Capítulo Um: A Katana de Tetsuo Haruna
Chuushinbu, centro da cidade
Akira iniciou a explicação com incertezas, inseguro, então deixou outros contribuírem para o relato.
Sr. Fuu seguiu e expôs o constrangimento da dúvida que pairava sobre os aventureiros. Rokka teria sido roubada? Talvez na mesma gravidade, Erika Haruna venderia mesmo um
thai’rrokhan, um objeto desonrado desse porte?
Kamome também manifestou-se talvez como o líder do sentai e, além disso, usou seus dons de Lin-Wu para vasculhar a honra da alma de Erika Haruna.
Espere, Kamome-san!
Haru se empertigou esticando a mão para o samurai para detê-lo, mas era tarde. Erika abriu bem seus olhos, surpresa com aquela atitude.
O-o que?
Kamome ainda tinha os olhos fechados quando sentiu a mácula da desonra na sala. Ao abrir os olhos, sentiu que havia três criaturas desonradas e quando o véu rubro descia do céu sobre os alvos,
Saburo explodiu pela porta, se pondo de joelho mirando Rokka. Sua mão sobre sua enorme nodachi. Então, o véu rubro desceu sobre o bushi, Rokka e o jovem
Akira. Erika não tinha tal infâmia.
O que? Tá maluco, bushi? Eu me entreguei porque não queria morrer, oras. Você é burro? Não será nem minha primeira vez nessa masmorra. Vou tomar sopa ruim, mas em breve me libertam e eu vou sair por aí de novo. Se eu atacasse a ladrazinha aqui eu certamente conheceria a morte.
Erika se levanta rapidamente, com uma cara de insultada. Haru se colocou do lado de
Kamome.
Acuse Erika-sama de novo e eu te desafiarei para um duelo até a morte.
Quero ver você tentar, rapaizinho. Aliás, o que tem debaixo dessa máscara? Um rosto muito feio? Hahahahah. Dê minha armadura de ossos e minha kra'tann e te ensino umas boas maneiras.
Os dois se encararam, mas Erika pisou firme com sua sandália de madeira sobre o tablado.
Chega!
Exacerbou-se. Respirava pesado como se tivesse feito um grande esforço físico. Com o tempo, ela respirou fundo e se jogou sobre a almofada onde se sentava.
Estou tonta... mas vou explicar a vocês. Senhor Fuu, Kamome-san, eu não tenho nenhum conhecimento de tal objeto pavoroso. É essa casca de kappa, não é? Nunca, eu juro pela minha família, pensaria comercializar...
isso.
Erika tinha repulsa ao objeto, agora que o via melhor, pois Rokka também estava de pé, apoiando-se na carapaça colocada verticalmente.
Nunca te acusei. Acuso seu irmão fulano Haruna.
Kojiro-sama não faria esta barbaridade. Ele é o homem mais honrado que conheço.
Erika estava ultrajada, segurando-se no quimono, impedindo-se de falar mais o que sua mente pensava ou de agir com impulsividade.
Mentirosa!
Você que é, nezumi! Kojiro-sama está aqui em Shinkyo há meses, não é possível que ele tenha... que ele tenha... feito essas coisas que você acusa!
Haru estava a um passo de dar um soco no rosto de Rokka.
Ora, então ele mandou seus homens! Não é assim que funciona para vocês dai'zenshi? Vivem cercado de servos para fazer o serviço sujo!
Ela deu uma boa olhada em todos com desgosto, Haru fechou os punhos e seus braços tremiam pela contenção.
Então, a milícia adentrou o bazar junto com o pequeno Mataro. Eram quatro homens metidos em ashigaru, com um cônico chapéu de palha, placa peitoral de metal e várias tiras metálicas justapostas. Em suas cinturas, usavam espadas, mas em mãos tinham naginatas.
Nezumi! Mãos aonde eu possa ver.
A primeira reação de Rokka foi mostrar os dentes, mas logo se deteve, erguendo as mãos, deixando a carapaça cair balançando pelo chão. Um dos guardas pegou a peça e outros dois levaram a nezumi algemada. O outro, foi até Erika Haruna.
Obrigado por nos chamar. A Guarda de Shinkyo agradece enormemente pelos serviços prestados pela família Haruna.
Após o cumprimento inclinando o corpo, os homens armadurados saíram, deixando Mataro sorridente, de braços cruzados ao lado da porta.
E aí, sentiram minha falta? Salvei o dia, pelo visto!
Ele disse se referindo a balburdia que se desenvolara. Erika suspirou aliviada e tomou seu chá antes de voltar a falar.
Eu agradeço de coração, meus senhores. Aqui está vossa recompensa. E além disso, gostaria de convidá-los para um festival que acontecerá amanhã no Palácio Imperial. Meu irmão Kojiro-sama vai apresentar seu filho Goro-chan à sociedade, e começará seu treinamento como samurai.
Ela sorriu balançando a cabeça para cada um deles.
Nota do Mestre:
Interações com os eventos já ocorridos podem ser feitos desde que não impeçam a cena de acontecer, sem diálogos acrescidos nesse momento. Vocês podem responder à Erika sobre seu convite e fazer perguntas. Mataro também está na cena e pode responder perguntas. Como o usual, cada personagem tem uma pergunta a fazer.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
- Akira Maedoku <>
PV: 23/9
CA: 17/16¹
PM: 5
Limite de PM: 1 <>
Condição: Doente¹ (DES 17; um sucesso)
- Saburo no Shigara <>
PV: 29/23
CA: 16
PM: 4
Limite de PM: 1 <>
Condição:
- Rei <>
PV: 12
CA: 15/16¹/15³
RD: 2¹
Cura acelerada: 2²
PM: 10
Limite de PM: 5 <>
Condição: Kuro¹; Ginko²; doente³ (DES 14, CON 8)
- Fuu Yin Hong <>
PV: 16
CA: 16
PM: 11
Limite de PM: 6 <>
Condição:
- Kamome Tsurubami <>
PV: 22
CA: 17
PM: 6
Limite de PM: 3 <>
Condição:
Próxima Atualização: 22/04