Uma Jornada para o Leste [Finalizada]

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Mælstrøm
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Uma Jornada para o Leste [Finalizada]

Mensagem por Mælstrøm » 23 Out 2018, 18:05

Uma Jornada para o Leste
Capítulo I: Um Convite

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Uma semana depois de chegarem em Malpetrim, os Vingadores de Arton se dividiram em assuntos pessoais, encontrando uns aos outros em alguns momentos. No fim, o líder Aldred buscou informações e aventuras que julgasse corretas para o grupo e apresentou uma carta a eles.
"Caros Vingadores de Arton,

Em nome de seus recentes sucessos na Fortaleza Carmesim e a notoriedade que alcançaram, vocês estão cordialmente convidados a assembleia de aventureiros da Guilda de Aventureiros de Valkaria. As festividades começam amanhã ao pôr do sol. As atividades incluem banquetes, dança, jogos e entretenimento em várias formas. O custo para vocês é nada mais de que a suas presenças e suas conversas amigáveis com vários notáveis da cidade de Malpetrim.

Minhas recomendações,
Narya Rygel"
Com a apresentação desta carta, os Vingadores de Arton debateram longamente em uma tarde na Macaco Caolho sobre qual destino seguir. Havia outras opções e Aldred, a princípio, parecia disposto a se deixar seduzir pelos encantos de Ludmila, a bela ruiva, para rastejar outra masmorra em Fortuna. Fargrimm era um anão centrado e apreciador das leis e da oficialidade, então ficou mais interessado em buscar um contrato legítimo com o Império de Tauron, aproveitando o contato com o legionário Emilius no Posto de Malpetrim. Quando Ash decidiu corroborar com Aldred, o viu mudar de ideia e se juntar a Ladon para aceitar o convite da carta da Guilda de Aventureiros de Valkaria. Jihad era o único interessado no monstro em Lomatubar, mesmo não tendo a mínima ideia de onde seria isso.

Não satisfeitos, Aldred expôs a questão para outras pessoas na taverna e a maioria parecia mais interessada no problema de Hessanbluff - que ninguém sabia onde ficava - mas os malpetrinianos eram amantes da liberdade e a ideia de ter um tirano oprimindo as pessoas era revoltante.

Apesar disso, o grupo decidiu centrar suas decisões internamente e aceitaram o convite da Guilda de Aventureiros de Valkaria.
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No dia seguinte, após alguns preparativos, os aventureiros se reuniram em uma casa de pedra de dois andares ladeadas por muros altos com uma placa na única porta de madeira abaixo de uma janela dupla. Na placa havia um brasão simples: uma espada, um livro, um medalhão e uma pinça dispostas sobre um círculo vermelho.

Ao abrirem as portas, deram de cara com uma antessala onde um meio-orc vestindo um smoking estendeu a mão solicitando o convite. Assim que fora entregue, os aventureiros puderam avançar por um curto corredor até o salão principal onde puderam ver diversos aventureiros em suas melhores roupas: cavaleiros trajando suas espadas em bainhas de ouro, magos em robes cheios de detalhes requinte, outras pessoas com joias, roupas impecáveis e sacerdotes com batinas polidas e símbolos sagrados ostentosos.

O estabelecimento de inspiração barroca foi decorado com guirlandas de flores e folhas para ocasião. O caminho ao longo da rua que leva à casa foi iluminado com tochas, provendo uma luz suave, refletida nas grandes pedras da construção da Embaixada do Reinado que fica próximo. Os Vingadores de Arton são os primeiros a chegar, mas não tardam em perceber a chegada de outros aventureiros, reconhecendo alguns deles:

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A bela Marin da Companhia dos Aventureiros Malucos;

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Tex Scorpion Mako, o exótico aventureiro solo;

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O sério Velkor, líder dos Mercenários do Machado Sangrento ao lado da insinuante Dana, sua mulher e dos olhares rápidos de Shaga irmão de Velkor;

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E Darstul, um ladino a serviço dos Caçadores.

Entre eles, existem uma variedade enorme de outros aventureiros, heróis, mercenários.
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Uma mulher madura, robusta e charmosa, dentro de uma armadura completa, Narya Rygel, se aproximou dos aventureiros para saudá-los:
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Boa noite, Vingadores de Arton. É bom vê-los, Aldred Castell Maedoc III, Ash, Scarlata Jihad, Fargrimm Deepforge e Ladon. Fico feliz que tenham aceitado meu convite. É uma honra para nossa guilda ter a presença de filhos de grandes heróis, gênios antigos, sacerdotes de Doherimm, guerreiros formidáveis e bardos talentosos.
Após a saudação respeitosa, ela apressou os aventureiros para tomarem parte do leve jantar que estava disponível. O interior foi decorado com flâmulas púrpuras e escarlates, notoriamente as cores da deusa da humanidade. Havia mesas colocadas para acomodar a multidão e muita comida sendo servida por servos que andavam pra lá e pra cá. Logo, todos ficaram imersos no ruído das conversas paralelas dos vários heróis presentes.

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Nota do Mestre:
A nova aventura começou.

Cada jogador deve descrever o que fez nos últimos sete dias antes de se reunirem na Macaco Caolho para decidir qual rumo seguir. Escrevam em "quote" ao final o que compraram e o que venderam durante a semana. O inventário de cada um será atualizado imediatamente.

No dia da festa, cada um deve decidir se vai vestido com suas roupas normais de aventureiro (com equipamentos) ou se vai gastar algum dinheiro com a apresentação. Ash poderá explicar, em seu post, do que se trata a Guilda de Aventureiros de Valkaria e a breve história de sua líder Narya.

Durante a festa, vocês podem inventar NPCs para preencher os espaços em branco no mapa. Se ninguém quiser fazer isso, na próxima atualização eu mesmo preencho, mas a chance de ganhar Pontos de Ação por personagens interessantes estará perdida... Vocês podem conversar com estes NPCs inventados de maneira amistosa. Caso alguém queira conversar com algum NPC existente no mapa, devemos discutir no telegram breves palavras.

Ao final da conversa, todos devem retornar (por algum motivo) à mesa do grupo escolhida pela rolagem do João no telegram.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Aldred C. Maedoc III <> PV: 35 PA: 1 PE: 6 CA: 18 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Normal
Imagem - Ash <> PV: 19 PA: 1 PM: 9 CA: 13 <> Flechas: 36 <> Músicas de Bardo: 7 <> Condição: Normal
Imagem - Fargrimm Deepforge <> PV: 30 PA: 1 PM: 10/0 CA: 13 <> Virotes: 18 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Comunhão com as Sombras: 1 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: a escolher <> Condição: Normal
Imagem - Ladon Brimstone <> PV: 40 PA: 1 CA: 16 <> Fúria: 1 <> Condição: Normal
Imagem - Scarlata Jihad <> PV: 27 PA: 1 PM: 14 CA: 14 <> Voo 1 <> Desejo: 1 <> Condição: Normal
Editado pela última vez por Mælstrøm em 15 Ago 2019, 13:19, em um total de 2 vezes.

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Aldenor
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por Aldenor » 25 Out 2018, 18:24

Sete dias se passaram em um piscar de olhos.

Aldred se via em um trabalho para seu grupo, dia e noite, circulando por Malpetrim atrás de encrenca. Bem, não necessariamente uma encrenca ruim, mas uma oportunidade para meter o seu bedelho e de seu grupo, os Vingadores de Arton. Encontrou, além de seus próprios companheiros que dividiam o quarto na Estalagem do Macaco Caolho Empalhado, uma conhecida de semanas atrás: Ludmila, quem tentou lhe seduzir para um encontro... em uma masmorra perigosa em Fortuna.

Mas Aldred não estava com paciência para masmorras. Havia acabado de sair de uma delas, enfrentou perigos e situações estressantes que ainda lhe corroíam em sonhos. Muitas vezes sonhava com aquela árvore maldita, uma espécie de criatura da Tormenta. Outras vezes acordava no meio da noite com lágrimas nos olhos, pois lembrava-se de Flora, a criança que morrera na masmorra. Não, Aldred queria distância de masmorras por enquanto.

As outras opções pareciam igualmente desinteressantes para o lutador. Viajar para Lomatubar talvez fosse interessante, se ele quisesse adquirir uma doença cheia de cracas que o fariam parecer o Ladon. Ir até uma tal de Hessanbluff parecia ser interessante de verdade, combater um tirano que cobrava pesados tributos e tal. Mas soube também que havia muita gente interessada naquilo de modo que talvez... não fosse uma boa ideia mais. Parecia uma notícia fria. Outra opção, adorada por Fargrimm, era pedir para colocar uma gargantilha com o brasão de Tauron em seus pescoços. Não, os Vingadores de Arton deviam ser independentes, pelo menos no começo enquanto ainda não eram tão famosos ou conhecidos a ponto de poder bancar uma negociação de igual pra igual com um governo como o Império de Tauron.

Sobrou a carta da Guida dos Aventureiros de Valkaria, um convite de Narya Rygel para um festejo. Aparentemente, Ash havia feito um belo serviço espalhando sua balada da aventura do grupo pelas tavernas de Malpetrim.
Aldred
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Falando nisso, Ash, tu tem alguma ideia de quem seja essa Narya?
O salão comunal da Estalagem do Macaco Caolho Empalhado estava cheirando a assado e cerveja, como de costume. Ruud, o dono do lugar, parecia feliz e preocupado como sempre com o grande número de clientes. O grupo estava reunido, comendo uma janta quando o lutador teve a ideia de abrir para debate com o resto do lugar:
Aldred
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Então, gente, o que acham? Hessanbluff? Lomatubar? Fortuna? Império de Tauron? Ou a carta da Guilda?
A princípio, os malpetrinianos estavam desinteressados ou acanhados, mas Aldred subiu em sua mesa e declamou mais alto, para todos ouvirem suas palavras. Aos poucos, uma opinião aqui e acolá e então, umas dez pessoas haviam falado e votado. Deu Hessanbluff e o problema do tirano. Aldred coçou a cabeça agradecendo meio sem graça e voltou a se sentar na mesa. Aproximando sua cabeça para o centro da mesa, falou baixo com seus companheiros:
Aldred
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Essa notícia de Hessanbluff é antiga. Acho que não tem mais nada lá... eu apoio Ladon. Vamos aceitar o convite de Narya.
***

No dia seguinte, Aldred vistoriou sua mochila, ajeitando as coisas dentro dela, todo orgulhoso por finalmente ter um equipamento somente seu, ganho com o fruto de seu trabalho. Pensou em talvez comprar mais coisas... até que viu Ash com uma égua e decidiu que era bom ter também um cavalo.
Aldred
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Acho que é uma boa todo mundo comprar um cavalo. Diminuir a viagem em metade vai ser muito bom.
Disse animado. E assim o fez, parando em no mesmo estábulo que Ash havia ido para negociar um cavalo. Acabou encontrando um caolho, meio amuado. Decidiu por ele mesmo.

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Após despender suas moedas, Aldred cavalgou por Malpetrim durante a manhã toda para se acostumar com o animal. Lembrou-se de seu pai que fez a carreira inteira ao lado de Farrapo, seu irmão-cavalo. Em sua criação, aprendeu a respeitar os animais, principalmente os cavalos.
Aldred
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É... ele era meu "tio-cavalo". Engraçado, não? Bom, eu vou te chamar de ... Pirata! É, isso. Pirata.
***

A noite chegou e era hora de se arrumar para a festa. Aldred não tinha comprado roupas, mas a ideia só lhe veio tarde demais, então, iria com sua roupa (mesmo que surrada) adquirida com Satoshi Yamada, aos modos orientais e com sua katana embainhada. Era uma festa de aventureiros, afinal.

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Ao chegar ao ambiente juntamente com seus companheiros, Aldred percebeu que muitas pessoas iam chegando ao mesmo tempo.
Aldred
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Hmmm, quanta gente. Bom, galera. São todos aventureiros aqui. Vamos nos misturar e conhecer o máximo de pessoas. De repente a gente aprende alguma coisa e ensinamos uma coisa e outra. Tentem não falar muito da Tormenta, pois ela é séria demais e as pessoas podem se assustar. Sei lá. Boa sorte. Ei, Fargrimm, se puder, fale com clérigos.
Aldred piscou o olho para o anão e torceu para que ele fosse aturável pelo menos por sacerdotes. Depois, se levantou e foi circular entre as pessoas tão distintas e bem vestidas. Os aventureiros vieram, de fato, preparados. Andando por aí, Aldred pensou em puxar alguém que parecesse trabalhar para a Resistência. Seria muito bom trabalhar contra o Império de Tauron, uma organização na qual ele se opõe totalmente por vários motivos.

Mas eis que começou a tocar uma música. Algum bardo com uma gaita começou a fazer algumas pessoas dançarem e Aldred se viu perdido no meio de tantos dançantes. Ora, não fazia mal dançar, não é? Olhando rapidamente para os lados, seus olhos estacaram em uma mulher específica, séria, parada no meio da confusão das danças agitadas. Era linda, apesar de parecer desconfortável naquela situação.

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"Comigo ela dança." Pensou confiante e logo suas mãos puxaram as dela para o meio da dança. Guiar era fácil, mas era preciso que a outra pessoa aceitasse. No começo, a jovem loira parecia só confusa.
Jovem desconhecida
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...?
Aldred
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Se solte mais, relaxa.
Sorriu.
Jovem desconhecida
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...!
A jovem acabou sorrindo de volta e se soltou. Aldred percebeu que ela tinha molejo em seu corpo atlético, digno de uma aventureira de fato. Após uma música de danças, Aldred fez uma reverência inclinando seu corpo pra frente, mas não foi correspondido. A jovem loira sorriu um tanto sem graça e saiu. Um homem via tudo ali perto e trocou algumas palavras com ela quando passou pela porta até a outra sala. Aldred foi até ele em seguida.
Aldred
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Er... oi. Tu é do grupo dela? Sabe se aconteceu alguma coisa...?
Turok
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Ela já tem o "herói" dela.
O homem foi direto e reto. Aldred bufou constrangido e deu de ombros. Quando se virou, viu um rosto conhecido no meio da multidão de aventureiros!
Aldred
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Caraaaaaaaaca, Renwick! Que isso, rapaz, quanto tempo!
O puxou para um abraço. Renwick abriu um sorriso retribuindo o abraço.
Renwick
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Aldred! Quase meio ano, né? Você veio pra oeste também, então!
Aldred
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Sim, cara, nossa. Eu queria conhecer Malpetrim, né! Cidade famosa e tal. E tu? Achei que ia ser batedor do exército de Deheon...
Renwick
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Muita coisa mudou. A vida me pôs na estrada... ei, venha conhecer meu grupo. Somos a Companhia dos Aventureiros Malucos... é... nem me pergunte por quê.
Aldred e Renwick se encontraram com outras pessoas. Um homem de pele negra, chapéu de vaqueiro que lembrava o do seu pai. Seu nome era Dan Max. O outro vestia uma roupa de monge, um artista marcial tamuraniano e se chamava Tai. O meio-orc trajando armadura e arma se chamava Jack. E a linda mulher de cabelos negros, olhos sedutores era Marin.
Aldred
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E aí, galera. Eu sou o Aldred, líder dos Vingadores de Arton.
Dan Max
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E qual ofensa vocês vingarão toda Arton?
O vaqueiro disse num tom um tanto sarcástico, provocando um sorriso da Marin. Aldred deu um sorrisinho também, mas logo ficou sério novamente.
Aldred
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Arton é assolada a todo momento, desde os mais remotos tempos por toda sorte de aflições. Os sszzaazitas, a Aliança Negra, os tapistanos, monstros errantes... e a Tormenta.
Aldred falou soturno dando ênfase à palavra que remetia à tempestade rubra.
Aldred
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Nossa luta é contra qualquer tipo de opressão e criaturas malignas que queiram infligir danos às pessoas comuns. Vingaremos elas, os trabalhadores comuns, aquelas pessoas que vivem diariamente uma vida de muita labuta que nós, aventureiros, talvez nunca conheçamos. Para eles, a aventura é conseguir pagar impostos e comprar comida.
Houve um momento de silêncio, quebrado pelo meio-orc Jack.
Jack
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Nós lutamos contra o Império de Tauron.
Marin
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Ssshhhh, Jack! Não pode sair falando isso por aí...
Renwick
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Não, tá tudo bem, o Aldred é gente boa. Ele é empolgado às vezes com esse papo de herói. Por ele todos os nobres seriam decapitados em guilhotinas, não é?
Aldred
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Todos... que se opuserem ao poder popular. Os que aceitarem trabalhar para produzir como um trabalhador comum, poderá ser poupado...
Dan Max
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Você é um humano interessante, Aldred. Tem ideias... estranhas. Mas acho que é um tanto idealista demais. Talvez lhe falte o que falta em todos os humanos. Perspectiva temporal. Experiência. Maturidade, talvez?
Aldred não gostou de ser avaliado, embora tenha ficado surpreso que talvez Dan Max não fosse humano. Porém, antes de falar alguma coisa, Marin cortou aquele assunto.
Marin
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Pelo menos você tem boas intenções, né. Não é um aventureiro só para... lutar adoidadamente, como o Tai. Né, Tai? Fala alguma coisa, menino!
Tai
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Oro?.... er... sim. Eu gosto de lutar. Você é forte, Aldred?
Antes que Aldred respondesse, Marin deu um safanão na nunca do tamuraniano e todos riram. Exceto Dan Max e Aldred que não entendia a dinâmica daquele grupo. Porém, ele continuou a olhá-la com mais interesse. Era realmente bonita e parecia pensar como ele.
Aldred
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Desculpem me meter, mas... eu ajudaria a Resistência também. Na verdade, eu estava procurando pessoas com informações sobre isso. Eu e meu bando estamos dispostos a ajudar.
Dan Max
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Aldred, não duvido da bondade de seu coração, mas entenda. Este assunto é perigoso e muitas vidas estão envolvidas nisso. Acabamos de nos conhecer... infelizmente, não poderemos dispensar nenhuma informação com você. Ainda.
Disse calmamente. Aldred balançou a cabeça entendendo.

Não havia muito o que fazer a não ser sair dali. Depois de se despedir de Renwick e de seu grupo, Aldred foi para fora da Sede da Guilda de Aventureiros de Valkaria e se juntou a vários outros que ali estavam tomando um ar. Respirou fundo, segurando uma caneca de cerveja e agradeceu por tudo ser de graça. Havia comido bem, e agora estava buscando a embriagues segura, sem ressaca. Foi pensando nisso que ele viu Marin do lado de fora também, fumando um cigarro. Se aproximou dela apenas por ser um rosto conhecido.

Ali, trocaram mais algumas palavras onde puderam descobrir um pouco mais sobre o outro. Marin era casada com Frank, um imediato de um navio mercante que ajudava secretamente fugitivos escravos e os levava para o Reinado buscar liberdade. Ela explicou a origem que deu nome ao seu grupo.
Marin
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Nós recusamos um bom ouro ao não trabalhar para o Império de Tauron. Aí todos nos chamaram de malucos. E bem, a gente gosta.

Aldred falou que era filho de aventureiros famosos do passado e que queria seguir seus passos e em sua primeira aventura já havia experimentado a morte de inocentes, brigas dentro do grupo, matado pessoas que estavam apenas desesperadas, negociado com criaturas mesquinhas e salvado um povo depois de massacrar seus guerreiros.
Aldred
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... e teve a Tormenta... Dan pode estar certo, talvez eu seja idealista demais em querer abraçar todos os problemas do mundo.
Sua melancolia era palpável. Mas foi a mão no rosto que o surpreendeu. Marin o beijou suavemente e Aldred retribuiu. Mas ela era casada! Isso parecia errado. Aldred parou o beijo e a olhou como se estivesse assustado. Ela, entretanto, puxou sua mão e eles saíram dali caminhando pelas ruas de Malpetrim... até encontrarem um beco escuro e vazio perto de uma taverna.

***

Aldred ainda ajeitava o cabelo quando entrou na sede da Guilda e havia perdido sua caneca. Não havia problema, pegou outra cheia de cerveja e transbordou espuma na cabeça de outra pessoa. Sorriu pedindo desculpas. Reencontrou seu grupo logo em seguida, altas horas da madrugada.
Aldred
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Caralho, galera... que festa! Que dia! Encontrei um amigo de Valkaria de longa data... conheci o bando dele, a Companhia dos Aventureiros Malucos... bem, foi beeeeeeem legal! E vocês?
Aldred comprou um cavalo com sela (95 TO).
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DiceScarlata
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por DiceScarlata » 28 Out 2018, 18:41

Jihad das Areias Vermelhas
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*O som que o punho fez ao atingir o maxilar de Jihad, ecoou na escuridão do beco. O Qareen podia jurar que sentiu seu pescoço quase a quebrar, de tão violenta fora a velocidade com a qual seu rosto virou ante o impacto. Suas mãos faiscaram de magia, conforme a fúria espalhava-se na mesma velocidade que sangue era bombeado por seu coração... Mas o Qareen se conteve. Apagou a faísca arcana. E encarou seu agressor*
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-FOI CULPA SUA!!!
*Jihad encarava aquele homenzarrão, tremendo de odio pela dor e pela humilhação. Sentia o desejo de fulminá-lo com misseis, derretê-lo com ácido ou incinerá-lo com chamas. Mas se limitou a acertar inutilmente seu queixo de aço com um soco que causou um doloroso incomodo na própria mão*
Imagem- É só isso?
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-Não, Jihad das Areias Vermelhas. Nós nem começamos...
*E um joelho forte como o estouro da manada explodiu contra o nariz do Qareen. Seria uma longa noite*

DIAS ANTES

FESTA DE CASAMENTO
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*Lena e Tenebra foram as convidadas de honra daquela simplória cerimonia em alto mar. A primera brilhava prateada iluminando o infinito manto escuro da segunda. Oceano também se fazia presente, refletindo em seu corpo a beleza das duas. Três divindades presentes para observar um compromisso de amor entre mortais. Belo não é? *

*Por sugestão de Aldred, Jihad e Mitra casariam-se no mar negro. O líder dragão seria seu padrinho e mostrou-se mais metódico do que o esperado para reunir os convidados, convencer o capitão a levá-los um pouco distante de Malpetrim, conseguir uns comes e bebes (que Ash deu seu jeitinho de negociar o preço) e preparar todos os enfeites possíveis. Jihad ficou impressionado, afinal para ele bastava algumas ilusões e tudo ficaria bem. A simplicidade do esforço mortal era realmente magnifica*

Imagem-Obrigado, líder dragão
*Jihad sorriu de canto de rosto, ao observar que seu companheiro ainda não acreditava no que estava acontecendo. Ash abriu a cerimonia com uma canção de sua autoria. Sua voz élfica e humana reverberava pelo navio, encantando os convidados, acostumados a cantigas simples, regionais até. A pericia com instrumento, a paixão do bardo e a força por trás de cada nota mexeu inclusive com Jihad, que deixou seu olhos marejarem até deles lágrimas escorrerem*

*Os trajes eram belos, não os mais requintados, mas o melhor que as pessoas dali podiam arrumar. A maioria dos convidados claro, eram de Mitra. Do lado de Jihad haviam os vingadores, o minotauro com quem ele cantou na taverna dias antes, um bando de aventureiros, a velha que deu em cima de Ash, uma doninha e o capitão do navio*

*Ladon tinha uma mascara dura fazendo sua expressão, por ter sido escolhido para carregar as alianças. Um homenzarrão daquele tamanho, com uma almofadinha na palma de sua mãozorra, e dois pequenos anéis sobre ela. Jihad achou fofo e cômico ao mesmo tempo. Os aldeões tinham medo, mas não contiveram um risinho. A cerimonia enfim começou. Ash tocava novas musicas, Aldred organizou os lugares de todos, junto as madrinhas da noiva - das quais recebia algumas piscadelas - e todos esperaram a chegada da noiva, trazida por seu pai. O próprio Qareen travou. Estava... Linda.*

*Não é necessária uma imagem ilustrativa*
*Nem descrições enaltecidas e cheias de firulas*
*Ou comparações a fábulas e divindades*

*Estava linda. Simples. É o fato. A verdade.*

*Jihad sorriu conforme ela se aproximava e até perguntou a Ash se estava bonito o suficiente para sua noiva. Ela parou diante dele, sem esconder um sorriso e lágrimas nos olhos. Parecia muito mais frágil do que o costume. Jihad queria abraçá-la e protegê-la. E por fim, Fargrimm realizou a cerimonia. Vestes de sacerdote, carregando a benção da noite. Suas palavras foram dignas e respeitosas. Não importava a religião dos ali presentes, todos sentiram a espiritualidade transmitida por aquele sacerdote, conforme orava em prol da união do qareen e da humana. A cerimonia terminara. A pergunta foi feita, restava a resposta.*

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-Aceito.
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Aceito!
*Selado com um beijo. E conforme lábios se uniam, Jihad a abraçava mais forte, levitando os corpos e os levando para longe, em alguma ilha deserta, onde passaram os dias seguintes em lua de mel. (E tiveram alguns problemas e aventuras envolvendo dinossauros). Se amaram, brigaram e com certeza riram muito. Marido e mulher pelas alianças, amigos pelo coração. Companheiros para sempre*

DIAS ATUAIS

*Chegou a hora de partir. Jihad aptou por não comprar um cavalo, mas viajar na garupa de Aldred, bem agarradinho. Comprou duas poções de cura e prendeu no cinto. Deixou a metade de seu ouro restante com Mitra e então partiu com promessa de retorno e novas riquezas*

*A chegada na guilda dos aventureiros, foi um momento de pura euforia para Jihad*
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-CARACA LADON! OLHA ESSE LUGAR! TEM UM CARA COM CRACAS IGUAL A VOCÊ!! UMA MULHER COBRA!! UM LEÃO NA MESA!!! UAU!! NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA!! UM HOMEM CARECA E ALBINO!! VOU FALAR COM ELE!
*E foi*
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Tex Scorpion Mako, espadachim dos sete escorpiões!! Supre guerreiro do estilo...
*Jojo pose*
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-Jihad das areias vermelhas! Antigo dao supremo do desertos da perdição e mestre dos desej...
*Se cumprimentaram com um cintilar orgulhoso no olhar, conforme faziam poses exuberante e declamavam seus titulos e histórias de glórias passadas. Detalhe que fizeram questão de subir em cima da mesa e fazer com que suas vozes se elevassem acima da musica da multidão. E foi exatamente esse o problema*
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-Jihad das areias vermelha?! Faz tempo que não ouço esse nome...
*Jihad encarou o homem de tapa-olho, cicatrizes por todo o corpo e músculos maiores que os de Ladon*
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-Eh... Nos conhecemos?
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-Eu não acreditei quando ouvi.. Mas esse sorriso, essa voz. Jamais esqueceria. A pirâmide dourada. Era você... EU TENHO CERTEZA. Venha comigo. Agora. Temos assuntos inacabados.
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Precisa de ajuda, companheiro Jiji?
*O homem ficou palido por um momento, mas Jihad apenas olhou por cima do ombro deste, vendo Fargrimm, Ash, Ladon e Aldred aproveitando a festa. Fechou os olhos. Tateou a aliança no dedo. E sorriu*
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-Obrigado Tete. Eu vou com ele. É um antigo amigo meu.
*E sem a ciência do resto do grupo, deixou a taverna com o lutador furioso. Foram até o beco. Ficaram um de frente pro outro. Mãos formaram punhos*
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-TODOS OS MEUS COMPANHEIROS!
*Um chute na costela*
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-A MULHER QUE EU AMAVA!!
*Uma cotovelada na cabeça*
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- MEU OLHOOOOOOO!!!!!!!!!!!
*Sequência de socos. Rosto, queixo, barriga, peito, costela, ombro, coxa, canela, rosto, rosto, rosto, rosto*
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- ...
*Jihad ainda queria explodir seu poder ante a humilhação. Mas acoma disso lembrou-se. Dos seus companheiros e do medo que sentiu de perde-los na masmorra e na ódio que sentiu dos que os machucavam. Sentiu de novo a dor que experimentou quando Flora morreu. Previu a dor que seria perder Mitra. E enfim, como aventureiro e mortal, entendeu a dor daquele homem* *
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- Bartron. Lider do grupo Punhos da luz. O único sobrevivente da minha masmorra. Amaldiçoado por minha magia. Eu entendo sua fúria. Entendo, mesmo que n acredite. Sou apenas um Qareen agora, um aventureiro como vc... Você tem todo o direito de me matar. Mas não.... tenho milhares de razões para não morrer agora. Então tudo que posso te oferecer é...
*Erguido pelo colarinho, sorriu sereno, com o rosto ensanguentado*
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- ... Minhas desculpas.
*Os lábios do homem tremeram, junto a um tique no olho. Gritou de odio e continuou a surra. Não havia o intento de matar realmente, mas frustração, magoa e anseio por punir. Sentimentos explodindo, dos quais nem toda a magia do mundo poderia proteger Jihad*

*Horas depois, Jihad acordou no mesmo beco, recostado na parede, com seus cabelos a frente dos olhos e seu sangue no chão*
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- ... Tetra,,,.
*Tentou ficar de pé, mas escorregou e caiu sentado no lugar. Tentou rir, mas doeu. Ficou ali, sofrendo no corpo... Mas leve na alma, admirando a noite passar*
Editado pela última vez por DiceScarlata em 29 Out 2018, 12:47, em um total de 1 vez.
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Kairazen
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por Kairazen » 28 Out 2018, 21:50

Aquela semana de descanso em Malpetrim era tudo o que Fargrimm precisava, agora ja recuperado da doença que havia lhe afligido durante toda a jornada na Fortaleza Carmesim, ele se sentia mais forte do nunca. Ficou feliz tambem ao perceber que o grupo decidiu se mante unido. Nos primeiros dias decidiu apenas descansar e pesquisar sobre o Azan-Gund, e agora sabendo como utiliza-lo de maneira correta via que poderia ser algo útil nas próximas aventuras. Tirou um dia tambem para arrumar seus suprimentos, como algumas rações de viagem, uma brunea (el sentia que precisava de uma armadura melhor) e um cinto de poções, para ter sempre a mão a poção de fogo de dragão. Mas a surpresa maior veio por parte de Jihad, pedindo para que ele case-se ele com Mitra, Fargrimm quase caiu da cadeira e se engasgou com a cerveja quando recebeu o pedido, mas ficou feliz ao receber o convite de seu amigo e respondeu:
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Hahahahaha não me canso de me surpreender com você Jihad, mas sim, aceito o convite, irei ministrar com muito prazer seu casamento.
Naquele mesmo dia Fargrimm saiu as pressas, não podia ministrar um casamento com aquelas roupas de aventureiros, sujas, uma ocasião como aquela pedia um traje de galã, então foi a loja de artigos religioso da cidade e pediu ao vendedor:
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Boa tarde senhor, preciso de um traje cerimonial de Tenebra.
O homem o olhou meio torto, e perguntou:
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Você não e um desses cultistas malucos que saem por ai sacrificando os outros, né?
Fargrimm olhou para o homem com uma cara muito seria, não fazia questão de esconder que não gostou nada do comentário do vendedor
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Se eu fosse esse tipo de homem não estaríamos tendo essa conversa não é. Eu provavelmente ja teria cortado sua garganta e roubado se quisesse, agora me responda, tem a roupa sim ou não?
O homem engoliu seco e responder:
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Certo, certo, devo ter algo para um clérigo de Tenebra, vocês não são muito comuns por aqui sabia, e os que aparecem geralmente são malignos.
Fargrimm passou a tarde na loja do homem, ajustando sua roupa, conversando com ele conseguiu mostrar que Tenebra não era aquele monstro que todos diziam, não sabia se o vendedor o havia levado a serio ou não, mas pelo menos agora ja tinha outra visão da deusa. O casamento foi maravilhoso, Fargrimm ficou surpreso ao ver que seria no meio do oceano, ele nunca tinha entrado em um barco, mas engoliu o receio e foi, e ao lado de uma clériga de Lena, uniu Jihad e Mitra sob o manto negro de Tenebra:
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Amigos, estamos aqui nesta noite abençoada, sob a trevas de Tenebra para unir Jihad e Mitra no sagrado matrimonio. À noite, refugio de paixões secretas agora sera o cenário de um amor que não precisou ser ocultado. E que Lena e Oceano sejam testemunhas desta belíssima união. Jihad, você aceita Mitra como sua esposa, para respeita-la e honra-la de hoje ate mesmo alem da morte?
Apos ouvir a reposta de seu amigo vai perguntar a Mitra:
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E você Mitra, aceita Jihad como seu esposo, para respeita-lo e honra-lo de hoje ate mesmo alem da morte?
Apos ouvir a reposta de ambos, Fargrimm viu que ali não havia duvida, ambos estavam convictos que era aquilo que queriam:
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Pelos manto da noite da noite vocês foram unidos, uma união tão poderosa que nem mesmo a morte poderá desfazer, eu vós declaro marido e mulher.
***

Fargrimm decidiu acompanhar Aldred e Ash quando foram comprar seus cavalos, mas ele estava receoso, nunca tinha montado em um cavalo, mas ficou aliviado ao ver que tinham pôneis tambem no estabulo, ele vai comprar um, e andar um pouco para se acostumar com ele, demoraria para se acostumar ao movimento do animal, mas pelo menos isso agilizaria as viagens. E agora de noite eles tinham a reunião da Guilda dos Aventureiros, Fargrimm ficou impressionado com a quantidade de gente que tinha ali, mas uma pessoa em especial chamou sua atenção, seu irmão estava naquele salão, ele esqueceu totalmente a dica de Aldred e foi direto falar com ele:
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Esta bem longe de casa Gilgrimm.
Gilgrimm tambem não acreditava no que via, deu um grande abraço nele dizendo:
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Seu grande idiota, onde você estava? Você tem noção de como todo mundo ficou com seu sumiço, e que trajes são esses, e esse simbolo de Tenebra, me explica tudo agora!
As coisa não haviam mudado pelo visto, Gilgrimm continuava assim como ele se lembrava, Fargrimm vai dar um longo suspiro e responder:
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Essa é uma longa historia, vamos pegar uma cerveja antes de tudo.
Munidos das canecas, Fargrimm começou a conversa:
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Bom, nossa família tem segredos, nossos antepassados que reverenciavam Tenebra foram apagados de nosso passado, eles preferiram manter apenas o culto a Khalmyr, eu achei antigos documentos na biblioteca da família, junto de livros do culto de Tenebra, e percebi como temos vivendo errado todo esse tempo, os anões possuem uma mãe Gilgrimm, Tenebra, e hora de lembrarmos disso.
Gilgrimm ouvia ele atentamente e respondeu:
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Olha Fargrimm, eu não sei o que dizer, todos nos estávamos esperando que algo de ruim havia acontecido, eu mesmo so estou aqui por sua causa, disse ao nosso pai que levaria você de volta. Mas dado a situação, levar você assim pode ser ate pior, então me explique, o que tem feito aqui para sobreviver?
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Estou com um grupo de aventureiros, essa pode ser a melhor maneira de espalhar a palavra de Tenebra, viajando e mostrando a todos que ela não e esse mostro que tantos veem.
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Fico feliz ao ver que não esta sozinho, tambem estou com um grupo. Certo, pelo menos você esta bem, mas me prometa que vai tentar de alguma forma contatar nossos pais, eles estão preocupados, mas acredito que seja melhor ocultar a parte de Tenebra, papai não ia gostar nada disso.
Fargrimm e Gilgrimm ficaram horas conversando, falando sobre suas aventuras, e apos tantas horas de festa Fargrimm se reuniu ao seu grupo, Aldred parecia bem feliz, e Fargrimm vai responder:
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Bom, eu encontrei o meu irmão aqui, não esperava encontrar alguém da minha família aqui, mas acho que dada a maneira que sai de Doherimm era natural que algo assim acontecesse.
OFF: Fargrimm comprou uma Brunea (50 TO), Ração de Viagem para uma semana (25 TP), um habito sacerdotal (10 TO), um pônei (5 TO), uma sela (20 TO) e um cinto de poções (20 TO).

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John Lessard
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por John Lessard » 29 Out 2018, 10:43

O tempo entre aventuras era maravilhoso e Ash pôde constatar isso. A sensação de dever cumprido era muito boa, não sentir que sua vida estava ameaçada a todo instante, porém por outro lado, cada dia que passava a vontade por uma nova aventura aumentava, para um vício. Por sorte, Os Vingadores de Arton tinha alguma notoriedade e tinham algumas opções. Aldred se adiantou na taverna, subindo na mesa e pedindo opiniões, Ash balançou a cabeça.
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- Aldred, que é essa gente na fila do pão, pra opinar? Olhe aquele sujeito, nem é aventureiro!
Por fim, a opinião alheia não ajudou de nada e o grupo decidiu por seguir para a guilda de aventureiros, embora Ash estivesse bastante tentado a investigar a masmorra em Fortuna. Deuses menores pareciam conceitos tão épicos...

Nos dias que se seguiram Ash decidiu comprar um cavalo, uma égua para ser mais exato e apesar de Aldred dizer que era previsível, o meio elfo a nomeou de Princesa. O lutador comprou um cavalo para ele também e Fargrimm um pônei. O bardo segurou o riso para o em miniatura do anão e fez uma careta para o cavalo do líder.
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- Quanto você pagou nisso, Aldred? Metade do preço, né? Parece que ele está prestes a morrer...

Antes da grande reunião, entretanto, havia a grande união. Jihad iria se casar, o que era inacreditável e convidou todos para a cerimônia. Ash ficou responsável pelas canções, na festividade que aconteceu durante a noite, em uma navio no mar negro. O bardo cantou várias canções de sua autoria, enaltecendo amor e compostas especialmente para a ocasião. Estava muito feliz, uma bela festa antes de novos desafios (e uma ótima oportunidade de espalhar seu nome também).


Finalmente o grupo rumou em direção a Guilda de Aventureiros de Valkaria, o que foi um tanto decepcionante para Ash.
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- Nossa, eu achei que íamos de fato PARA Valkaria... Fui tapeado!
Aldred então perguntou sobre o que o bardo sabia sobre a organização e sobre Narya.
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- Hmmmm, vejamos... Uma vez um clérigo de Tanna-Toh foi no bordel, ele falava mais do que fazia algo com as garotas e logo ninguém gostou dele, mas ele disse que fazia parte da Guilda de Aventureiros de Valkaria. Disse algo sobre Narya ser uma clériga de Valkaria, o que já confere minha simpatia. A ideia da guilda é filiar o máximo de aventureiros possíveis para troca de informações e ajuda mútua em aventuras, o que faz todo o sentido.
Não existe hierarquia na guilda, entretanto, Narya é a fundadora, mas não é a "líder", se coloca como igual perante todos... Desnecessário dizer, mas direi, eles não aceitam aquele pessoal do mal e corrupto.

Quando finalmente encontraram a simples - na opinião de Ash - sede da guilda, a diversidade de pessoas surpreendeu todos. Narya se apresentou em pessoa a eles, o meio elfo ainda a corrigiu ao falar seu nome, com um sorriso no rosto.
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- Ash, O BARDO, querida! Obrigado. Desculpe, é importante manter a marca, sabe como é!
Sentaram-se então. Aldred tratou de sair e também Fargrimm, Jihad logo depois, o bardo comeu e bebeu e levantou-se também. Era o momento, ao som do bardo medíocre (na opinião de Ash) ele viu alguns aventureiros dançando e se dirigiu para lá.

Fechou seus punhos e começou a mexer os ombros no balanço, em seguida, a balançar o quadril ritmicamente. Mirou uma elfa de cabelos azuis e vestes escuras e se aproximou com sua dança estranha. Ela estava companhada de três amigas, uma goblin, uma anã e uma halfling.
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- Olá, sou Ash, O Bardo, percebi que você tem um gingado envolvente, como se chama?
Ela ri, achando o gingado engraçado. A halfling e a goblin a acompanham, a anã, entretanto, revira os olhos e sai de perto para buscar uma cerveja.

A elfa acha engraçado o seu gingado
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- Me chamo Caelynn.
Ash olha de soslaio para a mulher que sai, mas se concentra nas que ficaram.
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- Oh, já ouvi falar de uma arqueira chamada Caelynn... Enfim, como eu já disse sou um bardo, excelente cantor, agora desejo me tornar um artista completo, então estou desenvolvendo estes passos, o que acha? Meu sonho é ser como minha ídola, a barda da Grande Savana, Sha-Kira. Teria uns passos para me ensinar?
A elfa se impressiona, deixando a boca pender até não comentar nada, nem responder sua pergunta. A goblin então dá um beliscão para que acorde e daí sim, responder.
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- Oh, você dança muito bem... Seu nome é Ash, não é? De onde você vem?
Ash esboça um sorriso e joga os cabelos sedosos para o lado
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- Oh, muito obrigado, sou apenas um aprendiz ainda... Eu venho de muitos lugares, mas de nenhum especifico. Faço parte dos Vingadores de Arton e vocês? - e continua com seu gingado.
A goblin se poe entre os dois e diz:
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- Nós somos as Desbravadoras e estamos fazendo uma viagem de Tapista a Sckhashantallas. Queremos visitar todos os reinos. Você eh muito bonito, elfo! Eu sou a Kyara.
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- Oh - disse Ash para a goblin - nossa, isso é fantástico... Ah, muito obrigado - e dá um sorriso encantador, porém a halfling a puxando e saindo.
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- Vamos deixar os dois conversarem, Kyara.
A elfa fica ruborizada e um tanto confusa com as duas saindo.
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- Piper... Não precisam sair e...
Mas já era tarde. As duas se misturaram na confusão de pessoas dançantes. Entre eles, Aldred puxava uma loira séria para dançar, Caelynn se mantinha parada, Ash então a encara novamente.
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- Mas então, elas poderiam ter ficado... Enfim, Desbravadoras é um excelente nome, eu poderia escrever uma canção sobre vocês? Digo, se me contasse mais, em outro lugar, talvez pudesse me ensinar alguns outros tipos de movimentos...
Esperou, com um olhar insinuativo e sorriso amigável.
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- Nosso bando não têm muitas historias dignas de uma canção. Acho que aqui é um bom lugar, mas eu não sei dançar esse tipo de musica humana.
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- Toda história é digna de ser contada - no fundo, o meio elfo sente a rejeição - Mas venha, tudo bem, te ensinarei meus passos... Abra os braços, assim, e mexa os quadris dessa forma.
E ensina para Caelynn o passo mais famoso de sua ídola, Sha-Kira. Ela aceitou os movimentos e se diverte bastante. Neste momento ocorre ao meio elfo que talvez elfos não se entreguem tão facilmente, para um noite de prazer casual. Isso faz com que Ash não se sinta tão mal, ri bastante e diz q ela possui um amigo nos Vingadores agora, todas elas... Menos a anã, ele brinca, mas se despede com um sorriso e mostra onde é sua mesa. Retorna para a mesa e mordisca algumas coisas, suado e cansado.

Um tempo de depois, Piper, a halfling, senta-se no lugar de Jihad.
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- Você é uma pessoa muito legal, Ash.
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- Oh, que isso, muito obrigado.
Ela então fica conversando com ele, contando a história das Desbravadoras, quando Aldred e Fargrimm retornam. Aldred parecia extasiado.
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- Aventureiros Malucos... Que nome horrível. Veja, essa é Piper, membro das Desbravadoras, um nome muito mais bonito e épico. Testei meus passos de dança com elas hoje.
Personagens em Pbfs:
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Lord Seph
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por Lord Seph » 29 Out 2018, 14:09

Todos havia aceitado o convite da guilda, e aquilo podia ser uma nova história para Ladon.

Seus pais e irmãos estavam mortos, Lily e Agnes estavam escondidas, e Ladon desejou que estivessem felizes e seguras.

Flora e sua família, Sakura e até mesmo Kyara a chefa Goblin. Ladon se lembrava sempre de todos que passaram por sua vida e o deixaram com uma marca de solidão ou pesar. Mas agora não estava mais só.

Ladon tinha uma nova família, um grupo. Aldred praticamente o líder imposto. Jovem e com um bom senso de justiça. Ash, ainda guardava segredos, mas Ladon também. Jihad era explosivo e impulsivo, mas não podia negar seu poder. Fargrimm era chato, mas era um bom homem.

Ladon então, pelo bem do grupo, passou a semana sem fazer nada que realmente chamasse a atenção. Ou assim esperava.

Jihad conseguiu convencer Ladon a levar suas alianças de casamento, e Ladon teve que se segurar para não explodir por ficar tão exposto.

Mas tal como veio, a cerimônia acabou de forma rápida e sem problemas. Ladon até convidou Brenda e Crym para participarem.

Os dias que se seguiram foram mais calmos. Ladon visitou Brenda todos os dias, por conselhos e oferecer alguma ajuda braçal. E lá Ladon se sentiu bem, pois diferente das ruas frias de Zakharim, nenhuma criança no templo parecia temer ou sentir qualquer raiva por sua presença.

Crym também recebia visitas do Lefou. Como um zakharoviano, Ladon não podia ignorar aquelas armas avançadas.

No terceiro dia seguido no templo de Brenda, Ladon conheceu duas irmãs élficas.

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- Esse é o rapaz que tem ajudado a irmã Brenda? Tyr ia gostar dele. Tem a mesma cara azeda.

A elfa de cabelos negros fala com um sorriso que tinha malícia e demonstrava poder.

- Irmã, seja gentil. O Senhor Ladon tem ajudado tanto a Madre Brenda quanto as crianças, e desde o fim da guerra não as via tão alegre.

A elfa de cabelos dourados falou em um tom mais brando e acolhedor.

- Perdoe minha irmã, ela é mais velha e sempre desconfia de todos. Me chamo Fellana Ishtar e essa é Nyxarine Nëthar.

Ladon ouve Fellana que tinha uma voz calma como a de Brenda. O Lefou estudou a garota por um instante.
Ladon
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É um prazer conhece-las, Fellana e Nyxarine.
Ladon responde.

- Fel, já te falei para me chamar apenas de Nyx. Bem, vou deixar os dois a sós. Preciso prestar contas a Tenebra.

A elfa chamada Nyx saia passando junto de Ladon e sussurra.

- Não se engane, ela é mais velha do que aparenta.

Nyx se afasta com um sorriso nos lábios. Ladon e Fellana conversam sobre suas ações no templo, e principalmente sobre a vida de ambos.

As irmãs estavam em peregrinação com um grupo de aventureiros para algo grande, mas que não podiam revelar.

Ladon também falou sobre seu passado, omitindo alguns detalhes. Quando se deu conta estavam juntos em um quarto de estalagem após dois dias se conhecendo.

- Eu nunca imaginaria terminar assim com alguém que acabei de conhecer. Geralmente é Nyx que costuma fazer isso.

Fellana fala enquanto acariciava os pelos no peito de Ladon.
Ladon
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Se sente bem?
Fellana sorri ao ouvir a preocupação de seu amado.

- Eu sou uma devota de Luna, Ladon. A vida é que escolhe por quem ficaremos.

A Elfa fala com um sorrido enquanto beija o Lefou de forma ardente.

- Essa é nossa última noite juntos, meu grupo vai se reunir amanhã, mas gostaria de te reencontrar, senhor Brimstone.

Fellana deixa o quarto da estalagem após se arrumar e Ladon permanece deitado olhando o teto até notar que Nyx olhava para ele

- Bem, esse encontro entre a Bela e a Fera me faz pensar o quanto ficaria feliz em ver meu pai perder a cabeça, de novo.

Ladon não conseguia decifrar o que Nyx queria naquele momento. Nyx mostrava um sorriso de malícia, mas seus olhos mostrava outra coisa.
Ladon
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Eu não estou usando sua irmã, eu...
As palavras morreram em sua garganta. Ladon sentia algo real por Fellana? Ou estava apenas a usando de forma inconsciente?

Nyx parecia ter notado e se aproximou da cama e acariciou seu torso nú até seu rosto duro.

- Você já esqueceu, Ladon? Fel e eu não somos mais mocinhas. Fel mesmo já teve uma filha, mas não pergunte sobre isso a ela. Mas vou te deixar um presente.

Nyx beija Ladon, e morde seus lábios ferindo a si mesmo devido ao sangue ácido.

- Aí! Agora os machos precisam de Manual de instruções?

Nyx sorri enquanto limpava o sangue.

- Até breve, Ladon, e vamos deixar isso em segredo.

Ladon fica sem falas e após se levantar apenas termina de comprar um novo Trobo e uma sela.

Finalmente no dia da reunião, todos são bem recebidos. Narya cumprimentou todos, mas enquanto todos tiveram seu nome e sobrenome exposto, o de Ladon foi ignorado. Ladon não se importava com aquilo, mas aquilo era estranho.

Mas logo ela saiu de perto do grupo, e Ladon ficou em silêncio enquanto cada membro se afastava da mesa para assuntos sociais.

Ladon sorvia uma cerveja quando uma criatura diminuta se aproximava.

- Vejo que já é bem conhecido, rapaz.

Era Crym com um sorriso enorme.

- Vejo que não é só a cara que é fechada, vem. Vamos até meu grupo.

Mesmo pequeno, a presença de Crym era grande e ele acabou sendo arrastado até a mesa onde surpreso vê que estavam Fellana e Nyx sentadas lá. Fellana estava meio envergonhada enquanto Nyx tinha um sorriso maior que a de Crym.

Ainda tinha um rapaz de cabelos brancos e pele cor de bronze. Ele irradiava a mesma chama que Aldred, e um sorriso que encararia qualquer deus.

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- Esse é o garotão, Crym?

O rapaz fala olhando para Ladon sem se intimidar.

- Tyr é maior que ele, Crym. Vocês nanicos acham qualquer um de nós grande já.

O rapaz fala com uma gargalhada.

- Prazer em te conhecer, Ladon, sou Riot Crimson e tirando o Tyr, você já conhece todo o nosso grupo, correto?

Riot fala olhando para Fellana que parecia um tomate naquele momento. Mas o garoto não perdia o sorriso.

- Falando em Tyr, onde está aquele idiota, Crym? Você e eu temos uma sociedade, e não podemos perder membros assim.

Riot falava sério naquele momento. Mas é Nyx que fala.

- Meu bravo líder, nosso Escudo de carne arrumou briga com um Minotauro Servo de Keenn que estava feliz pelo fim do serviço militar e ambos viraram amigos dentro de uma cela. Devem estar livre amanhã e talvez tenhamos um Clérigo para poupar a minha irmãzinha.

Nyx fala com um sorriso, enquanto Riot apenas suspira.

- Pessoas de cabeça quente são um problema, espero que os Vingadores de Arton não tenham esse problema. Falando em Vingadores, nosso grupo se chama Liga de Valkaria.

- Eu preferia Trobo Galante.

Fala Crym ao qual é respondendo com um aceno negativo de todos os demais.

Ladon
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É um prazer te conhecer, Riot. Não imaginava que Crym ainda era aventureiro.
- Os negócios não crescem presos nessa cidade, rapaz. Mas aventuras sempre trazem lucros ou mortes.

Crym fala com um brilho no olhar enquanto se afastava da mesa, ao qual Riot e Nyx imitam.
Ladon
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Deseja dançar?
Ladon estende a mão para Fellana que estava meio que constrangida, mas logo ambos estão em uma pequena valsa.

- Vamos partir em breve, se possível gostaria de reencontrar com você. Eu sei que Nyx conversou com você, mas não se preocupe com ela. Apesar dessa mentalidade, ela é uma boa pessoa.

Fellana beija Ladon e o deixa na mesa dos Vingadores, dando um aceno de despedida.

Aos poucos os demais voltam a mesa e a noite parecia ter rendido.
Ladon
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O que faremos agora?
Ladon então corta para a realidade.
Comprei um Trobo e uma Sela, gasto de 50 TOs total
Melhor queimar do que apagar aos poucos.
-Neil Young.
o lema dos 3D&Tistas
"-seremos o ultimo foco de resistência do sistema"
Warrior 25/ Dark Knight 10/ Demi-God.

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Mælstrøm
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por Mælstrøm » 29 Out 2018, 17:36

Capítulo I: Um Convite

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A fria noite do alto outono estava agradável. Dentro do salão da sede da Guilda de Aventureiros de Valkaria havia calor, cerveja, dança e jogos. Grupos se dividiam entre si na dança onde Aldred, Ash e, posteriormente, Ladon figuravam com outras aventureiras. Enquanto isso, Fargrimm reencontrava seu irmão depois de muito tempo sem vê-lo e o revela ser um sacerdote da deusa das trevas. Algo não muito aceitável por sua família, mas Gilgrimm demonstrou paciência e zelo, colocando o irmão acima da tradição familiar.

Jihad, entretanto, começava a se meter em uma enrascada. Após conversar com o famoso e excêntrico paladino, poeta, bardo e outros título, Tex Scorpion Mako, o jovem gênio transformado em qareen foi abordado por um homem alto, de ombros largos, músculos poderosos, cicatrizes e um tapa-olho. Um ajuste de contas do passado o levou para um passeio do lado de fora - e para uma tremenda surra.

Neste momento, Aldred e Marin estavam se beijando no pátio da rua, próximo à sede, mas logo se escapuliram para um lugar menos rondado onde puderam aproveitar momentos íntimos e sórdidos. Afinal, a jovem ladina era casada... Com menos violência e menos subversão, Ash se encaminhava para sua mesa, sendo surpreendido por Piper, a halfling que havia gostado dele. Conversaram sobre seu grupo, as Desbravadoras, contando um pouco da história de quando se uniram em Tapista e do sonho de cada uma delas de visitar todos os reinos de Arton até Sckharshantallas.

Neste meio tempo, Jihad começava a acordar depois de um bom tempo apagado devido ao castigo que sofrera de Bartron, o vingativo lutador. O meio-gênio teria ficado o restante da madrugada por ali se não fosse a chegada de um homem alto, de cavanhaque, cabelos castanhos e sorriso fácil. Tinha um espírito que lembrava Aldred e lhe estendeu a mão.
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Que bela surra, heim. Desculpa não te ajudar, mas parecia que você não queria intromissão.
O homem levantou Jihad habilmente e o abraçou de lado, arrastando-o lentamente de volta para a sede.

Fargrimm e Aldred retornaram à mesa encontrando Ash e Piper conversando animadamente. Logo em seguida, Ladon surgiu ao lado de uma bela elfa com poderosos olhos brilhantes e um ar quase ingênuo de bondade. Depois de beijá-lo para se despedir, a elfa foi impedida de seguir seu caminho com a chegada de Jihad. O feiticeiro apareceu cheio de hematomas pelo rosto, amparado por um homem em armadura de escamas de aço, ombreiras, uma espada e escudo nas costas. A exemplo de Aldred e, diferente de boa parte dos aventureiros convidados, estava vestido para se aventurar imediatamente.
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Eu sou Christian Pryde e não, não fui eu quem fez isso com ele. Foi um cara do dobro do meu tamanho. Seu amigo levou uma bela surra, mas... bem, não é da minha conta. Boa noite.
E saiu dando de ombros, voltando para a sala principal onde havia dança e jogos para entretenimento.

Foram alguns poucos momentos para reação e perguntas, quando a música subitamente parou e a voz de Narya Rygel pôde ser ouvida lá do salão principal.
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Boa noite a todos, primeiramente quero agradecer a presença de tantos grupos valorosos e figuras distintas de Malpetrim. A Guilda de Aventureiros de Valkaria preza pela liberdade de ação e pela troca de informações, onde cada um de nós poderá combater as mazelas de Arton com maior eficiência. Aos indivíduos ou grupos oficiais que desejam integrar a nossa guilda, venham falar comigo após o jantar. Por favor, cozinheiros, tragam a comida para estes bravos heróis.
E assim, da escadaria, uma dezena de homens e mulheres vestindo avental branco e chapéu de cozinheiro surgiram com bandejas em mãos, onde uma peça de metal cobria o conteúdo alimentício. Em pouco tempo, com grande agilidade, os servos distribuíram pratos e cozidos sobre as mesas dos aventureiros, onde retiraram a peça de metal revelando seu conteúdo.

A mesa dos Vingadores de Arton possuía um porco assado com batatas, cebola e tomate, além das canecas de cerveja serem novamente enchidas pelas ânforas dos servos. Qualquer ação agora contra o agressor de Jihad seria muito mal vista pelos outros heróis e, provavelmente, pela anfitriã Narya Rygel. Era preferível comer e pensar nisso para depois...
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Foi bom conhecê-los... vou voltar pra minha mesa ali. Até mais e melhoras para seu amigo aí.
A pequena Piper saltou da cadeira e se dirigiu à mesa onde a elfa Caelynn, a goblin Kyara e a anã Marigra estavam sentadas. Por coincidência era uma mesa vizinha. Dali, a goblin deu um "tchauzinho" para Ash, enquanto Piper deu um cutucão nada discreto na anã e apontou desavergonhadamente para Fargrimm...
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Por Luna... deixe-me cuidar de seus ferimentos.
Sem esperar uma resposta, a elfa companheira de Ladon recitou algumas palavras, murmurando ao vento numa melodiosa oração élfica. Súbito, Jihad sentia-se completamente curado e descansado, como se estivesse acordando depois de uma longa noite de sono de beleza. A pureza daquela mulher era visível através de seus olhos brilhantes como duas pérolas douradas.
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Devo me reunir com minha irmã e os outros. Até mais, Ladon.
Saiu passando por servente e um homem vestindo um robe azul, ocultando parcialmente seu rosto num capuz.

Quando o grupo se preparava para comer, um animado indivíduo se aproximou. Ele era um elfo alto e magro, com cabelos azuis escuros e movia-se com a graça de um acrobata.

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Ele estava vestido com um casaco e calças extravagantes, carregava um alaúde em suas costas e uma fina adaga na cintura.
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Saudações, camaradas! Lucien Sortudo, bardo e viajante dos três cantos de Arton ao seu dispor. Temo que todas as outras mesas estejam sendo ocupadas. Se importam se me juntar a vocês? Muito obrigado!
Ele declara, fazendo uma elaborada reverência. Antes de responder, Lucien puxou uma cadeira da mesa das mulheres ao lado com um gesto de agradecimento e sentou-se junto à mesa dos Vingadores de Arton.

Imagem
Nota do Mestre:
Fargrimm deve decidir suas magias preparadas para esta noite.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Aldred C. Maedoc III <> PV: 35 PA: 1 PE: 6 CA: 18 <> Amaldiçoado: - <> Condição: Normal
Imagem - Ash <> PV: 19 PA: 1 PM: 9 CA: 13 <> Flechas: 36 <> Músicas de Bardo: 7 <> Condição: Normal
Imagem - Fargrimm Deepforge <> PV: 30 PA: 1 PM: 10/0 CA: 13 <> Virotes: 18 <> Canalizar Energia Negativa: 3 <> Comunhão com as Sombras: 1 <> Patriota: 2 <> Magias Preparadas: a escolher <> Condição: Normal
Imagem - Ladon Brimstone <> PV: 40 PA: 1 CA: 16 <> Fúria: 1 <> Condição: Normal
Imagem - Scarlata Jihad <> PV: 27 PA: 1 PM: 14 CA: 14 <> Voo 1 <> Desejo: 1 <> Condição: Normal

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Aldenor
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por Aldenor » 29 Out 2018, 21:40

Aldred tinha um sorriso de canto a canto. Sua noite estava agitada, quente, de tirar o fôlego. Havia conhecido uma mulher incrível com os pensamentos muito parecidos com os dele. Era casado, é claro, e isso acrescentava um tempero picante, proibido que o faziam se sentir culpado, canalha, mas também... extasiado.

Demorou um instante para Aldred prestar atenção nas palavras de Fargrimm e perceber uma halfling sentada no lugar de Jihad.
Aldred
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Um irmão! Nossa... ele é ... espera, como assim? Como tu saiu de Doherimm?
Perguntou ao anão antes de se virar para a estranha na mesa.
Aldred
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Ah sim, Piper, né? Eu sou Aldred. O Ash deve ter falado, nós somos os Vingadores de Arton. Eu acho Companhia dos Aventureiros Malucos bem engraçado, viu? Tem seu charme. Acho que eles não levam muito o seu nome à sério, né... ei, Piper, é Desbravadoras, né? São um grupo só de mulheres?
Piper
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Que perspicaz é o seu líder, Ash. Ahahahaha.
Aldred ergueu uma sobrancelha, mas decidiu acompanhar a risada, mas um tanto sem graça.
Aldred
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Nós... também tivemos uma mulher no nosso grupo. Mas ela decidiu sair. Acho que não aguentou um bando de homem chato ahahahaha...
Tentou uma abordagem simpática, tentar criar um vínculo. Mas Piper não parecia interessada e apenas respondeu com uma risada ainda maior. Que halfling risonha!

Foi quando Ladon chegou com uma elfa linda, mas recatada. Olhos brilhantes, exalando poder, mas num rosto que sugeria ingenuidade. Pelo jeito que estavam de mãos dadas e pelo beijo que ela depositou nele, Aldred ergueu as duas sobrancelhas.
Aldred
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Caraca, heim... qual o nome dela? Ahn, Fellana. Prazer, moça, eu sou Aldred Castell Maedoc, o Terceiro de meu nome.
Aldred se levantou da mesa para fazer uma reverência. Sua abordagem agora se devia à aparência de Fellana: uma elfa com roupas luxuosas, provavelmente uma nobre ou alguém importante para seu povo... isso era cada vez mais difícil de se encontrar naqueles dias de Império de Tauron, Aliança Negra e tudo o mais. Aldred havia ficado fascinado com aquela elfa, esquecendo a esquisita halfling, mas Fellana também não parecia muito confortável ali e queria ir embora.

Foi quando Jihad apareceu. Carregado por um homem armadurado, espada, escudo. Aventureiro. Christian Pryde, pelo que disse. Aldred o mirou de cima embaixo, medindo-o com o cenho franzido. Podia sentir uma troca de raios ali saindo pelos olhos de ambos. Christian deu um sorriso debochado.
Christian Pryde
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O que foi? Me achou bonito?
Aldred sentiu uma enorme vontade de socá-lo.
Aldred
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Obrigado por trazê-lo aqui. Agora, se me dá licença, isso é assunto dos Vingadores de Ar...
Mas o homem virou-se completamente fazendo um gesto com a mão para "deixar pra lá". Aldred sentiu enorme vontade de pular nas costas dele e embolar no chão e enchê-lo de porrada. Mas a sensação passou e ele colocou as duas mãos sobre os ombros de Jihad. Sua cara estava toda inchada e sangrenta.
Aldred
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Caralho, Jihad! Que porra é essa? Quem fez isso com você?
Aldred exasperou, agitado. Queria pegar quem tinha feito aquilo e enchê-lo de porrada. Mas a música sumiu subitamente e a voz de Narya se ergueu sobre todos. Aldred parou para ouvir. Agradecimentos, comida, bebida. Não era muito bom tentar buscar o cara que tinha feito isso...

Aldred viu a comida ser servida em sua mesa, mas havia perdido o humor. Piper voltou pra sua mesa e Fellana também, mas não antes de curar Jihad por completo. Aldred ficou realmente impressionado, mas não surpreso. Esperava que ela fosse algum tipo de sacerdotisa ou maga. Ou ambas.
Aldred
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Obrigado por isso, senhorita Fellana. Os Vingadores de Arton lhe devem uma agora. Se precisar de algo, só pedir.
Disse para ela com seriedade, pegando sua mão para cumprimentá-la e selar o "dívida". Ela aceitou constrangida o aperto de mão e depois foi embora despedindo-se de Ladon uma última vez. Aldred olhou para o lefou e para o restante do grupo.
Aldred
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Bom... acho que começar uma briga aqui seria péssimo. Jihad, se conseguir apontar o agressor daqui, ótimo. Vamos esperar isso aqui acabar e abordá-lo e seu grupo lá fora. Mas aliás, por que diabos ele fez isso?
Jihad podia ser desagradável quando quisesse, mas nada justificaria uma surra dessas.

Depois da resposta, um elfo sentou-se à mesa todo engomado, atrevido e folgado. Aldred enterrou o rosto na mão e decidiu ignorar o elfo. Queria comer e beber e se preparar para encarar alguém "duas vezes o tamanho" do tal de Christian Pryde.
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John Lessard
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por John Lessard » 31 Out 2018, 14:27

Aldred estava agitado, excitado, falava com todos, sorria, trocou algumas palavras com Piper, que pareceu debochar dele ao alogia-lo para Ash.
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- Na verdade ele não é um dos mais brilhantes, mas nós o amamos mesmo assim - e gargalhou - Bando de homens chatos, fale por vocês, eu sou belo e carismático, Aldred.
Tudo ao redor era o caos e a própria mesa era um pequeno ponto de muitas coisas. O lutador falava com todos, sorria. Fargrimm dizia que tinha um irmão, Ladon chegava acompanhado por uma elfa, enquanto Jihad carregado por um sujeito bastante parecido com Aldred, o que despertou uma certa reaçã engraçada no líder.
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- Ora, Aldred, ele parece uma versão melhorada sua hahahah!
Quando todos estavam reunidos novamente e discutiam sobre como abordar o sujeito que tinha surrado Jihad, um elfo estranho pediu uma cadeira e a puxou antes que qualquer um dissesse que poderia sentar-se. Ash arqueou uma sobrancelha, olhou para todos.
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- Pode isso? Sortudo, não tem alguém usando essa alcunha já?
Personagens em Pbfs:
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Kairazen
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Re: Uma Jornada para o Leste

Mensagem por Kairazen » 31 Out 2018, 17:29

Fargrimm pensou em como responder a pergunta de Aldred, pensou se usaria alguma desculpa, mas preferiu ser sincero, eles eram uma família agora, seriam bom não ter segredos:
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Eu fugi de Doherimm, nasci numa família que serve a Khalmyr, mas nunca senti o chamado do Deus da Justiça, e com o tempo descobri, haviam clérigos de Tenebra em meus antepassados, mas por algum motivo, talvez vergonha, eles foram apagados de nossa genealogia, parti quando descobri isso. Parece que meu irmão saiu em viagem me procurando, mas vejo que ele não pretendo me arrastar de volta para casa, fico feliz dele não se tornar cego pela fé em Khalmyr como muitos anões são.
Aldred tambem estava conversando com uma halfling, Fargrimm vai dar um aceno de cabeça a ela em sinal de cumprimento, não queria atrapalhar a conversa de Aldred. Ladon chegou acompanhada de uma bela elfa, mas o mais surpreendente foi Jihad, que chegou todo surrado, sendo carregado por um guerreiro desconhecido, Fargrimm correu ate ele, mas a elfa tinha poderes curativos incriveis, curando-o:
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Por Tenebra! Parece que uma manada passou por cima de você.
Aldred achou melhor cuidar disso depois da celebração, Fargrimm se perguntava porque alguém ali teria algum desentedimento com Jihad, era todos herois no final das contas, pode ter sido apenas um mal-entendido, ou pelo menos era isso que ele esperava. A agora um bardo se juntava a mesa deles, bem atrevido, sem nem esperar uma reposta, Fargrimm então vai puxar papo com ele, enquanto pegava uma parte do porco assado e uma caneca de cerveja.
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Saudações Lucien, me chamo Fargrimm, não veio acompanhado de seu grupo para cá?
OFF: Magias Preparadas: 1° - Comandar, Escudo da Fé, Perdição, Comandar; 2° - Curar Ferimentos Moderados x3.

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