As Ruínas de Alkav [Finalizada]

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DiceScarlata
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por DiceScarlata » 16 Abr 2019, 22:17

Angra Cabelos de Fogo
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- Vocês foram maravilhosos. São realmente fortes. Tive sorte por encontrá-los.
*Angra cumprimentava a todos, orgulhosa pela vitória sem baixas que haviam conquistado. Todos eram incríveis e dignos de sua admiração*
Gabriel
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Obrigado. Suas palavras têm poder.
*O rapaz a agradeceu com um aperto de mão e a Cabelos de Fogo aceitou o cumprimento, devolvendo o sorriso*
Angra Cabelos de Fogo
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- Eu é que sou grata, meu amigo. São só palavras o que tenho, Gabriel, mas foram suas ações e as de todos que salvaram este homem. Vocês são os dignos hoje.
Angra então percebeu o estado do inocente acelerou o passo para amparar o anão ferido, oferecendo-lhe apoio com o próprio corpo, enquanto este agradecia*
Angra Cabelos de Fogo
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- Não tem por que agradecer, mestre Tohnneimm, ajudar é o minimo que podíamos fazer. "Quando você ajuda uma pessoa, ajuda todas" é o que uma professora me disse certa vez. O senhor esta muito ferido, por favor, aceite.
[/quote]

*O anão tomou a poção em mãos e a ingeriu*
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Muito obrigado, senhorita. Mas eu insisto... na verdade... vendo que vocês são aventureiros valorosos, queria de oferecer uma proposta.
Angra Cabelos de Fogo
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- Uma proposta ? Sinto dizer que no momento estou comprometida com uma caçada junto ao senhor Ulster aqui, mas não há mal em ouvir o que tem a dizer. O senhor comentou sobre acompanhá-lo até os montes nublados não é mesmo?

*Angra se interrompeu por um momento *

Angra Cabelos de Fogo
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- Mas antes de prosseguirmos, gostaria que me dissesse... Por que estes centauros ou atacaram ?
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Sim, na verdade, meu amigo em Montes Nublados sabe mais sobre isso. Ele me pediu para ir a Palthar convocar aventureiros para ajudá-lo.
Ele coçou a barba pensativo.
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Bem, estes centauros são da tribo dos Cascos Sangrentos. um povo que gosta de brigar com todo mundo... devotos de Megalokk, o deus dos monstros, sabe? Me pegaram sozinho e graças aos deuses vocês entraram no meu caminho.
Angra Cabelos de Fogo
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- Entendo, por favor, se meus companheiros concordarem, gostaria de ouvir sua proposta, mas aceitá-la ou não, dependerá, como disse do senhor Ulster, se não for um problema para o senhor, mestre anão.

O anão sorri amigavelmente.

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Parece que se trata de explorar uma masmorra ou tumba antiga. Não tenho os detalhes... mas quem contratou meu velho amigo Junip vai pagar bem. Cerca de 500 tibares de ouro.
*Acenou com a cabeça e encarou os demais, buscando ouvir suas vozes*
Tribo Scarlata


- MUNDO DE ARTON: GRUPO MADEIRA DE TOLLON (on):Angra Cabelos de Fogo
- MUNDO DE ARTON: GRUPO AÇO-RUBI (on): Jihad das Areias Vermelhas
- MUNDO DE ARTON: GRUPO JADE (on):Sr. Fuu
- JOHNVERSE: PRESA DE FERRO (on): Jinx - Cruzado da Ordem dos cabeças de Dado
- JUDASVERSO: CRÔNICAS DA TORMENTA (on): Nagamaki no Gouka!
- FUI REENCARNADO COMO MONSTRO (on): Gizmo
- OUTONO (on): Sandman

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Padre Judas
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Brynjolf Frey

Mensagem por Padre Judas » 16 Abr 2019, 22:38

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E assim o combate havia terminado. Os centauros estavam no chão e o anão havia sido salvo.
Brynjolf Frey
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“Hora da recompensa.”
Foi o que o ladino pensou, mas aqueles centauros pobretões não tinham nada além das suas armas toscas e pesadas.
Brynjolf Frey
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– Hunf. Selvagens inúteis...
O anão também não tinha uma recompensa para eles e Brynjolf sentiu que se comentasse sobre isso ouviria comentários ruins dos demais. Pareciam todos bons moços e moças, à exceção da garota louca que falava sozinha e dizia coisas sem sentido.
Brynjolf Frey
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“Seria mais bonita se não se pintasse como uma necromante de histórias.”
O sujeito, Tohnneimm, lhes ofereceu um churrasco em algum lugar perdido no meio daquele nada todo e Brynjolf pensou rápido em recusar: não ia se desviar de seu caminho por uma boca livre. O ladino sabia cozinhar e às vezes aceitava bicos em restaurantes pra ajudar na cozinha, sabia como fazer um churrasco. Mas a proposta de trabalho atraiu sua atenção – precisava de dinheiro.
Brynjolf Frey
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– Bom... acho que poderíamos ouvir o que o amigo do Tohnneimm deseja. Pode ser interessante. Cem tibares de ouro parece algo que seria útil.
Esse valor poderia ser maior se pudessem saquear a masmorra.
Off:

Teste para perceber mentiras no anão, Intuição +6, rolado 7, total 13.
BAÚ DO JUDAS
JUDASVERSO

Alexander: Witch Slayer [Kaito_Sensei]
Dahllila: Relíquias de Brachian [John Lessard, TRPG]
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Takaharu Kumoeda: Crônicas do IdJ [Aquila]
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DragonKing
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por DragonKing » 16 Abr 2019, 23:00

Tão rápido iniciou, tão rápido findou. Os centauros subestimaram as pequenas criaturas, mas haviam dois deles um a galope, provavelmente ainda fugindo da magia dela e outro adormecido na iminência de despertar.

Ela caminhou em meio aos companheiros de viagem e posteriormente em meio aos corpos bestiais das cristuras. O irmão dela fora atento, não pareciam normais e Gabriel mostrou não conhecer as criaturas, nem todos podiam ter acesso a livros assim como ela...ou ter vozes em sua cabeça.

"Criaturas corrompidas". Indicou Unma, apontando para os traços grotescos do centaruo.
"Melhor sairmos daqui." Amnu amendrontava-se.

Ela ouve as vozes de Cabelos de Fogo e Gabriel, assim como as do anão, as palavras dele soaram familiares e sua mente pareceu movê-la por entre portas e corredores buscando as respostas que precisava e logo as achava e sua voz logo soou em meio as demais.
Imagem — Montes Nublados, um belo lugar este, apesar dos locais evitarem se aproximar devido ao revelo e aos seus perigos. É um hábitat natural de grifos, talvez se sinta em casa Angra dos Grifos. Há também uma chance de haver um dragão de duas cabeças usando o local como covil, mas deve ser apenas uma lenda local para afastar curiosos. Se formos para lá devemos ficar atentos.
Ela fala tudo com um sorriso no rosto, como se degustasse cada palavra. Andava nas pontas dos pés quase fazendo sua sandálias saissem e se aproximou do anão acariciando sua barba.
Imagem — Bela barba!
Ela vira-se para os outros, principalmente para seu irmão encarando-o.
Imagem — Ele está correto. Esses centauros pertencem a tribo dos Cascos Sangrentos. Eles reclamam as terras do reino como suas por direito e agem com violência contra todos, atacando vilarejos e vaijantes como nosso anão em débito aqui. Entregaram-se à selvageria de Megalokk e desprezam a deusa da natureza. De igual acreditam que Hippion está morto, mas não tenho como confirmar essa teoria. Eles são liderados por um clerigo chamado Rark e não é o tipo que você queira enfrentar. Dizem que ele possui a pele de metal, mas acredito que seja apenas uma armadura completa adaptada magicamente ao seu corpo taurico. Talvez tenhamos mexido com a tribo errada, levando em consideração que um deles fugiu de medo e o senhor anão é habitante do lugar eles devem querer nos caçar pelo que fizemos aqui e nos devorar, pois são carnívoros.
Ela sorri como se nada daquilo lhe importasse, mas a falta de um sorriso no rosto dela denotava preocupação. Ela então inicia seu cântico mágico e sussurra palavras ao vento, seus olhos ficam brancos como a neve, a resposta vem como uma brisa longínqua e então Umna e Anmu murmuram ao mesmo tempo, cada uma em um ouvido dela: Nada. E seus olhos voltam ao normal.
Imagem — O deus dos monstros se encontra nessa região, é a sua chance de conseguir respostas sobre a criatura que procura meu irmão! Lhe respondendo, Angra dos Grifos, o anão não parece mentir, deveríamos ir com ele, acredito que as cordas do destino estão nos puxando.
Morrigan faz dois testes de Conhecimento:Geografia. Resultados 30 e 24 para Montes Nublados e a tribo Cascos Sangrentos respectivamente.

Morrigan conjura Augúrio. Resultado: Nada.

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Lucena
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por Lucena » 18 Abr 2019, 13:07

A batalha terminava e o anão estava bem, apesar de ferido. Enquanto os outros falavam sobre o acontecimento, inclusive confirmando as suspeitas de Ulster sobre os centauros, o sulfure foi até sua arma que havia se perdido no meio do combate, para então falar quando foi puxado para a conversa.
Angra Cabelos de Fogo
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- Entendo, por favor, se meus companheiros concordarem, gostaria de ouvir sua proposta, mas aceitá-la ou não, dependerá, como disse do senhor Ulster, se não for um problema para o senhor, mestre anão.
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- É um dilema mesmo. Minha missão não é uma emergência ainda, mas gostaria de termina-la antes que vire uma. Por outro lado quem entra numa caçada despreparado são as presas, essa missão do senhor nós dará fundos para melhores equipamentos, mais experiência agindo juntos além do qualquer tesouro curioso que podemos achar nessa tumba.
Ulster então abre espaço para sua irmã fazer o habitual: despejar grandes quantidades de informação que ele não faz ideia de onde ele tirou e ainda completa-las com uma ou outra magia de vidência. No começa achava suas dancinhas e cantigas estranhas, agora se diverte ao ver a reação dos outros a elas.
Imagem — O deus dos monstros se encontra nessa região, é a sua chance de conseguir respostas sobre a criatura que procura meu irmão! Lhe respondendo, Angra dos Grifos, o anão não parece mentir, deveríamos ir com ele, acredito que as cordas do destino estão nos puxando.
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- Está decidido então, estamos de acordo com essa missão. Vamos comer esse churrasco então!
***

No caminho seguindo o anão para sua casa Ulster se lembra de algo que houve durante o combate, então se aproxima de Gabriel para corrigir seu erro.
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- Ei cara, você tinha perguntado sobre centauros durante a briga, certo? Tava tão ocupado que não tive tempo de falar.
- Eles são gente tranquila, não é muito normal estarem arrumando brigas sangrentas assim com ninguém que não ameaçou suas vilas ou locais sagrados. São gente fina mas isolada, civilizados se você não é um babaca que acha que só tem um jeito de ser civilizado. E não tem nada contra anões.
- Mas você ouviu o que eu e minha irmã dissemos né? Eles não estavam normais, nem mesmo sua aparência. Aquilo é oque acontece quando você se entrega a influencia do Deus dos Monstros. Eu posso garantir que eles são exatamente como um humano da cintura pra cima sem essa influencia, meu primeiro beijo foi com um afinal, ha ha!
Ulster recupera sua machadinha. Ele também tenta ver se as flechas que lançou podem ser recuperadas, se não completa sua aljava com as flechas dos centauros.
Everything Lives!

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Aldenor
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por Aldenor » 18 Abr 2019, 13:45

Gabriel via-se no meio de pessoas muito educadas e simpáticas. Talvez Morrigan não fosse assim, mas por pura esquisitice de sua mente aparentemente perturbada. Ele achava que no passado os aventureiros eram pessoas estranhas, desajustados que não se viam como pessoas comuns, mas estes pareciam alheios aos perigos de se confiar em estranhos. Será que neste mundo o perigo não espreitava nas sombras? Não, eles não tinham a vivência da guerra.

Logo Gabriel foi entendendo como cada um deles se portava. Brynjolf era malandro, um homem interessado em posses.
Gabriel
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Eu aceito a recompensa também... é uma... boa quantia.
Disse sem muita certeza. Cem tibares de ouro podia ser uma fortuna que salvaria centenas de feudos da miséria e fome, mas em Valkaria, a única cidade civilizada de pé, pagava no máximo um mês de alimento. A crise da guerra elevou os preços a limites inimagináveis.

Morrigan ainda conjurou um feitiço e lembrou um pouco sua mãe, com aquelas palavras estranhas. Gabriel nunca conheceu outro conjurador que não sua mãe e seu tio. Mas eles diziam que tiravam a magia do escaço sangue dracônico que possuíam. De onde Morrigan tirava o seu? Não importava, ela tinha grandes informações.

Ulster falou com ele, tirando-o de suas lembranças nefastas. Falou com grande naturalidade como se fossem amigos de longa data. E aparentemente, não conhecer nada de centauros não era exatamente estranho naquele tempo. Gabriel suspirou aliviado.
Gabriel
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Er... ok. Megalokk, entendi. Faz sentido. Er... bem, ok.
A parte do primeiro beijo o deixou constrangido. Informação demais. Gabriel sorriu nervoso e seguiu com os demais.
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Mælstrøm
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por Mælstrøm » 19 Abr 2019, 22:16

Capítulo Um: Um Encontro na Planície

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Os aventureiros recém conhecidos decidiram apoiar o anão Tohnneimm em seu pedido de ajuda. Era uma missão que seria revelada com maiores detalhes com seu amigo Junip, no Montes Nublados. Tohneimm ficou satisfeito e esfregou as mãos antes de começar a partida a oeste, desviando da estrada que seguia até Palthar, a capital.

A noite chegou com grandes ventanias e muita poeira naquele clima de pradaria descampada, com escassas gramíneas e muita terra batida da cor vermelha. Apesar de estarem no outono, o clima era apenas fresco. Namalkah era um reino quente em sua maior parte do tempo. Sentados em volta da fogueira, Tohnneimm comia uma linguiça no espeto.
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Bem, meus colegas, queria saber um pouco mais de vocês. Eu sou um viajante, mas também morador fixo no Montes Nublados. "Oh, como um anão pode morar em um lugar como aquele?" vocês talvez se perguntem, mas eu gosto demais daquelas terras. Sua amiga parece saber muito sobre elas, não é? Bem, essa história de dragão de duas cabeças é só história mesmo. Eu e meu amigo Junip éramos parceiros, aventureiros há uns anos... mas com a perda do nosso grupo decidimos ficar por aqui. Ele é natural destas terras, e eu gosto daquelas montanhas. Muito ferro, entendem? E vocês? Que histórias vocês têm para me contar? Estão juntos há muito tempo?
Nota do Mestre:
Este é um momento de conversa entre vocês contando alguma história relevante sobre seu background ou qualquer outra. Interações com o NPC serão feitas pelo telegram.
Dados dos Personagens: Inventário, XP, Riquezas
Imagem - Brynjolf Frey <> PV: 24/19 PA: 1 CA: 20 <> Flechas: 38 <> Condição:
Imagem - Morrigan <> PV: 12 PM: 17¹/0 PA: 1 CA: 13 <> [Imagem - Omen <> PV: 6 CA: 14 <> Condição:] <> Magias preparadas: 1 — Alarme, área escorregadia, identificação, compreender idiomas, detectar portas secretas, armadura arcana, disfarce ilusório, leque cromático, escudo arcano, retirada estratégica; 2 — Mapear, augúrio x2, detectar pensamentos, localizar objeto <> Orientação: 3 <> Condição: sandálias¹
Imagem - Ulster <> PV: 30/18 PA: 1 CA: 17 <> Armadilhas preparadas: 0 <> Furtividade das Fadas: 3/2 <> Flechas: 18 <> Condição:
Imagem - Angra Cabelos de Fogo <> PV: 35 PA: 1 PM: 10 CA: 20 <> Música de barda: 5/4 <> Fúria: 1 <> Condição:
Imagem - Gabriel Maedoc <> PV: 36 PA: 1 CA: 18 <> Grito de kiai: 3 <> Condição:

Próxima Atualização: 23/04

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Lucena
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por Lucena » 21 Abr 2019, 23:08

Com a chegada da noite Ulster ajuda a montar acampamento enquanto que Tohnneim prepara a comida. Logo sentado ele começa a contar um pouco de sua vida e pede por mais contos em retorno. Com uma para contar ele se aproxima da roda sem se sentar.
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- Algo sobre nós eim? Eu posso contar algo sobre mim. Sobre a minha primeira Caçada de verdade, sozinho.
O sulfure então desaparece da visão de todos, indo invisível por poucos segundos antes de reaparecer ao lado do anão, como que se teleportava. Ele tinha manga puxada para baixo, mostrando uma runa cortada. Um monstro caçado.
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- O Carniçal. Besta profana que pode ser só outra luta para um aventureiro, mas devido a macabra inteligência que podem manifestar, serem um pesadelo para pobres aldeões. Vitimas não só de sua fome, mas de seu próprio medo...
O caçador então começa a contar uma história sobre uma aldeia de lenhadores que começou a ter seus aldeões mortos e devorados, com grandes partes dos cadáveres sumindo toda lua cheia. Sinais de garras e pelo de lobo achado no que restara das vitimas os fez acreditar num lobisomem entre eles, instalando um clima de paranoia que só parecia ir resultar em mais vítimas.
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- E é ai que eu entro. A grande caçada tem seus modos de separar rumores falsos de verdadeiros, então meus mestres me mandaram preparado para o perigo verdadeiro...
Ulster conta sobre como chegara bem a tempo de impedir a excussão pública de um inocente suspeito de ser a fera. Por muitas semanas muitos aldeões foram acusados e presos em quarentenas a condições desumanas, mas nenhum resultado isso dava, então os aldeões liderados por um lenhador especialmente paranoico ficaram mais sedentos de sangue e justiça cada vez que viam um dos seus ser devorado. Ele conta sobre como precisara jogar água alquímica na estaca onde iam queimar o pobre homem acusado de ser lobo, pois na vila não tinha prata suficiente para uma arma, e enfiar uma flecha no joelho do agitador principal para silenciar a cidade.
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- Claro, eles ficaram mais cooperativos quando realmente viram que eu tinha uma espada de prata comigo. Uma arma emprestada por um de meus mentores, mais por garantia do que podia ser atraído pelos rumores do que sua fonte em si. Mas pelo menos eu estava livre para investigar.
O caçador então relata sua procura por pistas e o exame dos corpos devorados. Os últimos que confirmaram as suspeitas da caçada, garras e dentes bestiais, mas não de lobo, e a própria carne exibia os efeitos de ter tido contato com o veneno dos Carniçais que preparam os corpos para criação de novas abominações.
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- Qualquer uma que saiba algo de carniçais acharia esse comportamento estranho. Se ele se alimentasse só de uma bocada ou outra por vítima criaria uma praça inteira de devoradores. Mas minha investigação provou que não só comia demais dá vítima mas também rasgava e levava membros inteiros de volta para as matas, impedindo o inicio da transformação. Essa atitude só me deixou mais preocupado com o que iria enfrentar, preocupações essas que tomei por verdadeiras quando vi o monstro pela primeira vez...
Ulster então descreve sobre como ele usou as trilhas que encontrara na floresta, as que ele acreditava serem do monstro não da vila, e as encheu de alarmes e outras armadilhas, assim conseguindo parar o progresso da besta na noite de seu ataque. O carniçal era maior que os normais da espécie, mas não em tamanho. Onde devia estar o tronco atrofiado havia um redondo estomago porém seus membros eram secos como varetas e a criatura se cobria com uma enorme e velha pele de lobo, pondo sua cabeça entre as mandíbulas e os braços furando espaço nas patas.
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- Um falso lobisomem. E que ninguém diga que um morto-vivo não pode ter macabra inteligência. Mas assustador ainda era quão óbvia era sua intenção. Ele não queria criar mais de sua laia para eliminar a vila. Ele só desejava comer e comer e comer até se tornar Lívido e eu sabia que se não o matasse ainda aquela noite, seu desejo se realizaria.
Há a rápida explicação do que é o Lívido, uma evolução antinatural da criatura trazida devido ao excesso de consumo de carne pelo carniçal, os membros secando e endurecendo para serem como pedras e o estomago fermentando um vil gás venenoso que logo estaria embebido em todo seu ser, como um novo sangue. O caçador então descreve tentar furar a barriga com flechas, mas o monstro consegue proteger a região com os braços e a pele de lobo enquanto foge para sua toca.

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-Sai em disparada na trilha dele, minha missão terminava ainda aquela noite. O falso lobo parecia achar que se voltasse a toca estaria em vantagem na luta. Deixei que pensasse assim...
Então há a descrição da toca, a caverna suja onde mofo crescia por cima de poças de sangue coagulado e ossos quebrados e pedaços das vitimas ficavam jogadas nas estalagmites úmidas, deixadas a apodrecer para se tornarem mais apetitosas. Lá o carniçal tentara emboscar Ulster, mas falhara. O sulfure o prendeu na caverna ao barrar a única entrada com uma rede embebida em água benta abençoada por uma clériga de Valkaria, mais um dos presentes que receberam antes de embarcar em sua primeira missão solo, e invocara uma escuridão mágica sobre a toca, tão espessa que nem os mortos conseguiam enxergar o além.
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- Mas eu via perfeitamente. Pois mesmo quando se luta na absoluta escuridão eu ainda podia sentir a Fome dele. A Fome dele por carne, por medo, por poder. Do mesmo jeito que de dia eu vi além da fumaça que levantei vi a sua Fome, Tohnneimm, sua Fome para continuar vivo...
Ulster então termina de contar como derrotara a criatura antes que se tornasse Lívido, decepando-o junta a junto com sua machadinha no meio da escuridão e então amarrar a rede benta nos restos do Carniçal e usou de sua pernedeira com ajuda de jogo alquímico para queimar a caverna inteira dos restos profanos de seu criador.
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- Os moradores ficaram muito agradecidos e etecetera etecetera, eu não fiquei muito tempo lá para aproveitar ou não o lugar. Era um lugar pequeno que sofrera muitas perdas e que haviam ferido muitos entre os seus e um quase matado. Sem falar no lenhador que eu feri no joelho sem pensar e que provavelmente pode perder seu ofício.
- Em poucas palavras eu risquei a runa de meu braço e deixei eles lidarem com eles mesmos sobre o pesadelo que passaram nos últimos meses, no fim ainda tenho certeza que trouxe o Bem para aquele lugar e isso é o bastante para mim. Além que quando voltei a base pude realmente comemorar. Primeira runa, sempre especial.
Só então, com o conto terminado é que Ulster percebe com quanta fome estava e começa a se aproveitar das linguiças que sobravam na fogueira. Ansiosamente esperando para ouvir dos outros, que tipos de caçadas eles também enfrentaram.
Editado pela última vez por Lucena em 22 Abr 2019, 15:58, em um total de 1 vez.
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Brynjolf Frey

Mensagem por Padre Judas » 22 Abr 2019, 10:35

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Brynjolf ouviu a história de Ulster com pouca atenção, preocupado com seus próprios problemas.
Brynjolf Frey
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– Hã? Ó, é uma história fascinante, caçador. Infelizmente as pessoas, principalmente em grupo, podem ser bem... irracionais.

– Não tenho muito a dizer sobre mim, acho. Sou um especialista, me dedico a apoiar aventureiros que necessitem de meus conhecimentos sobre infiltração – por um preço justo, claro. Bom... como já disse, estava viajando à Palthar para tentar resolver um problema particular.

– Não sou bom contando histórias, então passo a vez.
Comeu um pouco da sua ração e deu um gole no odre de vinho.
BAÚ DO JUDAS
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Aldenor
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por Aldenor » 22 Abr 2019, 16:26

Gabriel seguiu os demais para uma viagem até a morada do anão, os Montes Nublados. Namalkah era o reino natural de seu avô nascera-e onde seu bisavô aposentou-se, mas ele mesmo não conhecia nada de lá, nem suas histórias. Sua mãe pouco falava do lugar.

O jovem ouviu a história de Ulster com atenção e ficou impressionado com suas habilidades de caça e sua mágica de invisibilidade. Brynjolf, entretanto, preferiu ficar fora dos holofotes, não tendo nada demais a acrescentar. O que passava em sua cabeça? Gabriel olhou em volta e sentiu vontade de falar antes das mulheres.
Gabriel
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Er... senhor Tohnneimm, não somos um grupo... acabamos de nos conhecer e acho que a luta contra os centauros nos uniu. Se eu fosse um padre de Valkaria diria que é a vontade da deusa em unir aventureiros.
Ele disse com um meio sorriso lembrando do padre Beocca, um senhor simpático que o ensinou a ler e escrever.
Gabriel
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Bem, quando... bom, de onde eu venho... como direi?
Ele coçou o cabelo na altura da orelha, soltando seus longos cabelos cumpridos do rabicó.
Gabriel
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Quando eu era um moleque, tive que aprender a lutar com minha mãe para ajudar nas coisas de casa. E na comunidade. O lugar de onde eu venho é perigoso, todos têm que se preocupar em defender uns aos outros por causa da guerra... er... dos problemas que acontecem por lá. Minha mãe era perita na luta tamuraniana, discípula de um samurai do passado. Foi com ela que aprendi artes marciais e a técnica do kenjutsu.
Gabriel tentava ser cauteloso para não falar asneiras que revelassem sua origem do futuro. Ele não sabia as verdadeiras consequências para isso.
Gabriel
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De onde eu venho, existe uma grande vilã. Uma mulher de grandes poderes dracônicos. Ela... ela oprime o povo e eu decidi me opor a ela. Só que... bem... ela é poderosa demais. Eu preciso ficar mais forte e acho que sendo aventureiro eu consigo.
Ele contava a história sentado sobre os joelhos, com as mãos nas coxas, olhando o chão. Gabriel era acometido pelas imagens de sua prima Cecília, a Rainha Eterna, sobrevoando uma cidade em chamas. Chamas que ela causara enquanto se saboreava com sua risada maligna.
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DragonKing
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Re: As Ruínas de Alkav

Mensagem por DragonKing » 22 Abr 2019, 17:50

Ela ordenava sua ave a caçar, a ave retorna com um esquilo em sua boca devorando-o enquanto se ouvia historias sob a luz das estrelas e as chamas dançantes da fogueira. O anão havia puxado a corda, estava curiosos para saber quem eram aquelas pessoas que o salvaram e assim começando pelo seu irmão falastrão.

Ela já conhecia aquela história, ele não cansava de falar sob sua primeira caçada, como também não cansava de falar mais do que deveria, ela o considerava uma pessoa de sorte pois seus inimigos não pareciam pensar e não usariam isso contra ele, mas até quando?

Todos ouviam atentos, assim como eu. O ruivo foi o próximo, não mostrando interesse em revelar sua vida, era um mistério ou não queria que soubessem a verdade sobre ele. Na ordem falou Gabriel sem nome, aquele estranho homem que desconhecia os centauros, portava armas tamuriana mesmo sem ter os traços exóticos que os acompanhava. Era o segundo mistério.

Sua mão moveu-se sutilmente enquanto murmurava paavras magicas, ela encarava Gabriel com curiosidade, seus olhos fixos nos dele e um sorriso de prazer no rosto, sua boca não se movia mais sua voz soava em seus ouvidos, como um sussurro.
Imagem — O que esconde em sua mente?
Ela se levanta, seus pés descalços tocando a grama verde da planície. Seu andar era sutil, como se flutuasse. Seus olhos se moviam por entre todos, suas mãos dançavam a medida que se movia ao redor da fogueira. Não havia o que falar de si, Ela poderia estar a espreita, lhe ouvindo. O passado era algo que podia ser acessado, mas não tocado, não queria abrir esse baú velho e empoeirado.
Imagem— Antes dos deuses haviam três irmãs tecelãs, usavam a roda da fortuna e os fios da vida para tecer o manto do deus sobre todos os deuses. O destino.
Ela move a mão sobre a fogueira, fazendo o fogo ergue e as fumaça gerar formas das três mulheres e a roda de fiar. A volta ouvia-se o som da engrenagem da roda a se mover e o sussurro das irmãs enquanto teciam.
Imagem — A primeira produzia o fio, ela era aquela que chamamos de nascimento.
A fumaça tomou a forma de dois bebes e ao redor ouviu-se o choro de uma criança ao nascer.
Imagem — A segunda usava o fio para para produzir o manto ela era aquele que chamamos crescimento.
A fumaça em forma de bebês torna-se adultos adulto, esses adultos se tornam um homem e uma mulher segurando duas crianças, uma delas é deixada ela cria asas de morcego e voa para logo desaparecer, a outra criança é levada, mas podia-se ver uma terceira fumaça em forma de uma velha a observar então ouvisse ola risada de uma idosa por todos os lugares.
Imagem — A terceira era responsável por cortar o fio para recomeçar tudo novamente. Ela era quem nós chamamos de morte.
A velha então toma a criança nos braços, a criança chora, a velha sorri, os adultos seguram suas mãos. Então uma terceira pessoa surge, uma mulher que corta o pescoço de ambos. O bebê com asa surge novamente e ela nos segura nos braços e desaparece e outra risada dessa vez de uma voz semelhante a de Morrigan se espalha pelo local. Ela para em frente a Cabelos de Fogo, encarando-a nos olhos.
Imagem — Sua vez Angra dos Grifos!
Morigan conjura Mensagem em Gabriel, Prestidigitação na fogueira e Som Fantasma.

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