AR MOLHADO [TRPG] - ON

[Toyoda]

O jovem lhe corrigiu por ter dito seu nome errado:

Arion

É Tigernach. Arion Tigernach.

Gregor

Ceeeerto garoto… Vamos comer?

Arion não devia ser muito mais novo que ele, mas sua aparência era de um infante de uns 13 ou 15 anos, não parecia mais velho que Kênia, entretanto.

Gregor nunca deixava uma refeição passar em branco. Ainda era jovem, portanto, talvez quando fosse mais velho pensaria duas vezes antes de comer duas refeições seguidas.

Segurou o riso ao ver os dois jovens relutando em dar suas mãos. Eram um casal interessante, sem duvidas.
Mas não prestou muita atenção ao discurso do jovem Arion. E nem mesmo o de neka.

Comeu o cação com vontade, apesar de não estar com fome.
Não se conteve ao comer um pedaço do pudin, adorava gorad.

Gregor

Madre Neka. Acho que não irei em bora tão cedo! Quando casar, vou trazer a sortuda para aprender a cozinhar com a vossa senhoria!

Pois após o retorno de Thessalia, Neka expos a situação de seu primo, ou dois jovens já se puseram a disposição, e Gregor não ficaria para tras.

100 timbares de ouro era uma boa quantia, e ainda ajudariam as pessoas, o que seria melhor ainda!

Gregor

Pois bem, não se preocupe Abgail, irei com vocês, assim pode aproveitar de minha agradável companhia tanto quanto eu da sua.

Nada contra Arion, mas nem todos nascemos com o dom de ser uma pessoa alegre e simpática, não é mesmo Abgail?

Acho que seria mais interessante irmos a cavalo, ou talvez pôneis? –diz com um leve ar de chacota olhando de soslaio para Arion- Enfim, será que alguém aqui poderia alugar algum? Ou talvez uma carroça, ou trobos, também serve.

[DragonKing]

O mar era a verdadeira casa de Thalassa. Elas e movia na água como uma criatura que passou toda a sua vida nos mares essa era a benção do oceano. Thalassa não era uma criatura marinha, não era uma elfa do mar ou uma sereia, era apenas uma humana que abraçou o mar m retribuição a uma ajuda divina. Ela nadava em direção aso cardumes, evitava os maiores pois os Selakos costumavam nadar próximos a eles e queria evitar um encontro indesejável. Orou ao oceano e usou de suas habilidades de caçadora para facilitar sua pesca conseguindo uma boa quantidade de peixes para, pelo menos, garantir um bom jantar.

Voltou um tempo depois, ao adentrar o templo deu de encontro com o grupo já a mesa , almoçando. Entregou os peixes a Madre Neka que sempre era gentil e atenciosa- Eu já comi, obrigada madre. Thalassa encarou a todos cumprimentando a Gregor e Kênia e apenas acenando levemente coma cabeça para Airon e o anão. Thlassa enconstava-se em uma das paredes logo após pegar algumas frutinhas sob um dos balcões, o tridente encostado ao seu lado e seus olhos e ouvidos atentos a conversa. Preferiu se abster do que estavam conversando, mas pela conversa, conseguia entender a personalidade de cada um. No momento da oração Thalassa se aproximou para segurar a mão da sacerdotisa e de Kênia desejando a seu deus protetor que protegesse Kênia também, no fim Thalassa abriu os olhos e olhou para a criança e sorriu, era como se estivesse se vendo naquela menina, sozinha no mundo, sem pais para cuidar e todos querendo um pedaço seu por vários motivos, assim como o Oceano a protegeu s sentia no dever de protegê-la também, assim como o Oceano a salvou ela a salvaria também.

Logo a conversa tomou outro rumo, Thalassa franziu a testa encarou a Madre Neka por um longo tempo enquanto a sacerdotisa falava sobre o problema em uma vila não muito longe dali. Estranho não ter sido informada disso antes pois esse era seu dever, patrulhar a costa proteger o povo da terra seca de criatura hostil e virse e versa, abaixou a cabeça enquanto a ouvia e ouvia os outros sentindo-se privada do seu dever sagrado. Quando Madre Neka terminou seu discurso e leu a carta Thalassa deixou a cozinha rumo a seus aposentos temporários no templo. Juntou suas coisas em sua mochila a colocou dentro do saco de lona fechando-o totalmente, os arpões do lado direito do corpo um dos tridentes nas suas costas e o outro em sua mão esquerda, respirou fundo e retornou a cozinha já no fim do pronunciamento dos demais, ignorou o que eles diziam e se aproximou de Kênia puxando um dos arpões e abaixando para ficar na altura dela-Isso é pra você, é um arpão a gente usa pra pescar, mas também como arma, tome cuidado com a ponta! Eu terei que resolver esse problema , mas volto e te ensino como usar ele...dos dois jeitos...Madre Neka vai cuidar bem de você.-Sem olhar para os demais,Thalassa se levantar caminhando para o salão principal-Eu vou na frente, sou mais rápida pelo mar.

[Padre Judas]

Vollendann

A clériga vê a ranger sair correndo com suas coisas e a detém.

Neka Águazul

- PARE, THALASSA!

A ranger se volta para a sacerdotisa.

Neka Águazul

- O que está fazendo? Uma das razões porque quero enviar você nesta missão é pra aprender a trabalhar em equipe. Não pense que pode resolver todos os problemas sozinha! Quero que trabalhe junto com estes aventureiros para alcançarem um objetivo comum!

- Além disso, Vila Marlim está na Enseada dos Selakos. Você não a conhece, não sabe dos perigos. Mesmo estes monstros marinhos podem te atacar antes de você chegar à Vila. E então o que fará? Terminará sozinha, morta no fundo do mar!

- Peço que vá junto a estas pessoas. Por terra mesmo. São poucos dias, não quebrará seus votos se o fizer.

A clériga olha para os outros.

Neka Águazul

- Perdoem-na, ela nada sabe sobre a importância de trabalhar com os outros e precisa aprender muito ainda. Vocês podem decidir como vão viajar e quando partirão, mas eu peço que se apressem.

[Toyoda]

Thalassa era uma mulher de poucas palavras e muitas ações, Gregor gostava de gênio forte em mulheres, e ali não foi diferente. Agua com açúcar era para outros, não ele.

Neka parou Thalassa por um instante, e Gregor se impressionou:

Gregor

Nossa, você nada mais rápido que cavalos? Poderia me ensinar a fazer isso? Iria a nado com você sem problemas, o que acha?

Interrogou Gregor honestamente. Gostaria de nadar mais rápido que um cavalo anda por terra.

[Aldenor]

A serva do demônio relutou em aceitar a missão, o que era de se esperar. Imprevisível, desordenada, era completamente impossível confiar em suas promessas, se a cada segundo mudava de ideia sobre as coisas. Gregor, então, disse que aceitaria com sua enorme arrogância e garbo desnecessário. Apesar de sua barba, parecia ser jovem também e mimado ao extremo. Arion decidira não ligar para aquela personalidade absolutamente desagradável e inconveniente, mas quando o cutucou... quando testou sua paciência mais uma vez, Arion se virou pra ele com sobrancelhas franzidas.

Arion

Nem todos nós temos o mesmo passado feliz e alegre, Gregor Sem Família. Talvez você devesse guardar seus comentários enviesados para si mesmo, pois o único juiz é Khalmyr. Ou talvez... ou talvez você se ache superior ao deus da justiça, não é?

Suas mãos bateram violentamente sobre a mesa fazendo seu prato e talheres se chocarem entre si.

Gregor mencionava diletantemente ir a cavalo, pôneis, trobos, carroças, balões goblins, teletransporte, ou qualquer coisa que o valha. Arion decidiu ignorar suas palavras. Porém, Thassala saia avisando que iria pelo mar. Uma ideia que pareceu absurda para Arion e Neka parecia compartilhar de sua opinião. A senhora halfling tentou mostrar-lhe um bom senso e as vantagens de se trabalhar em equipe. Arion olhou para Gregor e Abgail naquele exato momento e pensou que Khalmyr o testava. Ou talvez o punia. Era mais provável que estivesse punindo mesmo. Deu de ombros.

Então, Gregor falou qualquer bobagem que Arion decidiu ignorar solenemente e andou até Thassala.

Arion

Ouça sua mentora, Thassala. Por mais que tenhamos diferenças, temos o mesmo objetivo, de modo que é mais lógico seguir juntos, cada um protegendo a retaguarda do outro. A união garante maior força contra os inimigos desconhecidos. Não duvido que você consiga nadar bem, que consiga lidar com animais marinhos e coisas do tipo nos quais sou ignorante. Mas se vamos juntos ajudar Neka Águazul, devemos fazer juntos. Pelo bem de Vila Marlim.

Disse olhando-a nos olhos com respeito, tratando-a como uma igual. Por fim, Arion esticou a mão para ela esperando um cumprimento que selasse o acordo entre eles.

[Toyoda]

Arion

Nem todos nós temos o mesmo passado feliz e alegre, Gregor Sem Família. Talvez você devesse guardar seus comentários enviesados para si mesmo, pois o único juiz é Khalmyr. Ou talvez... ou talvez você se ache superior ao deus da justiça, não é?

O jovem Arion perdia a paciência, mas não era por menos, Gregor era um tipo arruaceiro. Não que causasse problemas sérios, mas não gostava de pessoas sisudas e cheias de si tal qual aquele Clérigo se demonstrava. Ainda todo cheio de “sobrenomes” chiques de nobre ou algo assim.
Fazia-o lembrar de sua infância nos becos sujos de sua cidade. Sua mãe nunca tivera dinheiro suficiente para lhe conceder uma condição de vida “decente”. Mas os nobres injustamente tinham tudo, apenas “por que sim”, ou apenas por “terem um sobrenome”. Já se revoltara muito no passado por isso, mas sua postura soberba era fruto de uma forma de tentar se proteger.
No fundo, ser chamado de “Gregor Sem Família” era algo que lhe doía, mesmo que não assumisse e sustentasse a feição cínica.

Gregor

Uhh, não perca a estribeira jovem “Tigernach”-diz com um tom diferenciado-, e antes de falar de passado feliz, tente saber com quem falas, apenas não lhe respondo o que mereces ouvir por respeito a Madre Neka. –olha a madre- perdoe-nos Madre.

Assim o baixinho voltou a falar:

Arion

Ouça sua mentora, Thassala. Por mais que tenhamos diferenças, temos o mesmo objetivo, de modo que é mais lógico seguir juntos, cada um protegendo a retaguarda do outro. A união garante maior força contra os inimigos desconhecidos. Não duvido que você consiga nadar bem, que consiga lidar com animais marinhos e coisas do tipo nos quais sou ignorante. Mas se vamos juntos ajudar Neka Águazul, devemos fazer juntos. Pelo bem de Vila Marlim.

Gregor

Olha Thalassa, não é de meu feitio concordar com tipos como ele, mas ele tem um ponto muito pertinente.
Acho que o mais importante é ajudar o povo, e se madre diz que a melhor forma de chegarmos lá é por terra juntos, por que não ouvi-la?

[John Lessard]

Abgail terminava de comer finalmente e sentia a barriga pesada, a fome, era apenas uma desagradável memória. Recostou-se a cadeira, tão logo os demais começaram a se exaltar. Thalassa estava partindo sozinha, o que fez madre Neka chamar sua atenção, o feiticeiro dizia querer acompanha-la a nado, o que fez a samaritana franzir o cenho e e erguer os braços, olhando para todos os lados em completa confusão.

- Tudo bem, homem golfinho.

De repente Árion e ele estavam trocando farpas, o servo da Ordem até se exaltava batendo na mesa. Abgail o olhava incrédula, como ele era chato e desagradável, era impressionante como estava envolvido em discussões com tudo e todos. Desta vez ela preferiu ficar calada, não valia a pena se meter na briga dos dois, em vez disso, se dirigiu a madre Neka.

- Quanto seria o aluguel de um cavalo? Acho que não tenho dinheiro para isso, muito menos para comprar um cavalo ou pônei...

[DragonKing]

Thalassa permanecia parada ouvindo o que Madre Neka dizia, sua mão fechava com força no metal frio do seu tridente e seus olhos apenas encaravam o chão enquanto tentava assimilar tudo o que ela dizia e suas palavras difíceis. Ela tinha razão em tudo o que dizia , porém Thlassa se sentia como uma criança sendo repreendida como se não soubesse os riscos do mar, ela vivia no mar, ela enfrentava esses riscos todos os dias ao contrario dos demais que estavam ali que permaneciam na terra seca. A ranger ergueu a cabeça e encarou a Madre Neka nos olhos esperando que la terminasse, quando ela se virou para os demais julgando o comportamento de Thalassa se desculpando com os demais a patrulheira do oceano não suportou ser tratada daquela forma e se pronunciou tentando não perder o controle das suas emoções.

-Eu não tenho estudo como vocês, mas posso falar por mim.Eu não sou criança e não preciso de gente dizendo o que eu tenho que fazer, eu vivo no mar, lá é a minha casa não aqui, eu sei os perigos do mar e sei como os selakos são perigosos, mas eu também sei como lidar com eles, vocês não, então pare de falar como se eu fosse burra.

Quando Arion e Gregor se aproximaram Thalassa deu um passo para trás como um animal ameaçado, abaixou o tridente com a ponta virada para o piso de madeira, e os encarou com seu semblante com feições de alguém que está certamente incomodada com tudo aquilo. Novamente as palavras se repetiam e era tratada como alguém que não soubesse o que estava fazendo. Levou a mão ao rosto e ignorou a fala do Gregor soube ensina-lo a nadar ela não estava com paciência para lhe explicar os dons que possuía.E toda aquela troca de ofensas só deixava Thalassa mais irritada e confiando menos em viajar com aquelas pessoas-Parem de falar-Falou com rispidez e rouquidão na voz.-Ela não é nada minha, eu não vivo aqui, parei para descansar, eu ajudo e ela me ajuda , simples assim, eu vivo no mar e em Khubar e patrulho a costa, esse é o meu dever sagrado.-Irritada, crava o tridente na madeira e se aproxima da mesa novamente parando em frente a Madre Neka e erguendo a mão enquanto a encara com o semblante sério e irritado.-Deixe eu ver o mapa

[Padre Judas]

Vollendann

Thalassa é convencida de que não há alternativa para todos irem pelo mar. É preciso seguir pelo curto trecho de terra que separa Vollendann de Porto Marlim.

Neka Águazul

- Vocês não precisam ir à pé. Conheço um senhor que faz transportes regulares pela região e creio que ele pode leva-los até a vila.

Um tempo depois ela os apresenta a um halfling. O sujeito é velho e marcado por bexigas horríveis, mas parece forte – alguém habituado ao trabalho duro.

“Seu” Mathias Carretero

- B’a tarde. Sô Mathias, mas o povo me chama de “Mathias Carretero”. Eu aceito levá ocês sim pra Vila. Hm... vô fazê baratinho pq a madre pediu – serão só dois tibar de ouro e cinco de prata pra cada um.

Off:

Vocês podem aceitar pagar o preço estipulado ou barganhar com o sujeito, com os testes apropriados. Devo atualizar sábado, se meu PC funcionar.

[Aldenor]

Arion suspirou um pouco aliviado (e um pouco sem paciência) quanto ao convencimento de Thalassa. A sacerdotisa Neka era realmente muito sábia. Arion pegou-se tentando lembrar de outro clérigo do Oceano para ter algum parâmetro comparativo, mas falhou miseravelmente. Além de devotos de Khalmyr, Arion conheceu apenas um devoto de Valkaria e Thyatis em outras ocasiões. Virando o rosto, viu que também não conhecera nenhum outro sacerdote de Nimb, mas ouviu falar deles. Eram criaturas imprestáveis, volúveis, incapazes de seguir uma linha de raciocínio, quebravam promessas, assassinavam ou protegiam ao sabor de seus humores estranhos. Arion olhou de novo para Abgail fazendo uma careta, mas também lembrou de um ensinamento de sua mentora Ruby:

• FLASHBACK

  Ruby
  
  Khalmyr nos ensina que devemos julgar as pessoas por seus atos e não por suas aparências. Nesse sentido, as pessoas mais inesperadas podem ser bons aliadas. Bem como aquelas que julgamos serem bons e justos, como alguns nobres, são na verdade ratazanas a serviço do mal. Por isso, investigue, cumpra seu dever, mas não cegamente. Tenha bom senso para que a justiça fique clara diante de seus olhos.

Arion engoliu seco olhando para Abgail.

Um halfling cheio de ... coisas estranhas pelo corpo... apareceu em seguida, apresentado por Neka. Era alguém útil para fornecer transporte.

Arion

Saudações, senhor Mathias Carretero. Eu sou Arion Tigernach, clérigo de Khalmyr da Ordem da Cruzada de Khalmyr. Seu preço me parece justo e honesto. Se tiver a bondade, vamos concluir o negócio e partir.

Estendeu a mão para cumprimentar o halfling.