrado se focava em fornecer tratamento e cuidado aos feridos que chegavam até ali quando não estava em campo. Demonstrava seu serviço e mostrava que mesmo que não utilizasse de curandeirismo e magia dita “divina” era capaz de tornar todo o contingente saudável e preparado para agir.

Era um trabalho complicado, todos ainda se apegavam em suas crenças e isto aparentemente os impedia de compreender que podiam fazer muito se confiassem mais em suas próprias capacidades.

Quando se dirigia aos seus aposentos para realizar o relatório sobre o paciente notou o garoto ruivo com o rosto pontilhado por diversas sardas, que o observava perto da metade do corredor.
Guri
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‘cê que é o Dotô Jão?
Curioso o médico confirmou com a cabeça.
João
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Sim, sou. O que você deseja?
O garoto estendeu um pergaminho, notou que ele evitava olhar diretamente por conta de suas cicatrizes, já estava acostumado e então deu de ombros. Correu os olhos pela carta e soltou um leve suspiro, já havia um tempo que estava cansado de ficar ali. Parecia que era convocado pelo o líder do protetorado. Estranhou o convite direto a princípio o que apenas atiçou sua curiosidade

Levou um tempo para se arrumar e quando chegou, acompanhado de sua assistente, todos já estavam ali. Fez um aceno de cabeça para aqueles que já conhecia e uma leve reverência para aqueles que lhe eram novos.

Antes que tivesse a oportunidade para falar mais a porta se abriu e ganhou acesso ao escritório de Grevan Tormac II. Ao adentrar não deixou de notar o crânio do dragão, e sentiu uma pontada de estudar tal criatura.
Grevan Tormac II
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Bom dia, senhores, espero que estejam com "fome de aventura", como diria Vinícius... sentem-se, por favor.
João se sentou. Mantinha uma postura tranquila, com os ombros relaxados e as pernas cruzadas com as mãos apoiadas em seus joelhos. Ouvia com atenção o que o lider tinha a dizer.
João
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Muito obrigado, precisava descansar um pouco as pernas.
Grevan Tormac II
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Os senhores devem estar se perguntando que tipo de missão eu lhes darei, mas não fiquem tão animados. Esta missão é um pedido de um aristocrata feito ao jovem Rei-Imperador. Darvos Ullott, ilustre mercador de Villent, solicita a ajuda dos maiores heróis de Arton para ajudar um problema com sua filha. Acredito que uma doença, mas ele mesmo não nos deu detalhes. Quer falar diretamente com os encarregados nesta missão. O Rei-Imperador Thormy pediu para que eu pessoalmente escolhesse o grupo e bem, vocês foram escolhidos. Preparem-se e estejam no Anel do Teletransporte antes do almoço, por favor.
O médico se permitiu levantar uma sobrancelha ao ouvir tudo aquilo. De imediato tentava se lembrar quem era o tal nobre e se já havia ouvido algo sobre ele. Quando o líder do protetorado terminou de dizer o que tinha a ser dito, João não deixou de comentar.
João
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Se é uma doença, lhe garanto, farei o possível para trazer a cura para a jovem.

Fico feliz que demonstra tamanha confiança na medicina apesar de ser um homem religioso, senhor.

Lhe garanto, irei demonstrar que suas expectativas não estão erradas.
Me pague um café pelo o PicPay: @RoenMidnight
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Sectário do Crepúsculo

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Mælstrøm
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Mælstrøm » 26 Jul 2018, 15:28

Parte 1: A Viagem

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O paladino de Khalmyr e líder do Protetorado do Reino Grevan Tormac II meneou a cabeça para Aldred em sua apresentação singela e formal. Duck indagou sobre a necessidade do grupo do Protetorado para ajudar ou se era uma simples demonstração de privilégio que o aristocrata Darvos Ullott possuía.
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Não sei, Domenique e sinceramente não me importo. Missão dada é missão cumprida. Ordens do próprio Rei-Imperador. Jovem ou não, temos que obedecê-lo.
Disse com severidade.

Shao-Jun mantinha-se sentada, observando os demais e ouvindo suas questões. Como soldado, ela entendia Grevan em sua determinação em obedecer. Soldado bom é aquele que obedece a cadeia de comando. A dúvida só serve para desunir e enfraquecer o conjunto.

Gousti estava flutuando em torno de sua cadeira, traumatizado por eventos anteriores, mesmo que houvesse apenas cinco cadeiras e que todos estivessem sentados nela. Por fim, formulou uma dúvida ao líder do Protetorado após cumprimentar Shao-Jun.
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Líder? Meus relatórios não apontam características de liderança em nenhum de vocês. Mas em termos de eficiência, ninguém parece estar no mesmo patamar que Shao-Jun. Sugiro que ela seja a líder de vocês, mas estejam livres para decidir isso por si só. Eu não mando na operação. Não darei ordens em como vocês devem operar, pois são bastante grandinhos para isso. Mesmo você, Eilistemmi de Pondsmânia.
Grevan era um homem sisudo e direto. Palavras duras, mas era perceptível que não tinha intenção de fazer troça.

Por fim, João mostrou-se disposto a ajudar com seus recursos medicinais para cuidar da doença da filha de Darvos.
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Eu não confio, João. Não confio em pessoas que atribuem títulos duvidosos para si mesmos. Por isso, me desculpe se não o chamo de "doutor". Mas Khalmyr é justo e eu recebi solicitações do Colégio Real dos Médicos de Salistick para que você seja mais utilizado em campo. Está aí sua chance de provar que estou errado e de mostrar que seus métodos não são bárbaros para continuar recebendo permissão de praticá-los aqui.
Grevan já demonstrava certa impaciência. Vez ou outra olhava nervoso para o esqueleto que ostentava um pano em torno do crânio. Estava claro que não gostava daquela criatura, que foi muito custosa a presença dela nas cercanias do Protetorado do Reino e em Valkaria. Afinal, pela fé de Khalmyr, o lugar dos mortos era debaixo do solo, descansando eternamente.

Sem mais delongas, o paladino se ergueu da cadeira e todos fizeram o mesmo. A porta foi aberta novamente e todos saíram da sala do líder. Havia algumas horas para se reunirem no Anel do Teletransporte.
Nota do Mestre:
Este é o momento em que vocês podem trocar palavras entre si, conversar em algum lugar (lembrem-se que o Protetorado tem muitos lugares destinado a reuniões de grupos de aventureiros) e depois rumarem para o local certo. Porém, isso não é obrigatório. Vocês podem ainda dialogar com algum NPC (e conduzir tais diálogos), fazer sua preparação sozinho, ou mesmo permanecer na sala para conversar com o paladino depois que todos saem. Mas ele não parece muito paciente...
Dados dos Personagens
Imagem - Aldred C. Maedoc II <> PV: 71 PA: 1 PE: 3 CA: 22 <> Condição: Normal
Imagem - Farrapo <> PV: 64 <> CA: 18 <> Condição: Normal
Imagem - Eilistemmi "Gousti" <> PV: 55 PA: 1 CA: 24 <> Flechas: 420 <> Flechas de caça: 140 <> Flechas voadoras: 100 <> Varinha de curar ferimentos leves: 50 <> Condição: Normal
Imagem - Dominique “Duck” <> PV: 38 PA: 1 PM: 27/0 CA: 17 <> Magias Preparadas: Escudo arcano, mísseis mágicos, determinação, determinação, raio de ácido maior, raio de ácido maior, resistência contra energia, armadura arcana maior, campo de força, dissipar magia, muralha sônica, ardil do conjurador, escudo de fogo <> Item de poder: 1 <> Condição: Normal
Imagem - João Negurulieli <> PV: 123/133 PA: 1 PM: 3 CA: 24 <> Virotes: 20 <> Orgulho: 1 <> Música de bardo: 3 <> Riqueza 1/semana <> Duro de Ferir: não usado <> Condição: Normal
Imagem - Enfermeira-esqueleto <> PV: 18 <> CA: 15 <> Bálsamos restauradores: 6 <> Condição: Normal
Imagem - Shao-Jun <> PV: 53 PA: 1 CA: 26 <> Virotes: 20 <> Equipamento de espionagem: Físico do leão CD 14, invisibilidade maior CD 14; 0 usos <> Duro de Matar: 1 Condição: Normal

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John Lessard
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Registrado em: 10 Dez 2013, 11:03
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Re: A Era de Prata

Mensagem por John Lessard » 26 Jul 2018, 21:10

Domenique parou alguns instantes, com expressão confusão no rosto, se perguntando se o grande líder comandante entendi retórica e se ele tinha um cérebro pensante naquela cabela pequena sobre aquele peito estufado e se como devoto de Khalmyr, ele questionava as ordens que lhes eram dadas. Algo estava errado, no mínimo, que homem mais irritadiço e deselegante. Ignorante e mente fechada, se Domenique poderia assim dizer. O mago levantou-se, apoiando-se em seu bordão. ajeitando suas vestes e seu chapéu.
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- Com sua licença, ilei me letilar e me pepalar pala a missão. Companheilos, podeliamos nos leunir e discutimos nossos planos pala a aventula! O que acham? Talvez na biblioteca...
Personagens em Pbfs:
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Padre Judas
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SHAO JUN

Mensagem por Padre Judas » 26 Jul 2018, 21:31

Shao Jun não podia deixar de notar o esqueleto parado ali. Ela estava acostumada a ver os mortos... bem, mortos. Mas era por demais pragmática para se incomodar com isso. Entendia o receio do comandante, por suas convicções religiosas, mas para Jun aquilo não era grande coisa. Só esperava que Ullott não se importasse.

Ao serem dispensados, ergueu-se e curvou-se em reverência ao superior, para em seguida sair.
Shao Jun
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- Não estou acostumada a trabalhar em equipe, embora o tenha feito algumas vezes. Eu e Eilistemmi já atuamos juntos antes. Mas tenho expectativas de possamos ajudar uns aos outros.
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- Com sua licença, ilei me letilar e me pepalar pala a missão. Companheilos, podeliamos nos leunir e discutimos nossos planos pala a aventula! O que acham? Talvez na biblioteca...
Shao Jun
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- Muito bem, hã... Domenique-san. Concordo em nos reunirmos na biblioteca – exceto se alguém preferir outro lugar.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
Jonz: Tormenta do Rei da Tempestade [John Lessard, D&D5E]
Syrion: Playtest T20 [Aquila]
Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
Yellow: Defensores de Mega City [John Lessard]

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Astirax
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Re: A Era de Prata

Mensagem por Astirax » 27 Jul 2018, 09:25

Gousti quase sentiu vontade de fazer piada com o "Grande" Humorista Grevan, mas guardou os comentários para si mesmo. Em vez disso preferiu concordar com a decisão de grupo, já que era importante saberem o que cada um fazia e personalidades.
Eilistemmi "Gousti"
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Biblioteca então, precisamos conversar.
Gousti pensou em criar uma mão humana para acenar um "Tchau" mas o clima estava pesado, e simplesmnte fez um meneio com a cabeça, saindo dali junto aos outros. Como já esperava sair em missão, estava com tudo o que precisava levar.

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